sábado, 30 de junho de 2018

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Regras de Acentuação Gráfica no Talian

Inauguração da Nova Fachada da Igreja Matriz de Santa Felicidade em 1928 Curitiba Paraná



Regras de Acentuação Gráfica no Talian


1- Acento grave (`) se usa para indicar os sons abertos. Ex: fràgola

2- Acento agudo (´) é usado para sinalizar os sons fechados. Ex: doménega


Regra nº1 – Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex.: Véneto, mèrcore, basìlico. Ménego

Regra nº2 – As palavras paroxítonas não são acentuadas, com exceção daquelas terminadas em ditongo crescente. Ex.: orgòlio, calvário

Regra nº3 – As palavras oxítonas que terminam com consoante não são acentuadas. Ex.: talian

Regra nº4 – As oxítonas não monossilábicas que terminam em vogal serão acentuadas. Ex: bacalá

Regra nº5 – As palavras monossilábicas só serão acentuadas quando possuirem um homógrafo átono. Ex.: dó (em baixo) de do (dois)


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Don Angelo Cavalli e os Emigrantes Vênetos no Paraná





Don Angelo Cavalli e os Emigrantes Vênetos na Província do Paraná

O  padre Ângelo  Cavalli  nasceu em  1840  na cidade  de  Valstagna na província de Vicenza. Ainda muito jovem já tinha sido pároco em uma localidade chamada Oliero, distante apenas 2 km de Valstagna e aproximadamente outros 15 km de Bassano del Grappa. Algum tempo antes, também já havia sido capelão em Liedolo, Calvene  e  Cassola, todas  as três pequenas  cidades muito próximas entre  si, todas localizadas  na  província de  Vicenza.  Como pároco era muito ouvido e respeitado. Tinha  uma influência  muito  grande junto aos  seus  fiéis. Quando estes decidiram emigrar  foram antes pedir o seu conselho. Ele então  decidiu  acompanha-los  emigrando junto com os  seus paroquianos,  decisão esta que o fez sofrer muitas dificuldades, inclusive com a  própria  igreja. 
No Arquivo Público do Paraná encontramos o registro dos sobrenomes de um grande número de imigrantes italianos, a quase maioria composta de vênetos, que foram recrutados e vieram com o Padre Angelo Cavalli para a Província do Paraná no ano de 1877. Eles chegaram ao Estado através do Porto D. Pedro II, em Paranaguá, nos dias 15 a 17 de Novembro deste mesmo ano, destinados à Colonia Nova Itália, em Morretes. 
Trata-se de quase 800 emigrantes italianos que possuíam contrato de emigração e destinação definida. Alguns anos mais tarde, com o falimento do projeto Colônia Nova Itália, a maioria deles subiu a Serra do Mar e se fixou nas várias colônias em formação nos arredores de Curitiba, entre elas a Colônia Dantas, atual Bairro da Água Verde. 

Na longa relação com todos os nomes, vamos relacionar somente os sobrenomes, os quais, as vezes, identificavam mais de um grupo familiar. Assim nesses dias chegaram as famílias: 

Accordi, Alberti, Ambrosi, Andreatta, Arcot, Bassani, Basso, Battaglia, Bazza, Bernardino, Bertopetto, Bobbato, Bonato, Bonin, Bonturio, Busato, Caliari, Carazzai, Carrozai, Casagrande, Cativelli, Cavallari, Cavalli, Cavarzin, Ceccon, Cemin, Ceremin, Chemenazzo, Cicanto, Cocchinel, Conte, Costa, Dagostin, Dalazuanna, Daldin, Dalla Zuana, Diapaolo, Disegna, Dolta, Dondeo, Ferronato, Fracaro, Fracarolli, Gabardo, Generini, Gianesin, Giuliani, Grando, Guarise, Guernesini, Lavaro, Lazzaroto, Leonardi, Lusardi, Maestrello, Marchiori, Marconcini, Mareschi, Martin, Martini, Menegato, Mattani, Menon, Migianlaro, Mingleti, Mocellin, Mocellin, Moletta, Moreschi, Mosele, Motin, Motin, Nicoli, Nodari, Panzarim, Pasi, Pasinato, Pieroboni, Polati, Poli, Pomparollo, Pontarollo, Pracaro, Razzolin, Riva, Roza, Sarchetti , Sartore, Sasso, Scamagnotte, Scamoncini, Scopel, Scremin, Settin, Signoretti, Spoladore, Strapasson, Tasca, Tessari, Todeschini, Tomasi, Tosin, Trevensoli, Vittorazzo, Volpe, Zaffari, Zanon, Zanoni, Zem, Zuelle. 

