quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Lágrimas da Floresta: A Dor de uma Mãe Imigrante Italiana

 



Lágrimas da Floresta: 
A Dor de uma Mãe Imigrante Italiana



Em meio às florestas do Rio Grande do Sul, 
Uma jovem mãe imigrante, com coração aflito, 
Sofre a dor profunda de uma perda insuportável, 
Seu pequeno filho, um mês de vida, tão querido.

Nasceu em meio ao isolamento, sem assistência, 
Na colônia Dona Isabel, onde foram levados, 
A falta de recursos e cuidados adequados, 
Fez com que o destino lhe fosse arrancado.

O choro do bebê se misturou ao vento da mata, 
Enquanto a mãe, desamparada, buscava consolo, 
No meio das árvores, suas lágrimas caíam, 
Um lamento silencioso, marcado de desconsolo.

A imensa saudade da terra distante, 
O sentimento de estar longe, sem amparo, 
Tudo se intensifica com essa perda avassaladora, 
Um filho levado, deixando um vazio amargo.

Que tristeza profunda invade seu peito, 
Como uma dor que não encontra alívio, 
Essa mãe imigrante, em meio às florestas, 
Chora a perda do seu tesouro, seu motivo.

Que o tempo traga algum conforto a essa alma, 
Que a esperança possa ressurgir em seu olhar, 
Mesmo entre as árvores, no silêncio da mata, 
Essa mãe encontra forças para continuar a caminhar.


de Gigi Scarsea
Erechim RS


terça-feira, 29 de agosto de 2023

Além do Horizonte: A Coragem da Emigração




 


Além do Horizonte: A Coragem da Emigração


Nas terras douradas de Itália, berço ancestral,
O coração anseia por um novo horizonte em fluxo,
Em 1890, a busca por vida melhor, vital sustento,
Conflito interno, escolha árdua, sofrer, renascer.

Em meio às ruas calcetadas, os dilemas ecoam,
Amigos, família, laços fortes, de afeto enlaçados,
Lágrimas afloram, enquanto o sol poente brilha,
Na alma, o peso da decisão, destino traçado.

Emblemática Itália, de artes e cultura intrínseca,
Floresce o desejo de alçar voo, além do mar,
O vento sussurra oportunidades, rumos incertos,
Mas o coração hesita, medo de partir e abandonar.

Nas margens do Mediterrâneo, balança a esperança,
Emigração iminente, sonhos de futuro proeminente,
O olhar contempla as montanhas majestosas,
Enquanto o mar murmura canções melancólicas.

Os campos verdejantes, palco de histórias entrelaçadas,
A lida agrária, as tradições, corações que se acolhem,
Mas eis que a necessidade imperiosa bate à porta,
E a tristeza inunda almas que se despedem, escolhem.

À luz da aurora, lágrimas são enxugadas com bravura,
Resolução moldada, coragem se ergue nas almas,
A embarcação aguarda, alçando sua vela ao vento,
Partida amarga, sussurros de despedidas calmas.

Nas cartas deixadas, palavras em tinta expressam,
Saudade que será eterna, amor que jamais se apaga,
Pois a emigração exige sacrifícios, lágrimas derramadas,
A incerteza do retorno, o coração chora, mas a jornada afaga.

No convés, um olhar derradeiro para a terra amada,
A Itália se distancia, mas jamais parte do coração,
Os sonhos os impulsionam a enfrentar a adversidade,
Em busca de um futuro promissor, árdua transição.

Nos encontros nas estâncias estrangeiras, laços se formam,
Uma comunidade que se ergue, união em solo distante,
A saudade ecoa em cantos, danças e memórias,
Como fios de esperança, tecendo histórias vibrantes.

E assim, na terra estranha, a nova vida floresce,
Escrevendo um capítulo inédito de coragem e superação,
A decisão difícil, embora deixe cicatrizes na alma,
Mostra que a busca por dias melhores é uma constante no coração.

Que a dor da partida seja transformada em resiliência,
E que a saudade se transforme em amor que transcende,
Pois em cada passo, um fragmento de Itália permanece,
E a jornada, embora árdua, traz a esperança que nunca se rende.

Que os descendentes honrem o legado dos seus antepassados,
Enraizados na história de emigrar, a coragem de seguir adiante,
Que a conexão com a Itália seja preservada, imortalizada,
Na saga de vidas entrelaçadas, onde a bravura se fez gigante.


de Gigi Scarsela
erechim rs



segunda-feira, 28 de agosto de 2023

O Papel do Carbonarismo na Unificação da Itália: um Movimento Secreto com Grande Influência


 
O carbonarismo foi um movimento político secreto que surgiu na Itália no início do século XIX, com o objetivo de derrubar as monarquias absolutistas e promover a unificação do país. Através de suas redes de membros, os carbonários espalharam ideias revolucionárias e promoveram ações políticas em todo o país. O movimento desempenhou um papel significativo na luta pela independência e na unificação italiana, que culminou na criação do Reino da Itália em 1861. Os carbonários foram um dos principais grupos revolucionários que lutaram pela unificação da Itália. Através de sua rede de membros, que se estendia por todo o país, os carbonários desempenharam um papel importante na propagação de ideias revolucionárias e na mobilização de atividades políticas. Em particular, o movimento carbonário desempenhou um papel crucial na Revolução de 1848, que visava derrubar as monarquias absolutistas em toda a Itália e criar uma república unificada. Durante a Revolução de 1848, os carbonários lideraram manifestações populares e organizaram milícias armadas para lutar contra o exército austríaco. Embora a revolução tenha falhado em alcançar seus objetivos de unificação e reforma política, ela inspirou um senso de unidade nacional e solidariedade entre os italianos, e o carbonarismo continuou a ser um movimento influente na luta pela independência. Após a Revolução de 1848, o carbonarismo continuou a desempenhar um papel importante na luta pela unificação italiana. O movimento carbonário ajudou a organizar a Campanha da Itália, que foi liderada pelo general Giuseppe Garibaldi e visava conquistar o Reino das Duas Sicílias, no sul da Itália. Garibaldi contou com o apoio dos carbonários, que forneceram-lhe armas e ajuda financeira. A campanha foi bem-sucedida e contribuiu significativamente para a unificação da Itália. Além disso, o carbonarismo também teve uma influência significativa na formação do movimento republicano italiano, que defendia a criação de uma república unificada em vez de uma monarquia constitucional. Muitos dos líderes do movimento republicano eram ex-carbonários, incluindo Giuseppe Mazzini, um dos principais teóricos do movimento e um dos fundadores da sociedade secreta Jovem Itália, que teve uma grande influência na política italiana durante o século XIX. No entanto, embora o carbonarismo tenha desempenhado um papel significativo na luta pela independência e na unificação italiana, também é verdade que o movimento tinha suas limitações. Por um lado, a organização secreta e a natureza clandestina do movimento significavam que seus membros muitas vezes operavam na sombra, sem grande apoio público. Além disso, os membros do movimento muitas vezes tinham objetivos e ideologias divergentes, o que dificultou a formação de uma plataforma política coesa. Isso levou a algumas divergências entre os diferentes grupos carbonários, bem como entre os carbonários e outros grupos revolucionários italianos. Além disso, a própria natureza secreta do carbonarismo, com seus rituais, senhas e códigos, tornou-o vulnerável a infiltração e espionagem pelas autoridades governamentais, o que muitas vezes resultava na prisão e execução de seus membros. Isso limitou sua capacidade de agir abertamente e de mobilizar grandes massas populares em seu apoio. No entanto, apesar dessas limitações, a influência do carbonarismo na unificação italiana não pode ser subestimada. O movimento carbonário desempenhou um papel crucial na difusão de ideias revolucionárias e na mobilização de atividades políticas em todo o país, ajudando a criar um senso de unidade nacional e solidariedade entre os italianos. O movimento também forneceu importantes lideranças e recursos para a luta pela independência e pela unificação italiana, ajudando a criar um movimento unificado e coeso. Concluindo, o carbonarismo foi um movimento político secreto que teve uma influência significativa no processo de unificação da Itália no século XIX. Embora tenha tido algumas limitações, como a natureza secreta do movimento e suas divisões internas, o carbonarismo desempenhou um papel importante na difusão de ideias revolucionárias e na mobilização de atividades políticas em todo o país, ajudando a criar um senso de unidade nacional e solidariedade entre os italianos. Como tal, o movimento carbonário é um exemplo importante da importância do ativismo político na luta pela liberdade e independência nacional.


Solidão nas Colônias: O Chamado Desatendido


 


Solidão nas Colônias: 
O Chamado Desatendido


No silêncio das colônias distantes, 
Imigrantes sofrem, almas sedentas. 
Católicos fervorosos, anseiam por conforto, 
Mas, padres e igrejas, são miragens sombrias.

Solidão paira no ar, como névoa densa, 
Ausência de assistência, uma ferida aberta. 
Corações ansiando por guias espirituais, 
Perdidos em terras estrangeiras, sem consolo.

Nessas terras gaúchas, de fé inabalável, 
O lamento ressoa nas noites estreladas. 
O chamado desatendido, angústia persistente, 
Nas almas dos pioneiros, ecoa eternamente.


de Gigi Scarsea
erechim rs



sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Destino Além-Mar: A Jornada dos Imigrantes Italianos no Brasil

 




Destino Além-Mar: 
A Jornada dos Imigrantes Italianos no Brasil



No horizonte distante, o sonho se avista, 
A jornada incerta, a busca por um lar,
Imigrantes italianos, na esperança conquista, 
No Brasil encontraram a nova pátria a desbravar.

Deixaram suas terras, seus laços, seu passado, 
No peito, a esperança de um futuro promissor, 
Embarcaram com coragem, enfrentando o desconhecido, 
Rumando ao Brasil, com fé e fervor.

A nova terra acolheu esses valentes corações, 
Abraçou suas tradições, sua cultura e suas lidas, 
Nas lavouras e cidades, construíram suas ações, 
Ergueram lares, escreveram histórias de vidas.

Imigrantes italianos, bravos desbravadores, 
No Brasil encontraram a nova vida, novas cores.



de Gigi Scarsea
erechim rs





quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Lágrimas e Triunfos: A Jornada Épica dos Emigrantes Italianos em Terras Brasileiras




Na primeira metade deste século XIX, a Inglaterra, já um país industrializado e precisando vender seus manufaturados, que era a superpotência mundial da época, pressionou fortemente o Brasil para acabar com o tráfico de escravos da África que supria as necessidades de mão de obra do império brasileiro. O movimento abolicionista crescia no Brasil e vária leis foram promulgadas pelo congresso tentando minimizar e proibir o tráfico negreiro. Em 1850 com a Lei Eusébio de Queirós ficou proibido a importação de escravos em todo o Brasil. A partir desta data começou faltar a mão de obra nas zonas rurais do país, especialmente no momento em que a cultura do café se expandia, para atender a grande procura mundial pelo precioso grão. Nesse período um grupo de grandes fazendeiros de café do oeste paulista, com grande força política no congresso, passou a defender o uso de mão livre nas suas fazenda, entrando em choque com o pensamento de um outro grupo do Vale do Paraíba, também politicamente forte e donos de grande número de escravos, que eram contra a ideia de contratar trabalhadores livres. Os escravos valiam uma grande fortuna e não queria se desfazer desse capital. Os embates passaram para o congresso que estava dividido em duas alas de parlamentares: os abolicionistas e os escravagista. A força dos abolicionistas no parlamento foi crescendo em número de adesões até que em 1871 foi promulgada a Lei do Ventre Livre, na qual determinava que os filhos de escravas seriam cidadãos livres. A pressão da ala abolicionista foi aumentando até que em 1885 foi aprovada a Lei dos Sexagenários, onde os escravos que atingissem a idade de sessenta anos seriam automaticamente libertos. Essas duas leis já prenunciavam que o fim da escravidão no Brasil estava próximo. Também durante esse período de embates no congresso, a população escrava envelhecia sem que a reprodução natural fosse suficiente para suprir as necessidades de mão de obra nas plantações que a anualmente aumentavam de área. A necessidade de mão de obra se acentuou drasticamente quando em 1888 foi promulgada a Lei Áurea com a proibição da escravidão em todo o território brasileiro. 
Nesse mesmo período do século XIX na Itália acontecia a unificação, um fenômeno conhecido como Risorgimento, com o fim das guerras de independência, que deixaram arrasada a economia do novo reino, seguida de um aumento dramático do desemprego, associado a um crescimento demográfico, também verificado em outros países europeus. Tais fatores levaram, a partir da década de 1870, ao início da maciça imigração de italianos para o Brasil. No final do século XIX e início do século XX, as ideias de darwinismo social e eugenia racial tiveram grande prestígio no pensamento científico mundial. Na medida em estas ideias eram aceitas e divulgadas pela comunidade científica nacional, o imaginário social e político brasileiro passou a considerar que os brasileiros eram incapazes de desenvolver o país por serem, em sua grande maioria, negros e mestiços. Essa política de imigração, além de aumentar a oferta de mão de obra, trazendo um maior número de pessoas brancas para o país, também possibilitou melhores condições de vida aos agricultores europeus, que viviam uma situação difícil em seu país. Os emigrantes, na época No final do século XIX e início do século XX, as ideias de darwinismo social e eugenia racial tiveram grande prestígio no pensamento científico mundial. Na medida em estas ideias eram aceitas e divulgadas pela comunidade científica nacional, o imaginário social e político brasileiro passou a considerar que os brasileiros eram incapazes de desenvolver o país por serem, em sua grande maioria, negros e mestiços. Essa política de imigração, além de aumentar a oferta de mão de obra, trazendo um maior número de pessoas brancas para o país, também possibilitou melhores condições de vida aos agricultores europeus, que viviam uma situação difícil em seu país. Os italianos eram considerados um dos melhores emigrantes disponíveis, por serem brancos e terem a mesma religião católica que o império. Eles poderiam ser usados para o "branqueamento" da população brasileira. E não foi apenas o nosso país a adotar esses critérios raciais, alguns dando preferência aos imigrantes provenientes do norte da península em detrimento daqueles do sul. Foi a partir da década de 1870 que os imigrantes italianos  começaram a chegar em maior número, aumentando expressivamente entre os anos de 1887 e 1904, quando os italianos já eram o maior grupo étnico a entrar no Brasil. A repercussão negativa na imprensa italiana surgidas no início do século XX com notícias relatando as péssimas condições de vida dos emigrantes italianos, principalmente nas plantações de café de São Paulo, fizeram com que o parlamento italiano emitisse o chamado decreto Prinetti, que passou a proibir a emigração subsidiada para o nosso país, causando uma grande diminuição do número de recém chegados.








domingo, 20 de agosto de 2023

Os Pioneiros Italianos do Paraná: Uma História de Coragem e Perseverança

Tradicional fila de carroças de descendentes de imigrantes italianos de Santa Felicidade, geralmente mulheres,  em direção à Curitiba, levando os produtos agrícolas por elas produzidos para comercialização casa a casa na capital 


A chegada dos primeiros imigrantes italianos no Porto de Paranaguá no Paraná ocorreu no final do século XIX, quando o Brasil começou a incentivar a imigração de europeus para colonizar o país e trabalhar nas plantações de café, principalmente na região do Vale do Paraíba em São Paulo. Na época, a Itália era um país pobre e com muita fome, e muitos italianos viram na emigração para o Brasil uma oportunidade de melhorar suas condições de vida.

A maioria dos imigrantes italianos que chegaram ao Brasil eram camponeses e vinham das regiões mais pobres do país, especialmente do norte da Itália, primeiramente atingidos pela grave crise econômica do país. Eles eram atraídos pelos agentes de imigração, dispersos por toda a península, com promessas de terras férteis, trabalho e um futuro melhor para si e suas famílias. A viagem para o Brasil era longa e difícil, cheia de perigos e muitos imigrantes morriam no caminho devido às condições precárias de higiene e saúde a bordo dos navios.

Ao chegar ao Porto de Paranaguá, os imigrantes eram encaminhados para as chamadas colônias, que eram áreas destinadas à implantação de pequenas propriedades agrícolas para as famílias de imigrantes. As colônias Alessandra e Nova Itália foram duas das primeiras colônias italianas a serem fundadas no Paraná. Eles foram recebidos por representantes do governo brasileiro e por funcionários das empresas de colonização que os ajudaram a encontrar seus lotes e estabelecer as suas primeiras roças.

A vida nessas colônias era muito difícil e os imigrantes enfrentavam a fome e muitos desafios, incluindo o clima, a falta de recursos, doenças e pragas que atacavam as plantações. No entanto, os italianos eram muito trabalhadores e perseverantes, e mesmo com grande esforço não conseguiram levar adiante a vida nessas colônias. A má administração das colônias, primeiro Alessandra e logo a seguir a de Nova Itália, apressou o seu falimento com os imigrantes exigindo a sua transferência para a capital do estado fazendo valer a cláusula do contrato que permitia mudança de colônia caso não se adaptassem. 

Com o tempo, muitos imigrantes italianos que ficaram nas terras a eles destinadas, conseguiram melhorar suas condições de vida e progredir na vida. Eles começaram a estabelecer escolas, igrejas e outras instituições que ajudaram a manter viva a cultura italiana. No entanto, muitos italianos, a grande maioria dos alocados na colônia Nova Itália decidiram deixar as colônia e se mudar para as cidades em busca de oportunidades de trabalho e de uma vida melhor.

Em Curitiba, muitos imigrantes italianos se estabeleceram na região do bairro de Santa Felicidade, que se tornou um importante centro da cultura italiana na cidade. Lá, compraram terras e onde plantavam gêneros alimentícios que comercializavam na vizinha capital. Mais tarde, em meados do século XX eles fundaram restaurantes, vinícolas, lojas de artesanatos e produtos típicos além de pequenas empresas.  Outros imigrantes se mudaram para outras partes da cidade, onde também trabalhavam a terra e mais tarde fundaram suas próprias empresas e se integraram à sociedade brasileira.

A chegada dos imigrantes italianos no Paraná e em outras partes do Brasil teve um impacto significativo na formação da sociedade brasileira. A cultura italiana é parte integrante da cultura brasileira, e muitos dos hábitos e tradições italianas foram incorporados à vida cotidiana do país.

Apesar das dificuldades enfrentadas, os imigrantes italianos conseguiram prosperar nas terras das colônias da capital e naquelas em sua volta e iniciar um processo de desenvolvimento econômico. Com o tempo, alguns deles decidiram deixar as colônias e partir para outras áreas, como o comércio e a indústria, em busca de novas oportunidades.

Com o tempo muitos desses imigrantes que se estabeleceram na capital do estado, Curitiba abriram lojas, fábricas e outras empresas, contribuindo para o crescimento econômico da cidade. Grande número dos descendentes   daqueles pioneiros ainda moram na região e preservam as tradições italianas, como a culinária e a música.

Os imigrantes italianos deixaram um legado duradouro no Paraná e no Brasil. Além de contribuirem para o desenvolvimento econômico do estado, eles ajudaram a enriquecer a cultura brasileira com sua música, culinária e tradições. Muitas famílias brasileiras têm origem italiana e mantêm fortes laços com a Itália, mantendo viva a herança dos seus antepassados.

Em resumo, a imigração italiana teve um grande impacto no Paraná e no Brasil como um todo. Os imigrantes enfrentaram muitas dificuldades, mas conseguiram superá-las e estabelecer uma nova vida em um país estrangeiro. Sua coragem e perseverança deixaram um legado duradouro na cultura e economia do país, e sua herança continua viva até os dias de hoje.

Texto
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS



sábado, 19 de agosto de 2023

As Contribuições dos Italianos para o Brasil: Como os Italianos Ajudaram a Construir O Brasil


 


As contribuições dos italianos para o Brasil: como os italianos ajudaram a construir o Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de diversas áreas, como agricultura, indústria e comércio. 

Os imigrantes italianos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento da agricultura no Brasil, com muitos imigrantes italianos se estabelecendo em áreas rurais e contribuindo para o crescimento da produção agrícola no país. 
Os imigrantes italianos também tiveram um impacto significativo no desenvolvimento da indústria no Brasil, com muitos imigrantes italianos trabalhando em fábricas e contribuindo para a criação de indústrias em todo o país. 
A contribuição dos imigrantes italianos para o comércio no Brasil também foi significativa, com muitos imigrantes italianos estabelecendo negócios próprios e contribuindo para o crescimento do setor. 
A presença italiana no Brasil também é vista na construção civil, com muitos imigrantes italianos trabalhando como pedreiros e ajudando a construir muitos dos edifícios e monumentos mais importantes do país. 
Os imigrantes italianos também foram responsáveis pelo desenvolvimento de muitas áreas da ciência e tecnologia no Brasil, com muitos imigrantes italianos trabalhando como pesquisadores em universidades e institutos de pesquisa. 
A contribuição dos imigrantes italianos para a cultura brasileira também é significativa, com muitos imigrantes italianos ajudando a promover a cultura italiana no Brasil por meio da literatura, música, teatro e outras formas de arte. 
A presença italiana no Brasil também é vista no esporte, com muitos imigrantes italianos ajudando a desenvolver o futebol no país e contribuindo para o crescimento de outros esportes. 
Os imigrantes italianos também tiveram um papel importante na educação no Brasil, com muitos imigrantes italianos trabalhando como professores e ajudando a formar a próxima geração de líderes do país. 
A contribuição dos imigrantes italianos para a saúde no Brasil também é significativa, com muitos imigrantes italianos trabalhando como médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. 
A presença italiana no Brasil também é vista na política, com muitos imigrantes italianos se envolvendo na política local e nacional e ajudando a moldar o futuro do país. 
A contribuição dos imigrantes italianos para a religião no Brasil também é significativa, com muitos imigrantes italianos trazendo suas crenças e práticas religiosas para o país e ajudando a moldar a paisagem religiosa do Brasil. 
A presença italiana no Brasil também é vista na moda, com muitos imigrantes italianos contribuindo para o desenvolvimento da indústria da moda no país. 
Os imigrantes italianos também tiveram um papel importante no desenvolvimento da comunicação no Brasil, com muitos imigrantes italianos trabalhando como jornalistas e ajudando a informar o público sobre as notícias e eventos do país. 
A contribuição dos imigrantes italianos para a arte no Brasil também é significativa, com muitos imigrantes italianos trabalhando como artistas e ajudando a criar obras de arte importantes no país. 
A presença italiana no Brasil também é vista na arquitetura, com muitos imigrantes italianos contribuindo para o desenvolvimento de estilos arquitetônicos importantes no país. Além disso, a imigração italiana também teve um impacto significativo na cultura brasileira, especialmente na culinária. Pratos como pizza, macarrão, lasanha e risoto se tornaram extremamente populares no Brasil, e hoje em dia é difícil imaginar a culinária brasileira sem esses pratos italianos. 
Outra contribuição importante dos italianos para o Brasil foi no campo das artes. Muitos artistas italianos imigraram para o Brasil no século XX, incluindo nomes como Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, e Bruno Giorgi. Esses artistas ajudaram a moldar a cena artística brasileira e a trazer novas técnicas e estilos para o país. 
Além disso, os italianos também contribuíram para o desenvolvimento da música brasileira. Muitos músicos italianos trouxeram novos instrumentos e estilos musicais para o Brasil, incluindo o acordeão e o fandango, que se tornaram muito populares em regiões como o sul do país. 
Por fim, os italianos também contribuíram para a formação de uma forte comunidade empresarial no Brasil. Muitos imigrantes italianos se estabeleceram como empresários e ajudaram a impulsionar a economia brasileira em diversas áreas, como a produção de alimentos, a fabricação de roupas e a produção de móveis. 
Em resumo, os italianos contribuíram significativamente para a formação e desenvolvimento do Brasil, trazendo consigo não apenas novas técnicas e conhecimentos, mas também uma forte cultura e tradição que se tornou parte integrante da história e da identidade do país.




sexta-feira, 18 de agosto de 2023

O Risorgimento: Um Período de Transformação na História da Itália



O Risorgimento foi um período de intensa agitação política e social que ocorreu na Itália entre o final do século XVIII e o final do século XIX. O Risorgimento, que significa "ressurgimento" ou "renascimento", foi um movimento político e social que visava unificar a Itália como um estado-nação. Este movimento revolucionário se estendeu até a unificação da Itália em 1861. Durante este período, muitas guerras de libertação ocorreram em toda a Itália, incluindo na região do Veneto, com o objetivo de unir o país e acabar com a dominação estrangeira.
Antes do Risorgimento, a Itália era um conjunto de estados independentes, muitos dos quais eram governados por monarquias estrangeiras. A região do Veneto, em particular, era governada pela Áustria, que havia conquistado e invadido militarmente a área durante as Guerras Napoleônicas.
Em 1848, ocorreu uma revolta no Veneto liderada por Daniele Manin, um advogado e político veneziano. Manin fundou uma república independente em Veneza, que durou apenas um curto período de tempo antes de ser invadida pelas forças austríacas. Apesar do fracasso da revolta, a luta pela libertação do Veneto continuou.

Entre os episódios mais importantes que ocorreram durante o Risorgimento, podemos citar: 
  • A Revolução de 1848: Uma série de revoltas que ocorreram em diversos países europeus, incluindo a Itália. Na Itália, a revolução foi liderada pelos nacionalistas italianos e teve como objetivo a unificação do país. Embora tenha sido em grande parte mal-sucedida, a revolução teve um papel importante em inspirar o movimento do Risorgimento. 
  • A Guerra da Independência: Uma guerra entre o Reino da Sardenha e a Áustria que ocorreu em 1859 e que foi apoiada por outros estados italianos. A guerra resultou na conquista de diversos territórios pelos italianos e fortaleceu o movimento do Risorgimento. 
  • A Expedição dos Mil: Liderada por Giuseppe Garibaldi em 1860, a expedição foi uma campanha militar que teve como objetivo conquistar o Reino das Duas Sicílias e unificar a Itália. Garibaldi e seus homens a soldo da piemontesa Casa Savoia, de Turim conseguiram com a força das armas conquistar a região, que foi anexada ao Reino da Sardenha.

Em 1859, ocorreu a Guerra da Segunda Independência Italiana, na qual a França e o Piemonte-Sardenha se uniram para lutar contra a Áustria. As tropas francesas e piemontesas conseguiram derrotar as forças austríacas e conquistar grande parte do norte da Itália, incluindo o Veneto.
No entanto, a Áustria não desistiu facilmente e, em 1866, ocorreu a Guerra Austro-Prussiana. A Prússia se uniu ao Piemonte-Sardenha para lutar contra a Áustria e, mais uma vez, a região do Veneto foi palco de intensos combates. No final da guerra, a Áustria foi forçada a ceder o Veneto ao Piemonte-Sardenha.
A conquista do Veneto pelo Piemonte-Sardenha foi um passo importante para a unificação da Itália, que foi finalmente alcançada em 1870. Durante este período, líderes políticos como Giuseppe Garibaldi e Camillo Benso di Cavour desempenharam papéis importantes na luta pela independência italiana.

Como consequência do Risorgimento, a Itália foi finalmente unificada como um estado-nação em 1861, com a cidade de Turim como sua capital. Se a unificação por um lado trouxe   alguns benefícios para certas regiões do país, por outro lado, também criou uma grande inflação, fuga do campo, falta de trabalho nas cidades, constituindo-se em uma importante causa que levou milhões de italianos a abandonarem o país.  A unificação também trouxe enormes desafios, como a necessidade de integrar culturas e línguas diferentes e a dificuldade de consolidar um governo forte e unificado. A partir de então tinha sido criado o reino d'Italia que também estava unido e formando um só país, agora seria necessário criar os italianos.

As "Pasque Veronesi" foi um importante evento durante o período do Risorgimento na Itália. Elas ocorreram em 1848 na cidade de Verona, no nordeste da Itália. Elas foram uma série de revoltas populares que ocorreram em resposta à opressão do governo austríaco, que controlava a região na época. A revolta foi liderada por nacionalistas italianos e teve como objetivo a unificação da Itália e a expulsão dos austríacos do país. Durante as Pasque Veronesi, a população de Verona se levantou contra as autoridades austríacas e proclamou a República de Verona. No entanto, a revolta foi rapidamente reprimida pelas forças austríacas, e muitos dos líderes e participantes da revolta foram presos ou executados. Embora as Pasque Veronesi tenham sido um fracasso em termos de alcançar seus objetivos imediatos, elas foram um importante momento de resistência na luta pela unificação italiana. A revolta inspirou outros movimentos nacionalistas na Itália e mostrou a determinação do povo italiano em lutar pela sua liberdade e independência.

As guerras de libertação italiana no Veneto foram lideradas por figuras como Daniele Manin e ocorreram como parte do movimento mais amplo pelo Risorgimento e a unificação italiana. A região do Veneto foi palco de intensos combates durante as Guerras da Segunda Independência Italiana e Austro-Prussiana, culminando na conquista do Veneto pelo Piemonte-Sardenha em 1866. 

Uma das regiões que mais sofreu durante as guerras de independência foi o norte da Itália, que estava sob o domínio da Áustria. A região foi palco de várias batalhas sangrentas, como a batalha de Solferino em 1859, que resultou em milhares de mortes e feridos. No entanto, a região também foi uma das mais beneficiadas com a unificação italiana, já que se tornou uma das regiões mais prósperas e desenvolvidas do país. 

Outra região que foi afetada pelas guerras de independência foi o sul da Itália, que estava sob o domínio dos Bourbon de Nápoles. A região foi palco da Expedição dos Mil em 1860, liderada por Giuseppe Garibaldi, que ajudou a expulsar os Bourbon e unificar a Itália. No entanto, a região também enfrentou desafios significativos após a unificação, como a pobreza, o analfabetismo e a falta de infraestrutura.

Após a conquista do Veneto pelo Piemonte-Sardenha em 1866, a região passou por um período de reconstrução e integração com o resto da Itália. Houve um forte impulso para modernizar a economia do Veneto, que tinha sido prejudicada pela dominação austro-húngara.
A região também se tornou um importante centro cultural e artístico, com o surgimento de movimentos artísticos como o Futurismo e o Art Nouveau. Cidades como Veneza, Verona e Pádua se tornaram destinos turísticos populares, atraindo visitantes de todo o mundo.

No entanto, a unificação italiana não foi um processo fácil, e a região do Veneto não ficou imune às tensões políticas e sociais que acompanharam esse processo. Em particular, a questão do irredentismo - a luta pela unificação de territórios italianos que ainda estavam sob o domínio estrangeiro - continuou a ser uma fonte de tensão no Veneto e em outras regiões da Itália.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Veneto voltou a ser palco de intensos combates, com a Áustria-Hungria lutando contra as forças italianas pelos territórios fronteiriços. Após a guerra, o Veneto foi oficialmente incorporado à Itália como parte do Tratado de Versalhes, encerrando de vez a era da dominação estrangeira na região.
No período pós-guerra, o Veneto se tornou um importante centro industrial e comercial, com cidades como Veneza, Verona e Pádua se tornando importantes centros de manufatura e comércio. A região também é famosa por sua produção de vinho, incluindo o Prosecco e o Valpolicella, que são exportados para todo o mundo.

Hoje, o Veneto é uma das regiões mais prósperas e dinâmicas da Itália, com uma rica herança cultural e histórica que continua a atrair visitantes de todo o mundo. A região é conhecida por suas belas paisagens, sua rica tradição gastronômica e seu patrimônio artístico e arquitetônico, que inclui obras de artistas famosos como Tintoretto, Tiziano. Piazzetta, Canova e Palladio.
A história do Veneto está intimamente ligada à história da unificação italiana e à luta pela libertação da dominação estrangeira. Desde a época das Guerras de Libertação Italiana até os dias atuais, a região tem sido palco de muitos conflitos e desafios, mas também de muitas conquistas e realizações.













quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Centro de Pesquisas Genealógicas de Nova Palma

 


Na cidade gaúcha de Nova Palma se encontra o Centro de Pesquisas Genealógicas, um grande arquivo com os registros de aproximadamente 50 mil famílias de imigrantes italianos. Este volumoso arquivo é visita obrigatória para aqueles que estão procurando os documentos para o reconhecimento da cidadania italiana.

A idéia da criação desse arquivo foi do falecido padre Luiz Sponchiado, conhecido carinhosamente na região como padre Luizinho, o qual durante toda a sua vida, pacientemente, coletou e catalogou todos os documentos e também fotos de tudo que dizia respeito a colonização italiana na 4ª Colônia. 

O acervo e o museu estão localizados no interior do Rio Grande do Sul, no município de Nova Palma, o qual também faz parte da quarta colônia italiana, como é chamada toda esta região próxima a cidade de Santa Maria, por ter sido o quarto núcleo de colonização italiana criado no Rio Grande do Sul.

O Centro de Pesquisas Genealógicas funciona de segundas às sextas, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. As informações sobre ascendência italiana são fornecidas aos interessados apenas pessoalmente ou por carta. Informações e agendamentos de visitas pelo telefone (55) 3266-1440 ou pelo e-mail cpgnovapalma@gmail.com




quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Lista de Imigrantes Italianos Vapor Rivadavia 10.04.1877




Vapor Rivadavia

Embarque Porto de Havre em 17.03.1877

Chegada Porto do Rio de Janeiro em 10.04.1877



Nomes 

Idade

Sexo

Nacionalidade

Profissão

Tonni, Paolo 

45 

Masc.

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Tonni, Teresa 

40 

italiana (Lombardia) 

Tonni, Luca 

Masc.

italiana (Lombardia) 

Tonni, Rosa 

italiana (Lombardia) 

Sabaini, Domenico 

67 

italiana (Lombardia) 

agricultor

Sabaini, Giovanni 

88 

italiana (Lombardia) 

agricultor

Costa, Andrea 

52 

italiana (Lombardia) 

agricultor

Costa, Francesca 

41 

italiana (Lombardia) 

agricultor

Costa, Giovanni 

italiana (Lombardia) 

10 

Costa, Serafina 

2 meses 

italiana (Lombardia) 

11 

Bono, Giovanni 

47 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

12 

Bono, Lucia 

50 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

13 

Vannelli, Andrea 

29 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

14 

Vannelli, Antonia 

60, viuva 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

15 

Vannelli, Giuseppe 

26 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

16 

Vannelli, Albina 

21 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

17 

Signoretti, Luigi 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

18 

Signoretti, Minari 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

19 

Caldana, Battisto 

60, viuvo 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

20 

Caldana, Giovanni 

27 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

21 

Caldana, Maria 

25 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

22 

Caldana, Angelo 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

23 

Caldana, Catterina 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

24 

Caldana, Antonia Catterina 

16 

italiana (Lombardia) 

25 

Caldana, Giovanni 

italiana (Lombardia) 

26 

Caldana, Antonia 

italiana (Lombardia) 

27 

Caldana, Gio Batta 

italiana (Lombardia) 

(Faleceu em Havre) 

28 

Carrara, Luigia 

viuva 

italiana (Lombardia) 

29 

Carrara, Angelo 

21 

italiana (Lombardia) 

30 

Carrara, Carlo 

31 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

31 

Carrara, Regina 

30 

italiana (Lombardia) 

32 

Carrara, Vittoria 

30 

italiana (Lombardia) 

33 

Carrara, Rosa 

italiana (Lombardia) 

34 

Carrara, Clara 

italiana (Lombardia) 

35 

Carrara, Giuseppe 

12 meses 

italiana (Lombardia) 

36 

Cassago, Sante

24 

italiana (Lombardia) 

agricultor 
(neto família Carrara)

37 

Cassago, Pietro 

22 

italiana (Lombardia) 

38 

Visentini, Fedele 

41 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

39 

Visentini, Marianna 

40 

italiana (Lombardia) 

40 

Visentini, Battisto 

15 

italiana (Lombardia) 

41 

Visentini, Maddalena 

12 

italiana (Lombardia) 

42 

Visentini, Luigi 

10 

italiana (Lombardia) 

43 

Visentini, Domenico 

italiana (Lombardia) 

44 

Visentini, Santa 

italiana (Lombardia) 

45 

Visentini, Angela 

italiana (Lombardia) 

46 

Balzanelli, Francesco 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

47 

Balzanelli, Margherita 

35 

italiana (Lombardia) 

48 

Balzanelli, Maria 

13 

italiana (Lombardia) 

49 

Balzanelli, Lucilla 

11 

italiana (Lombardia) 

50 

Balzanelli, Amadio 

4 meses 

italiana (Lombardia) 


Corradini, Simeone 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Corradini, Erminia 

33 

italiana (Lombardia) 

Corradini, Luigia 

11 

italiana (Lombardia) 

Corradini, Luigi 

italiana (Lombardia) 

Corradini, Assunta 

1 mes 

italiana (Lombardia) 

Stori, Giuseppe 

24 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Stori, Maria 

22 

italiana (Lombardia) 

Stori, Benedetto 

italiana (Lombardia) 

Stori, Fiorinda 

italiana (Lombardia) 

10 

Grassi, Giacomo 

37 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

11 

Grassi, Luigia 

35 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

12 

Grassi, Giuseppe 

italiana (Lombardia) 

13 

Grassi, Angelo 

italiana (Lombardia) 

14 

Grassi, Cesira 

italiana (Lombardia) 

15 

Grassi, Francesco 

18 meses 

italiana (Lombardia) 

16 

Cartelli, Antonio 

39 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

17 

Cartelli, Candida 

22 

italiana (Lombardia) 

18 

Cartelli, Cleonice 

italiana (Lombardia) 

19 

Margaritti, Giovanni 

32 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

20 

Margaritti, Carolina 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

21 

Margaritti, Angela 

12 

italiana (Lombardia) 

22 

Zani, Giovanni 

33 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

23 

Bortoluzzi, Bartolomeo 

39 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

24 

Bortoluzzi, Antonia 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

25 

Bortoluzzi, Antonio 

10 

italiana (Lombardia) 

26 

Bortoluzzi, Giovanni 

italiana (Lombardia) 

27 

Bortoluzzi, Giuseppe 

italiana (Lombardia) 

28 

Castelletti, Battisto 

33 

italiana (Lombardia) 

agricultor 
(primo da família Bortoluzzi) 

29 

Vigarani, Luigi 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

30 

Vigarani, Felicita 

27 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

31 

Vigarani, Brigida 

italiana (Lombardia) 

32 

Vigarani, Zelinda 

italiana (Lombardia) 

33 

Vigarani, Teresa 

3 meses 

italiana (Lombardia) 

34 

Canavesi, Luigi 

39 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

35 

Cestaro, Patrizio 

65 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

36 

Cestaro, Maria 

63 

italiana (Lombardia) 

37 

Cestaro, Alessandro 

27 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

38 

Cestaro, Angela 

24 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

39 

Cestaro, Arsenio 

italiana (Lombardia) 

40 

Cestaro, Maria 

1 mes 

italiana (Lombardia) 

41 

Magri, Eurico 

21 

italiana (Lombardia) 

agricultor
(neto da familia Cestaro) 

42 

Furgheri, Gregorio 

50 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

43 

Furgheri, Luigia 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

44 

Furgheri, Luigi 

italiana (Lombardia) 

45 

Furgheri, Michele 

15 

italiana (Lombardia) 

46 

Furgheri, Vittoria 

4 meses 

italiana (Lombardia) 

47 

Nandi, Luigi 

29 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

48 

Nandi, Verona 

26 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

49 

Nandi, Ferdinando 

italiana (Lombardia) 

50 

Cagnola, Francesco 

28 

italiana (Lombardia) 

agricultor 


Cavazzoni, Antonio 

34 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Cavazzoni, Osanna 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

Carboni, Giuseppe 

35 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Carboni, Clementina 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

Carboni, Prima 

italiana (Lombardia) 

Carboni, Marcello 

italiana (Lombardia) 

Frasi, Andrea 

35 

italiana (Lombardia) 

agricultor 
(primo da familia Carboni) 

Brocca, Luigi 

25 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Fornasa, Bernardo 

74 - viuvo 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

10 

Fornasa, Giacomo 

51 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

11 

Fornasa, Clementina 

45 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

12 

Fornasa, Maddalena 

16 

italiana (Lombardia) 

13 

Fornasa, Luigi 

13 

italiana (Lombardia) 

14 

Folchini, Giovanni 

64 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

15 

Folchini, Lucia 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

16 

Folchini, Andrea 

17 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

17 

Folchini, Abele 

15 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

18 

Folchini, Angelo 

14 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

19 

Folchini, Regina 

12 

italiana (Lombardia) 

20 

Folchini, Battisto 

10 

italiana (Lombardia) 

21 

Franchi, Giovanni 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

22 

Lummi, Luigi 

23 

italiana (Lombardia) 

agricultor 
(neto Folchini) 

23 

Pasetto, Michel Angelo 

39 

italiana (Lombardia) 

(não veio, ficou com sua criança Marianna)

24 

Pasetto, Maria 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

25 

Pasetto, Bortolo 

13 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

26 

Pasetto, Arpalice 

italiana (Lombardia) 

27 

Pasetto, Marianna 

italiana (Lombardia) 

(não veio) 

28 

Araldi, Pietro 

35 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

29 

Araldi, Maria 

32 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

30 

Araldi, Catterina 

italiana (Lombardia) 

31 

Araldi, Matilde 

italiana (Lombardia) 

32 

Manfredini, Giuseppe 

47 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

33 

Manfredini, Teresa 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

34 

Manfredini, Francesco 

13 

italiana (Lombardia) 

35 

Manfredini, Serafina 

11 

italiana (Lombardia) 

36 

Manfredini, Francesco 

italiana (Lombardia) 

37 

Manfredini, Maria 

italiana (Lombardia) 

38 

Dalla Pegorara, Luigi 

49 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

39 

Dalla Pegorara, Marianna 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

40 

Dalla Pegorara, Vittorio 

13 

italiana (Lombardia) 

41 

Dalla Pegorara, Giuseppe 

italiana (Lombardia) 

42 

Dalla Pegorara, Gaetano 

italiana (Lombardia) 

43 

Dalla Pegorara, Giambattista 

8 meses 

italiana (Lombardia) 

44 

Molon, Giovanni 

39 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

45 

Molon, Pierina 

37 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

46 

Castagneti, Sebastiano 

32 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

47 

Castagneti, Vincenza 

28 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

48 

Castagneti, Luigi 

italiana (Lombardia) 

49 

Castagneti, Amalia 

italiana (Lombardia) 

50 

Castagneti, Pasquina 

10 meses 

italiana (Lombardia) 


Cipriani, Domenico 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Cipriani, Francesca 

33 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

Cipriani, Arcangelo 

12 

italiana (Lombardia) 

Cipriani, Elisabetta 

10 

italiana (Lombardia) 

Margotto Popini, Rosa 

54 - viuva 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

Margotto Popini, Domenico 

34 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Margotto Popini, Luigia 

29 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

Margotto Popini, Luigia 

17 

italiana (Lombardia) 

Margotto Popini, Agostino 

7 meses 

italiana (Lombardia) 

10 

Margotto, Ambrozio 

33 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Margotto, Lucia 

26 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

12 

Margotto, Luigi 

italiana (Lombardia) 

13 

Margotto, Teresina 

5 meses 

italiana (Lombardia) 

14 

Moserle, Domenico 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

15 

Moserle, Angela 

26 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

16 

Moserle, Anna 

2 meses 

italiana (Lombardia) 

(faleceu em Havre) 

17 

Turossi, Giovanni 

26 

italiana (Lombardia) 

agricultor 
(neto familia Moserle)

18 

Turossi, Lucia 

17 meses 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

19 

Perdona, Alessandro 

51 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

20 

Perdona, Maria 

42 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

21 

Perdona, Angelo 

22 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

22 

Perdona, Clementina 

18 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

23 

Perdona, Angelo 

14 

italiana (Lombardia) 

24 

Perdona, Bortolo 

11 

italiana (Lombardia) 

25 

Perdona, Pietro 

italiana (Lombardia) 

26 

Perdona, Teresina 

italiana (Lombardia) 

27 

Chicrico Colato, Lucia 

62 - viuva 

italiana (Lombardia) 

28 

Chicrico Colato, Rocco 

33 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

29 

Chicrico Colato, Chiara 

29 

italiana (Lombardia) 

30 

Chicrico Colato, Emilia 

italiana (Lombardia) 

31 

Chicrico Colato, Fortunata 

12 meses 

italiana (Lombardia) 

32 

Businaro, Antonio 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

33 

Businaro, Maddalena 

47 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

34 

Moretto, Pietro 

23 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

35 

Burato, Angelo 

46 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

36 

Burato, Candida 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

37 

Burato, Silvio 

italiana (Lombardia) 

38 

Ferrari, Pietro 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

39 

Ferrari, Angela 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

40 

Ferrari, Marcellina 

italiana (Lombardia) 

41 

Ferrari, Albino 

italiana (Lombardia) 

42 

Zanella, Lucia 

50 - viuva 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

43 

Zanella, Carlo 

24 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

44 

Zanella, Giuseppe 

22 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

45 

Zanella, Maria 

16 

italiana (Lombardia) 

46 

Zanella, Luigi 

14 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

47 

Padovani, Luigi 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

48 

Padovani, Maria 

37 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

49 

Padovani, Giovanni 

14 

italiana (Lombardia) 


Mudolon, Cunigo-Orsola 

59 - viuva 

italiana (Lombardia) 

Mudolon, Giovanni 

35

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Mudolon, Luigia 

28 

italiana (Lombardia) 

Mudolon, Luigi 

italiana (Lombardia) 

Mudolon, Ferdinando 

italiana (Lombardia) 

Mudolon, Maria 

12 meses 

italiana (Lombardia) 

Tanchella, Gio-Batta 

54 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Tanchella, Paola 

50 

italiana (Lombardia) 

Tanchella, Enrico 

14 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

10 

Tanchella, Napoleone 

11 

italiana (Lombardia) 

11 

Scrimin, Pietro 

52 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

12 

Scrimin, Valentino 

42 - viuvo 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

13 

Scrimin, Giovanni 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

14 

Scrimin, Angela 

37 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

15 

Scrimin, Gaetano 

14 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

16 

Scrimin, Angelo 

italiana (Lombardia) 

17 

Scrimin, Angelo 

italiana (Lombardia) 

18 

Scrimin, Giovanna 

italiana (Lombardia) 

19 

Baggio, Luigi 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

20 

Baggio, Francesca 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

21 

Baggio, Antonio 

italiana (Lombardia) 

22 

Parise, Giovanni 

34 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

23 

Parise, Elisabetta 

34 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

24 

Parise, Giovanna 

16 

italiana (Lombardia) 

25 

Parise, Maria 

14 

italiana (Lombardia) 

26 

Parise, Rosa 

12 

italiana (Lombardia) 

27 

Parise, Urbano 

italiana (Lombardia) 

28 

Parise, Bortolo 

italiana (Lombardia) 

29 

Parise, Andrea 

italiana (Lombardia) 

30 

Bresan, Gio-Fortunato 

32 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

31 

Bresan, Prudenza 

31 

italiana (Lombardia) 

32 

Bresan, Andrea 

italiana (Lombardia) 

33 

Bresan, Antonio 

italiana (Lombardia) 

34 

Bresan, Catterina 

italiana (Lombardia) 

35 

Bresan, Maria 

italiana (Lombardia) 

36 

Bardini, Domenico 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

37 

Bardini, Anna 

39 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

38 

Bardini, Maria 

12 

italiana (Lombardia) 

39 

Bardini, Silvestro 

italiana (Lombardia) 

40 

Bardini, Catterina 

italiana (Lombardia) 

41 

Bardini, Antonio 

11 meses 

italiana (Lombardia) 

42 

Martinelli, Giambattista 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

43 

Martinelli, Margherita 

33 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

44 

Martinelli, Rosa 

italiana (Lombardia) 

45 

Martinelli, Giovanni 

italiana (Lombardia) 

46 

Martinelli, Francesco 

italiana (Lombardia) 

47 

Manarin, Giovanni 

34 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

48 

Manarin, Teresa 

29 

italiana (Lombardia) 

49 

Manarin, Domenico 

italiana (Lombardia) 

50 

Manarin, Luigia 

12 meses 

italiana (Lombardia) 


Marza, Marco

57 - viuvo 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Marza, Letizia

13 

italiana (Lombardia) 

Marza, Antonio

10 

italiana (Lombardia) 

Lodigiani, Francesco 

35 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

Lodigiani, Maria 

30 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

Lodigiani, Fiorinda 

italiana (Lombardia) 

Berti, Pietro 

64 - viuvo 

austríaco (Tirol) 

agricultor 

Berti, Giuseppe 

26 

austríaco (Tirol) 

agricultor 

Berti, Angelo 

20 

austríaco (Tirol) 

agricultor 

10 

Berti, Benedetto 

26 

austríaco (Tirol) 

agricultor 

11 

Berlanda, Antonio 

28 

austríaco (Tirol) 

agricultor 
(primo familia Berti)

12 

Berlanda, Giuseppe 

18 

austríaco (Tirol) 

agricultor 

13 

Brolese, Angelo 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

14 

Brolese, Maria 

38 

italiana (Lombardia) 

15 

Brolese, Teresa 

10 

italiana (Lombardia) 

16 

Brolese, Giuseppe 

italiana (Lombardia) 

17 

Brolese, Angela 

italiana (Lombardia) 

18 

Brolese, Luigi 

italiana (Lombardia) 

19 

Brolese, Maria 

12 meses 

italiana (Lombardia) 

20 

Minato, David 

42 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

21 

Minato, Candida 

40 

italiana (Lombardia) 

22 

Minato, Maria 

19 

italiana (Lombardia) 

23 

Minato, Cristiano 

17 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

24 

Minato, Leandro 

15 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

25 

Minato, Federico 

14 

italiana (Lombardia) 

26 

Minato, Angelo 

12 

italiana (Lombardia) 

27 

Minato, Brigida 

10 

italiana (Lombardia) 

28 

Minato, Agostino 

italiana (Lombardia) 

29 

Minato, Abramo 

italiana (Lombardia) 

30 

Minato, Abele 

italiana (Lombardia) 

31 

Pelizzer, Antonio 

23 

italiana (Lombardia) 

agricultor 
(primo da família Minato)

32 

Fragran, Basilio 

32 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

33 

Fragran, Angela 

27 

italiana (Lombardia) 

34 

Fragran, Lucindo 

6 meses 

italiana (Lombardia) 

35 

Busani, Giacomo 

49 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

36 

Busani, Lucia 

52 

italiana (Lombardia) 

37 

Busani, Luigia 

14 

italiana (Lombardia) 

38 

Busani, Emilia 

11 

italiana (Lombardia) 

39 

Ghiraldo, Santo 

38 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

40 

Ghiraldo, Carolina 

37 

italiana (Lombardia) 

agricultora 

41 

Ghiraldo, Arpalice 

13 

italiana (Lombardia) 

42 

Ghiraldo, Trauquillo 

10 

italiana (Lombardia) 

43 

Ghiraldo, Maria 

italiana (Lombardia) 

44 

Ghiraldo, Marino 

italiana (Lombardia) 

45 

Manfredi, Eurico 

36 

italiana (Lombardia) 

agricultor
(primo da familia Coradini) 

46 

Battain, Giovanni 

40 

italiana (Lombardia) 

agricultor 

47 

Battain, Adrianna 

30 

italiana (Lombardia) 

48 

Battain, Maria Giovanna 

italiana (Lombardia) 

49 

Battain, Michele 

12 meses 

italiana (Lombardia) 

50 

Echarlod, Auguste 

43 

italiana (Lombardia) 

agricultor 


Echarlot, Felicite 

29 

italiana (Lombardia) 

Echarlot, Pierre 

italiana (Lombardia) 

Echarlot, Valery 

italiana (Lombardia) 

Echarlot, Samuel 

italiana (Lombardia) 

Echarlot, Marie Ch... 

1 mes 

italiana (Lombardia) 

Echarlot, Carlo 

88 - solteiro 

italiana (Lombardia) 

Porto de saída: Havre - Saída: 17.03.1877 - Capitão: Billard - Porto de Chegada: Rio de Janeiro em 10.04.1877