Espaço destinado aos temas referentes principalmente ao Vêneto e a sua grande emigração. Iniciada no final do século XIX até a metade do século XX, este movimento durou quase cem anos e envolveu milhões de homens, mulheres e crianças que, naquele período difícil para toda a Itália, precisaram abandonar suas casas, seus familiares, seus amigos e a sua terra natal em busca de uma vida melhor em lugares desconhecidos do outro lado oceano. Contato com o autor luizcpiazzetta@gmail.com
segunda-feira, 17 de abril de 2023
Colônia Alessandra: A História da Imigração Italiana no Paraná
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Padre Pietro Colbacchini nas Colônias Italianas do Paraná
O Padre Pietro Colbacchini também é lembrado pelo fato de ter escrito dois longos relatórios para os seus superiores e autoridades italianas, ambos publicados e divulgados. Um destes, no qual trata sobre o tema dos imigrantes, foi escrito em Curitiba e enviado, em outubro de 1892, ao Marquês João Batista Volpe Landi, no município italiano de Piacenza, então Presidente da Sociedade Italiana de São Rafael. O outro relatório, com tema referente a emigração italiana, foi enviado, em 1895, ao Ministro do Exterior da Itália.
No relatório do missionário italiano datado de 1892, ele relatou as precárias condições daqueles colonos que viviam no litoral paranaense, no período de 1875 e 1877. Entre outros tantos problemas, Colbacchini destacava no relatório principalmente as doenças que acometiam os imigrantes causadas pelos insetos. Assim descreveu a situação dos imigrantes das Colônias Alexandra e Nova Itália, ambas no litoral paranaense:
"...Durante o dia os trabalhos eram insuportáveis devido o calor excessivo e por enxames de mosquitos que fazem inchar as partes descobertas das pessoas e produzem fortes incômodos; à noite outra espécie do mesmo rompe o sono e sangra os pobres imigrantes. Entre a carne e a pele as picadas de um outro verme, que assume no seu desenvolvimento a grossura de um feijão, e que vem injetado por uma mosca cor de ouro (berne). Nos pés, especialmente nas extremidades e no calcanhar, coceiras insuportáveis e feridas malcheirosas, produzidas por outro inseto (bicho de pé) que nidifica e incuba, e se desenvolve como uma pequena pulga. As crianças e os velhos são os mais susceptíveis a esta grave enfermidade, que não respeita, todavia, idade e sexo ou condição das pessoas. A isto acrescento as consequências produzidas diretamente pelo clima, isto é, tontura, enfraquecimento dos membros, falta de apetite, desânimo, preguiça e tédio da vida. Esta é a verdadeira condição daqueles que vivem no litoral do Paraná".
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS
sábado, 17 de março de 2018
A Colônia Alessandra em Morretes no Paraná - Imigração Italiana no Paraná
Morretes |