terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Bilhete de Uma Emigrante Italiana para as Autoridades do País

 



“Quando em uma família alguém é obrigado a sair de casa ou é mandado para longe, aqueles que ficaram se perguntam: 

Porquê? Como foi possível acontecer? ...

Se ficam indiferentes, quer dizer que não se trata de uma verdadeira família. É só um grupo de pessoas que estão vizinhas.

Partimos em milhões da península e ainda esperamos que as pessoas se perguntem: 

Como foi possível acontecer?...

São mais de cem anos que - nós emigrados – esperamos que a Itália se comporte como uma verdadeira família...”.



Uma emigrante




segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Os Ítalos Gaúchos e o Talian




 

A Nossa Língua



Nossos antepassados, aqui chegados no último quarto do século passado, não eram, em sua grande maioria, italianos.
Paradoxal afirmação, quando “sabemos” que as três Colônias da Serra e a quarta de Santa Maria eram constituídas de “italianos”! Disse paradoxal porque a afirmação parece absurda, mas não é. Efetivamente, nossos antepassados não eram italianos. Quase todos os componentes das primeiras levas de imigrantes – pelo menos os adultos -, nasceram em território não italiano. Eram vênetos, lombardos, friulanos, trentinos, piemonteses...
Explico melhor.
O Norte da atual Itália era, na época em que esses imigrantes adultos nasceram, governados por estrangeiros, direta ou indiretamente (o fantoche Reino Lombardo-Vêneto, Império Austro-húngaro). Essa região passou a fazer parte efetiva da Itália, do reino da Itália, tão somente em 1859 (o Piemonte e a maior parte da Lombardia), em 1866 (o Vêneto, o Friuli e o resto da Lombardia), como consequência da Unificação, e em 1918 (o Trentino e a Venécia Júlia), como resultado da Primeira Grande Guerra. Antes dessas datas, essas regiões nunca haviam sido Itália, pelo simples fato que a Itália, como país, jamais havia existido! Portanto, os nossos “velhos”, que nasceram sob outras bandeiras e nacionalidades foram “tornados” italianos. Não o eram de fato! Insisto: eram vênetos, lombardos, friulanos, trentinos, istrianos, ...
Cada um falava o idioma de sua cidade, de sua província, de sua região, isto é, utilizavam falares vênetos – belunês, trevisano, vicentino, veronês, veneziano... -,os vênetos; idiomas lombardos – mantuano, cremonês, milanês -, os lombardos; dialetos da língua friulana, os friulanos; um vêneto arcaico, os istrianos; o trentino – variante do vêneto -, os tiroleses; falares piemonteses, os que vieram do Piemonte. Praticamente ninguém falava o toscano, transformado em língua oficial italiana com a Unificação. Basta dizer que, em 1870, em toda a Itália, menos de 2% da população falava toscano, o idioma oficial, e menos de 1% sabia escrevê-lo!
Com isso, quero reforçar o que já disse: nossos antepassados não eram italianos! Eles não eram portadores de uma cultura italiana! Insisto: eles eram vênetos, ou lombardos ou friulanos ou trentinos ou piemonteses e possuíam a sua própria cultura, própria deles, de suas regiões, que nada têm a ver com as culturas das outras regiões que hoje constituem a Itália. (Não existe, ao meu ver, uma nação italiana, mas muitas nações dentro de um pequeno-grande pais denominado Itália).





Pois essa gente, que pertencia a “nações” diferentes, que falava idiomas diferentes e que era portadora de culturas diferentes, ao chegar à “terra prometida”, foi assentada em colônias, linhas e travessões, no meio da selva inóspita, ao bel prazer do “chefe” da Colônia. Assim, um trentino de Primiero passou a ter por vizinhos um vêneto de Oderso e um lombardo da Mântua. Era preciso comunicar-se, entender-se. Era uma questão de sobrevivência! Foi dessa necessidade de comunicar-se, para poderem-se auxiliar, para sobreviver, que nasceu nosso belo idioma, o talian ou vêneto brasileiro, mescla bem dosada dos falares de nossos antepassados, com a língua do país de adoção, o português.
O talian, a koiné aqui surgida, que permitiu que piemonteses, treninos, friulanos, lombardos e a maioria veneta pudessem entender-se, não nasceu de repente e nem por decreto. Passaram-se anos e anos antes de tornar-se a verdadeira língua de comunicação em que se transformou. Os sotaques característicos de cada região persistiram por muito tempo. Os casamentos mistos – vênetos versus lombardos, trentinos versus friulanos – permitiram que, mais rapidamente, se uniformizasse a koiné. Algumas palavras, talvez por soarem estranhamente a certos participantes do grupo, foram sendo substituídas quase sempre pela correspondente portuguesa, embora devidamente venetizada, é claro! Em certas linhas onde a predominância fosse lombarda, por exemplo, a língua de comunicação local assumia uma forma acentuadamente lombarda, mas nas vilas (nte i paesi), em vista da preponderância veneta, apresentava já no inicio do século, forma semelhante ao talian atual. A inclusão de mais termos portugueses se acentuou com o desenvolvimento tecnológico: as novas palavras entraram íntegras no linguajar local, embora com sintaxe taliana.







Nos anos de 30 e 40, antes que o Brasil declarasse guerra ao Eixo (Alemanha – Itália – Japão), em toda a região dita de colonização italiana do Rio Grande do Sul, o talian era não apenas a língua mais falada, mas praticamente a única, pois apenas os mais velhos ainda utilizavam seu “dialeto” de origem, e pouquíssimos eram aqueles que se “defendiam” em português. Os professores (maestri), quase todos taliani, embora quisessem ensinar em português ou em italiano (leia-se toscano), não o conseguiam pelo simples fato de desconhecerem esses idiomas. É claro que havia exceções, mas eram exceções! Assim o nosso idioma, o talian, ficava cada vez mais forte – porque era ensinado! – e cada vez mais nosso.
Com a guerra iniciou-se o nosso calvário: não podíamos mais fazer uso de nossa língua materna! Muitos dos que se aventuraram a fazê-lo sofreram as consequência: foram presos. Nos tornamos gringos (particularmente, abomino esta expressão. Considero-a tremendamente depreciativa), isto é, estrangeiros em nossa própria pátria! Os mais renitentes, além da cadeia, eram chamados de Quinta-colunas, isto é traidores!
E, a partir de então, muitos baixaram a cabeça e sentiram vergonha de falar a nossa língua; hoje, inclusive, fingem nem sequer entendê-la. Pobres coitados! Deveriam ter orgulho, não vergonha. Um que fala tão somente uma língua é pouco mais que mudo! ( A não ser que seja o inglês, dada a importância atual deste idioma). Nós que, além do português, falamos o talian, sabemos mais do que aqueles que falam exclusivamente o português, não acham? Imaginem, ter vergonha de falar o idioma que, por mais de mil anos, foi a língua oficial da “Sereníssima” República de Veneza! Seria simplesmente ridículo, se não fosse tão trágico. (Para os que não são “chegados” à História, um lembrete: Portugal não existia, e muito menos a língua portuguesa, quando os vênetos já dominavam as águas interiores do mar Adriático ao mar Negro, e sua língua, pouco diferente do nosso talian, era língua de comunicação nos portos e entrepostos comerciais!)


Os jovens – pessoas, países, nações – costumam cometer um grande erro: pensam que sabem tudo! E como tudo sabem, desprezam tudo aquilo que cheire a ontem, e pior ainda, a anteontem.
- Falar Vêneto? Isso é coisa de velho e de colono ignorante! Eu falo português e para mim basta!
Coitados, não sabem o que dizem. Que Deus Nosso Senhor os perdoe!
Alguém já disse que se a gente só consegue expressar as emoções mais profundas utilizando a língua materna. Santa verdade! Do carinho ao desprezo, da oração à blasfêmia, do amor ao ódio, do pasquim ao poema, são mais fortes, mais intensos, quando sussurrados/gritados/escritos/grafados na língua materna que aprendemos no colo de nossas mães, sentados nos joelhos de nossas avós! O talian me soa como uma música! É a língua do coração, a minha língua, a língua com a qual consigo expressar meus melhores/piores sentimentos. Ela me lembra a primeira infância, a adolescência, o tempo de liberdade, o não compromisso.





E então, desrespeitosamente, dizem que minha língua é um patuá de colonos ignorantes, de pobres coitados, que é um dialeto de segunda categoria! Será que essa gente enlouqueceu? O talian é a “nossa” língua e nós temos a obrigação não apenas de utilizá-la, mas também ensiná-la, a fim de que a mesma se perpetue, preservando dessa maneira a “nossa” cultura.
- Agora eu não falo mais o “dialeto”. Estou aprendendo italiano, o italiano gramatical!, disse-me um conhecido.
- Bravo! Respondi-lhe. Quanto mias línguas falares, mais saberás e maior facilidade terás em aprender outros idiomas! Mas não deverias deixar de falar a nossa língua, o vêneto brasileiro, que pode inclusive auxiliar-te a aprender não apenas o italiano, mas, e principalmente, as línguas irmãs do talian, o francês e o espanhol.


- Mas não é o que minha professora nos disse. Ela nos informou que devemos “esquecer o dialeto”, se quisermos aprender corretamente o italiano!
Santa ignorância! Isso contraria toda e qualquer técnica de aprendizagem de idiomas!
Depois de muito pensar, dei-me conta que não se trata apenas de ignorância, mas de uma bem orquestrada forma de tentar destruir/substituir a nossa cultura. Será que estão ressurgindo os movimentos fascistas? Temos ainda bem presentes as tropelias varguistas, aqui, e mussolinescas, lá. – as ínguas e culturas regionais devem ser banidas! Lembram?
Com tantas maneiras de “vender” a importância de conhecer-se o italiano optam por menosprezar os outros idiomas. Convenhamos, é um não entender nada de marketing!
Poderiam dizer, por exemplo: “O italiano é a língua mais sonora do mundo!”, ou, Alguém já disse que se a gente só consegue expressar as emoções mais profundas utilizando a língua materna. Isso seria suficiente. Muita gente dedicaria algumas horas por dia para dominar esse belo idioma. Apenas não inventem que é a língua de nossos antepassados, pois é mentira.


Todos nós deveríamos falar com fluência, pelo menos, uma outra língua, além da nacional. Tanto pode ser o inglês, o espanhol, o fancês, o alemão, alguma língua eslava...ou, por que não, o nosso talian?
Se quisermos manter nossa cultura – e temos o dever de fazê-lo -, devemos ensinar aos jovens a nossa língua, pois, enquanto nossa língua viver, nossa cultura não perecerá.


Parte do texto de Darcy Loss Luzzatto retirado do livro "Nós, os ítalo-gaúchos", coordenado por Mário Maestri, 1996.



domingo, 29 de janeiro de 2023

Imigrantes Italianos e Descendentes Associados da Società Operaia Nuova Italia Mococa SP




 Società Operaia Nuova Italia
 
Mococa SP


ABILEO, Nicola

ACCIRILE, Pasquale

ALBERTONI, Cesare

ALDIGHIERI, Ângelo

ALGALANI, Giovani

ALTRAMARI, Donato 

ALTRAMARI, Florindo

AMADIO, Geranimo

AMATO, Agostinho

AMATO, Agostino

AMATO, Francesco

AMATO, Vincenzo

AMIDANI, Luigi

ANDREATTA, Nicola

ANDREONI, Angelo

ANGERAMI PRIMO, Domenico

ANGERAMI, Danato

ANGERAMI, Domenico

ANGERAMI, Giuseppe

ANGERAMI, Giuseppe

ANGERAMI, Giuseppe

ANGERAMI, Leonard

ANGERAMI, Mario

ANGERAMI, Maurisio

ANGERAMI, Maurisio

ANGERAMI, Ricardi

ANGERAMI, Vincenzo

ANGOTTI, Angelo

Antonio de Souza Lima (Benemérito) 

ANZALONI, Giovanni

ANZALONI, Giovanni

AQUIDANI, Aurelio

ARGENTINI, Domenico

ARGENTINO, Giovanni

ARGENTINO, Miro

ARMENTE, Berardino

ARMENTO, Bernardino

ARMENTO, Donato

ARMENTO, Giuseppe

ARSEGO, Antonio

ATTUATI, Claudido

AUGATTI, Andrea

AUGERAME, Donato

AURATO, José

AZZOLINO, Antonio

AZZOLINO, Pietro

BALAN, Giovanni

BALUCO, Giovanni

BALUCO, Gugliolmo

BALUCO, Palantini

BALZAN, Giovanni

BARATELLA, Gaetano

BARRA, Michelo

BARRA, Raffaele

BATISTELLI, Natale

BATTACIOTTO, Salvatore

BATTAGLIA, Gaetano

BATTICIOTTI, Salvatore

BATTISTELA, Umberto

BATTISTELLA, G. Batista

BATTISTELLI, Domenico

BATTISTELLI, Furtunato

BATTISTELLI, Giovanni

BEDIN, Gaetano

BEDINI, Alberto

BELLORIO, Angelo

BELORIO, Enrico

BELUCO, Giuseppe

BENETELLO, Natal

BENFALLI, Dino

BENINATO, Giuseppe

BENINATTO, Ângelo

BERTAZZO, Pietro

BERTELLI, Giovanni

BESUZZI, Giuseppe

BIANCARDI, Ferruccio

BIANCULLI, Nicola

BIASIN, Masjimihian

BIASIN, Maximiliano 

BIASINI, Giovanni

BIFANO, Germanino

BISCIONE, Giovanni

BISSANO, Giuseppe

BOARATO, Silvio

BOARATTI, Giovanni

BOARATTI, Silvio

BOCCHI, Federico

BOLSAN, Giovanni

BONGIOVANNI, Tebas

BONGIOVANNI, Vittorini

BONINO, Vittorio

BONORA, Delfino

BOSCO, Ettore

BOUTURI, Giuseppe

BOVORATTO, Pietro

BOZANI, Raffaele

BOZZANI, Isauro

BOZZANI, Lorenzo

BRANDO, Armando

BRANDO, Francesco

BRESSAU, Domenico

BRISIGHELLA, Giocomo

BRISIGHELLA, Giovanni

BRISIGHELLA, Luigi

BRISIGHELLI, Giacomo

BRISIGHELLO, Antonio Primo

BUCCHANERI, Alfredo.

BUENO, Gennaro

BUGGELLI, Silvio

BUONO, Genaro

BUSCEMA, Carmelo

BUZZO, Arrigo

BUZZO, Asrigo

CACCIACARRO, Francesco

CAGNANI, Antonio

CAGNANI, Giuseppe

CALIO, Gaetano

CALVITTO, Felice

CAMBASCIA, Donato

CAMIN, Pietro Ângelo

CAMMAROTA, Francesco

CAMOTTI, Marcelo

CANEDO, Alfonso

CANOVA, Pasquale

CANSOLE, Antonio

CAP, Domenico

CAPELLO, Guido

CAPRIGLIONI, Genaro

CAPUANO, Salvatore

CARAMICO, Boaventure

CARANTINO, Domenico

CARQUINI, D’ Orlandi

CARRARA, Pasquale

CARRNINE, Luissi

CASELLI, Giocchino

CASJIANI, Giovanni

CASSIANI, Paolo

CASSILLI, Ângelo

CASTALDELLI, Giovanni

CASTAUVITA, Domenico

CASTELLO, Francesco

CASTELLUCCI, Pasquale

CASTELO, Filipo

CASTOPASSI, Ulderigo

CASTRIOTA, Domenico

CASTROMOVO, Vincenzo

CATALANO, Antonio

CATALANO, Rocco

CAUSIANI, Paolo

CAUTELA, Giuseppe

CAUTELA, Raffaele

CAVALLI, Attilio

CAVERSAN, Giovanni

CAZIANI, Giovanni

CELSI, Francesco

CENTELA, Francesco

CERSASIMO, Nicola

CERSOSIMO, Domencioto

CESSARI, Gaetano

CESTI, Giovanni

CEUTOLA,

CEUTOLA, Crescenzio

CEUTOLA, Giacinto

CEUTOLA, Giusefipe Mich

CEUTOLA, Giuseppe

CEUTOLA, Giuseppe 

CEUTOLA, Nicola

CEUTOLA, Vincenzo

CEUTOLA, Vinceuro

CIA, Eurico

CIA, Eurico

CIGUETTO, Aurerico

CIUFFI, Francesco

COLANDRESA, Luigi

COLI, Aurélio Augusti

COLOMBARI, Frederico

COMOTTI, Giovanni

COMPAHIA LUZ e FORÇA (honraria)

COMPAROTO, Etore

CONGISTRELLI, Michele

CONVERSA, Francesco

CONVERSA, Marciso

CORRAINI, Mgo

COSICCO, Evangelista

COSTA, Felice

COSTANTINO, Giovanni

COSTARITINI, Plinio

COSTI, Bernardino

COSTI, Bernardo

COSTI, Eurico

COSTI, Eurico

COSTI, Filippo

COSTI, Giovanni 

CRAMAZIO, Benediti

CRICARIO, Arture

CRISCOULO, Ferdinando

CRISCUOLO, Antonio

CRISCUOLO, Fernando

CRISCUOLO, Orlando

CRISINI, Telles

CRISPI, Giovanni

CROTTA, Luigi

CRUBIANO, Carmine

CRUDO, Antonio

CRUDO, Giuseppe

CUDDA, Alfredo

CUDDA, Alfredo

CUDDA, Leonzio

CUDDA, Leonzio

CUINAL, Luigi

CUMINATO, Luigi

CUMINATO, Natale

CUNALI, Alejandro

CUNALI, Alessandro

CUNALI, Angelo

CUNALI, Luigi

CUNALI, Pietro

CUPPARI, Alessandro

CUPPARI, Artturo

CURATITOLO, Pietro

CUTOLO, Ariello

CUTRI, Antonio

CUZZOLLINO, Angelo

D’ ANDREA, Antonio

D’IMBERIO, Giovanni 

DABRIO, Pietro

DAL RIO, Giordano

DAL RIO, Pietro

DAMASCO, Cresceurio

DANATELLO, Giuseppe 

DE GREGORIO, Luigi

DE LUCA, Andréa.

