terça-feira, 26 de agosto de 2025

As Colinas que Ficaram

 


As Colinas que Ficaram


Nas colinas suaves de Piacenza, a pequena aldeia de San Bartolomeo se estendia como um mosaico irregular de campos cultivados, casas de pedra cinza e vinhedos curtos que se agarravam às encostas como raízes teimosas. O vilarejo parecia suspenso no tempo, guardado por um silêncio quebrado apenas pelo som dos sinos da igreja e pelo mugido distante do gado.

Ali, as estações não eram apenas marcas no calendário, mas o compasso que regia a vida. Cada primavera trazia não apenas flores, mas a esperança de que a terra retribuísse o esforço humano. Os pomares se enfeitavam de branco, as vinhas começavam a despertar e as mulheres, nos quintais, penduravam roupas lavadas que balançavam como bandeiras de paz.

O verão chegava com um peso denso. Sob o sol implacável, homens e mulheres se dobravam sobre as videiras, colhendo uvas que seriam esmagadas em lagares rudimentares. As mãos se tingiam de roxo e o ar se enchia de aromas doces, prenúncio do vinho novo. Cada gota era fruto de suor e paciência, e cada jarro guardado era uma promessa de sustento para os meses mais frios.

O outono, por sua vez, era tempo de recolher. Os campos douravam, o trigo se transformava em feixes que eram empilhados nas bordas dos terrenos. As noites tornavam-se mais frescas, e o cheiro de castanhas assadas anunciava a aproximação do inverno. Mas o outono também trazia uma lembrança silenciosa de que tudo tem fim — as colheitas, as estações, até a própria juventude.

E então vinha o inverno, que punha à prova a paciência e a resistência de todos. As colinas, antes verdes e férteis, tornavam-se cinzentas e silenciosas. O vento varria as ruas estreitas, a neve cobria os telhados e a comida tornava-se racionada. As famílias se reuniam em torno do fogo, contando histórias antigas, partilhando pão endurecido e vinho forte. Era uma estação de espera e resignação, em que a fé e a memória eram tão importantes quanto o alimento.

San Bartolomeo era mais do que um lugar: era um ciclo. A aldeia vivia, ano após ano, num mesmo compasso, como um relógio antigo que seguia batendo no ritmo das colinas. Para quem nascia ali, o mundo parecia seguro, previsível e eterno. Mas a cada inverno, sussurrava-se que a terra já não dava tanto quanto antes, que havia mais bocas do que colheitas e que, em terras distantes, existiam horizontes mais largos — e mais promissores.

Domenico Bellaroto crescera nesse cenário simples e austero, num lar modesto de paredes caiadas e teto baixo, onde o cheiro constante de pão recém-assado e a fumaça espessa da lenha queimando na lareira se misturavam ao ar frio e cortante que descia das montanhas ao entardecer. Era uma casa humilde, mas acolhedora, onde o crepitar do fogo parecia marcar o compasso dos dias difíceis e silenciosos.

A vida ali era feita de trabalhos manuais e rotinas exaustivas: arar a terra com as mãos calejadas, podar as videiras com cuidado para garantir que ainda dessem frutos, colher o trigo dourado sob o sol escaldante do verão e cuidar de um pequeno rebanho, que representava o pouco sustento da família. Cada tarefa era uma luta diária contra a natureza e a escassez.

Nos últimos anos, porém, as colheitas haviam sido cada vez mais pobres, como se a terra, cansada e castigada, se recusasse a dar seu melhor. O preço do grão despencara no mercado, enquanto os impostos aumentavam sem clemência, sufocando ainda mais os esforços da família. O pedaço de terra que os Bellaroto cultivavam há gerações, uma herança preciosa, já não era suficiente para alimentar todos os filhos que nasciam ali.

Cada nova criança que vinha ao mundo, com seus olhos esperançosos e fracos, era um novo peso na balança frágil da sobrevivência. O esforço para prover comida, abrigo e vestimenta parecia crescer numa proporção que a pequena propriedade não conseguia acompanhar. Domenico, desde menino, aprendera a encarar essa dura realidade com um misto de resignação e determinação — sabia que a vida seria dura, mas também compreendia que o futuro dependia da força com que sustentassem a família, mesmo quando parecia não haver forças para isso.

No inverno rigoroso de 1888, uma enxurrada de cartas começava a chegar à pequena aldeia, trazendo notícias de terras distantes. Vinham da América, enviadas por antigos vizinhos que, anos antes, haviam tomado a difícil decisão de partir em busca de um futuro diferente. As cartas, escritas com letras apressadas e às vezes borradas pela pressa ou pelo esforço, falavam de salários pagos em dólar, ruas cheias de gente e movimento constante, fábricas que nunca paravam e oportunidades que, ali na pacata San Bartolomeo, pareciam quase impossíveis de imaginar.

Essas palavras, carregadas de esperança e promessas, atravessaram o vasto Atlântico e chegaram até as casas frias da aldeia, onde o fogo no fogão a lenha já mal conseguia aquecer a penumbra das paredes. Nas noites longas, diante de mesas gastas pelo tempo, as famílias se reuniam para ler aquelas cartas com olhos brilhantes e corações inquietos. Cada frase acendia uma chama de sonho e desejo, uma pequena revolução silenciosa que começava a nascer dentro de cada um, iluminando o escuro da incerteza e da escassez.

Domenico sentia esse fogo crescer dentro de si. O inverno se foi lentamente, dando lugar à primavera, quando os campos começaram a se cobrir de verde. Foi nesse momento, com a terra despertando para a vida nova, que ele decidiu partir. A decisão não foi fácil, marcada por olhares de despedida, abraços apertados e promessas sussurradas. Domenico partiu na primavera seguinte, deixando para trás as montanhas, o cheiro do pão assado, a fumaça da lenha e uma pequena aldeia cheia de esperanças e memórias.

O porto de Gênova fervilhava naquele dia de partida, um emaranhado caótico de vozes, passos apressados, malas surradas e olhares ansiosos. Centenas de homens, mulheres e crianças se aglomeravam nas docas, cada um carregando consigo uma bagagem feita não apenas de pertences, mas de sonhos, medos e despedidas. O ar estava impregnado de uma mistura de sal marinho, fumaça de carvão queimado e o odor agridoce da incerteza.

No navio, os conveses inferiores estavam abarrotados de imigrantes amontoados em espaços apertados, onde o espaço para respirar parecia tão escasso quanto a comida servida. O cheiro ali era pesado e sufocante: maresia misturada ao carvão que alimentava as máquinas, o suor de corpos cansados e a ração escassa e insípida que dividiam com relutância. Era um mundo fechado entre madeira e aço, um universo à parte onde o tempo parecia se arrastar e acelerar ao mesmo tempo.

A cada dia que passava, o vasto oceano engolia não apenas o navio, mas a esperança de alguns, que viam suas forças minguarem sob o peso da doença e do desânimo. Outros, entretanto, encontravam nesse mar interminável uma fonte inesperada de coragem e fé, fortalecendo-se na certeza de que um futuro melhor os esperava do outro lado da linha do horizonte.

Houve febre que consumia corpos frágeis, houve choros de saudade e medo na escuridão das noites, houve o silêncio profundo que só o desespero pode trazer, quando a alma parece se fechar para o mundo. Mas, depois de semanas de tormenta e expectativa, quando a paciência quase se esgotava, a silhueta inconfundível da cidade de Nova Iorque finalmente surgiu no horizonte, como um farol de promessas e novos começos.

Ellis Island não recebia com braços abertos. Era um corredor estreito entre a esperança e a rejeição. Os médicos verificavam olhos, pulmões e até a postura dos recém-chegados. Domenico passou, carregando consigo um pedaço de papel com destino e número, e o peso da incerteza.

Little Italy, em Manhattan, tornou-se sua nova aldeia. As ruas eram estreitas e repletas de sons familiares: o pregão dos vendedores de frutas, o sotaque das conversas nas portas, o cheiro de molho de tomate cozinhando em cozinhas improvisadas. A comunidade se reunia para missas aos domingos e festas religiosas que tentavam recriar a Itália distante. A festa de San Gennaro transformava as ruas em uma explosão de cores, música e aromas que, por um dia, faziam esquecer o barulho das fábricas e o frio das paredes úmidas dos cortiços.

Domenico trabalhava em uma fundição, onde o som metálico dos martelos e o cheiro de ferro queimado se misturavam ao ar pesado. O calor dos fornos era tão intenso que parecia devorar o fôlego, e a fadiga se acumulava como uma camada invisível sobre os ombros, dia após dia. Cada turno era uma batalha contra o cansaço, a sede e o peso do trabalho árduo, mas também uma afirmação silenciosa de resistência e perseverança.

Ainda assim, nas noites quentes de verão, Little Italy renascia como se fosse outro mundo. As ruas estreitas e os pátios internos se enchiam de vozes, risadas e o aroma de comida simples, mas feita com o mesmo carinho da terra natal. Homens e mulheres se reuniam sob luzes fracas e bandeirolas coloridas, partilhando vinho barato que passava de mão em mão, pão fresco que ainda soltava vapor ao ser partido e memórias que pareciam ganhar vida na cadência das conversas.

Em reuniões mais reservadas, longe dos olhares curiosos, discutiam sobre política e os ventos de mudança que sopravam tanto na Itália quanto na América. Ajudavam os recém-chegados a encontrar trabalho, davam orientações para enfrentar a nova língua e cultura, e trocavam cartas e notícias vindas de Piacenza, cada envelope carregando o peso da saudade e a esperança de um reencontro que talvez nunca acontecesse. Era nesse convívio que Domenico encontrava um pedaço de casa, um fio que ligava a fundição abafada ao coração das colinas que havia deixado para trás.

O tempo passou, silencioso e implacável, como a maré que avança sem pedir permissão. Décadas depois, Domenico já não tinha a mesma força que o sustentara nos primeiros anos. O corpo, agora curvado, carregava as marcas profundas de uma vida inteira dedicada ao trabalho. Cada cicatriz, cada calo endurecido, cada dor persistente era um testemunho silencioso de batalhas travadas nos fornos da fundição e nos invernos longos de saudade.

Little Italy também havia mudado. As ruas que antes ecoavam o som do dialeto italiano agora se enchiam de vozes misturadas, onde as novas gerações falavam inglês com naturalidade e deixavam escapar apenas algumas palavras herdadas dos avós. As fachadas das casas haviam se transformado, algumas modernizadas, outras substituídas por prédios mais altos. Muitos vizinhos, aqueles com quem dividira pão, vinho e histórias, já tinham partido para bairros melhores, levando consigo fragmentos da memória coletiva daquele lugar.

Mas Domenico permanecera. Fiel às ruas que conhecia de cor, às paredes que guardavam risos e despedidas, à calçada que um dia o viu chegar jovem e cheio de esperança. Ali, entre paredes envelhecidas e histórias gravadas no tempo, ele continuava sendo parte viva de Little Italy — um elo entre o passado e um presente que parecia cada vez mais distante das raízes que um dia haviam dado forma àquele bairro.

O tempo passou, silencioso e implacável, como a maré que avança sem pedir permissão. Décadas depois, Domenico já não tinha a mesma força que o sustentara nos primeiros anos. O corpo, agora curvado, carregava as marcas profundas de uma vida inteira dedicada ao trabalho. Cada cicatriz, cada calo endurecido, cada dor persistente era um testemunho silencioso de batalhas travadas nos fornos da fundição e nos invernos longos de saudade. A pele, antes firme, trazia agora o mapa de seus anos, e nos olhos havia um brilho mais contido, feito de lembranças e resignação.

Mas Domenico permanecera. Fiel às ruas que conhecia de cor, às paredes que guardavam risos e despedidas, à calçada que um dia o viu chegar jovem e cheio de esperança. Sentava-se por vezes à soleira de sua porta, observando o vai e vem das pessoas, reconhecendo menos rostos a cada estação, mas mantendo viva a sensação de pertencimento. Ali, entre paredes envelhecidas e histórias gravadas no tempo, ele continuava sendo parte viva de Little Italy — um elo entre o passado e um presente que parecia cada vez mais distante das raízes que um dia haviam dado forma àquele bairro. E, enquanto o mundo ao redor mudava, Domenico tornava-se, ele próprio, uma memória viva, um guardião silencioso de um tempo que já não voltaria.

Domenico sabia que a América lhe dera o que a Itália não podia: a sobrevivência. Mas também sabia que a aldeia nas colinas, com suas estações e seu silêncio, era a terra onde suas raízes continuariam fincadas, mesmo que ele jamais voltasse a vê-la.

A América lhe oferecera trabalho, pão e um teto sob o qual atravessou as décadas. Trouxera também o peso do cansaço, as ausências definitivas e uma saudade que se instalou como uma companheira silenciosa. A Itália, por sua vez, permanecia intacta na memória: as colinas verdes que se douravam no verão, os vinhedos que descansavam sob a geada do inverno, o sino da igreja marcando as horas lentas, o cheiro de terra molhada depois da chuva.

Ele sabia que nunca mais caminharia pelas vielas estreitas de San Bartolomeo, nem sentiria a brisa fria descer das montanhas ao entardecer. E, no entanto, carregava consigo cada detalhe, como quem leva um relicário invisível no peito. Suas raízes, invisíveis mas firmes, continuavam presas àquela terra distante, alimentando-se de lembranças e mantendo vivo um vínculo que o tempo e o oceano jamais puderam romper.

Assim, no silêncio das noites de Little Italy, Domenico compreendia que a vida o havia levado para longe, mas seu coração, em essência, nunca deixara as colinas onde tudo começara.

Domenico sabia que a América lhe dera o que a Itália não podia: a sobrevivência. Mas também sabia que a aldeia nas colinas, com suas estações e seu silêncio, era a terra onde suas raízes continuariam fincadas, mesmo que ele jamais voltasse a vê-la.

Assim, no silêncio das noites de Little Italy, Domenico compreendia que a vida o havia levado para longe, mas seu coração, em essência, nunca deixara as colinas onde tudo começara.

Nota do Autor

Esta história de vida é um tributo silencioso a todos aqueles que, como Domenico, deixaram para trás não apenas uma terra, mas um pedaço de si mesmos. É inspirada nas trajetórias anônimas de milhares de italianos que cruzaram oceanos no final do século XIX, carregando na bagagem pouco mais que esperança e coragem.

Domenico é um personagem ficcional, mas sua vida reflete a de muitos que trabalharam nas fundições, nas fábricas, nas fazendas e nos pequenos comércios, construindo uma nova existência enquanto mantinham viva, no coração, a aldeia que jamais voltariam a ver. Sua história é um mosaico feito de cartas, memórias familiares, fragmentos de jornais e lembranças preservadas nas comunidades que ainda hoje guardam o sotaque dos avós.

Dedico este livro aos descendentes desses imigrantes. Que cada página seja não apenas uma narrativa, mas também um espelho onde possam reconhecer a coragem, as perdas e a herança que moldaram suas histórias familiares. Que Domenico, com sua vida simples e resistente, seja um lembrete de que as raízes, mesmo à distância, continuam a alimentar quem somos.

Dr. Piazzetta

Sobrenomes Italianos em Franca SP





Sobrenomes Italianos em Franca SP


ADRIANI AFINELI AGNELO AGOSTINI AÍMOLA
ALBERGUETI ALFA ALFECHI ALGIERI ALGONDISSO
ALIFANTE ALIPRANDINI ALMADA ALPESCHI ALTOBELLI
AMADEA AMATO AMBROSIO AMORINI ANASTAZIO
ANDREATINI ANDREOLA ANDREOLI ANDREOTTI ANDRIONI
ANELLO ANGELOTTI ANGERAMI ANGERAMIN ANGILLETTI
ANGOTI ANTONELLI ANTONIASSI ANTONIELLI ANTONIETTI
APETITTO ARCATTI ARCHETTI ARCOLINO ARGENTI
ARGINZIZO ARGONDIZZO ARNOLDI ARVANI ASTILA



B


BACANELI BACCI BACHAME BACULLI BADOCHI
BADOCO BAGAGINI BAGATINI BAGGIO BAGHELI
BAGIANI BAGNARELLI BAGNONO BALAN BALATORE
BALDASSARI BALDISSERA BALDO BALDOCHI BALDUCO
BALEOTTI BALERINI BALIEIRO BALILARI BALINELLO
BALLARINI BALSANI BALSI BANHARELLI BANTI
BAPTISTUCCI BARBANO BARBANTI BARBARIOLI BARBER
BARBERI BARBIERI BARCAROLI BARCAROLO BARCCI
BARCO BARDUCO BARIONI BARONI BARRERI
BARINI 
BARRETTI BARRICHELLO BARRUSSO BARSANI BARSOTELLI
BARSOTTI BARTHONE BARTHONELLI BARTICI BARTO
BARTOCCI BARTOLI BASALHA BASCAZINI BASON
BASSI BASSO BASSOTELLI BASTAGINI BASTELLI
BASTIANINI BATARRA BATISTINI BATISTONE BAUDOCHI
BAZON BEANI BECARI BEDIMELLO BEDINELO
BEGHELI BEGO BELAGAMBA BELLATO BELLINAZZI
BELLINI BELLO BELLUSCIO BELOTTI BELUTI
BENATE BENATI BENCHITA BENEDETO BENEDETTI
BENELLI BENETI BENINI BENTIVOGLIO BENZI
BERALDINO BERALDO BERARDO BERETA BERGAMINE
BERGANI BERGONE BERLADINI BERNARDI BERNARDILLI
BERNARDINELLI BERNARDINETTI BERNARDINI BERNASCONI BERSANI
BERTALAN BERTAM BERTANHA BERTAZZO BERTELI
BERTELLI BERTI BERTOLDI BERTOLINO BERTOLUCCI
BERTON BERTONCINI BERTONI BERTUSSI BERTUZZIO
BETTIATI BETINI BETTARELLO BETTINO BIANCARDI
BIANCARLONI BIANCHI BIANCHINI BIANCHOLINI BIASOLI
BIASSE BIAZI BIAZZA BICCI BILLI
BIM BIONDANI BIONDI BISANHA BISCIONE
BISCOLA BISCOTI BISINOTTO BLANCATO BOARETI
BOCCANERI BOCCHINI BOCOLO BOGNOTTI BOIANI
BOLATTI BOLDRIM BOLELA BOLOGNA BOLSI
BOLSONI BOMBICINI BOMBICINO BOMBONATO BONACINI
BONAGITA BONALINI BONAMIN BONASSOLI BONATINI
BONCOMPAGNI BONETI BONINI BOORATI BORASCHI
BORCHINI BORDELLA BORDELLI BORDIGNON BORDINI
BORGHI BORILLE BORINE BORINI BORISSI
BORGHESANI 
BORONI BORSATI BORTOLATO BORTOLETO BOSSI
BOSSINI BOTTA BOTTINO BOTTO BOTTURRA
BOVO BRACHETTO BRACONESE BRAGAGNOLO BRAIA
BRANCAGLIONE BRANCASSI BRANCO BRANDIERI BRAZZINI
BREDA BRENETTO BRESTINI BRETON BRIGLIADORI
BRINOTTI BROCCA BROCCONELLI BROGONHOLI BRONZATI
BRUCCI BRUNALTI BRUNATO BRENELLE BRUNETTO
BRUNHEROTTI BRUNNO BRUNOTTI BRUZEGUEZE BUGNI
BULA BULLIERI BUORO BURANELI BURLE
BUSOTA BUTARAZZO 


C

CAETANO CALABREZ CALANDRELI CALCIDONI CALIGARI
CALLEGARI CALÒ CAMARIM CAMAROTA CAMATIO
CAMINITI CAMINOTTO CAMPAGNA CAMPANARO CAMPANELLI
CAMPASSI CAMPONELA CANAVEZ CANCELLI CANCI
CANCI CANCILIERI CANDINI CANEVARI CANEZARI
CANGANI CANSONI CANTARELLI CANTIERI CANUTTI
CANZELLI CAPANELLI CAPARELLI CAPATO CAPELANI
CAPELLI CAPELOZI CAPOBIANCO CAPRICCIO CAPRIOLI
CAPRIORI CAPUA CAPUTI CAPUTO CARAMORI
CARARO CARAUCI CARAVETTA CARAVIERI CARBONELLI
CARBONI CARDINI CARELE CARETA CARILLO
CARIOLATO CARLANCA CARLETTO CARLI CARLONI
CARMINATO CARMINE CARMINOTO CAROLLI CARRARI
CARRARO CARRASCO CASABONA CASADEI CASALE
CASARINI CASAROTTI CASIERI CASSERATI CASSERI
CASSEROTTI CASSINELLI CASSIS CASTAGINI CASTALDI
CASTELANI CASTIGLIONI CASTIONI CATALANI CATTALENTI
CATALINI CATELLI CATURELI CAVALARI CAVALINI
CAVANI CAVICHIOLLI CAZARINI CAZAROTI CAZOZI
CECCHI CECCONELLO CECHESMONDO CECI CENARON
CENTENO CENTOFANTE CEOLOTO CERANELLI CERAZO
CERIBELLI CERISSI CERON CERVI CESCATO
CHEMELO CHEREGHINI CHERIORI CHIARELLI CHARELO
CHIARETTI CHIARONI CHIBINI CHICARONI CHICCA
CHICOTTI CHIDEROLLI CHIEREGATO CHIMELLO CHIMIONATO
CHINAGLIA CHIOCA CHIQUITANO CIABATTI CIARAMELA
CIARDULO CIBINI CICCILIANI CILURZO CIMINO
CINGUINI CINIELLI CINQUENTI CIPOLINI CISOTO
CITELI CITIRONI CIUTI COLA COLAZZI
COLLETI COLLETTO COLLEZZI COLMANETTI COLOGNA
COLOMBARETTI COLOMBARI COLOMBO COLTRI COMANETTI
COMASSIO COMITE COMODARO COMPANELLI COMPARINI
COMPELANO COMPTE CONCHETA CONDI CONSIGLIO
CONSONI CONSTANTI CONSTANTINO CONTABILE CONTATORI
CONTI CONTINI COPOBIANCO COPRARA CORAL
CORALI CORAUCI CORCINI CORDINI CORONA
CORRADINI CORRADO CORSI CORSINI CORTEZI
COSSI COSTORY COVAS CREMONEZZI CREPALDI
CRIALESI CRISPOLINI CRIVARI CRIVEZZANTE CRIZANTELI
CROZARA CUARTINI CURADELLI CURCI CURCIOLLI
CURSINO 


D


D'ALONSO D'ANDREA D'ANUNCIAÇÃO D'ELIA DADO
DAINEZE DALLAQUA DALMASO DAMANDO DAVANÇO
DAVID DE GIUSTI DEFELIPE DEFENDI DEGRANDE
DEL BIANCHI DEL MONTE DEL PILLARI DELLA TORRE DELA VECHIA
DELAROSSA DELASPINA DELBIANCO DELBONE DELCHIORE
DELFINE DELIO DELMONDE DELUCA DERMINIO
DERRUCI DESTRA DEVOZ DEZUANI DIGIACOMO
DIGIANNI DINARDI DINELLI DITONI DOMINICHINI
DOMINICI DOMPIERI DONADELLI DONATO DONZELI
DONZETTI DORZOLINI DOZZI DRAGONI DUALIPIO
DURANTI DURAZZO DUZZI 


E


EBOLI EGEIA ESPIRANDINI ESTANTI ESTEFANI
ESTEPHANELLI EVANGELISTA 


F


FABIANCHI FABRI FABRIZIO FACCI FACCIOLI
FACHADA FACHINOLI FACHO FACIOLO FACIONELI
FACIROLLI FAGGIONE FAGOTTI FAILAGE FALCARELLI
FALCONI FALZETI FALZIROLLI FANAN FANCETTI
FANELLI FANTAUCCI FANTINATO FANTINI FARCI
FARINELLI FASCANELLI FASSINA FATOSITO FAVA
FAVERI FAZIO FAZZI FEDERICI FELIBELI
FELICE FELICIO FELINI FELIPPE FENATO
FENATTI FERAZZI FERACIOLI FERBO FERFOGLIA
FERRACINI FERRACIONI FERRANE FERRANI FERRANTE
FERRARESI FERRARETO FERRARINI FERRARITE FERRARO
FERRARI 
FERRE FERRETO FERRO FERRONI FICO
FIFOLATO FIGURI FILETTO FILIPPINO FILLIPPI
FINALDI FINARDI FINATTI FINOTTI FINZETO
FIORAVANTE FIORELLI FIORESE FIORETTI FIOREZE
FIORI FIORINI FLANTINI FLAUSINO FLORENTINO
FOCHERONI FOGLIO FOLCHINI FOLGOZZI FOLLI
FONAZIERI FONTANASE FONTANESE FONTANEZZI FORINI
FORMIZANO FORNAZARI FORONI FORTUNA FRAGATA
FRAGON FRANCA FRANCESCHINI FRANCESCO FRANCHI
FRANCHINI FRANCHINO FRANCIELLI FRANCISCANI FRANCISCONI
FRANCISQUETI FRANQUIS FRANTESCHI FRANZONI FRATELLI
FRAZILERI FREATO FREGONEZZI FREZOLONI FROGE
FROSCHIA FRUNARI FURINI FURINO FURLANETTI
FURLETTI FURLIN 


G

GABIATTI GABOS GADINI GAGLIARDI GAIA
GAINA GAION GAJARDONI GALASSI GALATTI
GALDIANO GALÈ GALEAZZI GALEOTTI GALETI
GALEZZE GALGANI GALI GALIASI GALLI
GALLIOTI GALLO GALON GALVANI GAMBARTI
GAMBERA GANDENZI GANDOLFI GANGAROLLI GANZAROLLI
GARCETTI GARDELIN GARDINI GARETANI GAROFANO
GARUFALO GASPAR GASPARDI GASPARINE GASPARINI
GASPARO GASQUES GAUDENZI GAVIOLI GAVOSSA
GAYA GAZOTTI GEBELARI GEIA GELLI
GENARI GENOVESI GENTIL GENTILE GERALDINE
GERON GHEDINI GIACOMO GIANECHINI GIANESELLI
GIANI GIANINI GIANOLA GIARDINO GIATI
GIBILARI GIGLIO GILBERTI GILBERTO GIGLIOTTI
GINETTI GIOLO GIORDANO GIOVANAZZI GIOVANELLA
GIOVANETI GIOVANINI GIOVANNI GIRALDELLI GIROLI
GISSI GITTO GIUDICE GIURLANI GIUSEPPE
GOBBE GOLINELLI GONDIN GONINI GORELLI
GOSUEN GOVAZZI GRACIOLI GRAMMANI GRAMARANO
GRAMONI GRANATTO GRANDINI GRANELLI GRANZOTO
GRANZOTTI GRECCO GREGORUTTI GRILLO GRIMALDI
GRISSI GRIZZI GUADAGNINI GUAGNELI GUALTIERI
GUARALDO GUARDACHONI GUARDIANO GUARNIERI GUASTI
GUERRA GUERRIERI GUIDI GUIDONI GUILHARDI
GUINATI GUIOTTI GUIOTTO GUIRALDELLI GULIEL
GULIELMON GULLO GUZZI 


H


HERCULI HUNGARO 

I


IEZENCO IMOLA INGANI INNECHI INOCENTINI
INVENNISIO INVERNIZZI ISCAION IZOLI 

J


JACOBASSI JACOBINI JACOMELLI JACOMETI JACOMETTI
JACONIANI JANANTONIO JANUZZI JAPAOLO JAPULO
JARDIM JARDINI JARDINO JATTI JERONIMO
JORDANO JUDICE JULIANI JULIANTI JULIOTI
JUSARI 

L


LA TORRACA LAGO LAMBERTE LAMONE LAMPAZZI
LANZA LANZELOTTI LAPENTA LAPORAZZI LAPORTE
LATORI LATORRACA LAZARINI LAZZARETTI LAZZARI
LECHIVALDI LEGOREZI LEONARDI LEONARDONI LEONI
LEOTTA LEPORACE LEPORONE LERROSSI LESBONI
LESPINASSI LIBERATI LIBERATO LIBERTI LIBONI
LOBOSCHI LIBOVAGI LICURSI LIECE LIMONTA
LIMONTE LIMONTO LIPORAZZI LIPORONI LIZZO
LOBATO LOBOSQUI LOMBARDI LORENZI LOURENCETTO
LOVISOTO LOVO LUCA LUCHESI LUCHEST
LUCHEZ LUDIGERO LUDOVICE LUGARESA LUGARESI
LUIGI LUVIZOTTO 


M


MABRICI MACARI MACCARINI MACHIAVELLI MACHINI
MAENZA MAESTRI MAGALINI MAGELLA MAGGIOTTI
MAGLIO MAGNANI MAGNON MAGRI MAGRINI
MAGVANI MAJELLA MALASPINI MALAVOLTA MALFATTI
MALFI MAMBRINI MAMMOLA MANCINI MANFREDI
MANGE MANGGI MANGINI MANHONI MANIERO
MANIGLIA MANOCHIO MANOZI MANQUETA MANSINI
MANTOVANI MANZAN MANZINI MAOEZANI MARAGNA
MARANGGONI MARÇALO MARCANTONIO MARCHESI MARCHESONI
MARCHETTE MARCHEZIN MARCHI MARCHIOZI MARCIODE
MARCONI MARCUCCI MARETTO MARIANI MARIANO
MARINELLI MARINHEIRO MARINI MARINO MARIOTA
MARONE MARQUITTI MARSIGLIA MARSILLE MARSINI
MARTELLO MARTINE MARTINELLI MARTINI MARTINIANO
MARTORI MASELI MASINI MASO MASSANO
MASSENO MASSON MASSOTTIN MATEIA MATIUSSI
MATRAN MATUZO MAURA MAZARINI MAZARO
MAZELLI MAZIERA MAZOLA MAZOLINI MAZOTI
MAZZA MAZZEI MAZZETTI MAZZINI MAZZOLA
MAZZON MAZZONI MAZZOTA MAZZUCATTO MECATI
MECOCCI MEDEIA MEDEZANI MELANI MELETTI
MELONI MEMOSSI MENECUCCI MENEGATTI MENEGHETTI
MENEGHINI MENENGOTI MENOCCI MENONI MERCATI
MERCURIO MERCUSI MERLETTI MERLINE MERLINO
METIDIERI MIAO MIARELLI MICHELACIA MIELE
MIESSI MIGLIANI MIGLIONI MIGLIORANZA MIGLIORINI
MIGUELETE MIGUELETTI MILANEZ MILANI MILITO
MINERVINO MINICCI MINICUCCI MINUTTI MION
MIQUELINI MIQUELLACI MIZURACA MODENESE MODENEZZI
MOLEZINI MONTAGNESI MONTAGNINI MONTALDI MONTALVAN
MONTANASI MONTANINI MONTARINI MONTINI MONTOCINI
MONTOVANI MONTREGAL MONTUANI MORANDI MORANO
MORANDINI MORARI MORATO MORELLI MORENGHI
MORETTI MORI MORINI MORONI MOROSOLI
MORRONI MORTOLI MORZETI MOSCARDINI MOSTROGEVANI
MOURO MOZETTI MULATI MULCATO MULÈ
MULINARI MULLE MUNICIPATI MURARE MURZI
MUZETI 


N


NACOLETA NALDI NALILI NALINE NALINI
NAPOLITANO NARCISO NARDI NATAL NATALI
NATALINI NATHALIA NECCHI NEGRELLI NEGRERI
NENCA NERONI NESI NESSA NESSE
NEVOLA NICOLA NICOLETA NICOLINO NOBLATI
NOCERA NOMELLINI NORASSUTI NORDESA NOTARI
NOVELINO NOVELLI 


O


OCCHI ODON OERRIME OFICIATI OLIVANI
OLIVERIO OLIVIERI OLIVITO OLLIOZI ORPHEO
ORIONI ORLANDINI ORLANDO ORSINI ORTOLA
OSTELI OSTETI OTOBONI OTONI OTOSANO



P

PASCHOALINO PADOVA PADUA PADULA PAGANINI
PAGANUCCI PAGETTI PAGLIARELLI PAGLIARONI PAGNAN
PAGNARI PAGNOTTI PAGOPI PAGOTI PAGOTO
PALAMONI PALARO PALASSOLI PALAZZOLI PALERMO
PALETTI PALMIERI PALUDETTO PANDOLFI PALDOLFO
PANICE PANICI PANICIO PANOCHIA PANTONI
PANZANI PANZINI PAPACIDERO PARDINI PARDUCCI
PARISOTO PARIZZI PARLOTI PARO PARPINELLI
PARRINELI PASCHOINI PASCOAL PASCOALE PASCOALINI
PASQUINO PASSALACI PASSARELI PATRICIO PAULINE
PAULUCI PAVANI PEARA PEDIGONI PEDRIGONI
PEDRUCA PEGINI PEGRACIA PEIGA PEIXE
PELEGRINO PELICIARI PELINGRINI PENISSE PERENTI
PERINE PERISSE PERRASI PERRONI PERVINCENZA
PESAME PESCE PESOLACIA PETEMONTI PETIMONTI
PETRAGLIA PETRETI PEZZINE PEZZINI PEZZINO
PIACEZZI PIAMONTE PIANURA PIATTO PICCIONE
PICHIONE PIERANTONE PIERINA PIFARDINI PIGHINI
PIGNATTI PINELLI PIOLA PIOVESAN PIPONELLI
PIRRO PIRSIO PISSIONI PISSO PIVA
PIZANI PIZANO PIZZO PLACIDA POLETTI
POLI POLO POPPI PORTA POSCINELLI
PREDA PRESOTTO PRESSOTTO PRIMON PROVENZANO
PUCCI PUCINELLI PUCINELLO PUGLIA PUGLIESE
PULCHERIO PULICANO PULI 



Q


QUADRI QUANGE QUELICE QUERCIA QUERENGHINI
QUIARELLI QUINAGLIA 



R


RACIOLI RADAELI RADESCA RAGETTI RAMACIOTTI
RAMENZONI RAMOCELLI TANDI TANQUE RANZANI
RANZINI RAPANELLI RAPOEZZA RASCIOLI RAVACCIO
RAVAGNANI RAVANETTI RAVANHANI RAYMUNDINI RAZETTI
REGANI REGATERI REGATIERI REGEANI REGUIANI
REMIGIO RESIERI RETUCCI RICARDE RICCI
RICETTE RICHE RICHETE RICHIERO RICIERI
RICIOLI RIGHETTO RIGO RIGOLETTO RIGONE
RINALDI RISEGATO RISSI RISSIO RIZATTI
RIZZATTO RIZZI RIZZIERI RIZZO ROBIM
ROCCHETTI ROCI ROCIOLI ROLFINI ROMANELLI
ROMANO RONCA RONCARI RONCHE RONDINI
RONICELLO ROSETTI ROSSATO ROSSI ROSSINI
ROZZETTI ROZZI RUBINI RUCOLLO RUFATO
RUFINA RUFINI RUFINO RUGANI RUGNA
RUSA RUSSI RUSSO RUZENE 



S


SABATINI SABATO SABIM SABINO SABLATO
SACCO SADDI SAGGINI SALAMONI SALDARELLI
SALDINI SALERNO SALINI SALMAZO SALAMONI
SALTARELLI SALUSTIANO SAMARELI SANABRIO SANAIOTI
SACTI SANDRI SANDRIN SANGES SANNA
SANSONI SANTI SANTINI SANTUCCI SANZONI
SARACENI SARDINI SARRAGOSSO SARRETA SARTINE
SARTO SARTORATO SARTORE SARTORI SATURI
SCALABRINI SCALABRINO SCALI SCALIA SCANAVACA
SCARABUCCI SCARANARO SCARANDI SCARANO SCARDINI
SCARLATTTO SCARMENATI SCARPARO SCARPELINI SCATENA
SCATOLINI SCHIROLLI SCHIAVOTELLO SCHIRATO SCHIRATTI
SCICHITANO SCOLFARO SCORAMENCIO SCORSATO SCOTTI
SEBASTIANI SEBASTIANINI SECCHI SECCO SECHI
SEGANTINI SEGATTO SEGISMUNDO SELLETE SEMAGE
SEMENTI SENNE SERAFINE SERAFINO SERRA
SERRACENI SERRAGE SERRAGI SERTORIO SERVILE
SETE SETIMIO SETIMO SETTI SICARONI
SICILIANI SIENNA SIGALLOTTI SIGGERI SIGNORELLI
SIGNORINI SILVANI SILVESTRE SILVESTRINI SIMARI
SINHORELLO SINTONI SIRACONI SIZERALLI SMANIO
SMOLARI SOLA SORIANI SPADARI SPADER
SPADONI SPAGNOL SPAOLONI SPERETA SPESSOTO
SPETTO SPEZI SPINELI SPIRANDELLI SQUIRATO
STABELINE STABILITO STANDE STEFANELLI STEFANI
STEFANO STINCHE STOPPA STORFI STORT
STRACHICINI STRADIOTTI STURARI 



T


TABINI TACCA TALCHI TAMBELLINI TAMBERLINI
TARANTELI TARANTO TARDIVO TARDONI TARSIA
TARSO TASSELLI TASSINARI TASSSINI TASSO
TAVANELLI TEDESCO TELLINE TELLINI TELLINO
TENTONI TEOZATO TERSI TESTA TICIANELLI
TITOSSA TOFETTI TOFFANO TOGNATTI TOLOMEI
TOMAZINI TORNATORI TORNEATO TORNEZ TORRACA
TORTIRELLI TORTORELLI TOSELLO TOSI TOSTA
TOSTES TOSTI TOTILI TOTOLI TOZATI
TOZATO TOZZATTI TOZZI TRAFICANTE TRAJANO
TRAPICHE TRAVELINI TRENTO TREVISAN TREVISANI
TREVIZANTE TRICCI TROCCOLI TROILLO TUCCI
TUNELO TUPICCHIO TURELLO TURER 



U


UBIALI ULTRAMARE UNGARETTI URSULINE



V


VALARINI VALENTIN VALENTINI VALERINI VALERIO
VALINI VALVASSOURA VANECHI VANINI VANNUCI
VANZO VEDOVATO VELLUCI VELUCCI VEMORAMINI
VENETTI VENEZIANE VENTURELLI VENTURIN VENUTO
VERARDO VERDI VERGANE VERGANI VERGARA
VERGENTIM VERMI VERONA VERONEZ VERONEZE
VERONEZI VERONEZO VERSOLA VERZOLA VERZONE
VETTERI VIARO VICARI VICENTINI VICENTINO
VICTORELLO VICTORIO VIDOTTI VIGNALLI VILANE
VILARDI VILIANI VILLA VILLIONI VIOTTO
VISCOME VISCONDI VISSOTO VITALI VITORELLA
VITTA VITTI VOLPATO VOLPE VOLPI
VOLPINI 



Z


ZACARELLI ZACCARA ZACOLINO ZAGATI ZAGGO
ZAMARIOLI ZAMBARDINO ZAMBELLI ZAMBONI ZAMPARINI
ZAMPARLANI ZANA ZANARDI ZANELATTO ZANELLI
ZANETTI ZANETTE ZANIELLO ZANIN ZANINELLO
ZANINI ZANOVELLO ZANUTO ZANUZZI ZAPOLLA
ZAPPAROLI ZARDINI ZEDI ZELIOLI ZERBINI
ZERO ZERVINATE ZIGARO ZILLER ZINADER
ZINHANI ZOCA ZOLA ZOLDINI ZONETTO
ZORSO ZORZELA ZORZO ZOTELLI ZOTO
ZUANARI ZUANAZZI ZUCATI ZUCCOLLO ZUCCOLOTTO
ZUCONI ZULIANI ZUMANI