Ecos Solitários: O Silêncio da Alma

 

Avenida Júlio de Castilhos Caxias 1880

Ecos Solitários: O Silêncio da Alma

Nas terras longínquas, isoladas e frias, 

Imigrantes pioneiros encontram solidão. 

Almas católicas fervorosas, buscam abrigo, 

Mas, padres e igrejas, são apenas ilusão.

No vazio dos dias, o sentimento persiste, 

Assistência espiritual ausente, dor profunda. 

Nas noites silenciosas, preces se erguem, 

Mas o eco solitário é a única resposta do mundo.

Em terras gaúchas, o clamor ecoa no ar, 

A falta de consolo, uma ferida sem cura. 

Corpos cansados, almas desoladas, 

Nas colônias italianas, a fé se mistura à amargura.

Guardiões do Palácio: Mistérios dos Tretarcas Venezianos

Escultura os tretarcas

 

Colocados na entrada do palácio dos doges e esculpidos em um único bloco de pedra, conhecida como pórfiro vermelho do Egito, os tetrarcas foram trazidos de Constantinopla para Veneza, como botim de guerra, após a conquista da cidade em 1204 pelos cruzados. 

A origem das estátuas como sendo de Constantinopla é confirmada pela descoberta, ocorrida em 1965, durante as escavações no monastério bizantino de Myrealion, construído pelos imperadores romanos, hoje mesquita de Bodrum, do fragmento com o pé perdido de uma das estátuas, achado que é agora preservado no Museu Arqueológico de Istambul. 

Atualmente os estudiosos acreditam que os quatro personagens retratados como sendo os tetrarcas da época de Diocleciano, visto que a representação dos dois augustos (ligeiramente barbudos) e dos dois césares (sem barba), no ato de abraçar, é muito semelhante à encontrada no Arco de Galério em Tessalônica. 

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS