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quarta-feira, 27 de março de 2024

Il Ricordo della Casa dei Nonni

 




Un giorno d'autunno, Giovanni si trovò di fronte alla casa dei suoi nonni. La porta, una volta accogliente e spalancata per tutti i membri della famiglia, ora giaceva chiusa, mentre un cartello sbiadito con la scritta "Vendesi" emergente contro le pareti screpolate conferiva un'atmosfera di malinconia. Con passo malinconico, Giovanni si avvicinò, il cuore stretto nel ricordo dei giorni felici trascorsi in quella dimora.
Rievocava i pomeriggi lunghi e spensierati, con il nonno che accendeva il fuoco nel camino e la nonna che preparava fragranti frittate. Le loro risate colmavano ogni angolo, mentre la tavola imbandita nella vasta stanza accoglieva gioiosamente tutti i parenti. Ricordava anche i mattini invernali in cui la nonna preparava la cioccolata calda fumante e il nonno raccontava storie avvincenti accanto al fuoco.
Le serate estive trascorse nel giardino, con il nonno che insegnava a Giovanni a coltivare l'orto e la nonna che raccoglieva fiori per creare meravigliosi mazzi profumati. I viaggi d'estate con i nonni, esplorando boschi e laghi, raccogliendo bacche e facendo picnic al sole.
Ma oltre alle gioie quotidiane, c'erano anche momenti di conforto e supporto: le lunghe chiacchierate con il nonno sotto le stelle, i consigli saggi della nonna mentre lavoravano insieme in cucina, l'abbraccio caldo quando Giovanni si sentiva triste o spaventato.
Con un sospiro, Giovanni si sedette sul gradino della porta, permettendo ai ricordi di fluire uno dopo l'altro. Le canzoni graffianti del nonno, i profumi avvolgenti della cucina della nonna, la sensazione di sicurezza e amore che permeava ogni istante trascorso in quella casa.
Era difficile accettare che quei momenti fossero ormai trascorsi, che la casa dei nonni fosse destinata a essere solo un ricordo. Ma in quel momento, scrutando la facciata silenziosa e immobile, Giovanni comprese che il vero valore di quella dimora non risiedeva nei mattoni o nelle travi di legno, bensì nei ricordi intessuti tra le sue mura.
Si alzò lentamente, gli occhi lucidi di emozione, e con un gesto dolce accarezzò la porta chiusa. "Grazie, nonno. Grazie, nonna", sussurrò, consapevole che sebbene la casa potesse chiudersi per sempre, il legame con i suoi nonni e i preziosi ricordi condivisi sarebbero rimasti per sempre nel suo cuore. E con questo pensiero, lasciò che il suo sorriso dissipasse il velo di tristezza che avvolgeva quel luogo, perché sapeva che il vero tesoro della casa dei nonni era custodito dentro di lui, indelebile e luminoso come una stella nel cielo notturno.

domingo, 8 de outubro de 2023

Radici in Terre Lontane - Poesia


 

Radici in Terre Lontane

Nella vasta terra gaucha, così lontana, 
Arrivarono gli italiani immigrati, 
Cuori pieni di speranza, costante, 
In cerca di nuovi sogni sovrani.

Lasciarono i loro villaggi, così cari, 
Poveri, ma circondati dal calore umano, 
In cerca di terre sconosciute, 
Cercando una nuova casa, un nuovo piano.

In mezzo ai grandi appezzamenti conquistati, 
Sentirono il peso dell'isolamento, 
La solitudine che i primi tempi portarono, 
La mancanza dei vicini e della lenta convivenza.

Nelle vaste terre, il vuoto echeggiava, 
L'assenza di risate e abbracci fraterni, 
Nel cuore, la nostalgia martellava, 
Dei nostri amici, della famiglia, degli inverni.

Ma con coraggio e forza nel petto, 
Hanno costruito una nuova comunità, 
In Brasile, hanno tessuto il loro stesso letto, 
Con unione e amore, ricrearono la loro identità.

Hanno creato legami in mezzo all'immensità, 
Coltivato la tradizione e la cultura, 
Trasformato l'isolamento in unione, 
Piantando i semi di una nuova figura.

Ancora oggi, risuonano le loro storie, 
Nelle memorie dei discendenti, degli eredi, 
Il sentimento di isolamento fa storie, 
Che ci insegnano ad apprezzare i legami veri.


di Gigi Scarsea
erechim rs




sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Vozes Ausentes: A Dor da Mãe Imigrante na Colônia Dona Isabel


 

Vozes Ausentes: 
A Dor da Mãe Imigrante na Colônia Dona Isabel


Na vastidão da colônia Dona Isabel, 
No meio do nada, isolados do mundo, 
Uma mãe carrega a dor, a angústia cruel, 
A espera dolorosa, o coração moribundo.

Três filhos ao seu lado, seu maior tesouro, 
Mas a ausência das outras, um vazio a corroer, 
O silêncio que consome, um peso agridoce, 
Quase um ano sem notícias, sem saber o que acontecer.

No seio da floresta, a mãe clama em prece, 
Anseia pelas palavras, pelas cartas esperadas, 
O eco do silêncio, uma dor que não desvanece, 
Enquanto o tempo avança, trazendo noites estreladas.

Os dias se arrastam, lentos como o vento, 
As lágrimas marcam seu rosto envelhecido, 
A esperança vacila, é um tormento, 
Nas sombras da incerteza, seu peito ferido.

A saudade aperta, o coração em pedaços, 
Perguntas sem respostas ecoam em seu ser, 
Será que estão bem? Afastadas em espaços, 
Em terras distantes, sem nenhuma saber.

No Brasil, a mãe aguarda com fervor, 
Notícias que tragam alívio e acalanto, 
Das duas filhas casadas, longe do calor, 
Nos Estados Unidos e na França, em outro canto.

A cada amanhecer, uma esperança renasce, 
A certeza de que o amor atravessa oceanos, 
Na força de uma mãe que não se esquece, 
De suas filhas queridas, mesmo em tempos insanos.

No meio da floresta, no isolamento profundo, 
A mãe sustenta a fé, a chama da espera, 
Que um dia as notícias cheguem ao seu mundo, 
E tragam alegria, um renascer primavera.

Em cada verso desse poema entrelaçado, 
Celebro a coragem dessa mãe imigrante, 
A dor, a angústia e os sentimentos abraçados, 
Na esperança de que a distância não seja constante.


de Gigi Scarsea
erechim rs




sexta-feira, 14 de julho de 2023

Lágrimas Além-Mar: A Dor que Fortalece Laços


 



Lágrimas Além-Mar: A Dor que Fortalece Laços




Era uma pequena vila à beira-mar, onde a vida fluía em harmonia. Maria, uma jovem cheia de sonhos e esperanças, vivia ali com sua família. Mas o destino reservava-lhe uma jornada além-mar, uma despedida que partiria corações. Em busca de oportunidades e um futuro melhor, Maria recebeu a notícia de que partiria em breve para um país distante. A notícia caiu como uma bomba em sua família, trazendo consigo a dor da despedida iminente.
As semanas se passaram rapidamente, e o dia da partida chegou. Lágrimas inundaram os olhos de todos, pois sabiam que aquele adeus era mais do que um simples afastamento geográfico. Era uma separação que testaria os laços de amor e união familiar.
No porto, a cena era de emoção intensa. Familiares e amigos se abraçavam, segurando as lágrimas que teimavam em cair. Maria, com um sorriso triste nos lábios, abraçou sua mãe e seu pai pela última vez. Era hora de seguir em frente, mas o coração ficaria para sempre com eles.
A viagem marítima era longa e árdua. Maria enfrentou dias e noites de incertezas, lutando contra a saudade que apertava seu peito. O mar revoltoso parecia ecoar a turbulência emocional de sua alma, enquanto ela se agarrava à esperança de um futuro promissor.
Ao chegar ao novo país, Maria se deparou com desafios e obstáculos que não esperava. A barreira da língua, a adaptação a uma cultura diferente e a saudade da terra natal eram apenas algumas das provações que ela enfrentava diariamente.
A dor da despedida tornou-se mais intensa a cada dia que passava. As memórias de sua infância e das pessoas que amava ecoavam em sua mente, trazendo à tona um turbilhão de emoções. A cada conquista alcançada, uma lágrima silenciosa escorria em seu rosto, lembrando-lhe daqueles que havia deixado para trás.
A saudade apertava o coração de Maria, mas sua determinação a impulsionava a seguir em frente. Ela conheceu novas pessoas, formou amizades e encontrou conforto na comunidade de imigrantes que compartilhavam a mesma dor. Juntos, eles eram um apoio mútuo, uma família distante que se unia na esperança de um futuro melhor.
Enquanto os anos se passavam, Maria mantinha contato com sua família através de cartas. As palavras escritas eram uma conexão vital, um elo de amor que transcendia as fronteiras. As lágrimas molhavam o papel enquanto ela compartilhava suas experiências e angústias com aqueles que a amavam.
A distância física podia separá-los, mas o amor e a saudade mantinham Maria ligada à sua terra natal. A dor da despedida nunca desapareceu completamente, mas ela aprendeu a transformá-la em força e determinação. Cada conquista era uma vitória sobre a saudade, uma prova de que, apesar da distância, os laços familiares eram indestrutíveis.
Passaram-se anos desde aquela despedida dolorosa, e Maria construiu uma nova vida no país distante. Ela se casou, teve filhos e formou sua própria família. No entanto, nunca esqueceu suas raízes, seus entes queridos que ficaram para trás.
Um dia, uma notícia inesperada chegou. Sua mãe estava doente, e seu coração se encheu de angústia. Maria decidiu que era hora de retornar à sua terra natal, de abraçar sua família novamente antes que fosse tarde demais.
O reencontro foi marcado por lágrimas de alegria e alívio. Maria abraçou sua mãe, sentindo o calor do amor materno que tanto sentira falta. Os anos de separação se desvaneceram em um instante, e tudo o que importava era o presente, o tempo que ainda tinham juntas.
A dor da despedida, agora transformada em felicidade reencontrada, serviu como um lembrete do valor precioso da família. Maria prometeu a si mesma nunca mais permitir que a distância os separasse tão cruelmente.
E assim, os laços familiares foram fortalecidos, e Maria encontrou na dor da despedida a força para valorizar cada momento ao lado de seus entes queridos. Ela se tornou uma testemunha viva da importância de abraçar aqueles que amamos, de expressar nosso amor enquanto temos a oportunidade.
O conto de Maria e sua dor da despedida ecoa nas mentes e corações dos leitores, lembrando-os da importância de cultivar os laços familiares, de superar as barreiras impostas pela distância e valorizar cada instante ao lado daqueles que amamos.


Conto de Gigi Scarsea
erechim rs