terça-feira, 31 de outubro de 2023

Entre Fronteiras: Uma Jornada pela Emigração Italiana ao Longo de Quase Dois Séculos

 



A emigração italiana representa um amplo movimento de saída da população italiana, visando à expatriação. Inicialmente concentrado no norte da Itália, o fenômeno expandiu-se, a partir de 1880, também para o sul do país, abrangendo consistentes deslocamentos internos dentro das próprias fronteiras geográficas.
A trajetória da emigração italiana se desenha ao longo de três períodos distintos de êxodo. O primeiro, denominado "grande emigração", teve início em 1861, após a unificação da Itália, e encerrou-se nas décadas de 1920, com o advento do fascismo. Já o segundo, marcado por intensa emigração internacional e reconhecido como "migração europeia", ocorreu do pós-Segunda Guerra Mundial, de 1945 até a década de 1970. Entre 1861 e 1985,  aproximadamente 20 milhões de italianos deixaram o país, sem perspectiva de retorno. Os descendentes, chamados de "oriundi italianos", podem deter cidadania italiana, além da do país de nascimento, embora poucos solicitem enquanto residem fora da Itália. Estima-se que entre 60 e 80 milhões de oriundi italianos estejam dispersos pelo mundo.
Uma terceira onda migratória, conhecida como "nova emigração", teve início no início do século XXI, impulsionada pelas dificuldades originadas na grande recessão, a crise econômica global que teve início em 2007. Este terceiro fenômeno migratório, embora numericamente inferior aos dois anteriores, impacta principalmente os jovens, muitos deles graduados, sendo caracterizado como uma "fuga de cérebros". De acordo com o registro de italianos residentes no exterior, o número de cidadãos italianos vivendo fora da Itália aumentou de 3.106.251 em 2006 para 5.806.068 em 2021, representando um crescimento significativo de 87%.




segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Caminhos da História: A Saga dos Imigrantes Italianos no Brasil




Há quase um século e meio, milhares de audaciosos imigrantes italianos chegaram ao Brasil, marcando o início de uma das mais notáveis diásporas da história, da qual o Brasil foi um dos três países que mais recebeu esses imigrantes na América; os outros foram a Argentina e os Estados Unidos. Provenientes de uma Itália assolada pela crise pós-unificação, esses visionários lançaram-se numa jornada marítima extenuante em busca de novas oportunidades no Brasil, contando, durante alguns anos, com o apoio financeiro do governo brasileiro, que, na época, visava revitalizar a economia e a agricultura após a abolição da escravatura.
Os imigrantes percorriam longas distâncias na Itália, muitos vindos de regiões como Vêneto e Lombardia, até alcançarem os portos de Gênova e Nápoles. Embarcando em navios com destino ao Brasil, enfrentavam a incerteza do desconhecido ao desembarcarem. A terceira classe oferecia condições desafiadoras, com porões apinhados, ventilação escassa e higiene precária.
Inicialmente, a viagem durava cerca de 60 dias em navios à vela, mas com a introdução dos navios a vapor, essa duração foi reduzida pela metade. A bordo, as condições sanitárias eram deploráveis, facilitando a propagação de doenças infectocontagiosas, como tuberculose, pneumonias, tracoma, gastroenterites e o tão temido cólera. Em vários navios eclodiram graves epidemias durante a travessia, que ceifaram inúmeras vidas, algumas vezes obrigando o navio a dar meia volta para o porto de saída, com toda a sua carga de pobres imigrantes, não recebendo ordens para atracar devido a surtos de cólera com mortes a bordo.
Ao chegarem em Santos ou no Rio de Janeiro, muitos imigrantes eram direcionados à Hospedaria dos Imigrantes, onde passavam por exames médicos e por processos de triagem, sendo, após isso, encaminhados para diferentes regiões do país. Alguns encontraram refúgio nas colônias agrícolas financiadas pelo governo, tanto nos estados de São Paulo, Espírito Santo como nos três estados do sul do Brasil, enquanto outros optaram por se estabelecer em centros urbanos em ascensão, como São Paulo e algumas outras cidades do interior.
A contribuição dos imigrantes italianos foi multifacetada, estendendo-se além do trabalho nas plantações. Muitos trouxeram consigo habilidades artísticas e culturais, deixando marcas na arquitetura, na gastronomia e nas tradições locais. A criação de pequenos negócios familiares, especialmente no ramo alimentício e da vitivinicultura, também se tornou uma parte crucial da história italiana no Brasil.
Apesar dos desafios iniciais, os italianos com resiliência não apenas se adaptaram ao novo ambiente, mas floresceram, deixando um legado duradouro na diversidade cultural brasileira e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. Essa corajosa onda de imigração italiana é, até hoje, celebrada como um capítulo vital na construção da identidade brasileira.







sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Alexandra e Nova Itália: Raízes Históricas das Colônias Paranaenses

Estação Ferroviária de Morretes

 

A colonização italiana no Paraná teve início pelo litoral do estado, nas proximidades do porto de Paranaguá, com a criação de duas colônias, a primeira a Colônia de Alexandra e logo depois a segunda, denominada de Colônia Nova Itália, ambas de iniciativa particular subvencionadas pelo governo imperial. 

A ideia dos idealizadores de ambos o projetos coloniais era de fixar um grande número de imigrantes italianos próximos do porto de Paranaguá, o que teoricamente propiciaria maior facilidade de transporte para o mercado europeu. 

A Colônia de Alexandra foi um empreendimento desastrado desde o seu início e teve uma vida muito curta. O  seu proprietário era um italiano de nome Sabino Tripotti, que tinha ganho um contrato com o governo do império brasileiro,  para trazer assentar milhares de imigrantes italianos no Brasil. 

A Colônia Alexandra foi fundada em 1872 e desde a sua inauguração inúmeros problemas surgiram que inviabilizaram o projeto.

Localizada em local inadequado, no meio da mata, em terreno de má qualidade e com um clima quente e úmido, característicos de uma zona tropical, muito diferente daquele que os imigrantes estavam acostumados na Itália, a presença de insetos desconhecidos infestavam o local, causando doenças nas pessoas e nas plantações, foram alguns dos principais fatores para o falimento da colônia. 

Também o não cumprimento, por parte do governo, da construção de uma estrada ligando a colônia ao porto de Paranaguá e a má administração de Tripotti, influenciaram no descontentamento e na revolta dos imigrantes ali assentados. O contrato foi definitivamente cancelado em 1877 pelo governo do estado, tendo sido confiscados todos os bens. 

Para reassentar os imigrantes abandonados, descontentes e acalmar os ânimos eles foram transferidos para a cidade de Morretes e Porto de Cima, em uma nova colônia denominada Nova Itália.

Apesar da mudança para novo local, os problemas climáticos continuaram a tornar desconfortável a vida daqueles primeiros imigrantes italianos no Paraná. A umidade local e o forte calor do verão propiciava o aparecimento de inúmeros insetos como: mosquitos transmissores da febre amarela, enxames de moscas e uma infestação de bicho-de-pé que tanto desconforto causavam as pessoas. Tudo isso somado a falta de moradias adequadas, de alimentos e roupas devido principalmente ao mau uso dos recursos financeiros pelos administradores da colônia, foram causando um descontentamento crescente dos imigrantes. Os abrigos temporários que já deveriam estar prontos, só começaram a ser construídos meses depois quando a colônia já contava com mais de mil assentados. 

Muitas das culturas que estavam obrigados a plantar eram totalmente desconhecidas pelos imigrantes. Muito foi ensinado para eles pelos caboclos e negros, que moravam na redondeza, como a queimada do mato e a escolha das madeiras adequadas para construção das suas casas. 

O contrato assinado, ainda na Itália, pelos agricultores com a companhia de imigração já previa, como uma forma de renda extra, o direito deles poderem trabalhar, durante um período de até de seis meses, nas obras de construção da estrada de ferro Curitiba/Paranaguá, enquanto esperavam serem instalados em seus lotes de terra. Terminado esse período deveriam tomar posse definitiva da terra e não poderiam mais trabalhar fora dela. 

A grande demora na concessão definitiva das terras foi criando uma situação insustentável para aqueles imigrantes. Em 1877 mais de 800 famílias precariamente assentadas na Colônia Nova Itália estavam vivendo uma situação de miséria onde faltavam roupas e até sementes para plantar. 


Igreja de Santa Felicidade


O descontentamento era geral e muitos daqueles imigrantes já cogitavam em retornar para a Itália se não fossem transferidos para outros locais. Sabiam, por conversas com os tropeiros que regularmente por ali passavam, que existiam terras muito férteis nos arredores da capital paranaense e da presença de outros assentamentos de imigrantes, inclusive de outras nacionalidades, nesses locais do altiplano paranaense. 

Realmente o clima da capital era muito agradável e semelhante aquele que os imigrantes viviam na Itália. Também as terras eram muito férteis e estavam isentas de insetos transmissores de doenças.

Tentando resolver o problema, as autoridades da província do Paraná resolveu transferir aqueles que desejassem para as terras localizadas nos arredores da capital. 

Carroções foram colocados a disposição daqueles imigrantes para que pudessem subir a serra através da estrada da Graciosa. Poucas foram as famílias que decidiram permanecer no litoral, pois já estavam bem fixadas. Muitas outras realmente retornaram para Itália. 


Carroças de imigrantes de Santa Felicidade com produtos para venda em Curitiba


A chegada desse grande número de imigrantes  em Curitiba obrigou as autoridades, tanto do município como do estado, criarem novas colônias para o assentamento de todos. Assim foram criadas várias colônias as quais com o passar do tempo deram lugar a municípios:  Piraquara, Cerro Azul, São José dos Pinhais, Araucária e Colombo e também importantes bairros de Curitiba como: Pilarzinho, Água Verde e Umbará.

Alguns desses imigrantes, por iniciativa própria, adquiriram lotes de terras e se instalaram independente das colônias organizadas pelas autoridades. Foi o caso da Colônia de Santa Felicidade, que rapidamente prosperou transformando-se inicialmente no grande fornecedor de lenha e produtos agrícolas, principalmente, frutas e hortaliças para os curitibanos. Se destacou também pelo artesanato, pela presença de pequenas fábricas e cantinas de vinho. Esta colônia deu lugar ao conhecido bairro gastronômico da capital paranaense. 



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS



quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Da Sicília ao Brasil: Uma Saga de Coragem em Campinas



Era o ano de 1868, em uma pequena vila no interior da Sicília, onde o sol dançava sobre as colinas de Agrigento, banhando tudo em uma luz dourada e perfumada pelo aroma do Mediterrâneo. Foi nesse cenário que Aniello viu pela primeira vez a luz do dia, em uma casa modesta na zona rural.
A família, composta por pequenos agricultores, enfrentava desafios para obter o sustento a partir de uma parcela de terra com menos de um hectare, que eles arrendavam. O ambiente que antes era idílico e próspero agora estava imerso em dificuldades devido a vários anos de conflitos pelo poder. A unificação da Itália resultou em um aumento significativo de impostos e taxas, levando a economia local à ruína. Aniello, o filho mais velho, sentia a responsabilidade de alimentar não apenas a si mesmo, mas também seus pais, esposa Maria Giovanna, três irmãs e quatro irmãos mais jovens.
Os ventos da mudança sopraram na forma de oportunidades além do horizonte. O Brasil, um vasto país sul-americano, oferecia uma promessa de esperança. O governo brasileiro buscava mãos trabalhadoras e, generosamente, concedia passagens gratuitas para aqueles dispostos a emigrar. Aniello, encantado com a perspectiva, assinou um contrato de quatro anos com uma empresa que representava uma imensa fazenda de café em São Paulo.
Em dezembro de 1888, ele e Maria Giovanna, abençoados pelos pais e emocionados com as despedidas dos irmãos, embarcaram no navio Príncipe de Astúrias, partindo de Nápoles rumo ao Brasil. A viagem, no entanto, não foi uma jornada fácil. O navio estava superlotado, com a falta de água potável e alimentos causando tumulto entre os passageiros. Nos porões úmidos e escuros, a falta de higiene tornava o ar insuportável.
Ao cruzarem o equador, enfrentaram tempestades que deixaram todos a bordo aterrorizados. Contudo, a esperança os guiou, e finalmente, em dezembro de 1888, Aniello e Maria Giovanna pisaram em solo brasileiro, prontos para enfrentar os desafios que a nova vida lhes reservava.
Chegando ao Brasil pelo porto de Santos, Aniello e Maria Giovanna foram recebidos pelos empregados das fazendas que os aguardavam. Após serem examinados, seguiram para o interior do estado de São Paulo, onde a maioria dos 1260 passageiros permaneceu; quase 500 deles foram para diferentes destinos, como o Rio Grande do Sul. Subiram a Serra do Mar até a capital, São Paulo, onde ficaram dois dias hospedados na Hospedaria dos Imigrantes, antes de embarcar em um trem rumo às fazendas que os contrataram.
A fazenda de Aniello e Maria Giovanna era uma propriedade vasta, administrada por um capataz; uma terra que já havia testemunhado os dias da escravidão, com mais de 300 escravos. Era coberta por milhares de pés de café, uma visão que se tornaria familiar ao casal nos anos seguintes. No segundo ano na fazenda Arari, receberam a bênção do nascimento de Pasquale, o mesmo nome do pai de Anielle, homenageando assim a tradição familiar.
Após os quatro anos iniciais, Aniello e Maria Giovanna decidiram permanecer por mais algum tempo na fazenda. Dois anos depois, com o nascimento de Salvatore, vislumbraram uma nova oportunidade que chegou através da informação de um amigo. Deixaram a fazenda e mudaram-se para Campinas, uma cidade já significativa, onde Aniello começou a trabalhar em um pastifício local. Inicialmente, alugaram uma casa na periferia, mas à medida que o tempo passava, adquiriram um lote de terra e construíram sua própria casa.
Em Campinas, a família Aniello floresceu, recebendo a chegada de mais cinco filhos: Maria Augusta, Nicola, Alessandro, Luigia e Caterina. O passado na Sicília e a jornada através do Atlântico deram origem a uma nova história, cheia de desafios superados e sucessos conquistados. Assim, na terra prometida do Brasil, a família cultivou não apenas café, mas também raízes profundas que se estenderam por gerações. O legado de Aniello e Maria Giovanna se entrelaçou com o tecido de Campinas, uma tapeçaria rica em histórias de coragem, esperança e resiliência.


quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Tragédia nos Mares: O Épico Naufrágio do Vapor Principessa Mafalda

Vapor Principessa Mafalda




Passava um pouco das dez horas da noite de 25 de Outubro de 1927, quando navegava nas costas do Brasil, na altura de Abrolhos, na Bahia, o vapor italiano Principessa Mafalda, com 1259 passageiros a bordo naufragou, matando 314 deles, muitos dos quais emigrantes italianos que se dirigiam para Buenos Aires, na Argentina. 

Apesar de ser um dos maiores desastres marítimos na Itália teve pouca repercussão na mídia, muitos eram os interesses a serem protegidos e ocultados, especialmente o prestígio da marinha mercante italiana e do próprio país em pleno período fascista. 

Foram muitos anos de silêncio sobre as verdadeiras causas do naufrágio desse luxuoso navio pertencente ao senador Ernesto Piaggio, fundador do Lloyd Italiano. A falta de revisão e de uma manutenção adequada foram as principais  causas que levaram ao desastre. 

As concorridas rotas marítimas do Atlântico, por onde passavam milhões de emigrantes, de diversos países europeus, não permitiam paradas muito demoradas dos navios para que fosse possível fazer a devida manutenção e reparação de pequenos danos. Esses navios estavam sempre com a lotação máxima tanto de passageiros como de mercadorias. 




Na parada não programada na Ilha de Cabo Verde, o comandante já sabia que alguma coisa não estava bem com o navio e telefonou para a sociedade armadora pedindo para enviarem um outro navio para substituir o Principessa Mafalda. O seu pedido não foi aceito e o mandaram prosseguir viagem até o Brasil e esperar por novas ordens. 

Infelizmente, a viagem não chegará ao destino, um forte estrondo e um grande abalo estremeceu todo o navio. A árvore de sustentação da hélice havia se partido completamente, atingindo e rompendo uma das laterais do navio, que rapidamente começou a inundar devido a falta de manutenção das portas estanques da sala de máquinas,  as quais não se fecharam adequadamente. 

A falta de uma correta manutenção de outras partes essenciais do navio, como as travas das escotilhas que também não vedavam bem, permitiram a entrada de grande quantidade de água que foi inundando com rapidez todo o navio. 

O comandante emitiu um pedido de socorro e rapidamente chegaram alguns navios que passavam por perto, mas, estes não se atreveram a encostar muito devido o perigo de explosão das caldeiras. 

Os que se salvaram foram recolhidos por esses navios. Nada mais podia ser feito e o navio afundou levando consigo 350 passageiros e 32 tripulantes, incluindo o seu comandante. As explicações do que tinha ocorrido jamais foram feitas pelo governo fascista, somente informaram que tudo estava em ordem no navio o que não era verdade. 



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Dall'Altro Lato del Tavolo



 

Dall'Altro Lato del Tavolo


Nel momento in cui il vecchio medico 
Seduto dall'altro lato del tavolo, antico, 
Una marea d'emozioni ha invaso la mente, 
Decenni da guaritore, ora impotente.

Da curatore, detentore di sapienza e potere, 
Sofferenza alleviare, il suo compito in essere. 
Ma ora, affronta la malattia con fragilità, 
Vulnerabile, umano, in questa realtà.

Lungo la carriera, il medico ha visto 
Paura e angoscia nei volti, un tormento resistito. 
Li calmava, parole di conforto dispensava, 
Ora, è lui ad avvertire l'inquietudine che abbraccia.

La sensazione di fine, prima distante, 
Ora bussa chiara, la mortalità rivelante. 
Affrontava la morte coraggiosamente negli altri, 
Ora spettro spaventoso, la sua vita incontra.

Pensieri turbolenti assalgono la mente, 
Scopo dell'esistenza e legato patente. 
Il vecchio medico in conflitto si ritrova, 
Paziente ora, rinunciando al controllo, prova.

L'impotenza di fronte alla malattia, 
Un peso opprimente, una sensazione che guida. 
Confrontando la fragilità del suo corpo, 
Una tempesta avvolge, invisibili forze in gioco.

In questa turbolenza, il medico cerca ancoraggio, 
Una fonte di speranza, il suo viaggio. 
Ricorda momenti di cura e sollievo, 
Forza per credere, nonostante il suo stesso tremito.

In attesa del collega, riflette su empatia e compassione, 
Comprendendo l'importanza di cura e passione. 
Ogni paziente, una storia, unico individuo, 
Come lui, ora, con una storia in virtù.

La consultazione si avvicina, misto di emozioni, 
Una lotta difficile, ma con determinate azioni. 
Paziente attivo, un ruolo da giocare, 
Verso salute e benessere, un impegno a donare.

Entrando nello studio, lo sguardo grato, 
Collega al fianco, complessità in un atto. 
Connesso ai pazienti di tanti anni fa, 
Dall'altro lato del tavolo, l'essenza si svela.

Mentre il medico esprime la sua condizione, 
Onda di sollievo, la voce trova attenzione. 
Collega interessato, empatia in corso, 
Relazione medico-paziente, un tesoro da onorare.

La consulta procede, emozioni si mescolano, 
Tristezza, frustrazione, una nuova visione si annunciano. 
Apprezzamento per la vulnerabilità appresa, 
Essere medico, arte dell'amore, una poesia universale.

Alzandosi dalla sedia, nuova determinazione, 
Battaglia difficile, ma con dedizione in azione. 
Abbracciare ogni istante, vita con gratitudine, 
Lasciare un'impronta, anche nella solitudine.

Sotto il sole, baciando ogni aurora, 
Il vecchio medico si alza, una nuova ora. 
Sulle vie della cura, sfide si profilano, 
Sorriso nei labbri, occhi di speranza, lui affronta.

Il significato della vita svelato nell'arte, 
Danza dei sensi, in un mondo che parte. 
Sui fili del destino, danza celeste, 
Mistero infinito, la vita fa il suo gesto.

Sui margini dell'abisso, il significato si estende, 
Compassione, elevando l'umano, un richiamo che rende. 
Arte, amore, creazione nella sua esistenza insana, 
Segreti dell'esistenza, un'eterna cabala.

Nella rete intricata della vita di tutti i giorni, 
Scrivendo il proprio destino senza inganni. 
Non in ricchezza, fama o potere, 
Ma nell'apprendimento e rinascita, un dovere.

Nell'eco dei sospiri, la natura è fertile, 
Poesia della vita, una melodia degna di nota. 
Un codice, un enigma da decifrare, 
Navigare nel libro aperto dell'esistenza, un affare.

Sui cicli intrecciati senza fine, 
Il significato palpita, giardino intimo da costruire. 
Apprendimento nella scuola della vita, 
Il viaggio che l'anima felice coltiva.

Così, nella danza effimera dell'essere, 
Il significato rinasce, nell'aria a volare. 
Nel silenzio della notte stellata, 
Verità svelata, tanto attesa, ammirata.

Nella ricerca infinita della conoscenza, 
Empatia, amore, fiducia, un'arte di essenza. 
Il significato della vita, sublime poesia, 
Scritta nelle stelle dell'eternità vuota.

Concludendo il suo viaggio, il vecchio medico, 
Ogni istante è un dono, unico e radicato. 
Affrontando il futuro con coraggio e saggezza, 
Lascia il tavolo delle visite, leggero e senza fretta.

Pronto ad affrontare sfide e avversità, 
Con la consapevolezza che la vita è un'opera d'abilità. 
Dall'altro lato della mesa, un segno che persiste, 
Nel cuore della medicina, una storia che resiste.






domingo, 22 de outubro de 2023

Destino e Determinação: A Saga de Caterina Cornaro, a Última Rainha de Chipre

Caterina Corner


Catarina Corner, era filha de Marco Corner e Fiorenza Crispo, nasceu em Veneza em 25 de novembro de 1454. Antes de completar quatorze anos casou-se por procuração com Giacomo II Lusignano, rei de Chipre. 

Quatro anos depois, em 1472, se transferiu para a ilha. Quiz o destino que em 1473, grávida de oito meses, a apenas um ano da sua chegada na ilha, ficasse viúva. O seu marido rei Giacomo II, com apenas trinta e três anos, veio a falecer após de alguns dias de uma caçada. Teria morrido devido alguma doença contraída ou teria sido envenenado, uma antiga prática ainda comum nas diversas cortes pelo mundo. 

No seu testamento o rei estabeleceu a passagem do trono à sua esposa, na espera do nascimento do filho. O menino nasceu em 28 agosto 1473 e recebeu o nome de Giacomo III. Era uma criança doentia e veio a falecer em agosto de 1474 devido a malária. 

Sem outros herdeiros a quem transmitir o título, sozinha e atarefada com as atividades do governo na qual foi auxiliada pelo pai e sustentada pelos venezianos. Em 21 de fevereiro 1487 o senado da Sereníssima República de Veneza vota a anexação do pequeno reino.

Resistiu ainda a essas tentativas de anexação, mas,  finalmente, foi convencida, pelo seu irmão Giorgio Corner e pelo capitão de mar Francesco Priuli,  a abdicar o trono, o que aconteceu em 21 de fevereiro 1487 ,na catedral de Famagosta. 

Quatro meses depois Caterina desembarcou na ilha de San Niccolò do Lido, em Veneza, acolhida entusiasticamente pelo doge Agostino Barbarigo em pessoa e por uma multidão que a esperava. No mesmo dia acompanhada pelo doge e todos os dignatários venezianos compareceu na basílica de San Marco e doou formalmente o seu reino para a Sereníssima República de Veneza. 

Em troca pediu de manter formalmente o título de rainha (rainha de Chipre, Armenia e Jerusalem). A ela também foi dado como compensação a cidade de Asolo e uma renda anual de oito mil ducados de ouro. 


Pedra tumular na Igreja de San Salvador em Veneza



Caterina a partir de 1491 viveu quase ininterruptamente em Asolo, no castelo que mandou construir em 1493, cercada de artistas, escritores, poetas. músicos, nobres e membros do clero veneziano, com os quais mantinha concorridos encontros culturais e organizava obras de caridade. 

Faleceu em 10 de Julho de 1510 no seu palácio de San Cassiano,na cidade de Veneza, sendo a causa mortis declarada de "dor de estômago".  Seu corpo foi sepultado na Igreja dos Santos Apóstolos, mais tarde transladado para a Igreja de San Salvador, onde ainda hoje é recordada por uma pedra tumular fixada no seu pavimento. 




sábado, 21 de outubro de 2023

Armonia Cosmica: Una Poesia sul Significato della Vita

 




Armonia Cosmica: Una Poesia sul Significato della Vita




Nella sinfonia cosmica dell'esistenza, 
Il significato della vita, sublime essenza. 
Si intreccia in fili di stelle dorate, 
Nelle sofferenze, nelle gioie, un viaggio consacrato.

Sotto il manto del tempo, danza il mistero, 
Nella tessitura delle anime, una sceneggiatura. 
Ogni battito della vita è una nota, una canzone, 
Intrecciata nella trama della creazione.

La ricerca del senso, un elan divino, 
Si riflette nelle acque del destino. 
In ogni sguardo, in ogni lacrima versata, 
La risposta si cela, nella vita condivisa.

È poesia nelle pagine del libro del tempo, 
Un'eco nei venti dell'ampio firmamento. 
Nel dolore, nella bellezza, nel riso dell'alba, 
Il significato sboccia, un gioiello da esplorare.

Nella scienza che svela il vasto cosmo, 
Nell'abbraccio affettuoso, nello sguardo contrastato. 
La ricerca incessante, un viaggio unico, 
Tra il cielo stellato e la terra da calpestare.

Nell'empatia che tessisce legami di cuore, 
Nell'arte che va oltre l'effimero lavoro. 
Il significato della vita, un canto sottile, 
Nella partitura eterna, in un movimento delicato.

Il proposito si disegna nella compassione, 
Nell'apprendimento, nell'evoluzione. 
Sotto il cielo notturno, tra le costellazioni, 
Il significato della vita, in tutte le stagioni.

In ogni lacrima che bagna la terra, 
Nella speranza che si rinnova, una montagna. 
Il viaggio è una poesia, scritta sulla pelle, 
Il significato si svela, un segreto fedele.

Nell'abbraccio sincero, nella ricerca del sapere, 
La vita rivela il suo scopo, fiorisce. 
Nella danza effimera del tempo che scorre, 
Il significato è la melodia che il cuore ama.

Così, nella tessitura dei giorni che si susseguono, 
Il significato della vita, un eterno ritornello. 
Tra le stelle che brillano nel manto notturno, 
La risposta risuona, in ogni sospiro notturno.


Di Gigi Scarsea

Erechim RS

Raízes Italianas: A Jornada e o Legado dos Imigrantes

Little Italy em New York


O período que abrange os séculos XIX e início do XX se caracterizou por um extraordinário movimento emigratório na Europa. Entre 1800 e 1930, cerca de 40 milhões de europeus tiveram que deixar suas terras natais em busca de uma qualidade de vida melhor, especialmente nas Américas. Essa melhoria de vida, muitas vezes referida como "em busca da cucagna", nada mais era do que um trabalho digno com o qual pudessem sustentar suas famílias.
Até meados do século XIX, a Península Itálica estava fragmentada em diversos reinos, cada um com seus próprios dialetos e traços culturais distintos. A busca por uma unidade nacional italiana, conhecida como o Risorgimento, teve início em 1848 e só foi concretizada em 1871. Nesse ínterim, a Itália era uma nação dividida por profundas disparidades sociais, concentração de renda em algumas poucas regiões, principalmente do norte, onde iniciava um incipiente processo de industrialização, porém o resto do país era totalmente dependente de uma agricultura atrasada, praticada nos mesmos moldes do século anterior e usando os mesmos implementos agrícolas usados pelos seus avós. Essa agricultura não podia competir com os grãos importados de outros países da Europa, e também dos Estados Unidos, que chegavam com preços abaixo dos produzidos no reino. Também uma série de calamidades naturais nos últimos anos, como longas estiagens e enchentes catastróficas, contribuíram para grandes quebras de safras, empobrecendo o homem do campo que se via obrigado a migrar para cidades.
Antes mesmo da unificação italiana, já havia uma emigração modesta de pessoas da região que hoje conhecemos como Itália. Inicialmente, esse movimento era relativamente pequeno e não permanente. Partindo do norte da Itália, um número considerável de italianos iam em busca de melhores condições de trabalho em outros países europeus, nomeadamente a França, Suíça e Alemanha. Eram em sua maioria pessoas do sexo masculino que partiam por conta própria e, após trabalharem por alguns anos nesses países, retornavam para a Itália. Em certas províncias do norte também as mulheres tiveram que buscar um complemento financeiro nos países vizinhos, como é o caso das amas de leite, conhecidas como "balias", as vendedoras ambulantes que levavam suas mercadorias em caixas nas cestos nas costas, percorrendo a pé cada pequena vila, para vender os seus produtos. Eram as chamadas "kromer" nas zonas alpinas de Belluno e na Áustria.
Com a unificação italiana em 1871, a emigração tornou-se um fenômeno social na Itália. Entre 1871 e 1875, aproximadamente 130.000 italianos emigraram. No início da década de 1880, a saída de italianos já alcançava cifras notáveis, configurando um verdadeiro êxodo. Os fatores dessa saída eram vários, sendo principalmente por motivos socioeconômicos, seguido de razões políticas e pessoais. O sonho da propriedade também foi o que impulsionou muitos deles a empreenderem a difícil jornada. Nos primeiros anos, 80% dos emigrantes partiam do norte da Itália. O fenômeno emigratório só chegou ao Sul da Itália no início do século XX, e esse passou a dominar a fonte de saídas.
Nesse ponto, a emigração transoceânica passou a predominar, com os italianos escolhendo três destinos principais: os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil. Inicialmente, o Brasil absorveu a maior parte dos imigrantes italianos nos primeiros anos, sendo superado pela Argentina nos últimos anos do século XIX, enquanto os Estados Unidos se tornaram o maior receptor de italianos no início do século XX.
O governo italiano nada fazia pelos emigrantes, que partiam à própria sorte e muitas vezes caíam em propagandas enganosas de emprego fácil para onde emigravam. A emigração só foi regulamentada em 1888, quando o governo passou a dar apoio àqueles que quisessem emigrar, porém, não lhes prestava nenhuma assistência se algo desse errado. O governo percebeu que a emigração era algo lucrativo, não só para alimentar a criação de companhias de navegação italianas: os emigrantes vendiam tudo o que tinham na Itália antes de partirem e quando já inseridos em outros países, mandavam regularmente dinheiro para os parentes que ficaram. Além disso, o governo estava se livrando de uma grande massa de camponeses e desempregados indesejáveis. A emigração foi uma espécie de válvula de escape que impediu uma grande conflagração social.
A maciça emigração italiana ocorreu até 1914. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, o número de emigrantes italianos sofreu um processo de baixa, até a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Após as duas guerras, a Itália estava destruída e precisava de braços para reerguer o país, fazendo com que a emigração se tornasse pouco expressiva.
Nos Estados Unidos, os italianos começaram a desembarcar em maior número por volta de 1876, atingindo seu auge entre 1910 e 1920. A maioria desses imigrantes era composta por homens originários das zonas rurais da Sicília, que prontamente se adaptaram a novos papéis como trabalhadores urbanos no nordeste dos Estados Unidos, especialmente na região de Nova Iorque. Enfrentando preconceito devido à sua fé católica, sua coloração mais escura, a sua extrema pobreza, os italianos frequentemente se aglomeravam em bairros carentes nas periferias das cidades, onde ocupavam empregos pouco gratificantes. A dificuldade em encontrar trabalho bem remunerado levou muitos a considerar o retorno à Itália. No entanto, mantendo suas raízes culturais, os italianos formaram comunidades vibrantes, estabelecendo bairros inteiros compostos por seus compatriotas, como o icônico Little Italy. A crescente indústria norte-americana demandava mão de obra, e em pouco tempo, a comunidade italiana se tornou uma das mais bem-sucedidas e influentes dos Estados Unidos.
Atraídos pela promessa de terras férteis e oportunidades de emprego, os emigrantes italianos desempenharam um papel crucial na formação da diáspora na Argentina, superando até mesmo os números de imigrantes espanhóis. A maioria desses italianos provinha do sul da Itália, especificamente da Sicília, Campania e Calábria. Eles se estabeleceram principalmente na região urbana de Buenos Aires, enquanto outros escolheram seguiram para colônias agrícolas nas províncias de Santa Fé, Rosário,  Córdoba entre outras. Essa onda de imigração italiana desempenhou um papel vital no desenvolvimento econômico da Argentina, contribuindo para sua diversidade cultural e crescimento.
Um considerável contingente de italianos emigrou em massa para o Brasil no final do século XIX e início do século XX, deixando uma marca duradoura na história do país. Eram, em grande parte, famílias inteiras de camponeses do norte da Itália que foram incentivadas pelo governo brasileiro a se estabelecerem como agricultores no sul do país em grandes colônias agrícolas, primeiramente no Rio Grande do Sul   e depois Paraná e Santa Catarina. Muitos deles migraram para os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, contratados pelos grandes fazendeiros, onde desempenharam um papel crucial na indústria cafeeira substituindo a mão de obra escrava.
No Brasil, a emigração italiana se destacou por sua amplitude e impacto duradouro. Famílias inteiras, principalmente do norte da Itália, embarcaram em uma jornada rumo ao Brasil, incentivadas pela promessa de terras férteis e oportunidades no Sul do país. A maior parte desses imigrantes, provenientes de regiões como Vêneto, Lombardia e Trentino, e também do sul, como Sicília, Puglia, Campania, desembarcou no Porto do Rio de Janeiro e no Porto de Santos, buscando uma nova vida nas vastas plantações de café de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e nas colônias recém-criadas no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Esses italianos, muitos dos quais eram camponeses experientes em suas terras natais, desempenharam um papel vital no crescimento da indústria cafeeira brasileira. Com seu trabalho árduo e dedicação, contribuíram para o desenvolvimento econômico do Brasil, transformando o país em um dos maiores produtores de café do mundo. A migração italiana também deixou uma influência cultural duradoura, como se pode observar na culinária, na arquitetura e em tradições que perduram até os dias de hoje.
Esses imigrantes enfrentaram desafios e dificuldades ao longo de sua jornada, incluindo a adaptação a um novo país, a superação de barreiras linguísticas e o confronto com condições de trabalho muitas vezes desafiadoras. No entanto, sua determinação e resiliência os ajudaram a prosperar e a contribuir significativamente para o Brasil.
A imigração italiana para o Brasil, que alcançou seu auge no início do século XX, deixou um legado profundo no país, enriquecendo sua diversidade étnica e cultural. A influência italiana pode ser vista em diversos aspectos da sociedade brasileira, desde a produção de alimentos até a preservação de tradições e celebrações festivas. A história desses imigrantes italianos é um testemunho da coragem e da determinação daqueles que deixaram sua terra natal em busca de uma vida melhor, e é um tributo à sua contribuição duradoura para a identidade multicultural do Brasil.



sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Harmonia Cósmica: Um Poema sobre o Significado da Vida






Harmonia Cósmica: Um Poema sobre o Significado da Vida




Na sinfonia cósmica da existência, 
O significado da vida, sublime essência. 
Tece-se em fios de estrelas douradas, 
Nas dores, nas alegrias, jornada consagrada.

Sob o manto do tempo, dança o mistério, 
Na tessitura das almas, um roteiro. 
Cada pulso da vida é uma nota, uma canção, Entrelaçada na tapeçaria da criação.

A busca do sentido, um élan divino, 
Reflete-se nas águas do destino. 
Em cada olhar, em cada lágrima caída, 
A resposta se esconde, na vida compartilhada.

É poesia nas folhas do livro do tempo, 
Um eco nos ventos do vasto firmamento. 
Na dor, na beleza, no riso da aurora, 
O significado floresce, uma joia que se explora.

Na ciência que desvenda o cosmos vasto, 
No abraço terno, no olhar contrastado. 
A busca incessante, uma jornada ímpar, 
Entre o céu estrelado e o solo a pisar.

Na empatia que tece laços de cor, 
Na arte que transcende o efêmero labor. 
O significado da vida, um cântico sutil, 
Na partitura eterna, em movimento sutil.

O propósito desenha-se na compaixão, 
No aprendizado, na evolução. 
Sob o céu noturno, entre constelações, 
O significado da vida, em todas as estações.

Em cada lágrima que molha a terra, 
Na esperança que se renova, uma serra. 
A jornada é um poema, escrito na pele, 
O significado revela-se, um segredo fiel.

No abraço sincero, na busca do saber, 
A vida desvela seu propósito, a florescer. 
Na dança efêmera do tempo que corre, 
O significado é a melodia que o coração adora.

Assim, na tessitura dos dias que se vão, 
O significado da vida, eterno refrão. 
Nas estrelas que cintilam no manto noturno, 
A resposta ressoa, em cada suspiro noturno.


Gigi Scarsea/Dr. Luiz Carlos Piazzetta
Erechim RS


_______________________________




Nella sinfonia cosmica dell'esistenza, 
Il significato della vita, sublime essenza. 
Si tessono fili d'oro tra le stelle, 
Nel dolore, nella gioia, un viaggio tra le sfere.

Sotto il manto del tempo, danza il mistero, 
Nella tessitura delle anime, un sentiero. 
Ogni pulsare della vita è una nota, una canzone, Intrecciata nella tappezzeria della creazione.

La ricerca del senso, un slancio divino, 
Si riflette nelle acque del destino. 
In ogni sguardo, in ogni lacrima caduta, 
La risposta si nasconde, nella vita condivisa.

È poesia tra le pagine del libro del tempo, Un'eco tra i venti del vasto firmamento. 
Nella scienza che svela il cosmo ampio, Nell'abbraccio tenero, nello sguardo contrastato.

La ricerca incessante, un viaggio senza fine, 
Tra il cielo stellato e il suolo da calpestare. Nell'empatia che intesse legami di colore, Nell'arte che trascende l'effimero lavoro.

Il significato della vita, un canto sottile, 
Nella partitura eterna, in movimento sottile. 
Il proposito si disegna nella compassione, Nell'apprendimento, nell'evoluzione.

Nel cielo notturno, tra costellazioni, 
Il significato della vita, in tutte le stagioni. 
In ogni lacrima che bagna la terra, 
Nella speranza che si rinnova, una serra.

La vita è un poema, scritto sulla pelle, 
Il significato si svela, un segreto fedele. Nell'abbraccio sincero, nella ricerca della conoscenza, La vita rivela il suo scopo, a fiorire.

Nella danza effimera del tempo che scorre, 
Il significato è la melodia che il cuore adora. Così, nella tessitura dei giorni che se ne vanno,

Il significato della vita, eterno ritornello. 
Tra le stelle che scintillano nel mantello notturno, 
La risposta riecheggia, in ogni sospiro notturno.

di Gigi Scarsea
erechim rs





Jornada Além-Mar: Narrativas Inéditas dos Navios que Desembarcaram Imigrantes no Brasi

Navio Espagne

 

NroPesq.Nome NavioCapitão NavioPorto OrigemSaídaDestinoChegadaLista Passageiro
1FJKErnestineAntuérpia,Rio de Janeiro20/02/1862
2FJKEmmaC.HerbothBremenRio de Janeiro22/05/1862
3FJKCezar??Rio de Janeiro09/07/1862
4FJKGrefin KnyphousenHannoverRio de Janeiro06/10/1863
5FJKBrazilRio de JaneiroSanta Catarina (Desterro?S.Francisco?)21/10/1883
6CHH, REPeter & MarieHeinrich HintzeHamburg27/07/1824Rio de Janeiro12/11/1824
7CHH, REDer KranichClaus Friedrich BeckerHamburg25/09/1824Rio de Janeiro1/1825
8FJKDer Kranich (2ª Viagem)Claus Frederico BeckerHamburg9/10/1825Rio de Janeiro (Armação da Praia Grande)09/01/1826
9SF, FJKJules DufauréMarseilleRio de Janeiro24/01/1875
10SF, FJK???GenovaRio de Janeiro26/06/1877
11SF, FJKWilhelnGenovaRio de Janeiro10/12/1879
12SF, FJKHohryelenGenovaRio de Janeiro14/01/1880
13SF, FJKPoitouNapoliRio de Janeiro03/11/1880
14SF, FJKBaltimoreGenovaRio de Janeiro13/12/1880
15SF, FJKKolunGenovaRio de Janeiro14/04/1880
16SF, FJKPampaGenovaRio de Janeiro20/04/1880
17SF, FJKBerlinGenovaRio de Janeiro18/12/1880
18SF, FJKHalsburgGenovaRio de Janeiro12/01/1883
19SF, FJKMariaGenovaRio de Janeiro21/07/1883
20SF, FJKNigerBordeauxRio de Janeiro14/12/1883
21SF, FJKScriviaGenovaRio de Janeiro15/12/1883
22SF, FJKPolceveraGenovaRio de Janeiro25/01/1884
23SF, FJKScriviaGenovaRio de Janeiro22/03/1884
24SF, FJKRighiGenovaRio de Janeiro28/01/1885
25SF, FJKBisagnoGenovaRio de Janeiro16/02/1885
26SF, FJKNapoliGenovaRio de Janeiro09/06/1886
27SF, FJKUmberto IGenovaRio de Janeiro05/08/1886
28SF, FJKCenísioGenovaRio de Janeiro28/01/1886
29SF, FJKOrioneGenovaRio de Janeiro17/02/1886
30SF, FJKPerscoGenovaRio de Janeiro08/04/1886
31SF, FJKValparaísoHamburgRio de Janeiro29/05/1886
32SF, FJKRighiGenovaRio de Janeiro22/01/1887
33SF, FJKRighiGenovaRio de Janeiro20/02/1887
34SF, FJKSan MarcoGenovaRio de Janeiro19/02/1887
35SF, FJKSavailGenovaRio de Janeiro30/01/1887
36SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro14/05/1887
37SF, FJKRomaGenovaRio de Janeiro18/06/1887
38SF, FJKParaguayGenovaRio de Janeiro18/07/1887
39SF, FJKBirmaniaGenovaRio de Janeiro20/10/1887
40SF, FJKParaguayGenovaRio de Janeiro18/06/1887
41SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro18/06/1887
42SF, FJKS.GottardoGenovaRio de Janeiro03/05/1885
43SF, FJKRomaGenovaRio de Janeiro17/09/1887
44SF, FJKMalabarGenovaRio de Janeiro17/11/1887
45SF, FJKGenovaRio de Janeiro07/12/1887
46SF, FJKBirmâniaGenovaRio de Janeiro25/12/1887
47SF, FJKG.MazziniGenovaRio de janeiro03/01/1888
48SF, FJKIndepend.(sic)GenovaRio de Janeiro15/01/1888
49SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro16/01/1888
50SF, FJKC.IquenGenovaRio de Janeiro04/02/1888
51SF, FJKParaguayGenovaRio de Janeiro18/02/1888
52SF, FJKGiavaGenovaRio de Janeiro21/03/1888
53SF, FJKCheribonGenovaRio de Janeiro20/03/1888
54SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro14/09/1888
55SF, FJKLybanGenovaRio de Janeiro03/06/1888
56SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro16/06/1888
57SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro02/10/1888
58SF, FJKMalabarGenovaRio de Janeiro19/10/1888
59SF, FJKHindoustanGenovaRio de Janeiro18/11/1888
60SF, FJKGenovaRio de janeiro11/11/1888
61SF, FJKMalabarGenovaRio de Janeiro18/11/1888
62SF, FJKBirmaniaGenovaRio de janeiro15/12/1888
63SF, FJKGotardoGenovaRio de Janeiro30/12/1888
64SF, FJKCacharGenovaRio de Janeiro23/01/1889
65SF, FJKIndepend.GenovaRio de Janeiro30/01/1889
66SF, FJKBananalGenovaRio de Janeiro07/02/1889
67SF, FJKHindoustanGenovaRio de Janeiro21/02/1889
68SF, FJKGuintillaGenovaRio de janeiro19/08/1889
69SF, FJKC. de RomaGenovaRio de Janeiro18/03/1890
70SF, FJKSaraéGenovaRio de Janeiro17/04/1890
71SF, FJKM.BruzzoNapoliRio de Janeiro05/06/1890
72SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro03/10/1890
73SF, FJKManillaGenovaRio de Janeiro21/11/1890
74SF, FJKPacíficaGenovaRio de Janeiro23/11/1890
75SF, FJKSavoieGenovaRio de Janeiro01/12/1890
76SF, FJKHumberto IGenovaRio de Janeiro06/12/1890
77SF, FJKAdriaGenovaRio de Janeiro31/12/1890
78SF, FJKBearnGenovaRio de Janeiro01/01/1891
79SF, FJKRosarioGenovaRio de janeiro17/01/1891
80SF, FJKSud AmericaGenovaRio de Janeiro03/02/1891
81SF, FJKManillaGenovaRio de Janeiro06/02/1891
82SF, FJKTibetGenovaRio de Janeiro04/01/1891
83SF, FJKC.GenovaGenovaRio de Janeiro30/01/1891
84SF, FJKVittoriaGenovaRio de Janeiro21/02/1891
85SF, FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá07/10/1888
86SF, FJKRio NegroRio de JaneiroParanaguá18/11/1888
87SF, FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá, PR26/10/1888
88SF, FJKRio NegroRio de JaneiroParanaguá, PR26/11/1888
89SF, FJKLadárioRio de JaneiroParanaguá, PR10/01/1889
90SF, FJKParanáRio de JaneiroParanaguá, PR15/01/1889
91SF, FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá, PR25/01/1889
92SF, FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá, PR27/02/1889
93SF, FJKVictóriaRio de JaneiroParanaguá, PR04/03/1889
94SF, FJKVictoriaRio de JaneiroParanaguá, PR13/10/1890
95SF, FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá, PR03/11/1890
96SF, FJKOndinaRio de JaneiroParanaguá, PR27/02/1889
97DB, FJKZanzibarKruseHamburg20/06/1873São Francisco d Sul (SC)06/09/1873
98DB, FJKHumboldtH.D. Busch???15/04/1876São Francisco do Sul (SC)11/06/1876
99GC, FJKGuanabaraRio de JaneiroParanaguá29/12/1891
100FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá03/04/1892
101FJKRio PardoRio de JaneiroParanaguá11/04/1892
102FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá24/04/1892
103FJKRio ParanáRio GrandeParanaguá26/04/1892
104FJKPorto Alegre???Paranaguá28/04/1892
105FJKPelotas???Paranaguá16/12/1891
106FJKCarnicho ?ou Cornicho???Paranaguá26/12/1891
107FJKRio ParanáSantosParanaguá16/07/1891
108FJKDesterro???Paranaguá18/08/1891
109FJKDesterro???Paranaguá03/04/1891
110FJKSatellite ou Satelite???Paranaguá02/12/1891
111FJKSantosRio de JaneiroParanaguá04/01/1892
112FJKPelotasRio de JaneiroParanaguá06/01/1892
113FJKSerro AzulRio de Janeiro12/01/1892 (??)Paranaguá12/01/1892
114FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá09/01/1892
115FJKOndinaRio de JaneiroParanaguá18/01/1892
116FJKGuanabaraRio de JaneiroParanaguá07/02/1892
117FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá09/02/1892
118FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá15/02/1892
119FJKIrisRio de JaneiroParanaguá04/03/1892
120FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá10/03/1892
121FJKPorto AlegreRio de JaneiroParanaguá24/03/1892
122FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá03/04/1892
123FJKAndrea DoriaGenova??/??/1893Rio de Janeiro03/05/1893
124FJKMayrinkRio de JaneiroParanaguá11/01/1891
125FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá18/01/1891
126FJKRio NegroRio de JaneiroParanaguá23/01/1891
127FJKRio PardoRio de JaneiroParanaguá23/01/1891
128FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá29/01/1891
129FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá09/02/1891
130FJKDesterroDesterroParanaguá19/02/1891
131FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá22/02/1891
132FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá23/02/1891
133FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá28/02/1891
134FJKRio NegroRio de JaneiroParanaguá28/02/1891
135FJKDesterroRio de JaneiroParanaguá05/03/1891
136FJKRio PardoMontevideoParanaguá08/03/1891
137FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá10/03/1891
138FJKPorto AlegreRio de JaneiroParanaguá16/03/1891
139FJKRio NegroMontevideoParanaguá17/03/1891
140FJKDesterro???Paranaguá22/03/1891
141FJKVictoriaSantosParanaguá24/03/1891
142FJKAymoréRio de JaneiroParanaguá01/04/1891
143FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá02/04/1891
144FJKDesterroRio de JaneiroParanaguá03/04/1891
145FJKPorto AlegreMontevideoParanaguá08/04/1891
146FJKPorto AlegreRio de JaneiroParanaguá17/04/1891
147FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá21/04/1891
148FJKAymoréMontevideoParanaguá22/04/1891
149FJKDesterro???Paranaguá23/04/1891
150FJKCamiloRio de JaneiroParanaguá24/04/1891
151FJKRio PardoSantosParanaguá25/04/1891
152FJKArlindoRio de JaneiroParanaguá30/04/1891
153FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá04/05/1891
154FJKAymoréRio de JaneiroParanaguá07/05/1891
155FJKPorto AlegreMontevideoParanaguá10/05/1891
156FJKPorto AlegreSantosParanaguá19/05/1891
157FJKRio NegroRio de JaneiroParanaguá23/05/1891
158FJKCamiloRio de JaneiroParanaguá24/05/1891
159FJKRio GrandeMontevideoParanaguá27/05/1891
160FJKRio de JaneiroRio de JaneiroParanaguá28/05/1891
161FJKAymoréRio de JaneiroParanaguá03/06/1891
162FJKRio PardoRio de JaneiroParanaguá04/06/1891
163FJKRio GrandeRio de JaneiroParanaguá07/06/1891
164FJKRio ParanáRio de JaneiroParanaguá09/06/1891
165FJKPorto AlegreMontevideoParanaguá14/06/1891
166FJKDesterroRio de JaneiroParanaguá17/06/1891
167FJKRio PardoMontevideoParanaguá23/06/1891
168FJKRio NegroRio de JaneiroParanaguá23/06/1891
169FJKAymoréRio de JaneiroParanaguá26/06/1891
170FJKSatelliteRio de JaneiroParanaguá04/07/1891
171FJKPorto AlegreSantosParanaguá04/07/1891
172FJKDesterroMontevideoParanaguá08/07/1891
173FJKRio PardoSantosParanaguá10/07/1891
174FJKRio NegroMontevideoParanaguá11/07/1891
175FJKRio ParanáSantosParanaguá16/07/1891
176FJKDesterroRio de JaneiroParanaguá18/07/1891
177FJKRio NegroSantosParanaguá23/07/1891
178FJKPorto AlegreMontevideoParanaguá25/07/1891
179FJKRio de JaneiroSantosParanaguá28/07/1891
180FJKPorto AlegreRio de JaneiroParanaguá03/08/1891
181NMASCalpéHavre22.01.1816Rio de Janeiro26/03/1816
182NMASArgusEhlersAmsterdam10-12/05/1823Rio de Janeiro07/01/1824
183NMASPhisicienneCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
184NMASEdwardCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
185NMASPromiseCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
186NMASRetrieveCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
187NMASCombatentCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
188NMASArchurusCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
189NMASClarenceCork1827Rio de Janeiro00/00/1827
190NMASCharlotte MariaCork09.09.1827Rio de Janeiro22.12.1827
191NMASElisaCork07/08/1827Tenerife00/00/1827
192NMASRewardRoberto RaddemTenerife1827Rio de Janeiro28.01.1828
193NMASVictóriaRio de Janeiro15.03.1828Salvador28.03.1828
194NMASImperial PedroFelipe Vieira dos SantosSalvador03.08.1828Valença-BA11.08.1828
195NMASTrês de MaioBalthazar Victor Maria BoissonSalvador03.08.1828Valença-BA11.08.1828
196NMASJustineM.LucasHavre07.09.1837Rio de Janeiro13/11/1837
197NMASVirginieFaureDunquerque17.04.1845Rio de Janeiro13/06/1845
198NMASMarieCastelDunquerque07.05.1845Rio de Janeiro20/07/1845
199NMASLeopoldHoltzDunquerque02.06.1845Rio de Janeiro21/07/1845
200NMASCurieuxBeaugardDunquerque25.05.1845Rio de Janeiro24/07/1845
201NMASAgripinaRodgersDunquerque10.07.1845Rio de Janeiro25/07/1845
202NMASMarie LouiseBoutonDunquerque25.05.1845Rio de Janeiro26/07/1845
203NMASJeune LeonDunquerqueRio de Janeiro11/08/1845
204NMASGeorgDunquerqueRio de Janeiro26/08/1845
205NMASMary Queen Of ScottW.KilleyDunquerque20.07.1845Rio de Janeiro01/09/1845
206NMASDanielJuulDunquerque20.07.1845Rio de Janeiro07/09/1845
207NMASOdinLethDunquerque20.07.1845Rio de Janeiro07/09/1845
208NMASPampasWordingerDunquerque23.08.1845Rio de Janeiro16/10/1845
209NMASFyenKruuseDunquerque10.09.1845Rio de Janeiro08/11/1845
210NMASCamõesPortoRio de Janeiro11/06/1875
211NMASVille dos SantosHavreRio de Janeiro16/07/1875
212NMASMontevidéoLisboaRio de Janeiro30/01/1876
213NMASTerceirenseIlha TerceiraRio de Janeiro04/02/1876
214NMASAdamastorPortoRio de Janeiro10/02/1876
215NMASNewtonLondresRio de Janeiro12/02/1876
216NMASArgentinaRio de PrataRio de Janeiro12/02/1876
217NMASRio GrandeBordeauxRio de Janeiro12/02/1876
218NMASSenegalBuenos AiresRio de Janeiro15/02/1876
219NMASRioHamburgRio de Janeiro17/02/1876
220NMASMokely???Rio de Janeiro24/02/1876
221NMASPoitouMarseilleRio de Janeiro25/02/1876
222NMASNigerBuenos AiresRio de Janeiro10/03/1876
223NMASSan MartinHavreRio de Janeiro13/03/1876
224NMASBritaniaLisboaRio de Janeiro16/03/1876
225NMASLidadorIlha TerceiraRio de Janeiro16/03/1876
226NMASHevelinsPortoRio de Janeiro18/03/1876
227NMASPascalLondresRio de Janeiro18/03/1876
228NMASMinhoLeixõesRio de Janeiro18/03/1876
229NMASCuyabá???Rio de Janeiro22/03/1876
230NMASBahiaBahiaRio de Janeiro24/03/1876
231NMASSavoieMarseilleRio de Janeiro25/03/1876
232NMASMaskelyneLiverpoolRio de Janeiro26/03/1876
233NMASNevaLisboaRio de Janeiro31/03/1876
234NMASMendozaBuenos AiresRio de Janeiro01/04/1876
235NMASVandaliaLisboaRio de Janeiro02/04/1876
236NMASCearáRio de Janeiro03/04/1876
237NMASMinhoBuenos AiresRio de Janeiro07/04/1876
238NMASLeibnitzLisboaRio de Janeiro08/04/1876
239NMASGirondeLisboaRio de Janeiro09/04/1876
240NMASJohn Bramall???Rio de Janeiro10/04/1876
241NMASPtolemyAntuerpiaRio de Janeiro13/04/1876
242NMASAconcaguaLisboaRio de Janeiro13/04/1876
243NMASGuadianaLisboaRio de Janeiro14/04/1876
244NMASColombiaGenovaRio de Janeiro14/04/1876
245NMASHumbeldtHamburgRio de Janeiro15/04/1876
246NMASMemnonHavreRio de Janeiro15/04/1876
247NMASOrenoqueNapoliRio de Janeiro16/04/1876
248NMASValparaisoLisboaRio de Janeiro16/04/1876
249NMASVandaliaLisboaRio de Janeiro19/04/1876
250NMASOlbersLisboaRio de Janeiro25/04/1876
251NMASGaliciaLisboaRio de Janeiro29/04/1876
252NMASDouroLisboaRio de Janeiro02/05/1876
253NMASGuadianaPortoRio de Janeiro05/05/1876
254NMASSorataLisboaRio de Janeiro11/05/1876
255NMASTycho-BraheLisboaRio de Janeiro13/05/1876
256NMASRioLisboaRio de Janeiro18/05/1876
257NMASPoitouNapoliRio de Janeiro25/05/1876
258NMASLiguriaLisboaRio de Janeiro26/05/1876
259NMASGalileuLisboaRio de Janeiro26/05/1876
260NMASColombiaGenovaRio de Janeiro27/05/1876
261NMASHabsburgLisboaRio de Janeiro28/05/1876
262NMASElbeLisboaRio de Janeiro30/05/1876
263NMASEspadarteGenovaRio de Janeiro06/06/1876
264NMASSavoieGenovaRio de Janeiro25/06/1876
265NMASLa FranceGenovaRio de Janeiro26/07/1876
266NMASEsterGenovaRio de Janeiro31/07/1876
267NMASDoitonNapoliRio de Janeiro05/08/1876
268NMASPotosiCallaoRio de Janeiro17/09/1876
269NMASLa FranceNapoliRio de Janeiro06/10/1876
270NMASParanaBordeauxRio de Janeiro12/10/1876
271NMASEquateurBordeauxRio de Janeiro25/10/1876
272NMASCeresPiumaRio de Janeiro06/11/1876
273NMASSenegalBordeauxRio de Janeiro09/11/1876
274NMASSallierBordeauxRio de Janeiro26/11/1876
275NMASNigerBordeauxRio de Janeiro26/11/1876
276NMASWerneckPiumaRio de Janeiro14/12/1876
277NMASLa FranceGenovaRio de Janeiro05/01/1877
278NMASLa FranceNapoliRio de Janeiro07/01/1877
279NMASEsterGenovaRio de Janeiro21/01/1877
280NMASIsabellaGenovaRio de Janeiro25/01/1877
281NMASVille de CearaHavreRio de Janeiro23/01/1889
282NMASElbeVigoRio de Janeiro23/01/1889
283NMASCachasGenovaRio de Janeiro19/01/1889
284NMASGaliciaValparaiso22/03/1890
285NMASVittoriaJ.RubaudeGenova07.07.1894Rio de Janeiro19/08/1894
286NMASIberiaValparaiso24/08/1890
287NMASColomboNapoliRio de Janeiro20/08/1894
288NMASSarmientoW.GremnLiverpoolRio de Janeiro11/10/1894
289NMASGordon castleE.RooneyMontevideoRio de Janeiro11/10/1894
290NMASEktoneW.J.EnrithlMontevideoRio de Janeiro11/10/1894
291NMASMatteo BruzzoM.RosanoSantosRio de Janeiro11/10/1894
292NMASPorto AlegreA.BarreletSantosRio de Janeiro12/10/1894
293NMASPatagoniaJ.G.von HoltenHamburgRio de Janeiro15/10/1894
294NMASColomboGenovaRio de Janeiro16/10/1894
295NMASLucônioMacauRio de Janeiro04/1818
296NMASHarmoniaRio de janeiro07/1828
297NMASColomboGenovaRio de Janeiro07/11/1894
298FJKColombo???Rio de Janeiro13/03/1897
299FJKEmilieHavre1817Rio de Janeiro03/10/1817
300FJKDaphnéKollerSt.Gravendeel, (Havre?)11/09/1819Rio de Janeiro04/11/1819
301FJKUraniaSt.Gravendeel, (Havre?)12/09/1819Rio de Janeiro30/11/1819
302FJKDeux CatherineSt.Gravendeel, (Havre?)12/09/1819Rio de Janeiro04/02/1820
303FJKDebby ElisaSt.Gravendeel, (Havre?)12/09/1819Rio de Janeiro26/11/1819
304FJKHeurex Voyage (Glukch Roy)St.Gravendeel, (Havre?)10/10/1819Rio de Janeiro17/12/1819
305FJKElisabeth-MarieSt.Gravendeel, (Havre?)10/10/1819Rio de Janeiro06/12/1819
306FJKCamillusSt.Gravendeel, (Havre?)10/10/1819Rio de janeiro08/02/1820
307FJKTrajanSt.Gravendeel, (Havre?)15/10/1819Rio de janeiro
308CHH, REArgusEhlersAmsterdam24/06/1823Rio de Janeiro07/01/1824
309CHH, RECarolineJacob von der WetternHamburg17/12/1823Rio de Janeiro04/1824
310CHH, REAnna LuiseJohann Heinrich KnaackHamburg05/04/1824Rio de Janeiro04/06/1824
311CHH, REGermâniaHans VossHamburg03/06/1824Rio de Janeiro14/09/1824
312CHH, REGeorg FriedrichJohann Peter Christian RosiliusHamburg27/06/1824Rio de Janeiro11/10/1824
313CHH, RECaroline (2a. Viagem)Jacob von der WetternHamburg19/11/1824Rio de Janeiro05/04/1825
314CHH, RETritonJohann Samuel Gottlieb Wilhelm PaapHamburg17/01/1825Rio de Janeiro13/03/1825
315CHH, REWilhelmineGottlieb Nathaniel Jacob MeyburgHamburg14/12/1824Rio de Janeiro22/04/1825
316CHH, REFriedrich HeinrichPeter ZinkAmsterdam25/08/1825Rio de Janeiro08/11/1825
317ASTBretagneSantos15/05/1888
318ASTVincenzo FlorioSantos02/07/1888
319ASTColomboSantos06/12/1891
320ASTBourgogneSantos14/05/1887
321ASTBourgogneSantos11/12/1887
322ASTPoitouRio de JaneiroSantos27/11/1888
323ASTProvenceSantos12/05/1888
324ASTProvenceSantos21/05/1888
325ASTOrioneSantos28/10/1891
326ASTBearnSantos09/04/1887
327ASTBearnSantos13/01/1889
328ASTBuenos AyresSantos12/05/1888
329ASTBuenos AyresSantos04/05/1888
330ASTA LavorelloSantos22/06/1891
331ASTSolferinoSantos10/11/1891
332ASTRosarioSantos29/06/1891
333ASTRosarioSantos01/12/1891
334ASTRosarioSantos05/03/1905
335ASTRosarioGenovaSantos05/02/1895
336ASTItaliaSantos31/10/1895
337ASTPoRio de JaneiroSantos11/12/1897
338ASTD de GenovaSantos03/01/1892
339ASTMatteo BruzzoSantos??/??/1894
340ASTNapoliSantos07/07/1888
341ASTNapoliSantos22/12/1892
342ASTCachemirSantos24/12/1891
343ASTCarlo RSantos11/11/1888
344ASTLa FranceSantos23/07/1887
345ASTS MartinoSantos04/05/1888
346ASTAmericaSantos16/01/1893
347ASTSud AmericaSantos19/09/1891
348ASTFortunata RSantos24/10/1888
349ASTRio São PauloSantos21/10/1888
350ASTIta de LozanoSantos18/03/1888
351CHH, RESão Joaquim ProtectorRio de Janeiro06/1824Porto Alegre18/07/1824
352CHH, RESão Francisco de PaulaRio de Janeiro07/1824Porto Alegre07/1824
353CHH, RELigeiraRio de Janeiro10/1824Porto Alegre01/1824
354CHH, REDelfina (1a. viagem)Rio de Janeirofins out/1824Porto Alegre11/1824
355CHH, REFlor de Porto AlegreManuel José FerreiraRio de Janeiroinício dez/1824Mostardas (1)01/1825
356CHH, REPenhaRio de Janeiro05/02/1825Porto Alegre25/02/1825
357CHH, REAlexandrinaRio de Janeiro14/04/1825Porto Alegre05/1825
358CHH, REDelfina (2a. Viagem)Rio de Janeiroinício maio/1825Porto Alegre21/06/1825
359CHH, RETentativaRio de Janeiro23/06/1825Porto Alegre
360CHH, REConceiçãoRio de Janeiro24/10/1825Porto Alegre11/1825
361CHH, REGalvãoRio de Janeiro03/12/1825Porto Alegre12/1825
362CHH, REDelfina (3a. Viagem)Rio de Janeiro04/12/1825Porto Alegre12/1825
363CHH, RESão Joaquim Protector (2a. )Rio de Janeiro04/12/1825Porto Alegre12/1825
364RECarolinaRio de Janeiro15/12/1825Porto Alegre13/01/1826
365RESoledade (1a. Viagem)João Francisco Villa NovaRio de Janeiro01/01/1826Porto Alegre15/01/1826
366RENova Sociedade (1a. Viagem)Rio de Janeiro03/02/1826Porto Alegre27/02/1826
367REAmericanaRio de Janeiro05/02/1826Porto Alegre03/1826
368RELigeiraRio de Janeiro15/02/1826Porto Alegre03/1826
369REArgelinoVictoriano José PereiraRio de Janeiro23/03/1826Porto Alegre17/04/1826
370RENova Sociedade (2a. Viagem)Rio de Janeiro01/06/1826Porto Alegre21/06/1826
371REGenerosaRio de Janeiro17/08/1826Porto Alegre09/1826
372REÁguia Volante (5)Vic. Ferreira RebelloRio de Janeiro29/11/1826Porto Alegre12/1826
373RESoledade (2a. Viagem) (5)Rio de Janeiro29/11/1826Porto Alegre12/1826
374NMASColombiaGenovaRio de Janeiro14/04/1876
375NMASColombiaGenovaRio de Janeiro27/05/1876
376NMASColomboGenovaRio de Janeiro16/10/1894
377NMASColomboGenovaRio de Janeiro07/11/1894
378FJKMargaridaPortoRio de Janeiro17/03/1873
379FJKAlfred MichelMarseille11/11/1874??Rio de Janeiro06/01/1873
380FJKAlmeida GarretPortoRio de Janeiro14/01/1874
381FJKClaudinaPortoRio de Janeiro19/01/1874
382FJKTerceirenseIlha TerceiraRio de Janeiro19/01/1874
383FJKVitoriaPortoRio de Janeiro25/01/1874
384FJKAlegriaPortoRio de Janeiro21/02/1874
385FJKJulio DinizPortoRio de Janeiro21/02/1874
386FJKMargaridaPortoRio de Janeiro18/03/1874
387FJKEuropaPortoRio de Janeiro18/03/1874
388FJKNova VencedoraPortoRio de Janeiro20/03/1874
389FJKAlmeida GarretPorto14/03/1874Rio de Janeiro11/04/1874
390FJKHumildadePortoRio de Janeiro12/04/1874
391FJKSanta Maria de BelémPortoRio de Janeiro12/04/1874
392FJKFormosaPorto17/03/1874Rio de Janeiro01/05/1874
393FJKBourgogneMarseille30/03/1874Rio de Janeiro11/05/1874
394FJKCotopaxiLiverpoolRio de Janeiro14/05/1874
395FJKMorenoHavreRio de Janeiro17/05/1874
396FJKJosefinaPorto2/04/1874Rio de Janeiro18/05/1874
397FJKJulio DinizPortoRio de Janeiro25/05/1874
398FJKPoitouMarseille15/04/1874Rio de Janeiro27/05/1874
399FJKAméricaPorto01/05/1874Rio de Janeiro02/06/1874
400FJKAdamastorPortoRio de Janeiro05/06/1874
401FJKSuffrenMarseille20/03/1874Rio de Janeiro10/06/1874
402FJKPicardieMarseille29/04/1874Rio de Janeiro12/06/1874
403FJKRivadaviaHavre16/05/1874Rio de Janeiro14/06/1874
404FJKTerceirenseIlhas Terceira e São JorgeRio de Janeiro18/06/1874
405FJKSavoieMarseille15/05/1874Rio de Janeiro26/06/1874
406FJKLidador???Rio de Janeiro28/06/1874
407FJKAlmeida GarretPortoRio de Janeiro05/07/1874
408FJKMaria Carolina??Rio de Janeiro06/07/1874
409FJKLa FranceMarseille15/06/1874Rio de Janeiro06/07/1874
410FJKAudaciaPortoRio de Janeiro07/07/1874
411FJKBelgranoHavreRio de Janeiro17/07/1874
412FJKVasco da GamaPortoRio de Janeiro17/07/1874
413FJKCamões??Rio de Janeiro05/08/1874
414FJKSan MartinHavreRio de Janeiro12/08/1874
415FJKTentadoraPortoRio de Janeiro22/08/1874
416FJKJulio DinizPorto1/08/1874??Rio de Janeiro30/08/1874
417FJKAlmeida GarretPortoRio de Janeiro08/09/1874
418FJKJovem AdelaidePortoRio de Janeiro12/09/1874
419FJKNova SimpatiaPortoRio de Janeiro27/09/1874
420FJKLidadorIlhas do Faial, de São Miguel, TerceiraRio de Janeiro23/09/1874
421FJKVitoriaPortoRio de Janeiro06/10/1874
422FJKNovo SilêncioPorto11/09/1874??Rio de Janeiro26/10/1874
423FJKHenri IVHavreRio de Janeiro12/11/1874
424FJKIberiaLiverpool21/10/1874Rio de Janeiro13/11/1874
425FJKJulio DinizPortoRio de Janeiro17/11/1874
426FJKHarmoniaPorto11/10/1874??Rio de Janeiro20/11/1874
427FJKHumildadePorto24/09/1874Rio de Janeiro22/11/1874
428FJKItajaíRio de Janeiro24/11/1874
429FJKArinosMontevideoRio de Janeiro29/11/1874
430FJKTerceirenseIlha Terceira2/11/1874Rio de Janeiro03/12/1874
431FJKAdmirávelPorto24/09/1874Rio de Janeiro11/12/1874
432FJKMendonzaBordeaux20/11/1874Rio de Janeiro11/12/1874
433FJKÁfricaPortoRio de Janeiro14/12/1874
434FJKVille de SantosHavre19/11/1874Rio de Janeiro20/12/1874
435FJKItajaí Montevideu??Rio de Janeiro10/12/1874
436FJKLidadorIlha do FaialRio de Janeiro22/12/1874
437FJKSant MartinHavre01/12/1874Rio de Janeiro23/12/1874
438FJKJosefinaPorto12/11/1874Rio de Janeiro24/12/1874
439FJKOrenoqueBordeaux05/12/1874Rio de Janeiro24/12/1874
440FJKArinosMontevideoRio de Janeiro27/12/1874
441FJKJules DufauréMarseille24/01/1875Rio de Janeiro18/03/1874
442FJKEster GenovaMarseille02/02/1875Rio de Janeiro
443FJKSavoieMarseille15/02/1875Rio de Janeiro08/03/1875
444FJKSan MartinHavre16/03/1875Rio de Janeiro12/04/1875
445FJKVille de BahiaHavre01/04/1875Rio de Janeiro29/04/1875
446FJKArinos????Rio de Janeiro31/10/1875
447PVIsland QueenCURRANCadizRio Grande30/12/1869
448PVNancyENZELRio de JaneiroRio Grande30/12/1869
449PVSuperbBOHENRio de JaneiroRio Grande30/12/1869
450PVSilverlandWHITESanta CatarinaRio Grande30/12/1869
451PVPromptidãoOLIVEIRARio de JaneiroRio Grande31/12/1869
452PVGuaporé1° TEN.ARNALDOMontevideoRio Grande01/01/1870
453PVPadelmBARTOLORio de JaneiroRio Grande03/01/1870
454PVGuaranyAlmeidaBAHIARio Grande04/01/1870
455PVEuricoALVESPERNAMB.Rio Grande04/01/1870
456PVPensamentoTRINDADERio de JaneiroRio Grande04/01/1870
457PVMargarethaJOSEPH VEENRio de JaneiroRio Grande04/01/1870
458PVNova SorteSILVA JÚNIORPortoRio Grande05/01/1870
459PVNicolausC. NIBBAMontevideoRio Grande05/01/1870
460PVSublimeMello Jr.BAHIARio Grande05/01/1870
461PVTelkune MeisheriaCardiffRio Grande21/11/1869
462PVMary LouiseCuxhavenRio Grande22/11/1869
463PVHalian IVCuxhavenRio Grande22/11/1869
464PVAlerteCuxhavenRio Grande23/11/1869
465PVMargarethaWIGHTRio Grande23/11/1869
466PVMarionLiverpoolRio Grande23/11/1869
467PVCornish GirlDEALRio Grande25/11/1869
468PVHo-HoangCadizRio Grande26/11/1869
469PVJessieCadizRio Grande28/11/1869
470PVJean BaptisteHavreRio Grande02/12/1869
471PVAntellopeHamburgRio Grande02/12/1869
472PVCornish GirlFALMOUTHRio Grande05/12/1869
473PVAmaliaLiverpoolRio Grande06/12/1869
474PVVila do CondeRio de JaneiroRio Grande04/01/1870
475PVPolycenaRio de JaneiroRio Grande04/01/1870
476PVSanta CruzWADDINGTONRio de JaneiroRio Grande12/01/1870
477PVHo-HoangJ.CRAIGIECadizRio Grande13/01/1870
478PVJessieM. DAVIESCadizRio Grande13/01/1870
479PVUllyssesWinterCardiffRio Grande13/01/1870
480PVJeaneROELLERHavreRio Grande13/01/1870
481PVElephanteJ.D.FERREIRALisboaRio Grande13/01/1870
482PVS.StetsonH.F. BAKERPENSACOLARio Grande13/01/1870
483PVVila do CondeCoelhoRio de JaneiroRio Grande13/01/1870
484PVMary RichmondGRAHAMGLASGOWRio Grande14/01/1870
485PVJean BaptisteDENISHavreRio Grande15/01/1870
486PVAlcyoneMathsanMontevideoRio Grande15/01/1870
487FJKColonHasselHamburg10/12/1850São Francisco do Sul>09/03/1851
488FJKSophieHamburgRio de Janeiro03/1851
489FJKGloria dos AnjosRio de Janeiro3/1851São Francisco do Sul10/03/1851LP com PCN
490FJKEmma & LouiseViereckeHamburg02/05/1851São Francisco do Sul12/07/1851LP com PCN
491FJKGloriosaW.F.ToosbuyHamburg19/07/1851São Francisco do Sul28/09/1851LP com PCN
492FJKNeptunToosbuyHamburg13/10/1851São Francisco do Sul12/12/1851LP com PCN
493FJKEmma & LouiseJ.J.ViereckHamburg18/03/1852São Francisco do Sul20/05/1852LP com PCN
494FJKFlorentinLofgrenHamburg17/05/1852São Francisco do Sul19/07/1852LP com PCN
495FJKSweaStrömbergHamburg01/06/1852São Francisco do Sul06/08/1852LP com PCN. Destino: Desterro (SC) – atual Florianopolis.
496FJKAndromachePetersenHamburg20/09/1852São Francisco do Sul05/12/1852LP em PCN.
497FJKWittus?Hamburg04/05/1853São Francisco do Sul27/06/1853LP em PCN
498FJKCarolineDiedrichsenHamburg09/08/1853São Francisco do Sul29/10/1853LP com PCN
499FJKLindaBasautHamburg06/05/1854São Francisco do Sul23//06/1854LP com PCN
500FJKEmilyA SchmidtHamburg?São Francisco do Sul06/10/1854LP em PCN
501FJKFlorentinE.J.B. WichmannHamburg30/09/1854São Francisco do Sul20/11/1854LP com PCN
502FJKKomeetH.NymannHamburg10/01/1855São Francisco do Sul25/03/1855LP com PCN
503FJKCometF. WilckenHamburg22/05/1855São Francisco do Sul02/08/1855LP com PCN
504FJKPatacho “Maria RosaRio de JaneiroSão Francisco do Sul07/03/1855LP com PCN
505FJKPatacho “Americano”Rio de JaneiroSão Francisco do Sul20/07/1855LP em PCN
506FJKSantos PacketA F. BrorsenHamburg29/10/1855São Francisco do Sul31/12/1855LP com PCN
507FJKNovo PallasHamburgSão Francisco do Sul06/01/1856LP parcial com PCN
508FJKMachtilda CorneliaL.E..LundgrenHamburg10/05/1856São Francisco do Sul07/08/1856LP com PCN. Destino: D.Francisca
509FJKTritonDankerHamburg21/07/1856`LP com PCN
510FJKHamburgH.AhlmannHamburg20/10/1856São Francisco do Sul16/12/1856LP com PCN
511FJKAlexanderJ.NichollsHamburg02/10/1856São Francisco do Sul30/12/1856LP com PCN
512FJKCantonTweehupsHamburg28/04/1857São Francisco do Sul14/07/1857LP com PCN
513FJKTridentA SchwensenHamburg22/06/1857São Francisco do Sul01/09/1857LP com PCN
514FJKLucie CarolineMeineckeHamburg21/08/1857São Francisco do Sul09/11/1857LP com PCN
515FJKAmazoneWestergaardHamburg19/09/1857São Francisco do Sul25/11/1857LP com PCN
516FJKTherese AugusteRussHamburg27/06/1859São Francisco do Sul02/09/1859LP com PCN
517FJKEmmaFriedrichsenHamburg31/10/1857São Francisco do Sul13/01/1858LP com PCN
518FJKWiedemannKalklöserHamburg20/04/1858São Francisco do Sul27/06/1858LP com PCN
519FJKFranciscaTiedemannHamburg22/07/1858São Francisco do Sul21/09/1858LP com PCN
520FJKSir Isaac NewtonDahlHamburg23/10/1858São Francisco do Sul04/01/1859LP com PCN
521FJKAnnaThomählenHamburg23/04/1859São Francisco do Sul24/06/1859LP com PCN
522FJKMarquez de ViannaRio de JaneiroDesterro12/11/1828LP na Fonte
523FJKLuizaRio de JaneiroDesterro07/11/1828LP na Fonte
524FJKCharlotte & LouiseBremen07/06/828Rio de Janeiro
525FJKVereemgeng???Rio de Janeiro18/06/1861
526FJKImperadorRio de Janeiro28/06/1861Desterro