sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Curitiba o Destino Final dos Vênetos no Paraná

Colônia Nova Itália 1ª Igreja



Com a falência dos projetos coloniais localizados no litoral paranaense, a capital Curitiba atraiu a grande maioria dos imigrantes que vieram se instalar nas novas colônias formadas ao redor da cidade. 

Diversos foram os fatores que impediram o progresso daquelas colônias litorâneas, sendo que os principais foram: 


1. desorganização administrativa nas colônias; 
2. assentamentos em locais inadequados, com terrenos arenosos localizados em zonas propensas a enchentes; 
3. calor úmido, típico da região, que muito dificultava à adaptação dos colonos a nova terra; 
4. moradias precárias condições e falta de higiene nos barracões; 
5. locais na maioria úmidos, infestados por muitos tipos insetos e parasitas desconhecidos dos imigrantes que provocavam doenças e desconfortos, tais como mosquitos e bicho-de-pé que causavam grandes sofrimentos aqueles pioneiros; 
6. insistência no plantio de culturas tradicionais europeias não recomendadas para a região; 
7. finalmente, e a causa principal, a falta de um mercado consumidor próximo para escoar os produtos agrícolas colhidos. 


Assim, com o passar do tempo, aprendendo com os tropeiros que desciam com as tropas de mulas com destino a Morretes e ao Porto de Paranaguá, ficaram sabendo da existência de uma vila com terras melhores situadas ao redor de onde é hoje a capital do Estado. Assim, em ritmo cada vez maior, o êxodo foi aumentando em direção às terras férteis do planalto paranaense local onde o clima também era muito mais parecido com aquele que deixaram no Vêneto. A subida da Serra do Mar foi pela realizada pela Estrada da Graciosa, a pé e em carroças, e que durava alguns dias. 


Ao que se sabe o governo da província não dificultou este grande deslocamento de imigrantes para a capital da Província do Paraná, tendo pelo contrário na maioria dos casos os ajudado com transporte em carroças.


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS




terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ano Novo Veneto



Capodanno Veneto - Ano Novo Vêneto


Nos dias de hoje já não se ensina mais nas escolas que na nossa antiga tradição vêneta o ano começava em 1º de Março e não em Janeiro como aprendemos. Realmente é esquisito e pouco compreenssível que no nosso calendário o mês de Setembro seja o 9º mês do ano e não o sétimo como o nome está dizendo (Settembre), ou que Outubro seja o 10º mês e não o oitavo (Ottobre), que Novembro seja o 11º mês e não o nono (Novembre= Nonno) ou ainda que Dezembro seja o 12º mês e não o décimo (Dicembre = dieci). 

Nos parece inconcebível que o Ano Novo se inicie no inverno (hemisfério norte), a estação mais fria onde a natureza parece parar. O antigo costume vêneto respeitava o rítmo natural das coisas: o Ano Novo nasce com o alvorecer da Primavera, juntamente com a vida que se renova. Com esta simples explicação fica muito mais fácil entender o nome dos meses do nosso calendário. 

Infelizmente, por razões diversas, a escola e o governo italiano procuraram sempre meios para fazer cair no esquecimento de todos essa e outras nossas antigas tradições. Entretanto a tradição do Capodanno Veneto ainda resiste e alguns municípios vênetos, principalmente aqueles da Pedemontana del Grappa, onde podemos ver as fogueiras do Brusamarzo, que "queimam" o ano que finda.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS





segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Relação de Sobrenomes Italianos no Rio Grande do Sul

Monumento em homenagem ao imigrante italiano
Val de Buia, Município de Silveira Martins, inaugurado em 1977



Sobrenomes Italianos na Quarta Colônia no Rio Grande do Sul


Sobrenomes de imigrantes que entraram na Quarta Colônia Italiana do Rio Grande do Sul, abrangendo hoje os municípios de Silveira Martins, Ivorá, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Dona Francisca, São João do Polesine e de Vale Vêneto.



Agnolin, Aguirra, Aita, Albanello, Alegranzi, Alessio, Allodi, Almeida, Alves, Amadori, Andrade, Andretta, Antolini, Antonello, Antoniazzi, Anversa, Arizzi, Avosani, Azolin, Ba, Badon, Baggio, Bagnotto, Bajotto, Balcone, Baldasso, Balem, Balest, Ballin, Barbetta, Barbieri, Barbosa, Barzoni, Bassani, Bassoni, Bassoto, Batocchio, Baú, Bell, Belocchi, Beniamino, Benincá, Bertgnolli, Bertina, Bertoldo, Bertolini, Betucco, Bevilacqua, Biacchi, Bianchi, Bianchin, Bigaton, Bilibio, Biolchi, Bisello, Bisognin, Bisotto, Bitencourt, Bizzi, Bohrer, Boldrini, Bolzan, Bombassaro, Bonfada, Boranga, Borba, Bordignon, Borin, Borsatto, Bortolasso, Bortolini, Bortolotto, Bortoluzzi, Bos, Bottari, Bovolini, Bozzetto, Bragagnolo, Casagrande, Casarotto, Cassasola, Cassol, Castor, Cattani, Catto, Cavallin, Cecco, Cecchin, Cella, Ceolin, Cera, Ceratti, Ceretta Cerezer, Cervi, Cervo, Chelotti, Chaves, Chemelo, Cherobini, Chiarello, Christo, Cielo, Cirolini, Cocconcelli, Codal, Cola, Coletto, Colvero, Comazzetto, Comin, Comoretto, Conte, Copetti, Coppetti, Corato, Corra, Corradini, Cossetin, Costa, Couto, Creazzo, Cremma, Cremonese, Da Ronc, Da Ros, Dal’Aglio, Dal Fabbro, Dal Forno, Dal Molin, Dal Pas, Dalben, Dalcin, Dalforno, Dal Fabbro, Dall’Ongaro, Dalla Corte, Dalla Paula, Dallafava, Dallalan, Dallanora, Dalle Aste, Dalmas, Dalmaso, Damolin, Dalpas, Danesi, Darold, Daronco, De Bernardi, De Pellegrin, De toni, Della Mea, Demarchi, Demo, Demichiei, Depra, Ferreira, Ferron, Fialho, Finotti, Fin, Fillipini, Fischer, Floriani, Fogliato, Foletto, Folletto, Fracarro, Frazetto, Freo, Gabbi, Gambin, Gargato, Garlet, Garzon, Gasparetto, Gasparini, Gazapina, Gellati, Gelmo, Genero, Germann, Giacomazzi, Giacomello, Giacomini, Giordani, Giovelli, Giugo, Gobbo, Goelzer, Goi, Gollin, Gomes, Gonzatti, Gorsch, Greenhalgh, Grendene, Grigoletto, Grigollo, Grotto, Guarienti, Guerino, Guerra, Guidolin, Guliani, Hirt, Hoening, Hölzer, Hopf, Heikelmann, Innocente, Iop, Iopp, Janse, Jantelli, Jiop, Kantoski, Lago, Lanza, Lazzari, Leão, Marion, Marques, Martini, Martins, Mascarini, Massariol, Mastella, Mattoso, Mazzon, Mazzonetto, Melatto, Menapace, Meneghel, Meneghetti, Menuzzi, Milani, Minetto, Mioli, Mioso, Miotto, Missau, Missio, Mizzan, Modolon, Monfardini, Montagner, Moreschi, Moretto, Morizzo, Moro, Moscon, Mossini, Muzzolon, Naidon, Nascimento, Natal, Negrini, Nicolli, Noal, Nodari, Nogara, Noro, Novello, Odorizzi, Ongaro, Orlandi, Padilha, Padoin, Paganin, Paniz, Parro, Parzianello, Paoletto, Pascotini, Pasqualin, Pasquotto, Paula, Pauletto, Pavesi, Pavin, Peccin, Pedrollo, Pedroso, Pegoraro, Pelegrin, Pelizzaro, Pereira, Peretti, Perlin, Pesamosca, Pettuco, Piccinato, Piccinin, Picolotto, Pigato, Pillecco, Pinto, Piovesan, Pippi, Piussi, Pivetta, Pivotto, Pizzolato, Polidoro, Pontelli, Porporati, Porciúncula, Porporati, Porto, Possani, Possebon, Pozza, Pozzebon, Pozzer, Pozzobon, Pradebon, Preda, Pressotto, Previatti, Prevedello, Protti, Putton, Quatrin, Querin, Ragagnin, Raguzzoni, Ramos, Rapachi, Ravazzolo, Razzia, Reck, Rech, Redin, Rezzardin, Rezzi, Ribeiro, Riggo, Righi, Rigo, Rizzi, Rocha, Romano, Rorato, Rosa, Rossato, Rossatto, Rossi, Rossinguer, Rosso, Ruaro, Rubin, Rubert, Ruggine, Ruoso, Ruviaro, Sacchet, Sacilotto, Sala, Sagin, Salgado, Sandre, Sanfelice, Sante, Santini, Santos, Sartori, Sarzi, Savegnago, Sbicego, Scaglioni, Scalcon, Schlosser, Schuster, Schwinn, Scolari, Segabinazzi, Segatto, Seghetto, Serafin, Sertori, Sforzin, Silva, Silveira, Simeoni, Simonetti, Soccal, Soldera, Somavilla, Sonego, Souza, Soncini, Souza, Spagnollo, Spadotto, Spanavello, Sperandio, Spigolon, Sponchiado, Squarzieri, Stangherlini, Stefanello, Sterzi, Stipano, Stochero, Strabosco, Stradiotto, Strabosco, Tagliapietra, Tailoto, Teixeira, Teston, Tesselle, Thomasi, Thomazetti, Thomazi, Thomazzi, Toffolo, Tognotti, Tolfo, Tomazetti, Tommasi, Tondo, Tonel, Tonet, Tonetto, Tonin, Torri, Toson, Trentin, Trevisan, Trevisol, Trombetta, Tronco, Turchetto, Uliana, Ulrich, Urbani, Vaccaro, Valcosena, Varaschini, Vedovato, Velloso, Venchierutti, Vendrame, Vendruscolo, Venturini, Verini, Veronese, Vettor, Vicentini, Vicenzo, Vidale, Vieira, Viero, Villanova, Villani, Visentini, Vizzotto, Volcato, Webber, Whitme, Zago, Zamberlan, Zambonatto, Zampieri, Zancan, Zanchi, Zanella, Zanetti, Zanini, Zanon, Zanotto, Zarantonello, Zasso, Zavareze, Zechinatto, Zemolin, Zini, Zolin, Zorzetto, Zucchetto, Zuliani. 



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

domingo, 13 de janeiro de 2019

Emigração Italiana Aspectos Sanitários das Viagens pelo Mar

Piroscafo Principessa Mafalda



As primeiras viagens transoceânicas


Quando as saídas para as Américas se intensificaram nas últimas décadas do século XIX, a viagem de navio durou mais de um mês e ocorreu em condições lamentáveis. Na verdade, até a aprovação da lei 31 janeiro de 1901, houve uma disciplina de aspectos de saúde de emigração e, mais uma vez, em 1900, a situação do transporte naval de emigrantes foi resumida por um médico: "Higiene e limpeza são constantemente em contraste com a especulação: falta de espaço, falta de ar ".


Os beliches de colocação foram feitos em dois ou três corredores e receberam principalmente ar através das escotilhas. A altura mínima dos corredores variou de um metro a sessenta centímetros para o primeiro, a partir do topo, um metro e noventa para o segundo. Nos dormitórios assim montados era freqüente o aparecimento de doenças, especialmente brônquica e respiratória. Para sublinhar a falta dos regulamentos sanitários mais básicos, pode ser feita referência ao problema da conservação da água potável que era mantida em caixas de ferro revestidas de cimento. Por causa do rolamento do navio, o cimento tende a desmoronar, nublando a água que, entrando em contato com o ferro oxidado, assumiu uma cor vermelha e foi consumida pelos emigrantes como nenhum destilador a bordo foi previsto. 


A comida, independentemente da impossibilidade de os emigrantes, analfabetos ou não terem conhecimento total da legislação alimentar, foi preparada seguindo uma série de alternações constantes entre dias "gordos" e "magros", dias de "café" e dias de "arroz". Além disso, dependendo da prevalência a bordo do norte ou do sul, foram preparadas refeições à base de arroz ou macarrão (macarrão). Do ponto de vista dietético, a ração diária de alimentos era suficientemente rica em elementos proteicos e, em qualquer caso, superior em quantidade e qualidade ao tipo de alimentação habitual do emigrante. 

Piroscafo Sannio


A jornada transoceânica

A partir das estatísticas de saúde do Comissariado Geral da emigração e os relatórios anuais elaborados por oficiais da Marinha envolvidos no serviço de migração, ambos relacionados com a morbidade e mortalidade dos imigrantes na ida e volta a partir do Norte e América do Sul, é possível estabelecer um quadro da situação de saúde emigração transoceânica italiano 1903-1925 que, enquanto descontando a parcialidade dos limites e a critério do sistema de detecção, permite fixar alguns dos elementos da dinâmica de saúde do fluxo fundo a que relatam a grande série relatado por relatórios e diários de bordo. O estado de desorganização dos serviços de saúde para a emigração, tanto em terra como a bordo, faz com que as tabelas estatísticas assumam os indicadores gerais das dimensões assumidas pelo problema de saúde no contexto da experiência de migração em massa, mas torna problemático o uso de acordo com o estudo de patologias específicas. 


Os dados coletados pelo afazeres estatística, na verdade, referem-se a doenças apurados durante a viagem do médico governo ou de viajar comissário, excluindo, assim, a partir de detecção de um certo número de emigrantes que, por diferentes razões, devido a uma desconfiança generalizada do poder médico ou o medo ser rejeitado por doença no país de destino ou hospitalizado quando foi repatriado, não necessitou de cuidados de saúde. Uma parte substancial do fluxo migratório escapou, então, completamente a qualquer forma de controle sanitário ou porque embarcou e desembarcou em portos estrangeiros, ou porque viajou em navios sem serviço de saúde, ou porque embarcou em formas semiprivadas toleradas por muitas companhias de navegação. Parece, portanto, claro que qualquer tentativa de estimar sistematicamente a "questão da saúde" da emigração transoceânica com base nas fontes oficiais produzidas pelo serviço de saúde para a emigração apresenta dados amplamente subestimados em comparação com as dimensões reais assumidas pelo problema da saúde e da saúde. doença na jornada transoceânica. Apesar das limitações e parcialidade da amostra, as estatísticas de saúde do curso do oceano continua a ser uma das poucas ferramentas que você pode ter para começar uma série de reflexões que ligam o fenômeno da emigração transoceânica com as condições sociais e de saúde das classes mais baixas entre ' 800 e '900. 


A análise dos números fornecidos pelas estatísticas para o período 1903-1925 mostra a persistência, ao longo de todo o período de tempo, de algumas doenças tanto nas viagens de ida como nas que retornam das Américas. Embora esteja além da avaliação de definido o fluxo transatlântico em relação à propagação na Itália de distúrbios de massa (pelagra, malária, tuberculose) pesquisa, devido à complexidade dos elementos que contribuem para determinar a escolha de migração nas áreas de estrutura do país profundamente diverso econômico e social, não podemos deixar de notar que nas estatísticas sobre morbidade em viagens transoceânicas algumas dessas doenças são massivamente presente. Típico é o caso da malária, que dá os maiores índices nas viagens de ida para a América do Norte e do Sul, superada apenas pelo sarampo. Nas viagens para o sul o número de condromatose e escabiose também é relevante, enquanto no retorno o tracoma e a tuberculose e, embora com índices menos elevados, a ancilostomíase, completamente ausente em estatísticas para frente. 


Nas repatriações do Norte os números mais altos são dados pela tuberculose pulmonar de alienações mentais e tracoma. Esta última patologia, embora não apresente valores particularmente altos, é mais difundida do que nas viagens de ida. As taxas de mortalidade e morbidade nas viagens transoceânicas, embora não alcancem picos muito altos, são ainda maiores nas viagens de e para a América do Sul, onde os fluxos migratórios foram direcionados com uma forte prevalência de grupos familiares. Os dados da constante e alta morbidade nas viagens de retorno parecem particularmente significativos para os retornados da América do Norte. O fluxo migratório para os Estados Unidos foi, na verdade, composto principalmente de pessoas em boa condição física e na faixa etária de maior eficiência física, tanto para um processo de auto-seleção da força de trabalho que optou por emigrar, quanto para os rigorosos exames de saúde ativados dos Estados Unidos à emigração européia.

AUGUSTA MOLINARI, Os navios de Lazzaro. Aspectos sanitários da emigração transoceânica italiana: a viagem pelo mar, Milão 1988, pp.139-142. 
 
 
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

sábado, 12 de janeiro de 2019

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Catarina Cornaro a Rainha de Chipre






Catarina Cornaro a Rainha de Chipre

Catarina Corner, em língua vêneta, nasceu em Veneza no ano de 1454 e morreu na mesma cidade em 1510. Ela foi a consorte de James II, rei de Chipre e, após a sua morte e do seu filho ainda criança, assumiu a regência do reino. 
Ela pensou em se casar novamente, mas o Senado da Sereníssima República de Veneza, em 21 de Fevereiro de 1487, a forçou abdicar do trono em seu favor, também tendo em vista as suas obrigações como soberana se tornarem muito pesadas e frente a cobiça da corte napolitana e a grande pressão do Império Otomano. Assim à partir de então a Sereníssima tomou posse da ilha, localizada no Mediterrâneo, em uma posição estratégica, que consolidava ainda mais o poder naval da República de Veneza no confronto com os otomanos. 




Retornando com relutância à capital Veneza recebeu do governo da Sereníssima, as terras e o castelo de Asolo, onde ela pode manter a sua corte, e ainda conservar os seus títulos como rainha de Chipre e da Armênia. 
Em concorridos saraus e encontros culturais nos seus salões, recebia visitas ilustres de músicos, artistas e escritores da época, como Pietro Bembo, Giorgione, Lorenzo Lotto e muitos outros. 



Por ocasião da sua morte, Veneza fez um funeral solene e foi enterrada pela primeira vez na Igreja de Santos Apóstolos e, mais tarde, na Igreja de São Salvador, onde ela ainda descansa na companhia de três Doges e do primeiro padroeiro de Veneza, São Teodoro. Na fotografia uma pintura de Gentile Bellini, o seu monumento funerário e sua lápide. 


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

Storia Dimenticata de Deliso Villa








Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Veneza e San Marco o Evangelista



Veneza e San Marco o Evangelista 

Judeu de família rica, nascido no século I, provavelmente na Palestina. Foi missionário no Oriente e Roma, onde teria escrito o Evangelho. No ano de 66, da prisão, S. Pedro escrevendo a Timoteo nos fornece as últimas informações a respeito de Marcos, que morreu possivelmente no ano 68, em Alexandria, Egito. Seus restos mortais estavam em uma igreja dessa cidade que foi incendiada pelos árabes no ano de 644 e posteriormente reconstruída pelos Patriarcas da Alexandria até 689. 

A lenda diz que no ano de 828, neste local, chegaram dois mercadores venezianos, Buono da Malamocco e Rustico da Torcello, que se apoderaram dos restos mortais do Evangelista e os levaram para Veneza, aonde chegaram em 31 de Janeiro de 828. Os despojos de Marcos foram recebidos com grande honra pelo Doge Giustiniano Partecipazio, que era filho de Agnello e sucessor do primeiro doge das ilhas de Rialto. No ano de 832 foi concluída, pelo Doge Giovanni, irmão e sucessor de Giustiniano, a construção de uma basílica para receber definitivamente os restos mortais do santo a qual passou a ser chamada de Basílica de Marcos. No início a esplendida construção em mármore, repleta de ouro e pedras preciosas de todo o Oriente, teve alguns contratempos, tendo sofrido um incêndio no ano de 976, provocado por uma revolta popular contra o Doge Candiano IV, que tinha se refugiado com seu filho dentro da basílica. 

Na ocasião os revoltosos também, destruíram e incendiaram o vizinho Palazzo Ducale, moradia e sede do governo da Sereníssima República de Veneza. No ano de 976-978, com o seu próprio dinheiro, o Doge Pietro Orseolo I reformou tanto a Basílica como o Palácio Ducal. Mais tarde, no ano de 1063, por ordem do Doge Domenico Contarini I foi dado início a mais uma reforma da Basílica, a qual foi completada pelo seu sucessor Doge Domenico Selvo (1071-1084). No ano de 1071, São Marcos foi escolhido para ser o titular da basílica e patrono da Sereníssima República de Veneza, em substituição a São Teodoro, que até o século XI tinha sido o santo protetor de Veneza. 

A Basílica foi solenemente consagrada no dia 25 de Abril de 1094 durante o governo do Doge Vitale Falier. Na ocasião, depois da missa celebrada pelo bispo, foram rompidas algumas placas de mármore de uma coluna e encontrada uma caixa com as relíquias. A partir daí a República de Veneza permaneceu indissoluvelmente ligada ao seu patrono, sendo que o seu conhecido símbolo, o Leão Alado, passou a fazer parte do estandarte da Sereníssima República de Veneza, junto os dizeres inscritos no livro: “ Pax tibi Marce, evangelista meus”. 


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A Epopeia da Emigração Vêneta



L’epopea dell’emigrazione Veneta



(tratto da un articolo del Prof. Giovanni Meo Zilio)


Negli anni appena successivi l’annessione all’Italia arrivò un’ondata di povertà mai vista in Veneto: nuove tasse – come la tristemente famosa “tassa sul macinato” – e la leva obbligatoria, che privò le famiglie venete dell’aiuto dei giovani, stroncarono l’economia contadina veneta.

Appena dopo l’unità d’Italia iniziò uno dei più grandi esodi nel mondo: l’epopea dell’emigrazione veneta. I veneti furono costretti ad abbandonare la loro terra e le loro case, in cerca di una nuova vita, dalle foreste del Brasile alle miniere del Belgio, era l’inizio di un’emigrazione dalle dimensioni bibliche: fra 1876 e 1901, su una popolazione di circa tre milioni, dovettero emigrare oltreoceano 1.904.719 Veneti.

La prima emigrazione organizzata in partenza dal Veneto (in buona parte dalla provincia di Treviso e, in minor misura, dalla Lombardia e dal Friuli, risale al 1875. Infatti a partire da quell’anno cominciarono ad arrivare in Brasile – negli stati di Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paranà, Espirito Santo, e soprattutto nella cosiddetta “zona di colonizzazione italiana” ubicata nel Nordest del primo stato, che oggi ha per centro economico, commerciale e culturale la fiorente città di Caxias do Sul con circa 500.000 abitanti: miracolo di sviluppo e modello di “un altro veneto” trapiantato e cresciuto oltre oceano. Ad esso vanno aggiunte altre correnti emigratorie, soprattutto in Argentina e Uruguay, dove molti italiani erano già presenti da prima, e, in minor misura, in minor paesi come il Messico.


Le cause principali del fenomeno emigratorio furono, com’è noto, la miseria e l’emarginazione delle classi rurali dell’epoca, se non addirittura la fame, insieme al sogno della proprietà della terra da parte dei nostri contadini (allora veri “servi della gleba”), spesso ingannati da fallaci propagande interessate, favorite, a loro volta, dall’ignoranza commista alla speranza che è sempre l’ultima a morire. Ma va tenuto conto anche di quell’insop-primibile spirito di avventura, quell’attrazione verso il nuovo e il lontano che da sempre ha agito sull’umanità e che spesso viene trascurato dagli storici dell’emigrazione.



La traversata atlantica in quell’epoca (nel fondo delle stive) fu da sola una epopea che ancora è presente nella memoria collettiva, tramandata in episodi struggenti nei ricordi dei vecchi e nella copiosa letteratura popolare, soprattutto veneto-brasiliana (canti, poesie, racconti), che, a partire dalle celebrazioni del centenario della prima emigrazione “in loco” (1975), è esplosa qua e là anche in forme stilisticamente pregevoli. Così pure rimane nella memoria collettiva l’epopea delle inenarrabili condizioni di arrivo e di insediamento e le lotte della prima generazione per disboscare a braccia la montagna, per difendersi dagli animali feroci, dai serpenti, dagli indios, dalle malattie, per costruire dal nulla strade e abitazioni, per affrontare continuamente la paura che diventava un’ossessione…



Questa storia di illusioni e di sofferenze, di eroismo e di umiliazioni, questa “storia interna” della nostra emigrazione, che rappresenta il rovescio della storia esterna di cui, più che altro, si sono occupati gli studiosi, è ancora tutta da approfondire.

Per quanto riguarda il sud del Brasile, che può essere considerato emblematico, un primo gruppo di emigrati arrivò, dopo indicibili peripezie e sofferenze a quella che oggi si chiama Nova Milano, nei pressi di Caxias do Sul. Dal porto di Porto Alegre essi proseguivano in barconi lungo il rio Caì e poi a piedi, per chilometri e chilometri, attraverso la selva, con le poche masserizie sulle spalle, facendosi strada a forza di “machete”, fino a raggiungere i terreni loro assegnati proprio nella foresta, a nord dei territori pianeggianti e più fertili occupati dalla emigrazione tedesca 50 anni prima. Si può immaginare il costo umano di tutto ciò dopo che essi avevano tagliato i ponti dietro di sé, vendendo i loro poveri averi prima di partire dall’Italia.

Le tracce della prima colonizzazione si possono vedere ancora oggi in molti nomi di luoghi, come la citata Nova Milano, Garibaldi, Nova Bassano, Nova Brescia, Nova Treviso, Nova Venezia, Nova Padua, Monteberico…; mentre altri come Nova Vicenza e Nova Trento hanno cambiato successivamente i loro nomi originari nei nomi brasiliani di Farroupilha e Flores da Cunha in periodi caratterizzati da xenofobia. Tale xenofobia del governo centrale arrivò al punto che, negli anni dell’ultima guerra, a quei nostri immigrati che non sapevano parlare il brasiliano, fu proibito (pena l’arresto) di parlare la loro lingua veneta, con le conseguenze morali che è facile immaginare, oltre alle difficoltà pratiche (le quali spesso sfociavano nel tragicomico!) che tutto ciò produsse fra quella povera gente emarginata a cui era tolta perfino la parola…

Si tratta comunque di un fenomeno imponente – in Brasile come in Argentina, sia per estensione, sia per popolazione (nell’ordine dei milioni di discendenti), sia per la omogeneità e vitalità – il quale per più di un secolo è stato trascurato se non ignorato dal governo italiano e dalle sue istituzioni.


(tratto da un articolo del Prof. Giovanni Meo Zilio)




Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Quando a Morrer no Mar eram os nossos Emigrantes

 Affondamento Sirio 19 agosto 1906 copertina domenica del Corriere di AchilleBeltrame




Quando a morire per mare erano i nostri emigrante

Molti annegano, e per questa povera gente, il sogno di vivere una vita migliore resta una triste chimera

Manfredonia – Le grandi masse migratorie dall’Africa verso l’Europa e poi verso le Americhe hanno per secoli caratterizzato la storia dell’Umanità. E’ inutile nasconderlo, siamo tutti emigranti. E’ impossibile bloccare con la precaria politica dell’economia o con la stupida xenofobia, milioni di disperati che dall’Africa, per fuggire alle guerre, alla miseria e alla disperazione attraversano il mare in barconi fatiscenti, rischiando la vita con la speranza di un domani migliore in Europa. Molti annegano, e per questa povera gente, il sogno di vivere una vita migliore resta una triste chimera. Vorrei ricordare a quelli che hanno la memoria corta, che tra i milioni di emigranti italiani, che nell’800 e poi nel ‘900 si sono trasferiti in Nord America, Sud America, Australia e Canada, nella ricerca di un lavoro, moltissimi erano settentrionali.
Tra i naufragi accaduti agli italiani che si trasferivano in America, tra la fine dell’800 e gli inizi del ‘900, vanno ricordati quelli drammatici relativi all’affondamento delle navi passeggeri, bastimenti e piroscafi che trasportavano i nostri connazionali oltreoceano, che costarono la vita a migliaia di emigranti italiani. Nel 1880 affondò il piroscafo “Ortigia”; nel 1891 naufragò “l’Utopia”; nel 1898 il “Bourgogne”; nel 1906 il “Sirio”; nel 1927 il “Principessa Mafalda”.
La responsabilità delle tragedie in mare delle navi che trasportavano gli emigranti italiani furono causate in alcuni casi dalla trascuratezza degli armatori e dalla mancanza di controllo da parte delle autorità competenti addette a visionare queste navi passeggere e da trasporto commerciale.
Il 24 agosto 1880 il piroscafo italiano Ortigia affondò al largo della costa argentina dopo aver speronato accidentalmente una nave mercantile, provocando la morte di 149 emigranti.
Nel 1884 la nave italiana Brazzo che aveva imbarcato 1333 poveri emigranti, stipati a bordo come animali da macello, fu causa durante la traversata nell’oceano, dello scoppio del colera che provocò 20 morti. Per questo motivo, la nave fu respinta a colpi di cannonate prima di entrare nel porto di Montevideo in Uruguay. Nel 1888 sulla nave italiana Carlo Raggio durante la lunga traversata con 1851 nostri emigranti a bordo, 18 persone morirono di fame. Sulla stessa nave nel 1894 morirono per asfissia 27 emigranti e si ammalarono più di 300.


Sulla nave Parà nel 1889 si contarono 34 morti di morbillo. La sera del 17 marzo 1891, con il mare in burrasca e ridotta visibilità, davanti al porto di Gibilterra il bastimento inglese Utopia con a bordo 813 emigranti quasi tutti italiani, sbagliò manovra e andò a impattare con la poppa sul rostro della corazzata britannica Anson, che era alla fonda. L’incidente provocò una grossa falla all’Utopia che in pochi minuti colò a picco portando con se in fondo al mare, 576 poveri emigranti. La nave era partita da Trieste e aveva fatto tappa a Napoli, dove aveva imbarcato gli italiani che dovevano espatriare. La maggior parte delle vittime proveniva dalla Campania, Abruzzo e Calabria.
Nel 1893 sul Remo morirono per colera e difterite 96 emigranti italiani. Nel 1894 sull’Andrea Doria su 1317 emigranti, 159 perirono a bordo per malattie varie. Nello stesso anno, sul Vincenzo Florio si contarono 20 morti per malattie varie. Il 4 luglio 1898 un piroscafo francese, il Bourgogne, dove erano imbarcati numerosissimi emigranti italiani, dopo una collisione, al largo della Nuova Scozia, con il veliero inglese Cromartyshire, affondò provocando la morte di 549 di nostri connazionali.


Il giornale dell’epoca di Parigi “Petit Journal” pubblicò in prima pagina le orribili scene dei corpi delle persone annegate e poi spinte dalle onde sulla spiaggia. Sul piroscafo Città di Torino nel novembre 1905, su 600 emigranti imbarcati 45 morirono per malattie varie.
Il 4 agosto 1906 sulla spiaggia di Cartagena sulla costa orientale della Spagna, nella sciagura del vapore Sirio fu incredibilmente trovato vivo un lattante in fasce. Gli abitanti di quella città, gridarono al miracolo, perché solo il buon Dio avrebbe potuto salvare quella piccola creatura. I corpi annegati di molti migranti italiani, restituiti dalle onde, furono allineati sulla spiaggia. I morti secondo il Lloyd, che voleva difendere gli armatori furono 292, ma una valutazione più attenta dei naufraghi, stimava da quattrocento a cinquecento persone annegate.
Il vapore affondato, che era partito da Genova due giorni prima, ed era diretto a Gibilterra, da dove doveva intraprendere il viaggio nell’Atlantico per il Brasile, non era provvisto di doppie eliche né di paratie stagne. Tra i passeggeri sopravvissuti del Sirio, un certo Felice Serafini. Questi prima di partire era passato dal fotografo Recalchi di Arzignano in provincia di Vicenza, e gli aveva lasciato una foto a ricordo con tutta la sua numerosa famiglia. La mattina dopo del naufragio, Serafini, mentre girava angosciato tra i sopravvissuti trovò due dei suoi figlioli, mentre la moglie che era anche incinta, e gli altri sei figli erano annegati, inghiottiti dal mare.
Il 25 ottobre 1927, la nave ammiraglia della flotta commerciale italiana Principessa Mafalda nel suo ultimo viaggio in rotta per l‘Argentina (al suo ritorno doveva essere smantellata), al largo delle coste del Brasile, perse l’asse dell’elica sinistra, che provocò uno squarcio nello scafo di poppa e dopo cinque ore l’affondamento della nave. Nel disastro annegarono 314 emigranti italiani, tra questi, liguri, piemontesi e veneti, molti dei quali furono divorati dagli squali che infestavano quelle acque. Un gran numero di naufraghi furono salvati dalle scialuppe di salvataggio della stessa nave e dai soccorsi effettuati da varie navi, che accorsero in aiuto dopo il primo S.O.S. lanciato dalla Mafalda.


La nave che aveva dei seri problemi di tenuta in mare, durante il viaggio, si fermò per riparazioni ai motori, almeno otto volte. L’esperto comandante del Mafalda, Simone Gulì, siciliano, nonostante le avvisaglie, proseguì il viaggio e si avventurò nell’oceano.
La signora Flora Forciniti, che con la madre e due fratelli doveva
raggiungere il padre e i fratelli a Buenos Aires, dopo più di cinquant’anni, riferì al “Clarin” che la nave Principessa Mafalda navigava paurosamente inclinata, provocando problemi di equilibrio ai passeggeri e agli oggetti di bordo. Mussolini cercò di minimizzare la tragedia, esaltando l’eroismo del comandante della nave, ma per la stampa argentina e brasiliana, gli emigranti italiani che non videro realizzato il loro sogno di raggiungere Buenos Aires per lavoro furono 657.
Va altresì ricordato, che sul Mafalda c’era un forziere di monete d’oro del valore di 250.000 lire dell’epoca, quale dono del governo italiano a quello argentino per ringraziarlo dell’accoglienza dei numerosi emigranti italiani. Il carico, tuttora, giace a duemila metri di profondità nella stiva del relitto della nave. Nel 1940 il piroscafo inglese Arandola Star fu silurato dai tedeschi e affondato vicino le coste del Brasile. Morirono nella tragedia 446 emigranti italiani.
Va evidenziato che i nostri emigranti (per la maggior parte meridionali)
che si sono trasferiti oltreoceano dalla fine dell’800 fino agli inizi degli anni ’30 del secolo scorso, erano semplici braccianti, artigiani, contadini e manuali, per lo più analfabeti. Questi che partivano, con valigie di cartone legate con spago, e con pochi indumenti, affrontavano un viaggio rischioso e pericoloso per l’epoca, verso il sogno americano, nella speranza di un’esistenza migliore per se stessi e le proprie famiglie.
Ai nostri figli faremmo bene a far conoscere la terribile realtà di quella che è stata l’emigrazione italiana. In particolare quando i nostri connazionali venivano schiavizzati e utilizzati come bassa forza nella manodopera nelle industrie americane, nelle piantagioni del brasile e dell’argentina, spesso truffati e mal pagati da sfruttatori di turno.
Far sapere ai nostri figli, il terribile destino di molte italiane cedute a bordelli e i bambini venduti a pedofili di turno.


Basta vedere alcune foto d’epoca degli emigranti e, ci si rende conto come erano trattati i nostri connazionali sulle navi, stipati come animali da macello, dove il fetore delle feci, del vomito e le esalazioni rendevano l’aria nelle stive irrespirabile.
In ogni traversata si contavano a bordo delle navi date le precarie condizioni di igiene numerosi morti per colera, asfissia, fame, tubercolosi, morbillo e difterite.
L’insegnamento che ci viene dall’esperienza dei nostri connazionali, dovrebbe farci comprendere meglio le ragioni che ogni giorno spingono questi disperati che ogni giorno arrivano sulle nostre coste, rischiando la vita su barconi fatiscenti e gommoni, nella speranza di un domani migliore. Noi italiani fuggivamo dalla povertà, questi extracomunitari fuggono dai loro paesi per sottrarsi, oltre che dalla miseria, da guerre e oppressioni. Italiani, brava gente !. Era il titolo di un bellissimo film del 1965 diretto dal regista Giuseppe De Santis. Si, credo che lo meritano questo appellativo, in particolare quelle popolazioni meridionali, che da anni sono impegnate insieme alle forze navali italiane a salvare ed assistere i poveri extracomunitari che arrivano ogni giorno dalle coste Libia, sfruttati, malmenati e schiavizzati da scafisti delinquenti e senza scrupoli.

A cura di Franco Rinaldi, cultore di storia e tradizioni popolari di Manfredonia