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sábado, 4 de novembro de 2023

Travessia Rumo ao Sonho: Jornadas de Italianos na América do Início do Século XX




Giovanni Moretti, nasceu em 1868, município italiano de Gênova. No final do século XIX, Giovanni Moretti concluiu seus estudos e, seguindo os passos de seu pai comerciante de vinhos e alimentos, decidiu forjar seu destino além das fronteiras familiares. Aos 30 anos, juntando uma regular quantia do patrimônio familiar, Giovanni sentiu o chamado para desbravar a incerteza do outro lado do oceano, também devido às condições adversas da economia italiana, que afetaram significativamente os negócios familiares.
Em 6 de setembro de 1898, ele embarcou em Gênova a bordo do navio La France, com destino a uma nova vida. Com uma quantia substancial além dos 50 dólares necessários para a entrada nos Estados Unidos, Giovanni evitou habilmente a entrevista do Immigration Service. Enquanto seus companheiros de viagem enfrentavam a travessia até Ellis Island, Giovanni desembarcou diretamente em Nova York, trilhando seu caminho em direção à Pensilvânia.
Na Pensilvania, Giovanni encontrou um amigo da família, Marco Russo, um siciliano que havia estabelecido raízes na América desde 1890, gerenciando um próspero negócio de importação e exportação. Com suas economias e uma generosa contribuição de seu pai, Giovanni percebeu a oportunidade de adquirir uma parte do negócio de Marco. Essa decisão não só marcou sua entrada no mundo dos negócios americanos, mas também selou uma parceria que transformaria o destino de ambos em terra estrangeira.
Movido pelo desejo de abraçar plenamente sua nova pátria, Giovanni deu um passo adiante em sua integração. Decidiu se naturalizar americano, simbolizando essa transição vital com a adoção de um novo nome: John More. Essa mudança não foi apenas uma formalidade; era uma declaração de compromisso com sua nova identidade, uma fusão de suas raízes italianas com os horizontes promissores da América. A metamorfose de Giovanni Moretti para John More marcou o início de uma jornada extraordinária em busca do sonho americano. A nova identidade não apenas abre as portas da cidadania para ele, mas o consagra como uma figura respeitada na comunidade ítalo-americana da Filadélfia. John More contribui ativamente para o crescimento da cidade, construindo uma ponte entre suas raízes italianas e o desenvolvimento da América no século XX. Sua história torna-se um exemplo de sucesso, uma narrativa de um italiano que, com coragem e determinação, construiu um futuro do outro lado do oceano, transformando desafios em trampolins para o sucesso em uma nova terra.



quinta-feira, 11 de maio de 2023

A Jornada de Matteo: Da Itália ao Brasil



𝐀 𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐭𝐭𝐞𝐨: 𝐃𝐚 𝐈𝐭𝐚́𝐥𝐢𝐚 𝐚𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥


Era o ano de 1890 e Matteo, um emigrante italiano, decidiu ser hora de deixar sua terra natal em busca de uma vida melhor para si e sua família. A Itália não saía de um longo ciclo de desemprego, pobreza e até fome em muitas regiões. O país não oferecia um bom futuro e pensando nos filhos ele juntou todas as suas economias e comprou passagens no navio Adria que partiria de Gênova em direção ao Rio de Janeiro. Matteo, era viúvo há já três anos, viajou com seus cinco filhos: Giovanni, Francesco, Vittorio, Maria e Assunta. A travessia do oceano não foi fácil, as condições de viagem eram precárias e muitos passageiros adoeceram. Durante a longa, monótona e interminável viagem marítima, eles puderam conhecer outros imigrantes italianos que também estavam buscando uma vida melhor no Brasil. Compartilhavam histórias de suas terras natais e formaram laços de amizade que durariam por muitos anos. Mas, finalmente, após várias semanas de viagem, eles chegaram ao Rio de Janeiro. Ao desembarcarem, foram recebidos pelas autoridades brasileiras em um porto agitado e movimentado, muito diferente de tudo o que eles haviam visto antes. Matteo e os filhos ficaram maravilhados com tudo o que viam, mas o que mais os impressionou e marcou foi encontrar inúmeras pessoas de pele escura, eram, como souberam depois, os descendentes dos antigos escravos trazidos da África. As longas praias com areias muito brancas e as verdejantes montanhas entorno do porto eram de formato muito bonito, mas, não tiveram muito tempo para contemplar as belezas do seu novo país, sabiam terem de continuar a jornada para chegar ao seu destino. 
Embarcaram em outro navio de menor calado que os levaria ao porto de Paranaguá, no estado do Paraná, encerrando finalmente as incômodas viagens por mar. Durante a curta travessia, enfrentaram uma forte, mas rápida, tempestade, que os deixou muito assustados e apreensivos. Mas, com a ajuda de Deus, chegaram ao porto de destino em segurança. Este era bem menor daquele do Rio de Janeiro e também muito menos movimentado. 
De lá, seguiram de trem até a cidade de Curitiba, onde se estabeleceram na Colônia Dantas, inaugurada doze anos antes e já com muitos moradores, onde Matteo adquiriu um grande terreno. Ao chegarem na capital do Paraná, tiveram que se adaptar a uma nova língua e cultura. Na colônia eles tiveram poucas dificuldades para se comunicar com os moradores do local, pois quase todos eram italianos como eles, também se adaptaram rapidamente com os costumes brasileiros. Gradualmente, foram aprendendo a língua e se ajustando à nova vida em uma cidade muito grande para eles, pois na Itália moravam numa pequena e pacata vila do interior. Trabalharam duro, mas, com firmeza e alegria para construir uma nova vida no Brasil. Giovanni, o filho mais velho que já era maior de idade ao sair da Itália, conseguiu emprego em uma fábrica de louças, enquanto Francesco e Vittorio começaram a trabalhar com o pai que era um marceneiro. Maria e Assunta ajudavam nos serviços casa e cuidavam da horta entorno da casa, da qual tiravam parte do sustento da família e também podiam ganhar algum dinheiro com a venda, para os vizinhos, dos produtos excedentes colhidos.
Matteo, e os filhos não eram analfabetos, além do dialeto da vila onde moravam também falavam italiano, o que muito os ajudou. Tinham estudado os quatro anos do primário ainda na Itália. Matteo era, por herança das gerações anteriores, um hábil marceneiro e com as economias trazidas da Itália, obtidas com a venda da casa e outros bens, além de comprar o lote e aos pouco construir a moradia, em pouco tempo conseguiu também construir uma pequena oficina ao lado da casa. Ficou muito feliz e orgulhoso por conseguir sozinho dar uma vida melhor para seus filhos, mas nunca se esqueceu de suas raízes italianas. Em casa só se comunicavam no dialeto italiano e as filhas cozinhavam pratos tradicionais da região do Vêneto de onde vieram. Mesmo longe do país de origem, eles mantiveram vivas a língua e a cultura italiana. Com o tempo a família prosperou bastante, sobretudo devido à qualidade dos belos móveis, das portas e janelas para casas que fabricavam, muito requisitados pelos curitibanos mais abastados. Eles nunca esqueceram as dificuldades que enfrentaram durante a viagem e sempre foram gratos pela nova vida que encontraram no Brasil. 
Com o tempo, a Colônia Dantas se tornou um bairro próspero de Curitiba, passando a se chamar Água Verde, com muitas famílias italianas e de algumas outras nacionalidades que se estabeleceram lá. Matteo se tornou um líder local na colônia e ajudou outros imigrantes italianos a se fixarem na região. Com o seu trabalho eles também ajudaram na construção da nova igreja do bairro, que passou a ser uma paróquia, separando-se daquela de Santa Felicidade. Fornecendo portas, janelas e assoalho, participaram ativamente como sócios fundadores na construção da Sociedade Garibaldi, um grande clube italiano de Curitiba que existe até hoje, onde os imigrantes podiam se reunir, conversar em sua língua materna e manter vivas as suas tradições. 
Os filhos de Matteo se casaram com outros imigrantes italianos e formaram grandes famílias. Continuaram morando na mesma cidade sempre colaborando com a comunidade italiana de Curitiba e mantendo viva a cultura de seus antepassados.A história de Matteo e seus filhos é um exemplo de coragem, perseverança e resiliência, e uma prova de como a imigração pode enriquecer uma sociedade.


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS


quarta-feira, 19 de abril de 2023

A Saga de Um Casal de Imigrantes Italianos na Colônia Caxias

 




No final do século XIX, muitas famílias italianas emigraram para o Brasil em busca de melhores oportunidades de vida. Entre elas, estava a família de Francesco e Augusta, que vieram da região do Veneto e se estabeleceram na colônia Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, em 1878. A jornada foi longa e difícil, durando 40 dias entre o mar e em terra. Eles eram dois pobres camponeses, mas corajosos, que decidiram deixar sua terra natal, na Itália, em busca de uma vida melhor na América do Sul. Eles haviam ouvido falar do Brasil e de suas terras férteis, onde os imigrantes eram bem-vindos e poderiam prosperar. Depois de muitas conversas e planejamento, eles finalmente embarcaram em uma longa jornada, que durou quase cinquenta dias, até chegarem à Colônia Caxias, no Rio Grande do Sul. Durante a longa viagem, Francesco e Augusta fizeram amizade com outros imigrantes, que também estavam a caminho da mesma colônia. A maioria deles eram italianos como eles, mas havia também alguns poucos alemães. Eles compartilharam histórias e experiências, tornando a viagem menos solitária e mais emocionante. Quando finalmente chegaram na Colônia Caxias, a terra parecia diferente de tudo o que tinham visto antes. As montanhas ao redor eram majestosas, a vegetação era densa e exuberante e o clima era um pouco diferente. Eles, e todo o grupo, foram recebidos pelos funcionários da colônia e por outros imigrantes que já estavam estabelecidos, que os ajudaram a encontrar o seu pedaço de terra e construir a sua nova casa. O casal teve que trabalhar duro para sobreviver nos primeiros anos. Eles desmataram uma parte do terreno e ali, após a queima das árvores, plantaram um pouco de trigo, milho, feijão e outros vegetais como todos os outros imigrantes na região. Começaram a criar alguns animais, como porcos e galinhas, para terem carne fresca e ovos. Pietro e Sofia, seus filhos, ajudavam nas tarefas diárias, mas também iam à escola no período da manhã para aprender a ler e escrever. A vida na colônia não era fácil, mas eles eram cercados de pessoas amigas e trabalhadoras. Eles participavam de festas e celebrações na igreja, onde se encontravam com outros imigrantes e trocavam experiências. Lentamente aprenderam a falar algumas palavras em português e a se comunicar com os brasileiros locais, mas entre os imigrantes italianos só falavam o talian, uma língua criada nas colônias italianas do Rio Grande do Sul para se comunicarem entre eles. Nos anos seguintes, a colônia cresceu e se desenvolveu. Mais imigrantes chegaram, e a terra foi ficando mais produtiva. Francesco e Augusta  conseguiram comprar mais terras ao lado da que já possuíam  e expandiram seus negócios. Pietro e Sofia cresceram e se casaram com os filhos de outros imigrantes italianos da região. Por volta do final do século, a família de Francesco e Augusta já era uma das mais prósperas da colônia. Eles tinham uma grande plantação de milho, um bom número de vacas e criação de suínos, até chegaram a construir uma pequena fábrica de queijo. Com muito amor eles ainda mantinham suas antigas tradições italianas. O casal havia se adaptado muito pouco à cultura brasileira e a língua do país, o português, jamais conseguiram falar direito e sempre carregado com muito sotaque italiano. A vida na colônia não era fácil, mas eles haviam conseguido construir uma vida feliz e satisfatória.


Texto de um livro de contos de
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS




sábado, 8 de abril de 2023

As Histórias de Vida dos Imigrantes Italianos no Brasil: Um Olhar Pessoal Sobre uma Jornada Coletiva

 





Introdução

A imigração italiana para o Brasil a partir do século XIX teve um impacto significativo na sociedade e economia brasileiras. Milhares de italianos deixaram suas vilas onde nasceram e cresceram em busca de uma vida melhor no Brasil, mas muitos enfrentaram dificuldades ao chegar na nova pátria, tais como saudades dos entes queridos que ficaram na Itália, a sensação de perda que dava lugar à depressões e alcoolismo, incapacidade de se acostumar com a comida brasileira, mal tratamento por parte dos patrões donos das fazendas, ou o isolamento nas colônias situadas no interior da mata, longe da civilização, barreiras culturais e linguísticas. Na verdade os imigrantes, logo nos primeiros dias no novo país, perceberam com tristeza que tinham sido enganados e que a vida no Brasil seria bastante difícil para eles, muito diferente do que a maioria estava esperando. Neste texto, vamos explorar as motivações e experiências dos imigrantes italianos e discutir como as diferenças culturais e linguísticas afetaram sua integração na sociedade brasileira. 

Motivações para a imigração italiana para o Brasil

As razões pelas quais os italianos emigraram para o Brasil foram diversas e complexas. Na grande maioria dos casos, a emigração foi motivada pela pobreza, escassez de terras e condições de vida difíceis na Itália. Além disso, o crescimento populacional no século XIX levou a um aumento da demanda por terras e empregos, o que incentivou muitos italianos a emigrarem para o exterior em busca de melhores  oportunidades. As guerras pela unificação do país e a formação do novo reino da Itália, com o consequente aumento dos impostos e criação de novas taxas levaram à uma fuga do campo, o aumento do desemprego nas cidades e o empobrecimento cada vez maior da população.

Outras razões para a imigração incluem as perseguições política e religiosa. Alguns imigrantes italianos foram atraídos para o Brasil por causa da promessa de liberdade religiosa e política, bem como da possibilidade de escapar da pobreza e do desemprego na Itália. Alguns também foram atraídos pelos programas de colonização oferecidos pelo governo brasileiro, que ofereciam terras e oportunidades de trabalho para os imigrantes. A possibilidade de emigrar gratuitamente provocou uma grande debandada da população mais pobre e sem trabalho nas pequenas vilas e aqueles marginalizados ou subempregados nas cidades maiores.

Experiências dos imigrantes italianos no Brasil

Ao chegar no Brasil, os imigrantes italianos enfrentaram muitas dificuldades. Eles frequentemente se depararam com barreiras linguísticas e culturais que dificultavam a comunicação com a população local. Muitos também não tinham experiência com as condições climáticas do Brasil e não estavam acostumados com as diferenças culturais, incluindo as tradições alimentares e de vestuário. Além disso, os imigrantes italianos frequentemente enfrentaram discriminação e até racismo nas fazendas do interior de São Paulo onde uma grande parte deles foi parar. Eles eram frequentemente vistos como estrangeiros e eram submetidos a preconceitos e estereótipos negativos por fazendeiros acostumados até então a mão de obra escrava. Essa hostilidade muitas vezes se manifestava em forma de violência verbal e até física.

No entanto, os imigrantes italianos também tiveram sucesso em encontrar oportunidades no Brasil. Com o tempo muitos conseguiram estabelecer suas próprias terras ou empresas e se tornaram bem-sucedidos como empresários e empreendedores. Outros encontraram trabalho nas indústrias têxtil, de mineração e agrícola.




Integração dos imigrantes italianos na sociedade brasileira

A integração dos imigrantes italianos na sociedade brasileira foi um processo gradual e complexo. Em muitos casos, os italianos mantiveram suas tradições culturais e linguísticas, mas também foram influenciados pela cultura brasileira, especialmente nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Passaram a morar em pequenas cidades do interior e muitos deles se casaram com brasileiros e tiveram a vida no Brasil, criando uma nova identidade cultural e linguística. No Rio Grande do Sul em especial, os imigrantes italianos estavam isolados em colônias italianas localizadas no meio da mata e se casavam quase que somente entre eles, mantendo assim até agora a língua, o modo de viver e a cultura dos seus antepassados.

No entanto, a integração dos imigrantes italianos na sociedade brasileira não foi sempre fácil. A discriminação e o racismo muitas vezes persistiram, e os italianos continuaram a ser vistos como estrangeiros. A língua italiana também não era muito difundida no Brasil, o que dificultava a comunicação entre os imigrantes italianos e a população local. Os italianos que chegaram nos primeiros vinte anos a maioria era composta por analfabetos, que quando muito sabiam assinar o nome e poucos deles tinha conhecimento da língua italiana. Só se comunicavam em seus inúmeros dialetos locais, muitas vezes incompreensíveis entre eles.

Para ajudar a superar essas barreiras, muitos imigrantes italianos criaram organizações de mútuo socorro e associações culturais para promover a cultura e a língua italiana no Brasil. Essas organizações ajudaram a manter a cultura e a língua italianas vivas no país e também ajudaram os imigrantes a se integrarem na sociedade brasileira. No Rio Grande do Sul, por necessidade, chegaram a criar uma nova língua para poder se comunicar entre eles mesmos nas colônias. A grande maioria dos imigrantes não sabia falar italiano, somente os diversos dialetos das zonas de origem na Itália, muitas vezes incompreensíveis para eles. A essa nova língua foi dado o nome de talian, que é uma mistura de dialeto veneto, que é a base dessa língua, com o dialeto lombardo e alguma coisa de trentino e friulano. A esses dialetos se somaram palavras italianas aportuguesadas e ainda hoje, se bem que com menor  difusão, permanece em uso pelos seus descendentes.

Conclusão

A imigração italiana para o Brasil a partir do século XIX foi um evento significativo na história brasileira e teve um impacto duradouro na sociedade e economia brasileiras. Os imigrantes italianos que deixaram o país em busca de uma vida melhor enfrentaram muitas dificuldades ao chegar no Brasil, incluindo barreiras culturais e linguísticas. A imigração  foi um exemplo da coragem e determinação daquele povo pobre, a maioria  analfabeto, mas jamais ignorante. Suas histórias são um testemunho da resiliência humana e do espírito de perseverança que continua a inspirar pessoas em todo o mundo. A história da imigração italiana para o Brasil é um exemplo da diversidade cultural do país. Os imigrantes italianos trouxeram consigo uma rica herança cultural, que se integrou à cultura brasileira. A música, a culinária, a arte e outras expressões culturais italianas deixaram uma marca duradoura na sociedade brasileira e continuam a ser celebradas e apreciadas até hoje. As gerações subsequentes de seus descendentes continuam a contribuir para a sociedade brasileira, mantendo viva a cultura e a tradição italiana. Isso demonstra como a imigração tem um impacto duradouro nas sociedades que a recebem e como a diversidade cultural é uma
força enriquecedora. 

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS