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segunda-feira, 8 de abril de 2024

A Influência Italiana na Colonização de Santa Catarina




Cerca de 95% dos migrantes italianos que chegaram ao território catarinense originaram-se no norte da Itália, especificamente nas regiões hoje conhecidas como Vêneto, Lombardia, Friuli Veneza Júlia e Trentino Alto Ádige. Entretanto, os primeiros imigrantes italianos que desembarcaram no estado, em 1836, vieram da Sardenha e estabeleceram a colônia de Nova Itália, atualmente conhecida como São João Batista. Contudo, sua chegada foi modesta em número e teve pouco impacto demográfico. Foi somente a partir de 1875 que o fluxo de imigrantes italianos para o estado aumentou consideravelmente. As primeiras colônias italianas foram estabelecidas nesse período, tais como Rio dos Cedros, Rodeio, Ascurra e Apiúna, todas localizadas nas proximidades da colônia alemã de Blumenau, servindo como complemento a esse núcleo germânico. Em 1875, imigrantes do Tirol Italiano fundaram Nova Trento, seguido pela fundação de Porto Franco (atual Botuverá) em 1876. Os italianos que se estabeleceram nessas primeiras colônias eram principalmente oriundos da Lombardia e do Tirol Italiano, que naquela época pertencia à Áustria.
Nos anos subsequentes, várias outras colônias foram estabelecidas, com o sul de Santa Catarina se tornando o principal epicentro da colonização italiana no estado. Nessa região, foram fundadas colônias como Azambuja em 1877, Urussanga em 1878, Criciúma em 1880, Grão-Pará em 1882, Presidente Rocha (atual Treze de Maio) em 1887, além de Nova Veneza, Nova Belluno (hoje Siderópolis) e Nova Treviso (hoje Treviso) em 1891, e Acioli de Vasconcelos (atual Cocal do Sul) em 1892. Os imigrantes do sul do estado eram majoritariamente provenientes do Vêneto, com uma menor representação da Lombardia e de Friul-Veneza Júlia. Eles se dedicaram principalmente à agricultura e à mineração de carvão, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento dessa região. As festas tradicionais, como a festa do vinho e o Ritorno alle origini em Urussanga, são eventos emblemáticos que caracterizam essa colonização no sul do estado.
O fluxo de imigrantes italianos para Santa Catarina cessou em 1895, quando um pequeno número de colonos chegou para estabelecer a comunidade de Rio Jordão, no sul do estado. Esse declínio se deveu em grande parte à guerra civil que eclodiu na Itália com a Revolução Federalista e ao término do contrato que subsidiava a imigração pelos estados.
A partir de 1910, milhares de gaúchos migraram para Santa Catarina, incluindo muitos descendentes de italianos. Esses colonos ítalo-brasileiros contribuíram significativamente para a colonização do Oeste catarinense. Atualmente, Santa Catarina abriga cerca de três milhões de italianos e seus descendentes, representando aproximadamente metade da população do estado. Muito da cultura italiana ainda é preservada nos antigos centros de colonização, especialmente na culinária e na língua.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

A História da Imigração Italiana no Paraná



A colonização do Paraná teve início em 1816 com a chegada dos colonos açorianos a Rio Negro, marcando um começo gradual na formação de núcleos coloniais. Até 1853, apenas três colônias haviam sido estabelecidas, acolhendo um total de 420 imigrantes. Até 1864, apenas mais duas colônias foram fundadas. Desde os primeiros momentos de sua autonomia política e administrativa, os líderes paranaenses buscaram uma política de imigração adaptada às suas necessidades. Ao contrário de outras regiões do Império, onde a imigração visava suprir a falta de mão de obra na agricultura de exportação, no Paraná, priorizava-se a agricultura de subsistência.
Este cenário, contudo, persistiu, e apenas com colonos trabalhadores e respeitosos habitando suas vastas e férteis terras, a abundância de alimentos e o excesso de produção reviveriam o comércio de exportação agrícola. Os governantes provinciais subsequentes buscaram implementar planos de colonização com base na criação de colônias agrícolas próximas a centros urbanos.
Entre as décadas de 1830 e 1860, imigrantes alemães estabeleceram-se nos arredores de Curitiba, especialmente nas partes norte, noroeste e nordeste da cidade, contribuindo para um notável crescimento demográfico. Observando o sucesso da colonização nas áreas circundantes, novos projetos foram concebidos para intensificar a colonização do planalto de Curitiba, do litoral e de outras regiões do Paraná. A partir de 1870, esse programa foi intensificado, especialmente durante a administração de Lamenha Lins, seguindo a tendência nacional de reativar a imigração.
A década de 1870 marcou o início da imigração italiana no Paraná. Os governos provinciais geralmente delegavam a colonização a empresas privadas, que traziam imigrantes por meio de concessões de terras acessíveis. Em 1871, um contrato entre o Governo da Província do Paraná e o empresário italiano Savino Tripoti planejou o estabelecimento de imigrantes italianos no litoral.
O primeiro grupo de colonos chegou ao porto de Paranaguá em fevereiro de 1875, estabelecendo-se em Alexandra, mas a colonização enfrentou dificuldades devido às condições climáticas e deficiências administrativas. Para acomodar os colonos, o Governo Provincial criou a Colônia Nova Itália em 1877, com sede em Morretes, qual também teve vida breve devido a má administração do empreendimento e desentendimentos do empresário com o governo da província.
As experiências negativas em Alexandra e Nova Itália desestimulou a colonização no litoral, levando muitos imigrantes a se mudarem para o planalto. Nos anos seguintes, mais italianos se estabeleceram no Paraná, especialmente em Curitiba. A maioria era originária das regiões do Vêneto e do Trentino. Após a Segunda Guerra Mundial, houve uma retomada do processo migratório, com italianos contribuindo para o desenvolvimento industrial da região.



sábado, 27 de janeiro de 2024

Destino: Brasil - A Odisseia Inesquecível de uma Família de Imigrantes




No mês de janeiro de 1836, nas acidentadas terras de Cesiomaggiore, cercada por altas montanhas, repletas de neve naquela época do ano, Giacomo veio ao mundo, um homem destinado a traçar uma jornada que moldaria o destino de gerações da sua família. Maddalena, nascida em 1835 em Arsiè, seria sua companheira nessa odisséia, uma mulher alta e forte, com determinação e amor tão profundos quanto as raízes das árvores que testemunhariam sua saga.
O casal de pequenos agricultores trouxe à vida uma família vibrante, começando com Giuseppe, o primogênito, nascido em 1858 em Cesiomaggiore, sendo a escolha do seu nome uma homenagem ao avô paterno, Giuseppe, cujo nome ressoava nas colinas como um tributo à tradição familiar. Logo, Maria Augusta veio ao mundo em 1860, seguida por Beatrice em 1861 e Giovanni Battista em 1863, todos nascidos na mesma cidade de Cesiomaggiore, na província de Belluno. Uma família unida, mas inquieta, cujo destino se entrelaçaria com a imensa vastidão do Brasil.
A história da família ganhou uma nova dimensão em 1875, quando todos, de Giacomo e Maddalena aos filhos e netos, decidiram embarcar em uma jornada épica para terras desconhecidas localizadas do outro lado do grande e temeroso oceano. O irmão mais novo de Giacomo, nascido em 1842, casado com Fiordalise, e seus filhos Angelo e Augusto, completavam a caravana que se aventuraria muito além dos horizontes familiares. O governo imperial brasileiro, necessitando urgentemente de mão de obra estava concedendo a passagem grátis até o novo local de trabalho, para as as famílias que aceitassem o convite para se transferirem para o grande país. Foi a oportunidade que tiveram para abandonar de forma definitiva aquele novo país no qual sempre viveram, mas que agora depois da unificação, não reconheciam mais. Lá, o desemprego grassava em todas as regiões, a má alimentação e a fome assolavam suas vítimas, forçando milhares de pessoas a buscarem um novo lugar para garantir seu sustento diário, bem distante daquelas circunstâncias adversas. 
A viagem, da pacata Belluno até o movimentado porto de Genova, foi uma experiência marcante. O desconhecido trem conduziu-os pela paisagem italiana, antes que embarcassem no navio Adria, enfrentando as intempéries do oceano. Duas tempestades memoráveis desafiaram sua resiliência, mas a determinação de deixar uma Itália desconhecida superou as adversidades. Apesar de tudo estavam felizes porque sabiam que um mundo melhor os aguardava.
O desembarque no porto do Rio de Janeiro, em janeiro de 1869, marcou o início de uma nova fase. Ficaram dois dias hospedados na Hospedaria dos Imigrantes, aguardando ansiosos o navio Rio Negro, que os conduziria à Colônia Dona Isabel no longíquo Rio Grande do Sul.
A bordo do Rio Negro, entre centenas de outros sonhadores, a família enfrentou seis dias de travessia até desembarcarem no porto de Rio Grande. Grandes barracões comunitários de madeira, onde quase não havia privacidade, os abrigaram por quase quinze dias, enquanto esperavam pela chegada dos barcos fluviais que os levariam até a cidade de Montenegro, o local mais próximo à tão aguardada Colônia Dona Isabel.
A travessia pela grande Lagoa dos Patos até Porto Alegre, e a subsequente subida do rio Caí por mais de sete horas, culminaram na chegada ao porto da pequena cidade de Montenegro, o local mais próximo que poderiam chegar de barco ao seu destino final. Um breve descanso de um dia precedeu a preparação para a jornada final até a colônia, que se fazia com carroças e mulas transportando os poucos pertences do grupo. Os homens, as mulheres aptas e as crianças maiores, caminhavam ao lado das carroças, enquanto as pequenas e as mulheres grávidas seguiam nas grandes carroças. O trecho era pedregoso e difícil, a maior parte dele percorrido em subida. Ao chegarem na colônia sempre acompanhados por funcionários do governo brasileiro, que serviam de guias, foram acomodados em outros barracões de madeira esperando a liberação dos seus lotes de terra.
No dia seguinte, os homens, determinados, partiram para conhecer e ajudar demarcar as terras adquiridas do governo. As mulheres e as crianças permaneceram nos barracões enquanto os alicerces do sonho eram estabelecidos. Como eram três famílias, cada uma adquiriu um grande lote 500.000 metros quadrados cada, uma área de terra vasta, coberta por uma vegetação exuberante e rios que seriam testemunhas da prosperidade por vir. Haviam realizado o sonho da propriedade acalentado por todos. Agora deixariam de calar sempre e dividir a safra com o patrão dono da terra. Eles agora eram os patrões. Com orgulho diziam "Desso, qua, in coesto paradiso, naltri ghe semo i paroni"!
Os primeiros anos foram bastante árduos, com derrubada de florestas, construção de casas precárias e o desbravamento do solo para plantio de milho e trigo. A colheita da primeira safra inaugurou uma era de melhoria nas condições de vida, e a família floresceu. Ao longo dos anos, cresceram não apenas em número, mas em riqueza e sucesso, tornando-se um exemplo do espírito pioneiro que impulsionou tantos imigrantes italianos na construção do Rio Grande do Sul.
Assim, a história dessa família italiana se entrelaçou com as paisagens verdejantes do Brasil, uma narrativa de coragem, determinação e sucesso que ecoa através das gerações.


Texto 
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Desafios e Superações: A Vida dos Imigrantes Pioneiros nas Florestas do Rio Grande Do Sul

 

Rua central da colônia Caxias na década de 1890


Durante o século XIX, muitos italianos deixaram sua terra natal em busca de uma vida melhor no Brasil. Esses pioneiros imigrantes enfrentaram grandes desafios ao chegar no país e foram abandonados no meio da mata do Rio Grande do Sul, tendo que construir suas próprias casas e plantar suas próprias colheitas para sobreviver.
A vida dos imigrantes italianos nos primeiros anos no Brasil era extremamente difícil. Eles não tinham muita experiência de alguns cultivos que podiam se praticar no sul do Brasil e não estavam acostumados ao clima e ao solo do Rio Grande do Sul. Muitos tiveram que aprender a plantar, cultivar e colher sozinhos, sem a ajuda de especialistas. Muitas vezes aprenderam com  os negros, índios e caboclos que moravam na mata entorno da colônia. A terra tinha uma vegetação exuberante com grossas árvores que precisavam ser abatidas e queimadas para fazer lugar para as plantações, além de ter que lidar com animais peçonhentos desconhecidos, como as cobras, os insetos e outros animais selvagens.
Os imigrantes italianos produziam principalmente alimentos básicos, como trigo, feijão, milho e batatas, além de criar gado, suínos e outros animais para sustento próprio. Logo que puderam, depois de passados alguns anos da chegada, começaram também a produzir vinho, queijos e outros produtos derivados do leite. A produção era em pequena escala, principalmente para consumo próprio, e pouca parte era destinada para venda, mas nem sempre os mercados consumidores estavam próximos.
A falta de médicos era um grande problema nos primeiros anos daqueles imigrantes no Brasil. A maioria das doenças eram tratadas com remédios caseiros, feitos com plantas e ervas encontradas na região. Alguns dos remédios caseiros incluíam chás de ervas para dor de cabeça, febre e problemas digestivos. Além disso, a prática de cuidar de si mesmo e da família era muito comum, muitas vezes passando de geração em geração. Alguns imigrantes já traziam de casa na Itália o dom de curar doenças, fraturas e fazer partos. Eram os chamados curandeiros, os arrumadores de ossos, denominados  giustaossi na língua italiana e as parteiras, conhecidas como comare.
A religião era uma parte muito importante da vida dos imigrantes italianos e, embora não houvesse padres nos primeiros anos, eles mantiveram sua fé. Realizavam parte de ofícios religiosos  em casa, rezavam o rosário e a leitura da Bíblia e a oração eram práticas diárias. Quando os padres chegaram, eles se estabeleceram em pequenas igrejas construídas pelos próprios imigrantes, e a religião católica tornou-se uma parte importante da vida da comunidade.
A vida dos imigrantes italianos não era fácil, mas eles perseveraram e se adaptaram à sua nova vida no Brasil. Com o tempo, começaram a prosperar, construíram novas casas e ampliaram suas plantações e criações. Hoje, a cultura italiana contínua sendo muito importante no Rio Grande do Sul, e os descendentes desses imigrantes italianos ainda mantêm as tradições e costumes de seus antepassados.
Com o passar do tempo, os imigrantes italianos começaram a construir pequenas comunidades em volta de suas plantações e criações. Essas comunidades eram compostas principalmente por outros imigrantes italianos e suas famílias, mas também havia outros europeus e brasileiros que se juntaram a eles.
À medida que a comunidade crescia, os imigrantes italianos começaram a estabelecer escolas, igrejas e outros serviços públicos. As escolas eram muito importantes para eles, que valorizavam muito a educação. Muitas vezes, eles próprios se tornavam professores, ensinando a seus filhos e outros membros da comunidade.
A igreja também era uma parte importante da vida dos imigrantes italianos. Eles construíram pequenas igrejas de madeira ou pedra, decoradas com imagens religiosas e objetos sagrados. A missa era celebrada regularmente e os imigrantes italianos frequentavam a igreja em grande número, cantando hinos e participando de outras cerimônias religiosas.
Embora a religião católica tenha sido a principal religião dos imigrantes italianos, mais tarde havia também aqueles que pertenciam a outras religiões, como o protestantismo. Eles se reuniam em pequenos grupos para orar e estudar a Bíblia, muitas vezes construindo suas próprias igrejas.
A vida dos imigrantes italianos no Brasil também era influenciada pela política. Muitos dos imigrantes italianos eram socialistas e lutavam por melhores condições de trabalho e vida. Eles organizaram sindicatos e greves, exigindo melhores salários e direitos trabalhistas. Muitos imigrantes italianos também se envolveram na política local, apoiando candidatos que prometiam melhorias para a comunidade.
A culinária italiana também se tornou uma parte importante da cultura do Rio Grande do Sul. Os imigrantes italianos trouxeram consigo suas próprias receitas e práticas culinárias, que foram adaptadas com os ingredientes locais. Pratos como massa, pizza, polenta, risoto e outros pratos italianos se tornaram populares entre a população local, e muitos restaurantes e pizzarias foram abertos para atender à demanda.
Hoje, a cultura italiana continua a ser uma parte importante da cultura gaúcha, e muitas cidades têm festivais italianos anuais. Os descendentes dos primeiros imigrantes ainda mantêm as tradições e costumes de seus antepassados, incluindo a religião, a culinária e a língua italiana.
Em resumo, a vida dos pioneiros imigrantes italianos no Brasil foi marcada por grandes desafios e dificuldades, incluindo a falta de conhecimento na agricultura praticada no sul do país, a falta de médicos e a falta de padres nos primeiros anos. No entanto, esses imigrantes perseveraram e se adaptaram à sua nova vida no Brasil, construindo comunidades, escolas e igrejas. A cultura italiana se tornou uma parte importante da cultura do Rio Grande do Sul e os descendentes dos imigrantes italianos ainda mantêm as tradições e costumes de seus antepassados.



quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Semeando Sonhos em Paiol Grande: A Decisão de Giovanni





Giovanni Trichino era um jovem destemido de 22 anos, cujas raízes italianas estavam profundamente entrelaçadas com sua história. Ele chegou ao Brasil ainda muito pequeno, segurando a mão de seus pais, Rafaella e Piero, e cercado por oito irmãos, todos em busca de um novo começo. Em 1890, a família se estabeleceu na colônia Caxias, onde o sonho de uma vida melhor começou a ganhar forma.
Piero, o patriarca da família, comprou um lote de terra naquela terra estrangeira, pagando-o durante anos em prestações anuais. Os Trichino eram incansáveis trabalhadores, dedicando-se à agricultura e à criação de suínos. Os porcos criados por eles eram vendidos para uma grande fábrica de banha e salames, que se tornou um pilar fundamental para a subsistência da família.
Giovanni, o penúltimo filho da família, cresceu com o desejo de também adquirir suas próprias terras e construir sua própria família. No entanto, quando chegou a sua vez, ele descobriu que todas as terras disponíveis na colônia já estavam vendidas, e os poucos lotes que apareciam no mercado eram excessivamente caros devido à crescente valorização das terras desde a chegada da família no Brasil.
Determinado a realizar seu sonho, Giovanni tomou uma decisão ousada. Ele decidiu migrar para Paiol Grande, uma região mais ao norte do estado do Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina. Essas terras ainda eram cobertas por uma exuberante vegetação nativa, repleta de majestosos pinheiros. Giovanni não estava sozinho nessa jornada; diariamente, dezenas de novos colonos, incluindo muitos italianos, chegavam a Paiol Grande em busca de oportunidades.
Após se casar com Adele, uma bela jovem cuja família também havia emigrado da Itália para a colônia Caxias, Giovanni e sua esposa, depois de vários dias de viajem em uma pequena carroça, se estabeleceram em Paiol Grande. O povoado estava em seus primórdios, com pouca infraestrutura e tudo a ser construído. Com suas economias e a ajuda financeira de seu pai, Giovanni adquiriu dois lotes de terra próximos à avenida principal e, ali, estabeleceu sua carpintaria.
Giovanni era um habilidoso carpinteiro, com uma destreza impressionante na arte da construção. Ele já havia deixado sua marca na construção de duas igrejas na colônia anterior, e agora, em Paiol Grande, sua reputação crescia a cada obra realizada. Sua carpintaria prosperou, e Giovanni se tornou um profissional renomado, cujos serviços eram requisitados por praticamente todos os habitantes do povoado em crescimento.
À medida que os anos passavam, Giovanni e Adele viram Paiol Grande florescer. Ele foi o responsável por erguer dezenas de casas e outras estruturas essenciais para o desenvolvimento da comunidade. Seus feitos como carpinteiro e construtor eram celebrados e respeitados por todos. Sua paixão pela construção e seu compromisso com a qualidade fizeram dele um pilar fundamental na jornada de crescimento da cidade.
A vida de Giovanni e Adele estava entrelaçada com a evolução de Paiol Grande. Eles criaram seus filhos naquela terra que escolheram como seu lar, e seus descendentes continuaram a contribuir para o progresso da cidade ao longo das gerações. O nome de Giovanni Trichino foi lembrado como um dos pioneiros que moldaram Paiol Grande, um exemplo de determinação e dedicação que inspirou muitos outros a seguir seus sonhos e construir um futuro melhor.
À medida que Paiol Grande se expandia, os pinheiros que outrora dominavam a paisagem começaram a dar lugar a casas, estradas e campos cultivados. Giovanni e Adele viram o lugar onde construíram suas vidas se transformar, mas a força de suas raízes italianas e o espírito de trabalho árduo nunca se dissiparam.
Hoje, as histórias da família Trichino são parte integrante da história de Paiol Grande. Os feitos de Giovanni como carpinteiro e construtor ainda são lembrados com admiração, e sua jornada de coragem e determinação continua a inspirar todos os que ouvem falar dela. A saga dos Trichino é uma lembrança de como a persistência e a paixão podem moldar não apenas indivíduos, mas também comunidades inteiras, deixando um legado para as futuras gerações. E assim, a história de Giovanni e sua família continua a viver, ecoando pelas ruas e casas de Paiol Grande.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Da Itália ao Paraná no Vapor Colombo: A Jornada Épica dos Pioneiros Italianos Rumo a um Novo Mundo

 



Emigrantes Italianos Com Destino ao Paraná

Vapor Colombo

Saída Porto de Gênova

Desembarque Porto de Paranaguá  

12 de fevereiro de 1878

 

 

NOME
IDADE
LUGAR DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
TUALDO Gio.Batta 
TUALDO Luigia 
TUALDO Maria 
TUALDO Emanuele 
TUALDO Giuseppe 
TUALDO Tarquino 
TUALDO Silvio
45 
42 
14 
10 


3
VICENZA 





"
Italia 





"
Agricultor 





"
Catholico 





"
ROARO Giovanne 
ROARO Regina 
ROARO Giulio 
ROARO Antonio
38 
36 

3



"
"
"
"
FOGLIATO Francesco 
FOGLIATO Maria 
FOGLIATO Giacomo 
FOGLIATO Cecilia 
FOGLIATO Francesco
35 
33 


2




"
"
"
"
TREVISAN Giuseppe 
TERVISAN Francesca 
TREVISAN Giovanna 
TREVISAN Lucia 
TREVISAN Angela 
TREVISAN Francesco 
TREVISAN Francesco 
TREVISAN Domenico 
TREVISAN Caterina
38 
36 
15 
10 




1








"
"
"
"
PIROTTO Francesco 
PIROTTO Elisabetta 
PIROTTO Giustina 
PIROTTO Francesco 
PIROTTO Costanza 
PIROTTO Maria 
PIROTTO Pietro
35 
30 
10 



1






"
"
"
"
CHEMELO Antonio 
CHEMELO Domenica
30 
30

"
"
"
"
BAGIN Giovanni 
BAGIN Filomena 
BAGIN Maria 
BAGIN Maddalena 
BAGIN Giovanni
42 
10 
15 
11 
4




"
"
"
"
GUERRA Antonio 
GUERRA Maria 
GUERRA Francesca 
GUERRA Gio.Batta 
GUERRA Maria
44 
40 
16 
13 
3




"
"
"
"
BARBIERO Giuseppe 
BARBIERO Bortolo 
BARBIERO Maria
79 
52 
52


"
"
"
"
POTTOLLON(?) Antonio 
POTTOLLON Caterina 
POTTOLLON Giovanni
32 
30 
4


"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
NODARI Sebastianno 
NODARI Angela 
NODARI Luigia 
NODARI Lucia 
NODARI Domenico 
NODARI Romano 
NODARI Maria 
NODARI Emilio
41 
40 
10 




2
VICENZA 






"
Italia 






"
Agricultor 






"
Catholico 






"
LORENZONI Caterina 
LORENZONI Antonio 
LORENZONI Maria 
LORENZONI Giulio 
LORENZONI Andrea 
LORENZONI Gaetano
60 
24 
41(?) 
14 

1





"
"
"
"
MASCHIO Gio Maria(?) 
MARCHIO Angela
27 
22

"
"
"
"
DALLA COSTA Domenico 
DALLA COSTA Maria 
DALLA COSTA Eva 
DALLA COSTA Maria 
DALLA COSTA Costanza 
DALLA COSTA Speranza 
DALLA COSTA Guglielmo
46 
40 
14 
12 
10 

6






"
"
"
"
FINALTI Michele 
FINALTI Angelo 
FINALTI Giovanna
62 
27 
25


"
"
"
"
FORNER Giacomo 
FORNER Maria 
FORNER Antonia 
FORNER Antonio 
FORNER Maria 
FORNER Guglielmo 
FORNER Giordano
41 

39 
14 
10 

0.7






"
"
"
"
GAZZOLA Agostino 
GAZZOLA Lucia 
GAZZOLA Fortunato 
GAZZOLA Alessandro
35 
30 
32 
3



"
"
"
"
MENEGHETTI Valentino 
MENEGHETTI Caterina 
MENEGHETTI Giuseppina
33 
30 
1


"
"
"
"
BIZZOTTO Francesco  
BIZZOTTO Angela 
BIZZOTTO Antonio 
BIZZOTTO Matteo 
BIZZOTTO Giovanni 
BIZZOTTO Orsola 
BIZZOTTO Regina
41 
35 
13 
11 


3






"
"
"
"
BASCAN Valentino 
BASCAN Maria 
BASCAN Amedeo 
BASCAN Sante
32 
26 

3



"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
CECCON Gaetano 
CECCON Cecilia 
CECCON Maria 
CECCON Angelo 
CECCON Margheritta
34 
34 
11 

1
VICENZA 



"
Italia 



"
Agricultor 



"
Catholico 



"
DALLAPOZZA Maria 
DALLAPOZZA Antonio 
DALLAPOZZA Rosa 
DALLAPOZZA Giuditta 
DALLAPOZZA Massimiliano 
DALLAPOZZA Maria
60 
40 
35 


3
"
"
"
"
GHENO Giovanna 
GHENO Maria Angela 
GHENO Bartolomeu 
59 
13 

-
"
"
"
"
PAOLETTO Bortolo 
PAOLETTO Maria 
PAOLETTO Giuseppe 
PAOLETTO Anna 
PAOLETTO Carlo
57 
37 


0.8
"
"
"
"
RIGHI Giovanni 
RIGHI Teresa 
RIGHI Giovanni 
RIGHI Francesco 
RIGHI Emilia
28 
25 


0.5
"
"
"
"
BRAGAGNOLO Pietro 
BRAGAGNOLO Angela 
BRAGAGNOLO Ciriaco 
BRAGAGNOLO Matteo
51 
54 
15 
12
"
"
"
"
MENEGAZ Abramo 
MENEGAZ Pasqua 
MENEGAZ Domenico 
MENEGAZ Pietro 
MENEGAZ Maria 
MENEGAZ Anna
55 
43 
14 


3
"
"
"
"
CARLESSO Bernardo 
CARLESSO Angela 
CARLESSO Giovanni 
CARLESSO Francesco
49 
46 
15 
11
"
"
"
"
TOTONE(?) Andrea 
TOTONE Pasqua 
TOTONE Sebastiano 
TOTONE Lucia 
TOTONE Maria
37 
28 


2
"
"
"
"
GRIGOLETTO Giuseppe 
GRIGOLETTO Maria 
GRIGOLETTO Maria 
GRIGOLETTO Rosa 
GRIGOLETTO Giovanni
33 
33 


1
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
TRITOLATI Vincenzo 
TRITOLATI Angela 
TRITOLATI Gaetano 
TRITOLATI Giovani 
TRITOLATI Anacleto
32 
27 


1
VICENZA 



"
Italia 



"
Agricultor 



"
Catholico 
 " 


"
MORO Bortolo 
MORO Luigia 
MORO Maria 
MORO Pietro 
MORO Domenica
44 
44 
16 
14 
12
"
"
"
"
BOLZON Pietro 
BOLZON Luigi 
BOLZON Rosa 
BOLZON Giacomo 
BOLZON Adora

26 
23 
22 
0.5
"
"
"
"
STRADIOTTO Antonio 
STRADIOTTO Antonia 
STRADIOTTO Valentino 
STRADIOTTO  Cristina
31 
33 

3
TREVISO 


"
"
"
"
MILANI Antonio 
MILANI Rosa 
MILANI Maria 
MILANI Valentino 
MILANI Caterina 
MILANI Giovanni
40 
34 
16 


1
"
"
"
"
FILIPPIN Giovanni 
FILIPPIN Antonia
22 
21
"
"
"
"
GUIDOLIN Angelo 
GUIDOLIN Angela 
GUIDOLIN Luigi 
GUIDOLIN Giuseppe
59 
57 
19 
16
"
"
"
"
PASINATO Amedeo 
PASINATO Patrizio 
PASINATO Luigia 
PASINATO Pietro 
PASINATO Giuseppe 
PASINATO Angelo 
PASINATO Matteo 
PASINATO Angelo 
PASINATO Gio...
70 
46 
40 
18 
13 
11 


0.18
"
"
"
"
PIEROBOM Antonio 
PIEROBOM Teresa 
PIEROBOM Marco
33 
27 
26
"
"
"
"
CECCHIN Francesco 
CECCHIN Veronica 
CECCHIN Celeste 
CECCHIN Maria 
CECCHIN Gio.Batta 
CECCHIN Vittorio 
CECCHIN Maria
52 
47 
29 
26 
18 
14 
12
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE  
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
SOUZA Celeste 
SOUZA Domenica 
SOUZA Angelo 
SOUZA Maria 
SOUZA Amedeo 
SOUZA Giovanni 
SOUZA Giuseppe 
SOUZA Angela
37 
37 
14 
12 
10 


2
TREVISO 





"
"
Italia


"



"
Agricultor 






"
Catholico 






"
GAZZOLA Antonio 
GAZZOLA Pietro
65 
30
"
"
"
"
TONIOLO Eugenio 
TONIOLO Maria 
TONIOLO Maria
30 
27 
2
"
"
"
"
STANGHERLIN Sante 
STANGHERLIN Maria 
STANGHERLIN Cesare 
STANGHERLIN Eugenio 
STANGHERLIN Pasquale 
STANGHERLIN Regina 
STANGHERLIN Teresa
63 
53 
27 
23 
16 
13 
11
"
"
"
"
FUGANTI Felice 
FUGANTI Bortolomea 
FUGANTI Lucia 
FUGANTI Virginia 
FUGANTI Rosa 
FUGANTI Cesare 
FUGANTI Pietro 
FUGANTI Caterina 
FUGANTI Romedio
49 
38 
18 
17 
16 
10 


5
TRENTO 







"
"
"
"
TOMAS Gio.Batta 
TOMAS Margherita 
TOMAS Corona 
TOMAS Margherita 
TOMAS Giacomo
36 
28 
10 

2
"
"
"
"
TONIETTI Fortunata 
TONIETTI Maria 
TONIETTI Barbera 
TONIETTI Pietro 
TONIETTI Giorgio 
TONIETTI Giovanni
42 
15 
11 


1
"
"
"
"
PERMIAN Caterina 
PERMIAN Giuseppe 
PERMIAN Carolina 
PERMIAN Maria 
PERMIAN Luigia 
PERMIAN Luigi 
PERMIAN Alessandro 
PERMIAN Gaetano 
PERMIAN Rosa 
PERMIAN Giuseppe
70 
33 
38 
20 
19 
18 
16 
14 
11 
2
VERONA 









"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
VIERO Giovanni 
VIERO Caterina 
VIERO Andrea 
VIERO Giovanna 
VIERO Antonio 
VIERO Santo
43 
40 



1
VICENZA 




"
Italia 




"
Agricultor 




"
Catholico 




"
TOLFO Eurosia 
TOLFO Giovanni 
TOLFO Margherita 
TOLFO Pietro 
TOLFO Drusilla 
TOLFO Fioravante
61 
28 
26 


2
"
"
"
"
RINCO Margherita 
RINCO Luigi 
RINCO Isotta 
RINCO Gio.Batta 
RINCO Giuseppe
70 
35 
36 
11 
2
"
"
"
"
RECCHIA Luigi 
RECCHIA Maria 
RECCHIA Antonio 
RECCHIA Massimiliano 
RECCHIA Benvenuto
32 
25 


1
"
"
"
"
FACCIN Benedetto 
FACCIN Pasqua 
FACCIN Rodolfo 
FACCIN Romano 
FACCIN Guglielma 
FACCHIN Agostino
48 
44 
15 
22 

5
"
"
"
"
MELATTO Michele 
MELATTO Domenica 
MELATTO Clorinda 
MELATTO Paola
27 
25 

2
"
"
"
"
DAL SANTO Bortolo 
DAL SANTO Filomena 
DAL SANTO Maria 
DAL SANTO Natale 
DAL SANTO Rosa
37 
32 
10 

3
"
"
"
"
NOGARA Angelo 
NOGARA Teresa 
NOGARA Lucia 
NOGARA Alessandro 
NOGARA Gio.Batta 
NOGARA Maria
49 
39 
15 
11 

6
"
"
"
"
BROCCARDO Francesco 
BROCCARDO Elena 
BROCCARDO Silvio 
BROCCARDO Aliuto
32 
30 

2
"
"
"
"
RUGGINE Antonio 
RUGGINE Maria 
RUGGINE Attilio
37 
31 
3
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
NOGARA Giuseppe 
NOGARADomenica 
NOGARA Teresa 
NOGARA Elisabetta 
NOGARA Rosa
39 
30 
10 

3
VICENZA 



"
Italia



"
Agricultor 



"
Catholico 



"
LOVATO Isidoro 
LOVATO Cristina 
LOVATO Giseppe 
LOVATO Gio.Batta
50 
46 
13 
7
"
"
"
"
GOBBO Mario 
GOBBO Maria 
GOBBO Amalia 
GOBBO Massimiliano 
GOBBO Giuseppe 
GOBBO Petronilla
49 
35 
10 


2
"
"
"
"
COSTA Isidoro 
COSTA Caterina 
COSTA Angela 
COSTA Domenico 
COSTA Rosa
31 
30 


0.7
"
"
"
"
CARLOTTO Antonio 
CARLOTTO Maria 
CARLOTTO Domenico 
CARLOTTO Rosa 
CARLOTTO Andrea 
CARLOTTO Antonio
62 
54 
23 
21 
18 
0.8
"
"
"
"
PELIZZARO Giovanni 
PELIZZARO Giuditta 
PELIZZARORiccardo 
PELIZZARO Rosa
35 
35 

2
"
"
"
"
BISOGNIN Francesco 
BISOGNIN Brigida 
BISOGNIN Isidoro 
BISOGNIN Alessandro 
BISOGNIN Santa 
BISOGNIN Rosa
46 
27 



0.8
"
"
"
"
CREAZZO Luicia 
CREAZZO Luigi 
CREAZZO Angela 
CREAZZO Elena
70 
40 
33 
25
"
"
"
"
GIARETTA Angelo 
GIARETTA Pasqua 
GIARETTA Michele 
GIARETTA Maria 
GIARETTA Antonio
50 
50 
29 
29
"
"
"
"
LORENZON Giovanni 
LORENZON Caterina 
LORENZON Francesco 
LORENZON Pia 
LORENZON Paola
39 
37 


2
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE  
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
GUERRA Giovanni 
GUERRA Francesco 
GUERRA Orsola 
GUERRA Gio.Batta 
GUERRA Genovieffa
53 
39 
37 
14 
2
VICENZA 



"
Italia 



"
Agricultor 



"
Catholico 



"
LORENZON Francesco 
LORENZON Giovanna 
LORENZON Maria 
LORENZON Giovannina 
LORENZON Giovanni 
LORENZON Pietro
40 
37 



2
"
"
"
"


sexta-feira, 30 de junho de 2023

Desbravadores da Terra: A Lista das Famílias Italianas Pioneiras em Vale Vêneto, RS (1878-1888)


Relação das Famílias Pioneiras que Colonizaram Vale Vêneto vindas da Itália entre 1878 e 1888


BALCONI

BALDISSERA

BASSO

BEVLACQUA

BISOGNIN

BOLZAN

BONFADA

BORANGA

BORDIGNON

BORTOLAZZO

BORTOLUZZI

BRONDANI

CAGLIARI

CANAZZA

CARLOTTO

CASASSOLLA

CERETTA

CHIARINOTTO

CILIATO

COPETTI

CREAZZO

DALMASO

DAL SANTO

DANIEL

DOTTA

DOTTO

DRUZIAN

FERIGOLO

FILIPETTO

FOLETTO

FORGERINI

FORZIN

GIACOMINI

GRIGOLETTO

IOP

LODERO

LOVATTO

MARCHESAN

MARCUZZO

MARIN

MARIO

MELLOTTO

MENEGHEL

MISSAO 

MORO

MISSAN

NOGARA

PASQUATIN

PASQUATINI

PARCIANELLO

RIVETA

RIZZOLATTO

POZZOBON

RIGHI

RORATTO

ROSSI

ROSSO

SARTORI

SBIZIGO

STEFANEL

STROILI

TONDO

TRONCO

VARASCHIN

VENDRUSCULO

VENTURINI

VERNIER

VIGNOTTO

VIZZOTTO

WEBER

ZAGO

ZANINI







sábado, 10 de junho de 2023

A Trilha dos Sonhos: Emigrantes Italianos a Bordo do Navio Colombo Rumo a uma Nova Vida em Santa Catarina

 



Emigrantes Italianos Com Destino à 

Santa Catarina

Vapor Colombo

Saída Porto de Gênova

Desembarque Porto de Paranaguá  

12 de fevereiro de 1878




NOME
IDADE
LOCAL DE  
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
DERETTI Luigi 
DERETTI Giovanni 
DERETTI Rosa
44 
13 
BERGAMO 
" 
"
Italia 
" 
"
Agricultor 
" 
"
Catholico 
" 
"
LAZZARI Giovanni 
LAZZARI Lucia 
LAZZARI Pierine 
LAZZARI Paolo 
LAZZARI Giocondo
39 
34 
8 
5 
3
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
DERETTI Angelo 
DERETTI Pierina 
DERETTI Rosa 
DERETTI Francesco 
DERETTI Luigia 
DERETTI Giocondo 
DERETTI Maria
35 
32 
9 
6 
3 
2 
0,2
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
DERETTI  Andrea 
DERETTI Lucia 
DERETTI Mattia 
DERETTI Teresa
69 
66 
24 
19
" 
" 
" 
"
"
"
"
DERETTI Santo 
DERETTI Angela 
DERETTI Anna 
DERETTI Luigia 
DERETTI Angelo
35 
30 
7 
4 
2
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
MORBIS Giovanni 
MORBIS Serafina 
MORBIS Luigia 
MORBIS Rosa 
MORBIS Giuseppe
35 
33 
7 
5 
3
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
PEZZONI Giuseppe 
PEZZONI Maria  
PEZZONI Enrico
43 
40 
7
" 
" 
"
"
"
"
DERETTI Battista 
DERETTI Elisabetta 
DERETTI Angela  
DERETTI Antonia
32 
30 
4 
2
" 
" 
" 
"
"
"
"
DERETTI Giovanni 
DERETTI Antonia 
DERETTI Maria 
DERETTI Anna
33 
30 
7 
3
" 
" 
" 
"
"
"
"
ROBERTI Pietro 
ROBERTI Teresa 
ROBERTI Giacomo 
ROBERTI Giulia
47 
42 
11 (?) 
7
MANTOVA 
" 
" 
"
"
"
"
SACCANI Secondo 
SACCANI Caterina 
SACCANI Rosa 
SACCANI Angela 
SACCANI Antonio 
SACCANI Luigia
45 
38 
17 
14 
9 
1
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE  
NASCIMENTO
NAÇÃO
PREOFISSÃO
RELIGIÃO
MAFFEZZOLI Lodovico 
MAFFEZZOLI Serafina 
MAFFEZZOLI Calisto 
MAFFEZZOLI Teresa 
MAFFEZZOLI Giovanni 
MAFFEZZOLI Rosa 
MAFFEZZOLI Santa 
MAFFEZZOLI Angelo
44 
43 
34 
33 
9 
6 
4 
1
MANTOVA 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
Italia 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
CERATI Giulio 
CERATI Elisabetta 
CERATI Antonio 
CERATI Angelo 
CERATI Pietro
39 
48 
36 
11 
10
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
SABADINI Giulio 
SABADINI Luigia 
SABADINI Luigi
43 
49 
13
" 
" 
"
"
"
"
ROSSI Rosa 
ROSSI Giuseppe 
ROSSI Maria 
ROSSI Emilia 
ROSSI Pietro
58 
29 
29 
18 
15
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
BERTELLI Felice 
BERTELLI Orsola 
BERTELLI Elvira 
BERTELLI Primitiva 
BERTELLI Leonida 
BERTELLIAntonio 
BERTELLI Ermogine
41 
45 
11 
9 
7 
3 
0,7
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
RASORI Orsola 
RASORI Benvenuto
58 
26
" 
"
"
"
"
CAVALLI Antonio 
CAVALLI Carolina
32 
29
" 
"
"
"
"
BOZZEDA Antonio 
BOZZEDA Maria 
BOZZEDA Marco
52 
47 
4
" 
" 
"
"
"
"
PANINI Clemente 
PANINI Onofria
33(?) 
20
" 
"
"
"
"
ARALDI Giovanni 
ARALDI Margherita 
ARALDI Giseppe 
ARALDI Maria 
ARALDI Maria 
ARALDI Pietro

45 
44 
18 
13 
9 
6
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
GUAITOLINI Santo 
GUAITOLINI Luigi 
GUAITOLINI Ersilio
46 
12 
11
" 
" 
"
"
"
"
BIZZARI Ermenegildo 
BIZZARI Margherita 
BIZZARI Rosa 
BIZZARI Giovanni
41 
35 
9 
5
" 
" 

"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
CONTESINI Giuseppe 
CONTESINI Toscana 
CONTESINI Colomba 
CONTESINI Federico 
CONTESINI Carolina
32 
32 
8 
5 
1.3
MANTOVA 
" 
" 
" 
"
Italia 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
"
BORINI Giacomo 
BORINI Santa 
BORINI Grazia 
BORINI Maria 
BORINI Alessandra 
BORINI Alessandro
39 
31 
11 
9 
8 
1
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
SANTINELLI Luigi 
SANTINELLI Giovanna 
SANTINELLI Catterina 
SANTINELLI Angelo 
SANTINELLI Francesco 
SANTINELLI Agostino
41 
40 
11 
9 
5 
3
BERGAMO 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
FINAZZI Giuseppe 
FINAZZI Luigi 
FINAZZI Giuseppe
48 
12 (?) 
8
" 
" 
"
"
"
"
FINAZZI Andrea 
FINAZZI Angela 
FINAZZI Angelo
36 
34 
1.4
" 
" 
"
"
"
"
BETTONI Angelo 
BETTONI Francesca 
BETTONI Giacomo 
BETTONI Giovanni
55 
50 
24 
21
" 
" 
" 
"
"
"
"
VEGINI Antonio 
VEGINI Antonia 
VEGINI Luigi 
VEGINI Davide 
VEGINI Maria
41 
40 
21 
3 
0.5
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
VOLPI Giovanni 
VOLPI Teresa 
VOLPI Valentino 
VOLPI Angelo 
VOLPI Marietta 
VOLPI Maria
30 
28 
27 
22 
2 
0.2
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
BERZI Giacomo 
BERZI Catterina
43 
40
" 
"
"
"
"
TIRONI Anna 
TIRONI Abramo 
TIRONO Barbara
66 
24 
22
" 
" 
"
"
"
"
TIRONI Angelo 
TIRONI Teresa
30 
24
" 
"
"
"
"
RIVELLINI Maria 
RIVELLINI Catterina 
RIVELLINI Colomba 
RIVELLINI Augusta 
RIVELLINI Beatrice
57 
24 
19 
17 
14
" 
" 
 " 
" 
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
TIRONI Luigi 
TIRONI Caterina 
TIRONI Maria 
TIRONI Francesco 
TIRONI Pasquale 
TIRONI Giovanni
33 
30 
13 
8 
6 
0.2
BERGAMO 
" 
" 
" 
" 
"
Italia 
" 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
" 
"
RANGHETTI Carlo 
RANGHETTI Angela 
RANGHETTI Giuseppe 
RANGHETTI Francesco 
RANGHETTI Gio Batta 
RANGHETTI Giuseppe
49 
44 
14 
13 
11 
10
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
BRUGNOLI Pietro 
BRUGNOLI tERESA 
BRUGNOLI Angelo 
BRUGNOLI Luigi 
BRUGNOLI Luigi
47 
38 
9 
5 
1
CREMONA 
" 
" 
" 
"
"
"
"
POLLINI Pietro 
POLLINI Domenica
33 
28
" 
"
"
"
"
MARCHI Luigi 
MARCHI Maria 
MARCHI Francesco 
MARCHI Aristide 
MARCHI Giuseppe
38 
35 
13 
10 
1
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
TIUTI Francesco 
TIUTI Maria 
TIUTI Angelo 
TIUTI Colomba
47 
42 
16 
14
" 
" 
" 
"
"
"
"
TAMBONI Maria 
TAMBONI Francesco 
TAMBONI Maria 
TAMBONI Amilcare 
TAMBONI Eurosia 
TAMBONI Alessandro 
TAMBONI Maria
44 
35 
35 
8 
7 
5 
2
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
VITTI Luigi 
VITTI Carlo 
VITTI Rosa 
VITTI Andrea 
VITTI Luigi 
VITTI Maria 
VITTI Maria 
VITTI Teresa 
VITTI Giovanni
38 (?) 
43 
35 
30 
13 
11 
6 
3 
1
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
VIGNOLO Natale 
VIGNOLO Rosa 
VIGNOLO Maria
40 
35 
6
" 
" 
"
"
"
"
MORO Natale 
MORO Orsola 
MORO Teresa
33 
31 
2
" 
" 
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
FOSSA Carlo 
FOSSA Rosa 
FOSSA Angelo 
FOSSA Aristide 
FOSSA Clementina
46 
44 
35 
21 
17
CREMONA 



"
Italia 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
"
FANTONI Daniele 
FANTONI Barbara 
FANTONI Pietro 
FANTONI Carlotta 
FANTONI Maria 
FANTONI Regina 
FANTONI Giuseppe
56 
50 
24 
18 
15 
10 
5
VERONA 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
ROMAGNANI Angelo 
ROMAGNANI Angela 
ROMAGNANI Guerino 
ROMAGNANI Lucia 
ROMAGNANI Maria
40 
40 
13 
11 
7




"
"
"
"
CAVEDINI  
CAVEDINI 
CAVEDINI 
CAVEDINI 
CAVEDINI 
CAVEDINI 
CAVEDINI
61 
33 
32 
29 


2






"
"
"
"
ERBANO Giulio 
ERBANO Francesco 
ERBANO Elias 
ERBANO Maria 
ERBANO Gioachino 
ERBANO Luigi
31 
42 
26 


0.2





"
"
"
"
MARCONCINI Antonio 
MARCONCINI Maria 
MARCONCINI Anna 
MARCONCINI Riccardo 
MARCONCINI Pasqua 
MARCONCINI Luigi
45 
38 
16 
14 
12 
5





"
"
"
"
DALCERÈ Bernardo 
DALCERÈ Caterina 
DALCERÈ Angela
32 
37 
4


"
"
"
"
PISA Antonio 
PISA Domenica 
PISA Giosafat 
PISA Elisabetta 
PISA Domenico 
PISA Luciano 
PISA Teresa
52 
44 
20 
15 
12 

5






"
"
"
"
GARDINI Giovito 
GARDINI Regina 
GARDINI Angelo 
GARDINI Annunciato
32 
26 

1



"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE  
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
MARCON Gio Batta 
MARCON Caterina 
MARCON Maria 
MARCON Rosa 
MARCON Angela
56 
55 
22 
18 
15
VICENZA 
" 
" 
" 
"
Italia
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
"
MIRINI Giuseppe 
MIRINI Stella 
MIRINI Andrenna 
MIRINI Antonio 
MIRINI Ernesta 
MIRINI Rosa
43 
45 
16 
14 
8 
6
MANTOVA 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
AZZI Pietro 
AZZI Teresa 
AZZI Francesco 
AZZI Roberto 
AZZI Luigi
40 
30 
8 
4 
2
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
FORMICI Ernesto 
FORMICI Carolina 
FORMICI Demetrio 
FORMICIAdalgisa 
FORMICI Maria 
FORMICI Dierce
30 
27 
5 
4 
2 
1
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
AVOZANI Carlo 
AVOZANI Candida 
AVOZANI Onorata 
AVOZANI Teresa
31 
25 
3 
0.5
" 
" 
" 
"
"
"
"
VECCHI Carlo 
VECCHI Rosa 
VECCHI Mansueto 
VECCHI Felice
39 
36 
11 
2
" 
" 
" 
"
"
"
"
ARFINI Paolo 
ARFINI Costantina 
ARFINI Pietro 
ARFINI Antonio
42 
36 
13 
1
" 
" 
" 
"
"
"
"
COPPI Pompeo 
COPPI Carolina 
COPPI Lorenzo 
COPPI Maria
40 
37 (?) 
7 
5
" 

"
"
"
"
"
BELLINI Angelo 
BELLINI Carolina 
BELLINI Santo
27 
26 
3
" 
" 
"
"
"
"
VIGNOLI Carlo 
VIGNOLI Angela 
VIGNOLI Filomena 
VIGNOLI Adolfo
27 
26 
2 
0.4
" 
" 
" 
"
"
"
"
ROSSINI Angela 
ROSSINI Angelo 
ROSSINI Maria 
ROSSINI Antonio 
ROSSINI Carolina
39 
16 
14 
10 
9
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
NOLLI Sante 
NOLLI Rosa 
NOLLI Cesare 
NOLLI Leonardo 
NOLLI Celso 
NOLLI Giovanni 
NOLLI Nicolo (?)
38 
47 
13 
10 
8 
5 
2
MANTOVA 
" 
" 
" 
" 
"
Italia 
" 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
" 
"
BIANCHI Antonio 
BIANCHI Luigia 
BIANCHI Luigi 
BIANCHI Giuseppe
28 
2(?) 
3 
1
" 
" 
" 
"
"
"
"
GUALTIERI Giovanni 
GUALTIERI Regina
26 
28
" 
"
"
"
"
VISENTIN Pietro 
VISENTIN Giuseppe 
VISENTIN Maria 
VISENTIN Angelo
58 
30 
22 
1
VICENZA 
" 
" 
" 
"
"
"
"
VALLE Florindo 
VALLE Giuseppe
35 
9
" 
"
"
"
"
RIGO Marco 
RIGO Oliva 
RIGO Giovanni
34 
36 
5
" 
" 
"
"
"
"
NOVELETTO Maria 
NOVELETTO Stanislao 
NOVELETTO Dionisia
45 
17 
14
" 
" 
"
"
"
"
ZONTA Andrea 
ZONTA Lucia 
ZONTA Prosdocimo 
ZONTA Luigi 
ZONTA Remigio 
ZONTA Maria 
ZONTA Regina
43 
37 
15 
12 
8 
3 
0.9
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
FACCO Francesco 
FACCO Maria 
FACCO Luigi 
FACCO Giovanni 
FACCO Maria 
FACCO Giuseppe
52 
46 
10 
8 
4 
1
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
MACCAN Giuseppe 
MACCAN Giovanna
52 
30
" 
"
"
"
"
CIPRIAN Fortunato 
CIPRIAN Elisabetta 
CIPRIAN Giacomo 
CIPRIAN Maria 
CIPRIAN Francesco 
CIPRIAN Girolamo 
CIPRIAN Daniele 
CIPRIAN Maria 
CIPRIAN Teresa 
CIPRIAN Giovanni
51 
47 
29 
31 
26 
21 
13 
10 
6 
3
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
 "
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
VALLE Pietro 
VALLE Maria 
VALLE Angelo 
VALLE Pietro 
VALLE Luigia 
VALLE Marta 
VALLE Luigi 
VALLE Maria 
VALLE Regina 
VALLE Giovanni 
VALLE Pia
50 
42 
48 
26 
25 
17 
15 
12 
10 
5 
0.10
VICENZA 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
Italia 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 





"
'
TESSAROLO Paolo 
TESSAROLO Chiara 
TESSAROLO Giovanni 
TESSAROLO Elisabetta 
TESSAROLO Angelo 
TESSAROLO Chiara 
TESSAROLO Teresa 
TESSAROLO Marietta 
TESSAROLO Paola 
TESSAROLO Raimondo
61 
58 
32 
28 
10 
8 
4 
4 
2 
0.3
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
MENEGHETTI Innocente 
MENEGHETTI Luigia 
MENEGHETTI Giuseppe
30 
29 
1
" 
" 
"
"
"
"
PAVANELLO Andrea 
PAVANELLO Angela 
PAVANELLO Euresia 
PAVANELLO Luigi 
PAVANELLO Domenica
39 
41 
17 
7 
5
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
BAGGIO Domenica 
BAGGIO Antonio 
BAGGIO Giovanna 
BAGGIO Giacomo
44 
14 
11 
7
" 
" 
" 
"
"
"
"
CHIMINELLO Antonio  
CHIMINELLO Maddalena 
CHIMINELLE Filippo 
CHIMINELLE Olivio
37 
30 
2 
0.5
"
 "
 
" 
"
"
"
"
ZAGO Silvestro 
ZAGO Benedetta 
ZAGO Gio Batta 
ZAGO Regina 
ZAGO Emilia 
ZAGO Angelo 
ZAGO Modesta 
ZAGO Aurelia 
ZAGO Veneranda 
ZAGO Verginia
55 
53 
24 
24 
22 
16 
13 
11 
9 
5
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
NICOLI Giovanni 
NICOLI Lucia 
NICOLI Maria
37 
32 
30
" 
" 
"
"
"
"
NOME
IDADE
LOCAL DE 
NASCIMENTO
NAÇÃO
PROFISSÃO
RELIGIÃO
COLVERO Antonio 
COLVERO Domenica 
COLVERO Teresa 
COLVERO Giovanni 
COLVERO Maria 
COLVERO Francesco
39 
37 
12 
10 
4 
1
TREVISO 
" 
" 
" 
" 
"
Italia 
" 
" 
" 
" 
"
Agricultor 
" 
" 
" 
" 
"
Catholico 
" 
" 
" 
" 
"
BORTOLOTTO Francesco 
BORTOLOTTO Filomena 
BORTOLOTTO Giovanni 
BORTOLOTTO Olivia 
BORTOLOTTO Maria 
BORTOLOTTO Antonio 
BORTOLOTTO Petrolina 
BORTOLOTTO Luigi
44 
38 
16 
9 
8 
6 
4 
1
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
DALMAS Sebastiano 
DALMAS Maria 
DALMAS Elisabetta 
DALMAS Angelo 
DALMAS Vittorio
53 
48 
20 
14 
10
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
CODEN Paolo 
CODEN Angelo 
CODEN Maria 
CODEN Maria
58 
30 
24 
2
" 
" 
" 
"
"
"
"
TRONCO Angelo 
TRONCO Teresa 
TRONCO Rosa 
TRONCO Cristina 
TRONCO Giuseppe
46 
47 
18 
14 
6
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
ROSSO Luigi 
ROSSO Caterina 
ROSSO Giovanni 
ROSSO Giuditta 
ROSSO Giuliana 
ROSSO Giuseppe 
ROSSO Bonaventura 
ROSSO Paolo
44 
38 
11 
10 
7 
5 
3 
0.2
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
CELEPRIN Pietro 
CELEPRIN Teresa 
CELEPRIN Giovanni 
CELEPRIN Lucia 
CELEPRIN Giacomo 
CELEPRIN Lucia
35 
31 
8 
5 
3 
0.5
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"
DALCOL Antonio 
DALCOL Maria 
DALCOL Celeste 
DALCOL Angelo 
DALCOL Giovanni 
DALCOL Zaccaria 
DALCOL Luigia 
DALCOL Luigi
45 
40 
19 
11 
10 
8 
6 
2
" 
" 
" 
" 
" 
" 
" 
"
"
"
"