DE LUCA, Nicola

DE’ MARCHI, Luigi

DE’VITO, Vincenzo 

DEFINE Giocomo

DEFINE, Domenico

DEFINE, Rocco

DEFINE, Tommaso

DEIANA, Francesco

DEL MONTE, Francesco

DEL, GIUDICE, Nicola

DEL’ CASO, Antonio

DEL’GIUDICE, Nicola

DELL’ AVA, Giolio

DELL’ OCA, G. Battista

DELL’OVA, Vedi H 107 Mª

DELMONTE, Mario

DELORENZO, Maurisio

DEMASI, Antonio

DEMASI, Cassio

DEMASI, Cassio

DEMASI, Emanuele

DEMASI, Francesco

DEMASI, Francesco S. P. Nicola

DEMASI, Giacinto

DEMASI, Giovani

DEMASI, Leonardo

DEMASI, Marchele

DENUBILA, Antonio

DENUBILA, Giacinto

DENUBILA, Veto

DESENZI, Salvatore

DESTRO, Alfonso

DESTRO, Ferrucio

DESTRO, Mario

DEZOLTI, Alfredo

DI CANNO, Carlo

DI’ LORENZO, Antonio

DI’ TOMASO, Paolo

DIERNA, Savatore

DIMARTELLO, Alberto

DINOFRIO, Costanzo

DOMIANI, Vincenzo

DONANTUONI, Antonio

DONEGA, Luigi

DOTTO, Vittorio

DRAMES, Teodoro

EBOLI DOTT Nicola

EBOLI, Vedi

ENRRIO, Rotundo

FAGGI, Salvatori

FALCONE, Giuseppe

FARACO, Emilio

FARACO, Francesco

FAVERO, Luigi

FELICETTI, Cosimo

FELICETTI, Luigi

FERRACCIUOLI, Giuseppe

FERRACIOLLI, Vittorio

FERRARI, Eduardo

FERRARI, Eduardo

FERRARI, Ficeuto

FERRARO, Antonio

FERRARO, Ferdinando

FERRARO, Medoute

FILIBERTI, Silvio

FIORAMONTE, Antoni

FIUSTULI, Carlos

FOGGINI, Aroldo

FORDESCATO, Giovanni 

FOSTE, Augusto

FRADE, Antonio

FRANCIOSI, Erminio

FRANCIOSI, Tablatino

FRANZON, Giuseppe

FURTUNATO, Francesco 

FURTUNATO, Giuseppe

FUSCHILLO, Francesco

FUSCHILLO, Tommasso

GAGLIARDI, Pascuale

GALLI, Aristide

GALLI, Giovanni

GALVANI, Giacomo

GALVANI, Lorenzo

GARINO, Stefano

GAROFALO, Antonio

GARRUTE, Giuseppe

GATTI, Antonio

GATTI, Antonio

GATTI, Domenico

GATTI, Pietro

GATTI, Vincenzo

GEANCORA, Antonio

GERARDO, Anistide

GERARDO, Giuseppe

GEUGLIONI, Paulo

GHELLER, Giuseppe

GHIRINGHELLI, Giulio

GIACARIA, Egidio

GIACOMETTI, Felice

GIAMBATISTA, Petrocielli

GIANNI, Giovanni

GIBIM, Avelino

GIGLIO, Giovanni

GIGLIOTTI, Antonio

GIGLIOTTI, Antonio

GIGLIOTTI, Pietro

GIGLIOTTI, Pietro

GILDO, Pricolo

GIMILIANI, Olivero

GIORDANELLI, Mario

GIORGI, Ferdinando

GIOVANGELO, Francesco

GIUDICE, Domenico

GIUNTINI, Domenico

GIUNTINI, Domenico

GIUNTINI, Raymmundo

GORNI, Argo

GOZZO, Raiudo

GRANITO, Angelo

GRATIERI, Giuseppe 

GUALARI, Guido

GUALDI, Angeli

GUERRA, Flavio

GUISSO, Alexandro 

HAFFA, Lorenzo

HARRO, Luigi

HASPAZIANO, Luzzi

HICOLETTI, Giuseppe

IMPERATRICE, Ângelo

IMPERATRICE, Antonio

IMPERATRICE, Giuseppe

IMPERATRICE, Giuseppe Leonardo

IMPERATRICE, Pasquale

IMPERATRICE, Tommas

IMPERATRIZ, Domenico Giuseppe

INFANTINO, Antonio

JACCUO, Masili

LAMAGLIA, Antonio

LAMAGLIE, Vincenzo

LAMARCA, Arcângelo

LAMMARCO, Felippo 

LANZA, Vincenzo

LATORROCA, Antonio Luigi

LAUDINO, Lorenzo

LAUREANO, Giuseppe

LAUREANO, Giuseppe

LAURENZA, Antonio Raffaele

LAURENZA, Domenico

LAURIA, Antonio

LAURIANO, Domenico

LAURIANO, Domenico

LAURIANO, Gaetano

LAZZARROTTI, Ricardi

LEONE, Domenico

LERBIN, Luigi

LEUCELLATO, Antonio

LEVERI, Leonnello

LIBERTTI, Arcângelo

LICCI, Domingos Filho

LIGGIERI, Giovanni 

LINZZI, Antonio

LINZZI, Francesco

LIQUERI, Leonardo

LIURRI, Domenico

LIUZZI, Giuseppe

LOBANCO, Pietro

LOBANCO, Pietro

LOI, Giuseppe

LOMAGLIA, Giuseppe

LOMBANO, Niccola

LONGO, David

LOPASSO, Raffaele

LORCAN, Ferdinando

LUCHESE, G. Battista

LUCHESSI, G Junin Battista

LUIGI, Giovan

LUIPERATRICE, Octavio

LUTELIZANO, Giuseppe

MAGNONE, Angelo

MAGRE, Adelelmo

MAGRI, Adelelmo

MAGRI, Giovanni

MAIO, Giuseppe

MALFATTI, Fabio

MANCUSSI, Arture

MANZINI, Massimiliano

MARAVIGLIA, Dr. Eugenio

MARCHESE, Antonio

MARCHESE, Maurisio

MARCHIOLI, Leorenzi

MARCIOLI, Alegressi

MARELLI, Emilio

MARINO, Carmine

MARINO, Giuseppe

MARINO, Vincenzo

MARIOTO, Giuseppe

MARIOTTO, Adamo

MARIOTTO, Francesco

MAROBI, Teodore

MARRA, Antonio

MARRA, Décio

MARRA, Giuseppe

MARRA, Rocco

MARRA, Vincenzo

MARRUSSO, Antonio

MARTELLA, Adolfo

MARUGGI, Galileo

MASARO, Antonio

MASCARO Gaspare

MASILI, Giocomo

MASSARO, Enrichitto

MASSARO, Pietro

MASTROPASQUA, Antonio

MASTROPASQUA, Vedi n° 119 di Mª

MASULLO, Francesco

MATTEO, Francesco

MAURRA, Francesco

MAZUCCO, Marco

MAZZILLI, Giovanni

MELCIEDE, Andreoli

MENECHINE, Giuseppe

MENECHINO, Francesco

MENGANI, Luigi

MEQUETTI, Francesco

MGO, Magri

MICOLETTI, Giuseppe

MINICHINNO, Nicola

MIRANDA, Giovani

MIRANDA, Vincenzo

MOARATI, Giovanni

MOLLO, Agostino

MOLLO, Antonio

MOLLO, Giovanni

MOLLO, Luiggi

MOLLO, Salvatore 

MOLLO, Vedi H

MONACO, Angelo

MONACO, Domenico

MONACO, Leonard

MONDANO, Antonio

MONOLI, Vito

MONTAGNA, Agostino

MONTAGNA, Giovanalle

MONTAGUARA, Roberto

MONTARDI, Domenico

MONTE. Leopoldo

MONTEFALCOME, Vincenzo

MONTELEONE, Francesco

MONTERO, Francesco

MORE, Giuseppe

MORELLI, Emilio

MORO, Francesco

MORTONE, Giuseppe

MUSCIO, Rocco

MUSSARRA, Carmelo

MUSSARRA, Stefano

NAPOLEANO, Caracuti

NICOLA, Zumbano

NICOLAU, Antonio

NIERI, Emilio

NIERO, Mariano

OBTRERNARI, Biagio

OLETTO, Germano

OLETTO, Giuseppe

OLETTO, Pietro

OLIASS, Luigi 

OLTRAMARI, Umberto

ONORATO, Nicola

ORLANDI, Alessandro

ORLANDI, Radaristo

ORLANDI, Silvio

ORLANDI, Vito

ORTOBANI, Adassco

OSTRELLA, Nicola

PACOBI, Giuseppe

PADULA, Giuseppe

PADULA, Giuseppe

PAGANOTTI, Francesco

PAGATTI, Comanico

PAIONE, José

PAIONE, Nicolau

PALADINI, Carlo

PALADINI, Renato

PALAZZIN, Gaetano

PALAZZO, Antonio

PALERMO, Giovanni

PANIZA, Carlos

PANNUCCI, Clodomio

PANNUNCIO, Clodomiro

PAPALARDI, Vicente

PARESCO, Ângelo

PARISI, Vicente

PARLADORI, Furilio

PAROLARI, Ferrucio

PAROLI, Lorenzo

PARTOU, Giovanni

PARTOU, Luciano

PASOTTO, Antonio

PASSERO, Gaetano

PASSOTO, Eugenio

PAUIO, Pasquale

PAVAN, Ariosto

PAVAN, Domenico

PAVAN, Mari

PAVANO, Santo

PAZZER, Giovanni

PEDRETTI, Francesco

PELEGRINI, Pietro

PELLEGRINI, Cupenio

PELLEGRINI, Pietro

PERECINOTO, Giovani

PERETTO, Angelo

PERETTO, Antonio

PERETTO, Gugliermo

PERRI, Agostinho

PERRI, Commaso

PERRI, Gregorio

PERRONE, Francesco

PERRONI, Francesco

PERSATA, Angelo

PICOLO, Antonio

PINTO, Domenico

PISANI, Angelo

PISANI, Angelo

PISANI, Emilio

PISANI, Pasquale

PISARRE, Pasquale

PIVA, Valentino

PORCENATO, Pietro

PORCO, Gaetano

PRESTA, Giuseppe

PRETTO, Francesco

PRICOLI, Carmo

PRICOLI, Conssuaso

PRICOLI, Francesco

PRICOLI, Leonard

PRICOLI, Michele

PRICOLI, Rocco

PRICOLI, Rocco

PRICOLI, Rocco

PRICOLI, Thomaz

PRICOLLI, Benedetto

PRINNI, Onorio

PUCCIARELLI, Armiliere

PUCCIARELLI, Arturo Ernesto

PUCCIARELLI, Cassimiro

QUIADIO, Antonio

QUINTI, Pietro

RAGAZZI, Domenico

RAGAZZI, Frederico

RALBINO, Giuseppe

RAMAGLIO, Francesco

RANEOR, Zeferino

RANIERI, Pasquale

RAO, Alfonso

RARATELLA, Luigi

RARUCCO, Giuseppe

REBOLCAS, Dr. José Pereira (honorário)

RELELLI, Carlo

RELURIUO, Vincenzo

REMEDI Ângelo

RIASINI, Umberto

RICCARDE, Domenico

RICCI, Ranieri

RICEO, Francesco

RIGHELLI, Carlo

RIGHETTI, Alvino

RIGHETTI, Giuseppe

RIGHETTI, Oustre

RIGOBELLO, Fortunato

RIGUETTI, Primo

RIMOLI, Antonio

RIMOLI, Carmo

RIMOLI, Carmo

RIMOLI, Domenico

RIMOLI, Domiciano

RIMOLI, Ferdinando

RIMOLLI, Vincenzo

ROCCO, Pricoli

ROMANO, Giuseppe

ROMULO, Rocco

ROSAGLIA, Aurecico

ROSSATO, Antonio

ROSSETI, Francesco

ROSSETI, Gianuario 

ROSSETINI, Alessandro

ROSSETTI, Genaro Primo

ROSSETTI, Giammani

ROSSETTI, Rocco

ROTTA, Angelo

ROTUNDO, Leonardo

ROTUNDO, Pascuale

ROTUNDO, Rocco

ROTUNDO, Rocco

RUGGERI, Paolo

RUSSO, Achelle

RUSSO, Archaccelo

RUSSO, Michelle

RUSSO, Salvatore

SABATO, Giuseppe

SAGANTINO, Pasquale

SAGANTINO, Teobaldo

SALIANE, Pasquale 

SALNITRO, Nicola

SANCASARRI, Giulio

SANTEUFENIA, Cesare

SANTIAGO, Carlos

SANTODONATO, Benedetto

SAUTOLINU, Antonio

SCARDAZZI, Mattes

SCARLATO, Salvatore

SCARLATO, Salvatore

SCARLATO, Valentino

SCARPARO, Battista

SCARPARO, Giovanni

SCARPELLINI, Ruffo

SEARDOZZI, Paolo

SEGATA, Celessero

SEMINASI, Michele

SERAVOLA, Domenico

SERRAVALO, Rocco

SEVERI, Emilio

SINISGALLI, Fran. Antoni

SINISGALLI, Giuseppe

SINISGALLI, Prospero

SIRRISGALLI, Comin Masie

SMECELATO, Antonio

SOLFA, Guerino

SOMAGGIO, Severino 

SOMAGIO, Andrea

SPIGATO, Anacleto

SPINA, Domenico

SPINA, Giuseppe

SPINA, Giuseppe

SPINA, Merijamim

STAFFA SENOFONTE, Lorenzo

STAVALE, Antonio

STELLA, Giuseppe

STELLA, Giuseppe

STINCHI, Giuseppe

STRENGHINI, Líbano

SUANNO, Antonio

SUANNO, Francesco

TALIBERTI, Carmice

TALIBERTI, Carmine

TALIBERTI, Rocco

TAMINI, Biagio

TEDESCO, Giuseppe

TEDESCO, Giuseppe

TEDESCO, Jacinto

TERTORE, Giovanni

TESSARO, Luigi

TREVISAN, Adolfo

TRISI, Cesseo

TURIANI, Leopoldo

UBERTI, Umberto

VACCA, Primo

VALEIU, Luigi

VALERIO, Genuario

VANUCELLI, Francesco

VASGARETTI, Paolo

VECCHIO, Vincenzo

VECCHIO, Vincenzo

VERNARELLI, Samuele

VERRONE, Francisco Paolo

VERZOLA, Ferdinando

VICARI, Cupenio

VICINANZA, Cesare

VICINANZA, Femmasso

VINA, Andréa

VIOLA, Pietro

VIOLA, Vedi

VISCONTI, Aristide

VITA, Octavio

VITO, Giampietro

VITTA, Carlo

VOLTA, Giocomo

VOLTA, Ruggero

VOMERO, Dom. Ant

VOMERO, Leonard

ZAMBROTTA, Giuseppe

ZANCCHI, Giuseppe

ZANCHI, Domenico

ZANCHI, Virgilio

ZANCHI, Vittorio

ZANELLI, Alberto

ZELANTE, Emilio

ZIROVELLO, Marcello

ZUMBANO, Salvatore

(Fonte: Livro ata da SOCIEDADE OPERÁIA “NUOVA ITALIA de Mococa