domingo, 31 de dezembro de 2023

Ano Novo Vêneto - Capodanno Veneto

 





Ano Novo Vêneto - Capodanno Veneto


O Capodanno Veneto, ou Ano Novo Vêneto, é uma tradição profundamente enraizada na antiga cultura vêneta, onde o início do ano acontecia em 1º de março, em contraste com o calendário convencional que marca o início em janeiro. Esta prática peculiar está intrinsecamente ligada ao respeito pelo ciclo natural da vida, simbolizando o renascimento e a vitalidade que acompanham a chegada da primavera.

A singularidade do calendário vêneto vai além do simples deslocamento temporal. A explicação dos nomes dos meses revela uma contagem original no calendário romano. Setembro, cujo nome significa "sete" em italiano, era originalmente o sétimo mês; Outubro, derivado de "oito", era o oitavo; Novembro, associado a "nove", era o nono; e Dezembro, cujo nome remete a "dez", era originalmente o décimo. Essa relação histórica oferece uma compreensão mais profunda das origens dessa tradição, destacando como a nomenclatura dos meses preserva vestígios da antiga contagem romana.

Apesar das tentativas de supressão por parte da escola e do governo italiano, o Capodanno Veneto continua a prosperar, especialmente em municípios da Pedemontana del Grappa. As fogueiras do Brusamarzo, que simbolicamente "queimam" o ano anterior, tornam-se manifestações visíveis dessa resistência, representando o compromisso inabalável em preservar as raízes históricas e culturais. Assim, a celebração não apenas marca a transição para um novo ciclo temporal, mas também se torna um ato poderoso de reverência à rica história e identidade vêneta. 


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta

Erechim RS


sábado, 30 de dezembro de 2023

Passageiros do Navio Italiano Città De Milano


 

Passageiros do Navio Italiano 

CITTÀ DE MILANO
 
Zarpou de Genova em 30.12.1897 
Chegada no Rio de Janeiro em 19.01.1898




M. Pietro33
Moglie: Margherita33
Figlio: Felice9
Figlia: Marietta8
Figlia: Margherita5
Figlio: Giuseppe3
Figlia: Giuseppina1
MOZZONE, Gerolamo28
Moglie: Margherita23
Figlia: Maria8 meses
MANGUIROTTI, Angelo31
Moglie: Maria29
Figlia: Rosa8
MILANI, Gregorio37
Moglie: Antonia28
Figlio: Gregorio9
Figlia: Vittoria7
Figlia: Maria6
Figlio: Leone2
NOLI, C.33
Moglie: Cristina29
Figlia: Margherita8
Figlio: Giuseppe3
Figlia: Maria1
NOBILI, Aldo29
Moglie: Rita31
Figlia: Rosa1
PRESENTE, Giuseppe35
Moglie: Santa35
Figlia: Rosa11
Figlia: Carmela9
PARALUFFI, Giuseppe26
Moglie: Maria23
Figlio: Giovanni1 mês
PARDELLA, Alessandro38
Moglie: Carolina44
PROSPERI, Herminio39
Moglie: Artemisia29
Figlia: Olenifia6
Figlia: Olimpia2
Figlia: Elisa11meses
GUERCETTI, Clemente24
Moglie: Clementina26
Figlio: Giulio4
Ilegível
Figlio: Giuseppe?
Figlia: Natalina1
GHELLER, Francesco33
GALLONI, Narciso35
Moglie: Nicolini36
Padre: Benedetto63
Moglie: Gesualda58
Figlio: Ferrucio19
Figlia: Annita14
Figlio: Razzieri9
Figlia: Allata7
Figlia: Carolina2
GAGETTI, Nicolaio34
Moglie: Enrichetta31
Figlio: Galileo9
Figlia: Annita4
GALLONI, Emilio36
Moglie: Ambrosia32
Figlio: Alberto7
GHELLER, Francesco33
Moglie: Maria27
Figlia: Antonietta1
Figlio: Giuseppe3 meses
GALLONI, R.??
Figlio: Giuseppe10
CASADIO, Giuseppe30
Moglie: Vincenza30
Figlia: Maria7
Figlio: Vincenzo3
Figlio: Bartolomeo10meses
CRISTOFANI, Napoleon25
Moglie: Teresa23
Figlia: Brasilia3 meses
CAONETTO, Giuseppe27
Moglie: Giovanna26
CAONETTO, Antonio61
Moglie: Giudetta51
Figlio: Marco12
D...., Giuseppe40
Moglie: Celestina36
Figlia: Margherita9
Figlio: Carlo6
DEL FONTE, Domenico40
Moglie: Caterina36
Figlio: Giovanni14
Figlia: Madalena13
Figlio: Marco7
Figlio: Diamante3
Figlia: Claudina5 meses
ENTRAMONTE, Luigi42
Moglie: Anna38
Figlia: Costanza15
Figlia: Angelina13
Figlio: Antonio12
Figlia: Maria10
Figlia: S...7
Figlia: Rosa4
CAMISAZZA, Pietro27
ENTRAMONTE, Bellino2
AVAGNIZZO, Margherita77
ENTRAMONTE, Costantino16meses
FIESCO, Giuseppe24
Moglie: Cecilia20
Figlia: Adelaide11meses
FALCINELLI, Nicola46
Moglie: Rosa44
Figlia: Assunta18
Figlia: Ernestina15
Figlia: Angela13
Figlia: Lucia11
Figlia: Enrichetta9
Figlia: Carlotta6
Figlia: Antoniella2
SAVELETTI, Giuseppe21
GATTI, Francesco62
Moglie: Marta50
Figlio: Antonio16
Figlia: Ernesta13
Figlia: Lucia10
GATTI, Domenico23
GERMANO, Michele36
Moglie: Caterina33
Figlio: ???10
RIGAZIO, Emiliano56
Moglie: Orsola49
Figlia: Chiara30
Figlio: Pietro18
Figlia: Marianna11
RANI, Antonio41
Moglie: Annunziata39
Figlio: Angelo16
Figlia: Sofia13
Figlio: Domenico7
Figlio: Francesco4
RIGAZIO, Alberto34
Moglie: Anna29
Figlia: Chiara6
Figlia: Caterina3
Figlia: F...1
RAMPONI, Raffaele48
Figlio: Giuseppe28
Figlio: Pietro24
Figlio: Innocente14
SELLANI, Ferdinando45
Moglie: Asfanta35
Figlia: Maria13
Figlia: Giulia10
Figlia: Ersilia7
Figlio: Dante5
Figlio: Francesco2
SELLANI, Dante45
Padre: Domenico35
Figlia: Anna13
Figlio: Ottorino10
Figlio: Enrico7
SALADINI, Silvio37
Moglie: Antonia34
Figlio: Giovanni10
Figlia: Maria8
Figlia: Angela5
Figlia: Albina3
Figlia: Teresa14meses
SEMORI, Maria51
Figlio: Emilio19
Figlia: Giuseppina12
Figlia: Genoveffa7
SGEUZZATO, Bartolo23
Moglie: Santa23
STEFANINI, Guarnieri41
Moglie: Armida31
Figlio: Stefano8
Figlia: Pasquina3
Figlio: Leopoldo2
STEFANI, Antonio30
Moglie: Lucia29
SCOMPARTINI, Giuseppe28
Moglie: Anna23
Figlia: Leonilda2
Figlia: Stella2 meses
SALA, Augusto37
Moglie: Giovanna37
Figlia: Pellugia7
Figlia: Elisa3
Figlio: Luigi5 meses
TOZZI, Serafino44
Moglie: Marianna37
Figlio: Attilio7
ZEN, Domenica64
VENTURINI, Secondo21
BISONGOR, Pietro24
GARAGNANI, Gema24
ZACCHI, Pietro29
ZANNINI, Raffaele43
ZANETTI, Francesco 40

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Entre Vinhedos e Pinheirais: A Saga da Imigração Italiana no Paraná em Publicações


 

Bibliografia Imigração Italiana no Paraná


BALHANA, Altiva Pilatti. Famílias coloniais: Fecundidade e descendência em Curitiba. Curitiba, 1977. Tese (Titularidade). Departamento de História. Universidade Federal do Paraná.
BALHANA, Altiva Pilatti. Santa Felicidade: um processo de assimilação. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1958.
BALHANA, Altiva Pilatti. Santa Felicidade: uma paróquia Veneta no Brasil. Curitiba: Fundação Cultural, 1978.
BALHANA, Altiva Pilatti. Religião e imigração. Revista do Círculo de Estudos Bandeirantes. Curitiba, n.7, jul 1993. p. 51-60. (Disponível em http://www.pucpr.br/circuloestudos/revistas.php)
BIGARELLA, João Jose. Fragmentos Étnicos. Curitiba: Imprensa Oficial, 2005.
BORGES, Lúcio. A imigração italiana em Morretes. Curitiba: O Formigueiro, 1990.
BORTOLINI, Lino. Fatos & retratos: dados históricos, informes, memórias e a descendência do casal Antonio Bortolini e Emília Bertoldi. Curitiba: Champagnat, 2000.
BRAIDO, Jacir Francisco. O bairro que chegou num navio: Santa Felicidade: centenário. [Curitiba]: Litero-Técnica, [1978].
BURILLE, Celma Faria de Souza. Nas tramas da separação: o caso do Estado do Iguaçu nas décadas de 1960 e 1990.  Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em História. Curitiba, 2010. Disponível em: http://hdl.handle.net/1884/25023. [descendentes de imigrantes italianos e germânicos, que vieram do Rio Grande do Sul e Santa Catarina,]
CARNIERI, Christopher Augusto. A italianidade em movimento: travessias e olhares. Dissertação de Mestrado. PPGAS. UFPR. 2013.
CECCON, Gilmar. Nossos antepassados e a Colônia Tenente Coronel Accioli. Porto Alegre: Edições EST, 1997.
FANTIN, Maria Eneida. Italianos de Colombo: notas sobre um grupo étnico. Curso de Especialização em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná. Curitiba: [s.n.], 1989.
FERRARINI, Sebastião Antonio. A imigração italiana na província do Paraná e o município de Colombo. Curitiba: Litero-Tecnica, 1973.
KLUGE, Maria Fernanda Maranhão. O veneto não pode morrer!: um estudo sobre restaurantes, rituais e (re)construção da identidade italiana em Santa Felicidade. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Curitiba, 1996.
LOPES, Franciele Aparecida. A (re)descoberta da italianidade: o papel das associações étnicas culturais na cidade de Colombo/PR. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Paraná. 2012.
MACHIOSKI, Fábio Luiz. A importância da religião em um grupo de imigrantes italianos no final do século XIX: o caso do curato de Colombo, Paraná, 1878-1899. Revista do Círculo de Estudos Bandeirantes, Curitiba, n.21, p. 95-107, set. 2007.
MACHIOSKI, Fábio Luiz. Colonos morigerados e laboriosos: o papel da imigração italiana no Paraná. Revista do Círculo de Estudos Bandeirantes, Curitiba, n.22, p. 83-89, set. 2008.
MASCHIO, Elaine Cátia Falcade. A escolarização dos imigrantes e de seus descendentes nas colônias italianas de Curitiba, entre táticas e estratégias de italianità e brasilitá (1875-1930). Tese de Doutorado em Educação.  Universidade Federal do Paraná. Curitiba. 2012
MASCHIO, Elaine Cátia Falcade. O processo escolar entre imigrantes italianos: o caso da colônia Alfredo Chaves no Paraná. Revista do Circulo de Estudos Bandeirantes, Curitiba, n. 19, p. 19-24. set. 2005.
MASCHIO, Elaine Cátia Falcade; PRADO, Eliane Mimesse. A trajetória de dois grupos de imigrantes italianos vênetos no brasil: 130 anos de história. Revista do Círculo de Estudos Bandeirantes, Curitiba, n.22 , p. 61-66, set. 2008.
MELLO NETO, Candido. O anarquismo experimental de Giovanni Rossi (de Poggio al Mare à Colônia Cecília). 2. ed. Ponta Grossa: UEPG, 1998.
NOGUEIRA, Amélia Tozzetti. De Norte a Norte: uma trajetória de contadini. Londrina: A.T. Nogueira, 2004.
PELLIZZETTI, Beatriz. Pioneirismo italiano no Brasil meridional: estudo de caso. Curitiba: Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, 1981.
PELLIZZETTI, Beatriz. Reflexões sobre uma utopia do século XIX: como testamento ideológico para a “terra de todas as gentes” no século XX. Curitiba: Secretaria de Estado da Cultura, 1999.
POLINARI, Marcello. Cabeça do imigrante italiano. Curitiba: Via Laser Artes Gráficas, 2004.
POLINARI, M. Cantando a vida: a mentalidade do imigrante italiano nas letras de músicas folclóricas. Curitiba, 1991. Dissertação de mestrado. Departamento de História, UFPr.
PROCÓPIO, Mafalda Pelissari; PIRES, Lana Magaly. Resgate de hábitos alimentares de imigrantes de italianos moradores de Santa Felicidade no município de Curitiba. [S.l.: s.n.], 2000.
SCARPIM, Fábio Augusto. Bens simbólicos em laços de pertencimento: família, religiosidade e identidade étnica nas práticas de transmissão de nomes de batismo em um grupo de imigrantes italianos (Campo Largo – PR, 1878-1937). 2010. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em História. Curitiba, 2010. Disponível em: http://hdl.handle.net/1884/23957.
SCHNEIDER, Claércio Ivan. “Nós e os outros”: aspectos da formação de um consenso de comunidade (Oeste do Paraná, 1946-1960). Históriaquestões & debates. Curitiba, PR, v. 34, p.225-259, 2001.                        Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/view/2666/2203.
SOUZA, Jhonatan Uewerton. O clube e suas múltiplas faces: notas sobre futebol, imigração e pertencimento. Revista de História Regional, v. 17, n. 2. 2012. p. 505-533. [clube Palestra Italia]
SOUZA, Newton Stadler de. O anarquismo da Colônia Cecília. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
TOSIN, Rafaela Strapasson. Etnicidade em um grupo de descendentes de italianos em Colombo PR: o que dizem os participantes do circuito italiano de turismo rural. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Paraná. 2013.
UNFER, Claudete. O migrante italiano no distrito de Maralúcia/Paraná. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em PDE) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 2010.
VALANDRO, Pedro Oscar. La Bella polenta – a cultura dos imigrantes ítalo-brasileiros em Verê (1950-1960). Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em História) – Universidade Tuiuti do Paraná. 1999.
VALLE, Marília Souza do. Italianos na Lapa: cem anos de contribuição. Curitiba: Secretaria de Estado da Cultura, 1989.
WESTPHALEN, Cecília Maria. Um mazzolini de Fiori. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002. (2 volumes)
ZOCA, Vanessa Elisa; MESQUIDA, Peri. A contribuição do Colégio Santo Antonio para o processo de romanização da Igreja Católica e para a manutenção da cultura italiana. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007. Disponível em: http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1110.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Fili del Destino: L'Incantevole Tela che Ha Tessuto Regni - Una Leggenda d'Inverno per Divertimento

 


Una sera, nel cuore dell’inverno, mentre la neve cadde leggera come fiocchi di canapa, un misterioso viandante di nome Alessandro giunse nel villaggio. Affascinato dalla maestria di Lucrezia, decise di chiederle di insegnargli l’arte millenaria della filatura. Lucrezia accettò con gentilezza e iniziarono a condividere il calore del focolare mentre i fusi danzavano sulla tela della loro amicizia. Alessandro, con occhi brillanti, imparò rapidamente i segreti dell’antica tecnica. Insieme, crearono intricati disegni di canapa che raccontavano storie di terre lontane. Col passare del tempo, il villaggio notò l’emergere di nuove creazioni tessili, e la fama di Lucrezia e Alessandro si diffuse come il profumo di fiori selvatici. Una primavera, il re del regno vicino scoprì la straordinaria maestria di Lucrezia e Alessandro. Decise di invitarli a corte per tessere abiti magnifici per la sua famiglia reale. Il villaggio si riempì di orgoglio, mentre Lucrezia e Alessandro, tra fili d’oro e argento, si avviarono verso una nuova avventura. La loro arte, intrecciata con amore e saggezza, divenne leggenda, passando di generazione in generazione. La brava tessitrice e il suo allievo, insieme, avevano tessuto un destino unico che si snodava come un filo prezioso attraverso il tessuto del tempo. Nel regno del re, Lucrezia e Alessandro furono accolti con onori e ammirazione. Il palazzo reale risuonava del ticchettio dei loro fusi mentre lavoravano a creazioni senza pari. La regina, affascinata dalla delicatezza delle loro opere, chiese loro di tessere un mantello incantato che avrebbe portato fortuna al regno. Mentre intrecciavano il mantello, Lucrezia e Alessandro intrecciarono anche legami profondi con la corte reale. Le lunghe notti di lavoro si trasformarono in racconti sotto le stelle, condividendo saggezza e risate con il re e la regina. La loro arte non solo decorava il regno ma aveva il potere di unire cuori e anime. Un giorno, durante una festa nel giardino del palazzo, Lucrezia e Alessandro notarono una giovane dama di nome Isabella. Il suo sguardo rifletteva il desiderio di apprendere l’arte della filatura. Con gentilezza, accettarono di insegnarle, creando così un nuovo capitolo nella storia della filatura reale. Generazioni passarono, ma il ricordo di Lucrezia e Alessandro persisteva nella trama del regno. La maestria tessile diventò una tradizione rispettata, tramandata di madre in figlia. I fusi continuavano a danzare, intrecciando le storie di un regno dove la filatura non solo creava tessuti magnifici ma anche connessioni indelebili tra persone di diversi tempi. La fama di Montecaldo, il villaggio d'origine di Alessandro, cresceva parallelamente a quella della sua maestra Lucrezia. Le creazioni uniche tessute da Alessandro, ispirate dalla bellezza naturale di Montecaldo, diventarono famose in tutto il regno. La sua abilità nell'intrecciare le storie delle terre lontane con la tradizione del villaggio lo rese un ambasciatore della cultura di Montecaldo. Durante la loro permanenza nel regno del re, Lucrezia e Alessandro non solo lasciarono un'impronta indelebile nell'arte tessile, ma anche nella cultura culinaria. Condividerono le delizie del loro villaggio natale, presentando i sapori unici delle ricette di Montecaldo alla corte reale. Le serate al palazzo diventarono non solo un'esperienza visiva ma anche un banchetto per il palato, con piatti ispirati alla tradizione di Montecaldo. Le lezioni di filatura impartite a Isabella, la giovane dama desiderosa di apprendere, si rivelarono un successo. Isabella, con il tempo, sviluppò la sua maestria e creatività nella filatura. La sua aggiunta al mondo della tessitura portò una ventata fresca, unendo l'antica arte con nuove prospettive. Alessandro, affascinato dal desiderio di esplorare nuovi orizzonti, propose di organizzare una mostra itinerante delle loro creazioni tessili. La mostra avrebbe attraversato il regno, portando con sé non solo l'arte della filatura ma anche la storia e la cultura di Montecaldo. La proposta fu accolta con entusiasmo e, così, iniziarono un viaggio che avrebbe diffuso il patrimonio di Montecaldo oltre i confini del regno. La mostra itinerante divenne un successo straordinario. Ogni tappa era un'occasione per condividere non solo il risultato del loro lavoro, ma anche le storie di Montecaldo. Le persone si affollavano per vedere le creazioni tessili uniche, immergendosi nei racconti che accompagnavano ogni capolavoro. La mostra itinerante divenne un ponte tra Montecaldo e il resto del mondo, unendo le persone attraverso la bellezza delle creazioni tessili e la ricchezza delle tradizioni. Il viaggio di Alessandro, Lucrezia e Isabella non si fermò mai. Attraversarono terre sconosciute, condividendo il loro sapere e apprendendo nuove tecniche di tessitura lungo il cammino. Ovunque andassero, la fama di Montecaldo li precedeva, creando un'atmosfera di attesa e ammirazione per le loro prossime creazioni. Mentre il viaggio proseguiva, Alessandro ebbe l'idea di organizzare una competizione di tessitura aperta a tutti i regni visitati. Questa competizione avrebbe celebrato non solo l'abilità tecnica, ma anche la diversità delle tradizioni tessili. Il regno vincitore avrebbe avuto l'onore di ospitare la prossima mostra itinerante. La competizione si rivelò un grande successo, attirando tessitori di ogni angolo del mondo. La diversità delle creazioni era stupefacente, un caleidoscopio di colori e stili che rifletteva la ricchezza culturale del mondo tessile. Il vincitore, un piccolo regno con una tradizione tessile poco conosciuta, fu elogiato per la sua creatività e maestria. Il viaggio di Alessandro, Lucrezia e Isabella continuò a evolversi, diventando un simbolo di connessione e condivisione tra i regni. Il mondo tessile divenne un linguaggio universale, capace di unire persone di diverse culture e origini. Montecaldo, il villaggio che aveva dato inizio a questa straordinaria avventura, era ora conosciuto in tutto il mondo come il cuore pulsante dell'arte tessile. E così, mentre il fuso danzava attraverso i continenti, la storia tessuta da Lucrezia, Alessandro e Isabella si intrecciò con la storia di innumerevoli persone. La loro eredità non era solo la maestria nella filatura, ma anche il potere di unire il mondo attraverso la bellezza intramontabile delle creazioni tessili e la condivisione di storie che trascendevano le barriere del tempo e dello spazio.



sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Gatos Venezianos: Guardiões da Salvação e Testemunhas da Peste


 


A festividade da Madonna della Salute, celebrada em 21 de novembro em Veneza, é profundamente enraizada na história da cidade, especialmente durante a terrível epidemia de peste bubônica que assolou o norte da Itália entre 1630 e 1631. Como mencionado por Alessandro Manzoni em "I Promessi Sposi", essa epidemia teve um impacto devastador na população veneziana.

A transmissão da peste bubônica ocorria principalmente através das pulgas dos ratos, que eram abundantes em áreas urbanas densamente povoadas. Para combater essa ameaça, os venezianos recorreram aos gatos, conhecidos por sua habilidade na caça a roedores. Durante a era da Sereníssima, quando Veneza era uma potência marítima, os gatos eram incluídos nas embarcações que partiam em longas viagens comerciais ao Oriente.

Os venezianos não escolhiam gatos comuns; eles preferiam raças específicas conhecidas por sua agilidade e destreza na caça, como os "soriani" importados da Síria. No entanto, mesmo com essas precauções, o risco de transportar ratos inadvertidamente em navios comerciais persistia. Diante dessa ameaça contínua, os venezianos organizaram expedições à Dalmácia para abastecer os navios com gatos adicionais, que eram então soltos pelas ruas e praças da cidade.

Esses elegantes felinos venezianos rapidamente se tornaram parte integrante da vida na cidade. Os venezianos nutriam um carinho especial por esses animais, reconhecendo sua importância na proteção contra a propagação da peste. Mesmo diante da tragédia da epidemia, os gatos permaneceram como figuras fundamentais na história de Veneza, sendo considerados heróis peludos que contribuíram para preservar a saúde da população.

Além do papel prático dos gatos na defesa contra os roedores durante a epidemia, sua presença na cultura veneziana ganhou contornos especiais. Os gatos não eram apenas considerados guardiões eficazes contra a peste, mas também adquiriram um significado simbólico na vida cotidiana dos venezianos. Sua elegância e agilidade eram admiradas, e muitos viam neles uma representação da graça e da destreza que a cidade buscava em tempos difíceis.

Durante as expedições à Dalmácia para trazer mais gatos, os venezianos não apenas garantiam a segurança sanitária da cidade, mas também reforçavam a conexão única entre Veneza e esses animais. Os gatos tornaram-se parte integrante da identidade veneziana, simbolizando não apenas a resistência contra a peste, mas também a resiliência e a adaptação em face das adversidades.

Com o tempo, a presença dos gatos em Veneza foi além da necessidade prática de controle de pragas. Os venezianos desenvolveram uma relação afetuosa com esses animais, muitas vezes cuidando deles e proporcionando-lhes um lar nos becos e praças pitorescas da cidade. Esses felinos não eram apenas guardiões da saúde pública, mas também companheiros estimados, e essa ligação especial persiste na mentalidade veneziana até os dias de hoje.

Atualmente, enquanto caminhamos pelas ruelas de Veneza, podemos capturar vislumbres fugazes desses descendentes dos valentes gatos da época da peste. A presença de gatos nas ruas venezianas serve como uma ponte viva para o passado, uma lembrança das lutas enfrentadas pela cidade e da resiliência que a caracteriza. Esses felinos, muitas vezes solitários, tornam-se embaixadores silenciosos de uma época em que Veneza contou com sua destemida população de gatos para superar uma das mais desafiadoras crises de sua história.



quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Le artigiane della treccia - Trecciaiole

 




Molti anni dopo, la tradizione delle trecciaiole continua a prosperare sulle colline di Bologna. Sebbene il mondo intorno a loro sia cambiato rapidamente, le donne che portano avanti questa antica arte mantengono salda la connessione con il passato. Il loro impegno instancabile nel tessere storie nelle treccie di paglia è diventato un faro di continuità in un'epoca di transizione.

Il paesaggio che circonda la provincia di Bologna è ancora intriso dell'eredità delle trecciaiole. I loro cappelli, adornati da motivi intricati, sono diventati icone di eleganza e testimonianza di una maestria artigianale tramandata di madre in figlia. Le trecciaiole sono ora non solo artigiane, ma anche narratrici silenziose di una storia che si svolge attraverso i fili delle loro creazioni.

La globalizzazione ha portato nuove sfide, ma anche nuove opportunità per le trecciaiole. Attraverso piattaforme online, le loro opere d'arte raggiungono ora un pubblico internazionale, portando con sé la ricca storia delle colline di Monghidoro. La magia delle veglie invernali è ora condivisa con il mondo, e le trecciaiole sono diventate ambasciatrici della cultura artigianale locale.

L'arte delle trecciaiole ha anche trovato nuove forme di espressione, evolvendosi per abbracciare nuove tendenze e stili contemporanei. Le donne che una volta intrecciavano storie nella paglia ora sperimentano con materiali innovativi, dimostrando che la tradizione può fiorire anche in contesti moderni. Le trecciaiole continuano a tessere il passato nel presente, garantendo che la loro eredità sia un tessuto vivente che si adatta ai cambiamenti dei tempi.

In questo contesto di evoluzione e perseveranza, le trecciaiole incarnano la forza di una comunità che abbraccia il suo patrimonio. Il legame tra le donne e la terra, tra le mani e la paglia, continua a prosperare, e il racconto delle trecciaiole rimane una testimonianza duratura della bellezza intessuta attraverso le generazioni.