sexta-feira, 27 de abril de 2018

Proverbi Veneti




·     A chi nasse desfortunà, ghe piove sul cul stando sentà.

·     Amor senza barufa, fa la mufa.

·     Chi cade in povertà o en poverela, perde l’amico e anca la parentela.

·     Co poco se vive e co gente se more.

·     El leto le ze el paradiso dei poveri.

·     Fumo e dona cativa fa scapar l’omo de casa.

·     La popa la ze meza compagnia.

·     Le perpetue dei preti prima le dise: le galine del prete, pò le dise: le nostre galine e dopo le dise: le me galine.

·     Le uomo pi bruto el ze coel che la ga le scarsele roverse.

·     Quando l’aqua toca el cul, tuti impara a noare.

·     Se la galina tasesse, nissun savaria che la gà fato l’ovo.

·     Vento che supia e fogo de pagia sbala presto.

·     Verze riscaldà e mugér ritornà, no ze mai bone.




Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta

Erechim RS

Ano de Fundação das Colônias Italianas no Rio Grande do Sul




·     Conde d’Eu – Garibaldi – 1874
·     Dona Isabel – Bento Gonçalves 1875
·     Campo dos Bugres – Caxias do Sul – 1875
·     Silveira Martins 1877
·     Carlos Barbosa – 1877
·     Nova Vicenza – Farroupilha – 1877
·     Nova Trento – Flores da Cunha – 1878
·     São Marcos – 1883
·     Veranópolis – 1884
·     Antônio Prado – 1885
·      Encantado – 1888
·      Guaporé – 1898
·      Nova Prata – 1900
·      Nova Bassano – 1924
·      Serafina Correia - 1930


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta

Erechim RS

A Religiosidade entre os Imigrantes Vênetos do Rio Grande do Sul



A moral dos emigrantes vênetos era aquela proposta pela religião católica. O divino estava sempre presente em quase tudo que faziam no seu dia a dia. Rezavam, agradeciam, pediam perdão ou favores, dele tinham temor, como atestam o grande número de símbolos ainda hoje encontrados em suas propriedades e comunidades: cruzes, capitéis , capelas e igrejas. 

Para os imigrantes, e seus descendentes, os fenômenos naturais, as intempéries, os desastres naturais, os reportava a presença divina. O mundo deles girava entorno da religião. Essa religiosidade popular era fruto da necessidade humana de segurança.

A religião desempenhou um papel de grande importância social na medida em que protegia aqueles imigrantes isolados, distantes da sua terra natal, divididos, oprimidos e muitas vezes humilhados. 

Em muitos locais onde os imigrantes foram assentados, primeiro surgiram as cruzes e os capitéis na beira das pequenas estradas, conhecidas por linhas, logo em seguida construíram as capelas e mais tarde as igrejas, que, geralmente, se constituíam no único local de encontro desses colonos.

As festas religiosas eram uma das poucas oportunidades que os imigrantes tinham para conviver socialmente. As igrejas serviam como ponto de encontro e também era nelas que se organizaram as primeiras salas de aulas das comunidades. 

A religião com a promoção das festas e as procissões também foi muito importante para a manutenção da coesão das colônias e das antigas tradições da Itália.


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS