terça-feira, 12 de setembro de 2023

Relação de Emigrantes do Comune di Sandrigo Provincia de Vicenza












Anno 1885

MENIN Giovanni 
VALERIO Antonio


Anno 1886

CHEMELLO Teresa 
NOVELLO Maria


Anno 1888

ALBERTI Sebastiano 
BARBIERI Giovanni 
 BASSO Antonio 
BASSO Giovanni
BATTISTELLA Giovanni 
BINDA Sante 
BONATO Valentino 
CAICHIOLO Giovanni
CAMPESE Giuseppe 
CASAGRANDE Giuseppe 
CASON Giovanni 
CENTOFANTE Girolamo
CHEMELLO Antonio 
CHEMELLO Francesco 
CHEMELLO Giovanni 
COSTERNARO Sebastiano
CROVADORE Antonio 
ESSI Davide 
FARESIN Giuseppe 
FARESIN Maria
FERRACIN Francesco 
FRIGO Sebastiano 
GARBOSSA Giovanni 
GARBOSSA Pietro
GARDELLIN Ottavio 
GARZARO Lorenzo 
GASPAROTTO Vicenzo 
GIROTTO Cesare
GOBBATO Clemente 
GUADAGNIN Antonio 
MARCHETTO Francesco 
MARCHIORATO Nicola
MENEGHIN Girolamo 
MIGLIORANZA Giuseppe 
LOVO Luigi 
MIOLA Santo
MION Domenico 
MION Giovannni 
MORELLO Giacomo 
MOTTERLE Bortolo
MUZZOLIN Francesco 
NICHELE Nicolò 
PANZOLATO Bernardo 
PARISE Luigia
PEDON Stefano
PIANEZZOLA Giuseppe 
POZZATO Luigi 
POZZATO Mateo
POZZATO Valentino 
ROSSI Marco 
SACCARDO Luigi 
SCHIRATO Valentino
TESSARI Pietro 
TRENTIN Girolamo 
TRENTIN Quirino 
VALERIO Francesco
ZOICO Angelo 
ZOLIN Giobatta 
ZOLIN Marco 
VILLANOVA Tomaso


Anno 1889

PIANEZZOLA Giuseppe


Anno 1891

AMPESI Benimiano 
BASSO Angelo 
BASSOI Francesco 
BASSO Pietro
BENVENUTO Carlo 
BIGARELLA Lorenzo 
CASON Girolamo 
DONADELLO Lorenzo
FERRONATO Giacomo 
FRISON Domenico 
FRISON Giovanni 
GIARETTA Maria
MAROSTICA Luigi 
MELA Bonaventura 
PIANEZZOLA Giuseppe 
PIANEZZOLA Teresa
PIGATO Maria 
RAMINA Girolamo 
SARTORE Felice 
SAVIO Angelo
SAVIO Sante 
VALERIO Antonio 
ZOCCOLIN Edoardo 
ZORZI Giomaria


Anno 1892

ANDRIGHETTO Stefano 
BALDISSERI Antonio 
BARBIERI Valentino 
FERRONATO Bortolo
SACCARDI Andrea 
TONIN Giuseppe 
TONIN Lorenzo 
ZANASSO Girolamo


Anno 1893

BALASSO Domenico 
CESARI Bortolo 
MENIN Giovanni 
TRENTIN Girolamo
VALERIO Francesco 


Anno 1894

BOSCATO Giovanni 
ENZETTI Paolo 
MIOTTI Vittoria 
ZANASSO Luigi


Anno 1895

APPOLONI Francesco 
CASAGRANDE Gaetano 
CENTOFONTE Luigi 
CHEMELLO Elisabetta
CHEMELLO Francesco 
CROVADORE Francesco 
CROVADORE Giuseppe 
FRACASSO Giuseppe
GARDELIN Giobatta 
GARZARO Bortolo 
MARCATO Girolamo 
MARANGON Giovanni
MOSELE Giobatta 
ZACCARIA Giovanni 


Anno 1896

BARBIERI Domenico 
BARBIERI Giobatta 
BOAROTTO Giobatta 
CHEMELLO Girolamo
CRISTOFORI Marco 
FRACASSO Girolamno 
MANFRIN Girolamno 
MILAN Oliva
STIVANIN Luigi 
TENDOLIN Taddeo 
TRENTIN Girolamo 
VALERIO Antonio
ZOLIN Antonio


Anno 1897

ANTONELLO Serafino 
BATTISTELLA Bortolo 
RAMINA Giacomo


Anno 1898

BAGGIO Cardina 
BIGARELLA Lucia 
CHEMELLO Domenico 
CORÀ Girolamo
POLETTO Giovanni Battista 


Anno 1899

CORRADIN Francesco 
CASON Leonardo


Anno 1900

CAICCHIOLO Giovanni 
CORÀ Francesco 
MENIN Giovanni 
NOVELLO Luigi
VERONA Francesco 
ZANASSO Luigi 
ZOLIN Domenico 


 Emigrati del 1888

NOME DEL CAPOFAMIGLIA ANNO DI NASCITA PROFESSIONE DATA DELLA PARTENZA/ RITORNO

Alberti Sebastiano 1842 contadino 08/10/1888
Barbieri Giovanni 1857 contadino 08/10/1888
Basso Antonio 1848 contadino 25/10/1888
Basso Giovanni 
Battistella Giovanni 1842 contadino 10/10/1888
Binda Sante 
Bonato Valentino 1839 contadino 28/11/1888
Caichiolo Giovanni
Campese Giuseppe 1808 contadino 17/10/1888
Casagrande Giuseppe 1826 sarto 25/10/1888 
Cason Giovanni
Centofante Girolamo 1851 industriante 17/10/1888-
Chemello Antonio 1847 contadino 20/10/1888
Chemelo Francesco
Chemello Giovanni 1865 contadino 01/11/1888
Costenaro Sebastiano 1855 contadino 10/10/1888 
Crovadore Antonio 1859 contadino 28/10/1888 1892
Essi Davide
Faresin Giuseppe 1868 contadino 28/08/1888
Faresin Maria  20/10/1888 1892
Ferracin Francesco 
Frigo Sebastiano 1848 contadino 28/10/1888 
Garbossa Giovanni
Garbossa Pietro
Gardellin Ottavio 
Garzaro Lorenzo 1860 contadino 22/11/1888/ 1895
Gasparotto Vicenzo 1867 contadino / 28/08/1888
Girotto Cesare 
Gobbato Clemente 
Guadagnin Antonio 1867 contadino 17/10/1888 1892
Lovo Luigi 1845 contadino 10/10/1888
Marchetto Francesco 1842 contadino 20/10/1888 
Marchiorato Nicola 1848 allevatore 08/11/1888 1902
Meneghin Girolamo 
Miglioranza Giuseppe 
Miola Santo 1845 bovaro 30/11/1888
Mion Domenico
Mion Giovanni 1841 possidente 10/10/1888
Morello Giacomo 1827 falegname 10/10/188
Motterle Bortolo 1844 contadino 08/06/1888 
Muzzolin Francesco 
Nichele Nicolò 1826 contadino 30/11/1888
Panzolato Bernardo 1848 contadino 22/12/188
Parise Luigia 1854 contadina 08/10/1888 
Pedon Stefano 1851 contadino 02/11/1888 
Pianezzola Giuseppe
Pozzato Luigi
Pozzato Mateo
Pozzato Valentino 1856 industriante 28/10/1888
Rossi Marco 1855 contadino 24/10/1888 
Saccardo Luigi 1859 bovaro 08/10/1888
Schirato Valentino 1844 falegname 10/10/1888
Tessari Pietro
Trentin Girolamo 
Trentin Quirino 
Valerio Francesco 1867 contadino / 22/11/1888 
Zoico Angelo 1835 possidente / 28/10/188
Zolin Giobatta 1868 contadino / 28/08/1888 
Zolin Marco
Villanova Tomaso 1853 fabbro / 25/11/1888




Destino na Mata: A Jornada de Nonna Corona




Nona Corona chegou à Colônia Dona Isabel com uma bagagem repleta de esperança e coragem. Aos 62 anos, viúva a muitos anos, e com todos os seus filhos já emigrados para terras distantes, ela decidiu também deixar a Itália para não ficar sozinha. A travessia do oceano em um antigo navio de transporte de carvão foi árdua e cansativa. As condições a bordo eram precárias, com falta de higiene e comida escassa. No entanto, Nona Corona enfrentou todas as adversidades com determinação, pois tinha certeza que sua presença era necessária para a sua filha caçula.
Assim que chegou à Colônia Dona Isabel, logo no primeiro ano de sua inauguração, nona Corona mergulhou de cabeça nos trabalhos da roça, ajudando sua filha mais nova e cuidando dos seis netos, todos ainda menores de idade. Seu vigor surpreendia a todos, e sua presença era reconfortante para a família em um lugar tão distante de sua terra natal.
Os anos passaram, e Nona Corona estava feliz em sua nova vida. Ela contava histórias sobre a Itália e transmitia valores familiares aos netos. A comunidade se fortalecia, mas a falta de recursos médicos e assistência religiosa era um desafio constante. Não havia médicos na Colônia, e os padres ainda não tinham chegado à região.
Um dia, de forma repentina e misteriosa, Nona Corona não conseguiu mais andar. Seu corpo estava paralisado de um lado, e ela não conseguia falar. O desespero tomou conta da família, que não sabia como ajudá-la. A dor da impotência era avassaladora. Os netos a cercavam, com olhos cheios de lágrimas, sem entender o que estava acontecendo com sua amada nona.
Os dias passaram, e a saúde de Nona Corona foi piorando gradualmente. A família fazia o possível para aliviar seu sofrimento, mas não havia recursos médicos disponíveis. As noites eram longas e angustiantes, com a senhora em estado de coma, lutando pela vida a cada respiração.
Outros vizinhos da Colônia Dona Isabel se uniram em torno da família, oferecendo apoio e conforto. As pessoas rezavam por Nona Corona, implorando por um milagre, pois a falta de assistência religiosa tornava tudo ainda mais difícil. A esperança era a única coisa que restava.
Finalmente, após semanas de agonia, Nona Corona partiu. Sua morte deixou um vazio na comunidade. A família se reuniu para realizar um enterro simples, cavando uma cova na mata exuberante que cercava a casa. Não havia caixão nem cerimônia religiosa adequada. O desânimo e a tristeza eram profundos, e a falta de amparo religioso tornava a perda ainda mais dolorosa.
O falecimento de Nona Corona foi um lembrete brutal das dificuldades enfrentadas pelos pioneiros italianos na Colônia Dona Isabel. A falta de assistência médica e religiosa era um desafio constante, mas sua determinação e coragem continuaram a inspirar as gerações seguintes. Com o tempo, a comunidade cresceu e se fortaleceu, trazendo médicos, padres e melhorias para a região.
Nona Corona se tornou uma lenda na Colônia Dona Isabel, lembrada não apenas por sua morte trágica, mas também por sua força e amor pela família. Sua história serviu como um lembrete de como a vida era dura naqueles dias pioneiros, mas também como um testemunho da resiliência humana diante das adversidades. Ela foi, e sempre será, um símbolo de esperança e perseverança na história da colônia italiana.