Laços Eternos:
A Dor do Adeus entre Mãe e Filho Emigrantes
Nos versos entrelaçados da saudade,
A dor da despedida se faz presente,
Uma mãe, um filho, um destino incerto,
Emigrantes que partem, vidas diferentes.
O coração aperta, a voz se quebra,
A mãe abraça seu filho com ternura,
O tempo, implacável, escorre pelas mãos,
E o peso da despedida lhe tortura.
No olhar profundo da mãe aflita,
A certeza triste de um adeus eterno,
Pois sabe que jamais se reencontrarão,
O filho parte, destino ao Brasil, seu inverno.
As lágrimas rolam silenciosamente,
Misturando-se ao sorriso desfeito,
Um abraço apertado, um beijo sentido,
É o amor que se expressa em cada gesto feito.
A mãe segura o filho em seu peito,
Guardando na memória o seu sorriso,
Sabendo que a distância os separará,
E que esse encontro será um sonho impreciso.
As mãos que se afastam num adeus,
São laços que se soltam pelo ar,
A mãe, a mulher, com coragem enfrentam,
O desconhecido, o futuro a desbravar.
Emigrantes, almas corajosas,
Enfrentam o mar em busca de uma vida nova,
A mãe, com seu coração apertado,
Vê seu filho partir, num adeus que a comove.
Nas palavras não ditas, a esperança persiste,
De que o filho encontre a felicidade,
E que mesmo distantes, os laços se fortaleçam,
Em memórias, em cartas, em saudades.
A despedida é um capítulo amargo,
Na história que a vida insiste em escrever,
Mas o amor de mãe e filho é eterno,
E mesmo distantes, nunca irá perecer.
Que a jornada do filho seja repleta de luz,
Que a vida lhe reserve sorrisos e paz,
E que no coração da mãe a lembrança perdure,
Do filho que partiu, mas nunca desvanecerá.
Em versos, nesta poesia entrelaçada,
Celebro a coragem da mãe e do filho,
Que mesmo separados, estarão ligados,
Por laços de amor, que nem o tempo abala.
de Gigi Scarsela
erechim rs