quinta-feira, 10 de maio de 2018

O Namoro e o Casamento nas Colônias Italianas do Rio Grande do Sul





O casamento era um dos momentos coletivos mais importante na zona colonial do Rio Grande do Sul. Através dele se mantiveram os valores da terra de origem e se conservaram os usos, os costumes e as tradições familiares trazidas do Vêneto pelo pioneiros. Foi ele o fator principal que permitiu aos imigrantes, principalmente os homens, de se fixarem à terra e criarem aqui uma nova sociedade estável, sempre tendo por exemplo aquela da qual vieram. 


Casar e constituir uma família era o desejo comum encontrado em toda a zona rural vêneta. O namoro, período ritual de preparativos graduais para o recíproco conhecimento dos jovens e também das duas famílias envolvidas, era o primeiro passo necessário que, depois de um período variável, chegava ao noivado, fase que antecedia o casamento, que devia então durar por toda a vida. 




O filò nas estrebarias, os trabalhos em comum na colheita das plantações, importantes costumes coletivos trazidos das terras de origem, e depois mais tarde nas missas, foram as formas encontradas para continuar, aqui no Rio Grande do Sul, propiciando momentos de encontro entre os jovens de diversas famílias vizinhas e início dos namoros.

Os jovens eram considerados noivos somente depois da aprovação dos pais e o rapaz podia então frequentar a casa da noiva, com visitas aos domingos a tarde. 

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

Sobrenomes mais Difusos em Veneza






1. Vianello


2. Boscolo


3. Trevisan


4. Scarpa


5. Rossi


6. Favaro


7. Carraro


8. Rizzo


9. Veronese


10. Tiozzo



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

Nomes Vênetos e seus Diminutivos Afetivos