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Cronologia da Fundação das Colônias Italianas no Rio Grande do Sul




Ano de Fundação das Colônias Italianas no Rio Grande do Sul





·     Conde d’Eu – Garibaldi – 1874
·     Dona Isabel – Bento Gonçalves 1875
·     Campo dos Bugres – Caxias do Sul – 1875
·     Silveira Martins 1877
·     Carlos Barbosa – 1877
·     Nova Vicenza – Farroupilha – 1877
·     Nova Trento – Flores da Cunha – 1878
·     São Marcos – 1883
·     Veranópolis – 1884
·     Antônio Prado – 1885
·      Encantado – 1888
·      Guaporé – 1898
·      Nova Prata – 1900
·      Nova Bassano – 1924
·      Serafina Correia - 1930




Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta

Erechim RS

terça-feira, 26 de junho de 2018

Fabriqueiros O que são e quais as suas funções


Igreja Nossa Senhora do Rosário
Barão de Cotegipe Rio Grande do Sul




Fabriqueiros 
O que são e quais as suas funções 


Fabbricceria é um termo criado para definir a entidade que provê a conservação e a manutenção dos bens sacros de capelas ou das igrejas. Deriva do termo latino fabbrica no sentido de lugar de trabalho.

Fabriccieri, ou o termo aportuguesado fabriqueiros, define os membros de uma comunidade paroquial, eleitos entre os cidadãos mais respeitáveis do lugar, quase sempre com o aval do pároco, para cuidar e fazer a manutenção temporal dos bens da capela ou da igreja, fazer o devido inventário dos mesmos, contabilizar as arrecadações e doações que forem destinadas à igreja, além de organizarem as festas da paróquia. 

As atribuições dos fabriqueiros variavam conforme a época e o local que avaliamos. Devido as responsabilidades do cargo o prestigio desses homens aumentava muito, transformando-os em incontestáveis lideranças. 

Na época da emigração italiana no Rio Grande do Sul, especialmente nos primeiros anos, quando havia uma grande falta de sacerdotes, podiam substituir um padre na condução dos ritos básicos como as novenas e o batismo. 

Eles desempenharam um papel de relevância importância para a manutenção da religião e no desenvolvimento das novas comunidades.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS


segunda-feira, 25 de junho de 2018

Antichi Mestieri Veneti





Arazziere
Arrotino
Birocciaio o Costruttore de Carri
Calzolaio
Canestraio
Cantoniere
Carbonaio
Castrino ou Norcino
Ceraiolo
Chiodaio
Chirurgo
Cocciaio
Coltellinaio
Conciapelli
Contadino
Cordaio ou Funaiolo
Distillatore
Fabbricatori di Specchi 



Falegname
Fattore
Fornaio
Gioielliere
Guantaio
Lacchè
Legatore
Macellaio
Maniscalco
Medico no Ufficiale
Mineratore
Mugnaio
Muratore
Norcino
Otapozzo
Parrucchiere
Pasticcere
Pescivendolo
Pettinaio
Pollaiolo
Profumiere
Ricamatrice
Scopettaio
Scrivano
Seggiolaio
Selcino
Sellaio
Sparangaio
Stracciaio
Stradino
Tessitrici
Tintore
Vetraio

domingo, 24 de junho de 2018

As Origens do Povo Vêneto e da Sereníssima




Le Origini del Popolo Veneto e della Serenissima




Come riporta Cornelio Nepote, la popolazione veneta, si trasferì in Italia dalla Plafagonia, una antica regione a sud del Mar Nero dove coabitava con altri popoli come i Massaceti, i Saci, i Marondini, i Cauconi, ecc. Il termine "Veneto" deriva dalla forma Heneto o Eneto, antiche denominazioni di quel popolo, che troviamo citate anche da Omero e il cambiamento della forma non appare tanto eccezionale se si pensa che numerosissimi termini greci e poi latini subirono analoga trasformazione: Hesperus divenne Vespero, Hibernus divenne Vibernus e successivamente Verno, ecc.. Una conferma la troviamo da Terenzio Varrone, un grammatico contemporaneo di Cicerone, il quale scrisse:" quos Homerus dixit Henetos, ille nunc Venetos appellant". In Paflagonia gli Eneti avevano combattuto a fianco di Troia con la loro cavalleria; certamente la guerra di Troia non aveva avuto le motivazioni romantico-cavalleresche riportate da Omero; molto più probabilmente essa era derivata da un complesso di cause, dall'espansione di popoli giovani alla ricerca di propri spazi, dalla pressione di nuove migrazioni, ecc.; cosi che alla fine della guerra, con la caduta di Troia, si verificò un generale riassestamento delle popolazioni che dette origine a spostamenti di interi popoli, tra le quali vi furono certamente gli stessi Eneti. In un primo tempo gli Eneti si sarebbero trasferiti nella Tracia, poi nell'Illirico ed in fine raggiunsero le rive occidentali e settentrionali dell'Adriatico; complessiva-mente la migrazione durò circa cinque secoli e come ritiene la maggior parte degli storici, sembra che soltanto nel VIII secolo avanti Cristo i Veneti abbiano raggiunto la loro sede definitiva nella regione che da essi stessi prese il nome di Venetia. Non si hanno notizie degli avvenimenti che la popolazione degli Eneti dovette affrontare durante i cinque secoli di migrazione, pare certo comunque che si sia progressivamente imbarbarita pur conservando il carattere originario: coraggiosi, operosi, tranquilli, ecc., caratteristiche queste rilevate da Omero e successivamente riconosciute ed ammirate dai romani, dei quali divennero importanti alleati. E' certo che le lagune fossero abitate sin da epoca preistorica; e, comunque, quando vi giunsero, gli Eneti trovarono altri popoli come Umbri, Etruschi ed Euganei, ecc. ivi stanziati. Dopo un lungo periodo di lotte e sacrifici, i Veneti riuscirono a sopraffare ed assorbire le popolazioni preesistenti organizzandosi con un conveniente ordinamento sociale. La regione occupata dai Veneti è quella che si stende in basso lungo le marine dell'Adriatico tra il Timavo e il Po, racchiusa tra le Alpi del Friuli e del Cadere fino al Lago di Garda. I Veneti marittimi e i Veneti terrestri avevano costituito un considerevole aggregato di popolazioni con un proprio ordinamento sociale, religioso, costumi e tradizioni, dando vita a numerosissimi aggregati urbani; in epoca preromana esistevano già oltre cinquanta città con circa un milione e mezzo di abitanti. Tuttavia essi non ebbero una vita molto tranquilla sia per i continui contrasti con i popoli vicini sia per le continue scorrerie dei Galli che erano giunti fino al Mincio e al Po. Da tali fatti ebbe origine una cordiale intesa tra il popolo Romano e i Veneti e I due popoli ricavarono da questa solidarietà una maggior forza contro il comune nemico, rappresentato dai Galli. Nel 390 a.c. non furono le oche del Campidoglio a salvare Roma ma bensì I Veneti che avevano attaccato le terre dei Galli (lasciate indifese durante la guerra con Roma) costringendoli ad una precipitosa ritirata. I Romani ebbero per i Veneti sempre una notevole ammirazione per la rettitudine di vita, la sobrietà dei costumi, la laboriosità e soprattutto per la correttezza negli affari e per il loro valore militare. Parlando della regione Veneta in Senato, Cicerone ebbe a dire:"llla flos Italie, illa ornamentum populi romani" (Essa è il fiore dell'Italia e ornamento del popolo romano). 



LE ORIGINI (dal 466 al 1085)

Come si è detto, il Veneto e la gronda Lagunare erano abitati fin da epoca pre-romana con insediamenti notevoli sia per popolazione sia per importanza economica; tra questi avevano particolare rilievo le città di Padova e di Altino, entrambe dotate di un sistema portuale; i Romani, riconoscendo il territorio veneto come provincia, diedero ulteriore impulso allo sviluppo delle città ed in particolar-modo di Aitino che venne eretta a municipio ed arricchita di costruzioni ed edifici. "Altino era una grande città riboccante di popolo", scrisse il Doge Dandolo. All'epoca di Marco Aurelio, cioè nel 170 d.c., una moltitudine di Marcomanni e Quadi, popoli provenienti dall'oriente, invase il Veneto giungendo fino ad Oderzo, dopo aver annientato le legioni romane; seguirono poi altre invasioni con sempre maggior frequenza di popoli nordici ed orientali, i Goti, i Visigoti, gli Svevi, i Vandali, gli Alani, i Sarmati ed infine gli Unni, guidati da Attila nel 452. L'invasione degli Unni si diresse principalmente verso il Veneto: caddero Padova, Aquileia, e tutte le città del Veneto che per loro disgrazia si trovavano lungo il percorso degli invasori. La furia e la crudeltà degli Unni provocò un esodo generale; parte dei Veneti riparò a Ravenna, parte in Istria; ma la maggior parte si disperse tra le isole delle lagune, che in quell'epoca dovevano costituire un panorama topografico estremamente vario e complesso. Furono abitate per la prima volta le isole di Dorsoduro, Olivolo, Luprio, Gemini, Mercede, Vineole, Bovense, cioè quelle isole che pochi secoli dopo costituiranno il territorio della Città di Venezia, da Veneti provenienti, non solo dalla gronda lagunare ma anche da località più lontane, come Padova, Asolo, Belluno, ecc. In questa occasione non si ebbe un migrazione stabile: i profughi, non appena fu possibile ritornarono ai paesi di origine; tuttavia essa diede origine all'affrancarsi dei Veneti marittimi dai vincoli che li legavano ai Veneti di terra; la distruzione di città come Padova, Oderzo, Aquileia che avevano giurisdizione sugli abitanti delle lagune fece si che questi ultimi si ritrovassero liberi ma senza più alcuna autorità che li proteggesse e pertanto dovettero organizzarsi autonomamente. Nel 466 i capi delle diverse comunità si riunirono a Grado stabilendo che ogni comunità avrebbe eletto un proprio magistrato; "Tribuno"; successivamente, gli eletti si ritrovarono a Grado istituendo una forma di governo repubblicana.
Nel 535, Belisario, per conto dell'Imperatore d'oriente Giustiniano, occupò l'Italia e le terre della Venezia marittima iniziando il dominio bizantino sulle lagune Venete. Un magistrato bizantino governò le isole con residenza prima a Eraclea, poi a Malamocco: solo nel 726 appare un doge indigeno, Orso; ma sia questi sia i suoi successori rimasero alle strette dipendenze dell'esarca fino al 751, anno in cui Venezia acquistò una larga autonomia, senza cessare di riconoscere la sovranità di Bisanzio e di coltivarne un vantaggioso protettorato per i viaggi di mare. Nel confronto fra l'Impero carolingio e quello bizantino, Venezia si schierò con quest'ultimo, resistette agli attacchi franchi (803 e 810) e alla composizione del conflitto e alla definizione dei confini tra i due imperi restò a quello d'Oriente (814), quasi un ponte tra due mondi. In questo periodo il centro politico di Venezia, si spostò a Rialto e qui, dopo la traslazione delle reliquie di S. Marco e la costruzione della basilica, ebbe anche il suo centro religioso. Nei sec. IX e X, con la crescita della città, il legame con Bisanzio si trasformò da sudditanza in alleanza. All'interno, i dogi avevano poteri quasi dittatoriali, senza peraltro riuscire a trasformare in ereditaria la loro dignità elettiva e vitalizia. All'estero, i Veneziani difendevano con successo, insieme ai Bizantini, la libertà della navigazione nell'Adriatico contro pirati slavi e saraceni. Tra la fine del sec. X e i primi dell'XI, la città ottenne larghi privilegi commerciali nell'Impero bizantino (992) in cambio di un'alleanza militare; si assicurò protezione e garanzie da Ottone III di Sassonia per il transito dei suoi mercanti in Italia e in Germania imponendo il suo controllo sulla Dalmazia (999) come necessario per la difesa dei traffici. Formalmente delegato dall'imperatore bizantino, in realtà il doge agiva ormai come il capo di uno Stato indipendente. Nella difesa comune contro i Normanni l'imperatore Alessio I Comneno accordò larghissimi privilegi al commercio veneziano e, in cambio, i Veneziani salvarono dai Normanni il caposaldo bizantino di Durazzo (1085). Venezia mantenne la neutralità nella lotta delle investiture, invece', per non essere sopravanzata da Pisani e Genovesi, prese parte alla I Crociata (1100) e occupò Caifa in Palestina. La notevole potenza assunta da Venezia cominciò a preoccupare gli imperatori bizantini che, nel tentativo di frenarne la crescita, presero a favorire i Pisani, con i quali Venezia aveva una forte rivalità; ciò portò ad una aperta rottura tra la città lagunare e l'impero bizantino (1118) inducendo Venezia ad una serie di imprese militari contro Bisanzio e, in Siria, contro i Turchi, che le fruttarono la conferma e l'estensione dei privilegi del 1082 nell'Impero (1126) e nuovi privilegi e colonie nel regno di Gerusalemme (Ascalona, Tiro). Le crociate diedero inizio al grande impero veneziano del Levante: Venezia dispose propie basi a Costanti nopol i, Tessalonica, Corinto, isole Ionie, Creta, Cipro, Tiro, Caifa, Sidone, Ascalona, Acri, ecc.), nonché ad Alessandria. La gestione di questa vastissima rete d'interessi era essenzialmente commerciale ed affidata per lo più all'iniziativa dei privati mentre lo Stato si limitava a proteggerli. Con l'affermarsi della Repubblica come entità statale, la presenza nelle varie regioni divenne anche politica, tuttavia Venezia non abbandonò mai il criterio "privatistico" degli insediamenti commerciali ai quali la Repubblica forniva una continua protezione e dai quali ricavava ingenti ricchezze.

Ricerca Chiara Sibilla - 1998
Bibl. E. Miozzi: Venezia nei secoli

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS Brasile

sábado, 23 de junho de 2018

Talian, El Véneto Brasilian Na Vera Léngua





TALIAN, EL VÉNETO BRASILIAN - NA VERA LÉNGUA

Discorso del presidente dea federassion véneta La Piave FAINORS 

Primo incontro dei radialistas del Talian
Erechim RS Brasile il 19 novembre 1997 


Emigrantes Italianos atravessando o Rio Caí no Rio Grande do Sul


Incòi, con gran piazer, mi vào parlar ntea léngua dei nostri noni, el talian. Questa léngoa lori i ga fato per capirse in quel inizio de colonizassion ntei primi ani dea emigrassion. No dovemo desmentegar che quando lori i ga rivà ntel Rio Grande do Sul, i ga trovà na mescola de taliani che i ze vengnìsti de tante provinsie e che i parléa tanti dialeti diferenti che poco i si capìa tra lori. El "talian" el ze nassesto de na importante base del dialeto véneto, mescolà con parole del trentino, furlan e del portoghese, ma italianisade. Questo, parche i veneti lori i ze la maioranza dei emigranti che i ze arivà qua e so léngua, la pi parlada. Così con el passar dei ani, el "talian" el se ga firmà e diventà na vera léngua, parlada per miliai di discendenti de quei primi emigranti. Nel prinsìpio la gera na léngua soltanto parlada, sensa gramàtica e sensa òrdine. La gera na léngua di analfabeti, de pori contadini e artesani che apena i savea laorar. Le nove generassion, con la istrussion, pian pianin, le ga scominsiar a scrivar picole storie, prinsipalmente ntel zornale "SttafettaRiograndense", incòi Correio Riograndense, che insieme ai preti capussini le sta e prinssipal difusor dea cultura talina in nostro Estado. Così gavemo el libro clàssico dea literatura taliana "Vita e Storia de Naneto Pipeta" - quelo nassùo in Itàlia e vegnudo in Mèrica per catare la cucagna - de Aquiles Bernardi, publicà en capìtuli semanali en quel zornale, scuminssiando in 25 zenaio 1924. El Dicionàrio Véneto SulRiograndense-Português, d'Alberto Stawinski e tante altre publicassion de gran scritori come Mário Gardelin, Luís De Boni, Rovílio Costa, Luzzatto, Posenatto, Rizzon e i nostri compagni H. Tonial, HelenaConfortin e Claudino Pilotto. Incòi la nostra léngua taliana la ga recevesto un vero sùpio di vita con el Dicionário Português-Talian che Honório Tonial, con capacità,tenacità e coràio el ze finìo sta setimana dopo sìnque ani di laoro. La ga 350 pàgine, pi de 50.000 parole in talian e pi de 15.000 in portoghese. Se trata de un rico vocabulàrio che sarà de gran utilità a tuti coei che parla el talian, sia come fonte de informasion, sia come forma de preservassion dea nostra vècia cultura, ereditada dei nostri noni. Questi no i podea mai imaginar che el so pòaro dialeto, parlado quasi che sol por persone analfabete, in questi ùltime ani el ze diventà na léngua organizada, con gramàtica, libri, dissionari e parlada por persone con cultura universitària. Questo dissionàrio el ga slevà un vero interesse dele assossiassion universitàrie, che ntel Véneto, i laora per studiar la saga del pòpolo véneto ntel mondo. Sto dissionàrio insieme con i libri "Faina Lingüística - Estudo de Comunidades Bilingües Italiano Português do Alto Uruguai, dea Prof.ssa Helena Confortin e "Ritorno a le radize II" del poeta Claudino Pilotto, i sarà securamente un vero marco dea nostra léngua e dea nostra cultura i farà de Erechim un novo e rispetà polo dea cultura véneta ntel Brasil.Volemo saludar in nome dea nostra federassion véneta "La Piave FAINORS" questi nostri tre compagni de diression che i ga respondesto con gran capacità l'invito e la sfida che nostra federassion la ga proposto de scrivar òpere literàrie in talian.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Presidente

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Entrevistas do Prof. Giovanni Meo Zilio - continuação




Entrevistas do Prof. Giovanni Meo Zilio
Continuação 

Rio Grande do Sul, Erechim: famiglia Moretto, Gaurama

Intervista a Erminio Pasquali
P: attenzione! quanti ani gaveo nono? E: 88
P: 88 anni? E dove se nasciesto?
E: in Veranopolis
P: in Veranopolis?
E: si
P: e il nome vostro come xelo?
E: Erminio Pasquali
P: el papà e la mama dove i xe nasciesti?
E: qua en del Brasile
P: en dove?
E: qua visin...
P: de Italia?
E: de Italia [...]
P: ma el papà e la mama i xe veniesti da Italia? E: no
P: i xe nasciesti qua?
E: qua...
P: dove i xe nasciesti?
E: en Porto Alegre dentro el baracon
P: en del baracon? De Porto Alegre?
E: si
P: e invese i noni i xe veniesti da Italia?
E: i noni si...el papà lè nasciesto 40 dì quando el xe arivà qua.. P: e da dove gerelo el nono? Da che parte de Italia?
E: da Cremona
P: e la nonna?
E: da Cremona
P: da Cremona anca ela? Dalla parte del papà! E dalla parte della mamma da dove vegnivela?
E: Mantova
P: ah, e fra de lori i parlava talian o el mantoan?
E: il cremonese
P: el cremonese? I noni? E el papà e la mama cossa i parlava tra de lori? E: il cremonese
P: e con voialtri cossa parlavei?
E: cremonse
P: e no i parleva talian?
E: talian misturà...
P: e vu co la vostra femena cossa parlavi? Talian o cremonese?
E: la me mare gera cremonese e lu..so mario trevisan
P: trevisan! Come mì! Anca mi son de Treviso. Ti capissi quando parlo? E: si.
P: bravo!e la salute: come vala?
E: non tanto ben
P: no là va più tanto ben!?
E: go perso i denti
P: el gà perso i denti?
E: [...]la febbre... [...]
P: va ben nono! Contento de averve conosciesto. Tanti auguri per il prossimo anno.
E: si.
P: el staga ben. Arrivederci e grazie. [...]
Intervista a Nicanor De Paris e Adele Anzolin De Paris
P: Buongiorno, tanto piacere, come se ciamelo lù? N: Nicanor De Paris
P: e questa xe la vostra parona?
A: Adele
P: tanto piacere, Adele che? A: Adele Anzolin De Paris P: e dove se nasciesta vu? A: qua, qua in Gaurama
P: e el papà e la mama dove i xe nasciesti? A: i xe de [...]
P: dalle parti di Caxias?
A: si
P: ah, go capio
E: el papà xe de [..]
P: el papà gera nasciesto là?
A: tutti là! Ma mi no! go miga conosciesto perchè quando lu lè mort mi gavevo 6 mesi
P: quando xe morto el papà vostro?
A: si ma no go conosciesto
P: ma el xe nasciesto qui en Brasil el papà?
A: là..en Rio [...]
P: e invese el papà vostro dove xelo nasciesto?
N: Alfredo Chavez
P: e la mamma?
N: porco giuda...no me ricordo
P: da quelle parti là? e el nonno dalla parte del papà dove xe nasciesto? N: italiano
P: en Italia?en dove?
N: de Belluno
P: el nono!
N: el nono!
P: e la nona dalla parte del papà?
N: [...]
P: anca ela?
N: anca ela.
P: e el nono dalla parte dela mama dove xe nasciesto?
N: della mama?...
P: no savè?
N: el nono dalla parte della mama?
P: eh...
N: no so perchè quando lo go conosciesto lù el gera morto
P: alora no lo gavè conosciesto?
N: no!
P: se gera morto no lo gavè conosciesto?
N: go conosciesto la nona
P: vu xe ndai a scuola qui?
N: fino al quarto ano
P: e dove xe che se nai a scuola?
N: in Rio Grande
P: e in che ano se veniesti voi altri a laorar?
N: 1915
P: e queste erano terre nuove?
N: terre nuove...
100

P: e come xe veniesto fin qua?
N: mi so veniesto dentro de un carreo
P: e cossa xe un carreo?
N: un careton, un caval con un seston
P: dentro la sesta?
N: dentro la sesta
P: e quanti anni gavevi?
N: 4 mesi
P: i ghe va messo dentro la sesta e ghe va portà qua? N: si
P: e se veniesti in questa casa qua o n'altra?
N: no, no altri[...] en Gaurama [...] do terre
P: no, queo xe brasilian, en talian come se dise?
N: me poro papà...
P: ah ecco, me poro papà
Intervista a Josè Domingo De Paris, figlio di Nicanor
P: quanti ani gato ti?
J: 50 anni
P: e come te ciamito?
J: Josè Domingo De Paris
P: e che scuola gato fatto?
J: go fatto la scuola qua en Gaurama e dopo go andato a seminari [...] e dopo go fatto la facultà en Curitiba
P: la facoltà de che?
J: de filosofia e dopo filosofia e lettere a San Paolo P: ah! E adesso cossa fato?
J: adesso so professor e segretario de educasion
P: professor di dove?
J: professor qua en Gaurama
P: de cossa?
J: de portugues, de la lingua...
P: de portoghese? Ah, go capio...te capissi tutto quando parlo!e po el dise che parla pochettin.. Attenzione! Attenzione! lui è il figlio del signore che abbiamo appena intervistato, è professore nelle scuole secondarie e assessore alla cultura della prefettura municipale di Gaurama. Gaurama è un municipo di 7000 abitanti. Quante famiglie ghe xe?
J: i gà entorno 3200 famelie
P: e la maggior parte xe taliani?
J: la maggior parte xe taliani e polacchi
P: taliani e polacchi?
J: mezo e mezo e dopo el 12 % xe alemanni
P: tedeschi!
J: tedeschi!
P: dunque avete sentito che in realtà il figlio che parlava poco taliano in realtà lo parla bene. Quanti fradelo gavè vu?
J: nove fratelli. 8, 9 con me.
P: e vu se sposà?
J: sono sposà
P: e gavè fioi?
J: tre figliole
P: e studiele?
J: una en Porto Alegre, una a Erechim e una qui en Gaurama
P: e cossa studiele?
J: una la fa la facoltà de biochimica, farmacia, quell'altra lè al secondo grado a Erechim e la più nova, la più giovine, lè al primo grado qui en Gaurama
P: go capio. Dunque, allora, i noni, i bisnonni vostri, i nonni della signora i xe veniesti dall'Italia vero?
El papà e la mama i xe nasciesti en Italia, gera la prima generasion. El papà e la
mama i xe nasciesti qua en Brasile e xe la seconda generasion. La siora che xe qua xè la tersa generasion e el fiol della siora che gavemo appena intervistà xe la quarta generasion quindi avete visto allora che ancora nella quarta generazione ancora parlano il veneto è una cosa quasi miracolosa. Ga capio cossa go dito en italiano grammatical?
J: go capio...lè quattro generasion che parlemo veneto qua en Brasil
P: bravo! bravo!
È un fatto miracoloso. 4 generazioni sono 100 anni
J: i ga conservà quella tradision , proprio bello.
P: una cosa bella. Eccezionale. E voi altri portè nel vostro cuor la lingua veneta, bisogna continuarla e insegnarla ai vostri fioi.
J: conservar questa cultura e tradision dei nostri noni.
P: sono contento di avervi visto, di avervi conosciuto. Vi faccio tanti auguri, mi i ciamo auguri voialtri i ciamè desideri . Cossa ghe ciameli voialtri?
J: desideri
P: tanti desideri de buone feste e de buona salute e conserva la salute a voialtri, ai vostri fioi...

Intervista a Victor Nardelli
P: Attenzione! noi adesso stiamo parlando con l'agente consolare dell'Italia che si chiama?
V: Victor Nardelli
P: Victor Nardelli che sta a Erechim e che il papà e la mama dove i xe nasciesti? V: mio nonno che lè nasciesto a Matarello, Trento.
P: el nonno dalla parte del papà o della mamma?
V: si dalla parte del papà e la nonna xe nasciesta visina en Valsugana P: in Valsugana!? In che anno?
V: 1871
P: che i xe veniesti o nasciesti?
V: nasciesti, lè veniua con 10-11 ani nel 1878 più o meno
P: e dove i xe ndai?
V: Santa Catarina perchè me nona se ciameva Catarina e allora a San Paolo i diseva chi vol ndar a San Paolo? Chi vol ndar a Rio Grande e chi vol ndar a Santa Catarina...e me nona dise che ghe piasesto e allora i xe ndai a Santa Caterina., iè arivadi....
P: dove i se ga embarcai?
V: a [...]
P: a [...]
V: si, poi iè nadi su a Brunelao perchè i parleva anca un po' de tedesco perchè iera visin all'Austria perchè era sotto el ducato d'Austria iè nadi su e iè nadi a star a Pomeranos, se ciama anticamente ghe ciameva Pomeranos e me papà...lè nasciesto a rio de [...] e li go dei parenti, dei zii anche che lè sta na fortuna poder parlar [...] fare questi lavori...
P: ma là a Pomeranos i parla ancor talian?o i se gà ...
v i parleva ancor talian ma siccome i xe messi tedeschi i parla talian
P: ghe ancora gente che parla talian?
V: si ghe ancora
P: quei me piaseria trovar
V: e allora nem e ne trovem fora quei che xe veniesti da Italia, da Trento e visin lì e ancora parla el talian. Mi parlo en poc el trentin me par...
P: infatti te disi en poc envese de en poco.
V: Perchè i dis...en trentin envese de dir go na voia i dis ghe no voia de provar i succhi, no i crauti... 

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS