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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Destinos Entrelaçados: A Jornada da Emigração



 

Destinos Entrelaçados: A Jornada da Emigração




No silêncio das partidas, nas lágrimas contidas, 
Ecos da emigração, histórias compartilhadas. 
Destinos entrelaçados, memórias enterradas, 
No cerne da saudade, nas almas divididas.

De terras longínquas, à procura de novos céus, 
Partem os sonhadores, com coragem e anseio, 
Deixando para trás lares, risos e enseio, 
Em busca de horizontes onde reinventar os seus.

No abraço da incerteza, do idioma e da cultura, 
O emigrante se forja, na força e na ternura, 
No coração, a pátria, como estrela-guia segura.

Em cada esquina, uma esquina da pátria esquecida, 
Em cada prato, um sabor da terra nascida, 
A emigração, um poema épico de vida costurada, 
Onde herança e esperança, na diáspora, são tecidas.



sábado, 16 de setembro de 2023

A Jornada dos Três Irmãos Crivelli: Da Itália ao Brasil


 



No início da grande emigração italiana, nas montanhas do interior de Cesiomaggiore, na província de Belluno, três irmãos nascidos em uma família numerosa, muito humilde, sonhavam com uma vida melhor. Giovanni, o mais velho, tinha 23 anos, Pietro tinha 21 e Settimo apenas 19. Eles viviam em uma região montanhosa onde a economia de subsistência era a norma, e a pobreza era uma companhia constante. As safras frequentemente eram perdidas para secas implacáveis ou aluviões que devastavam tudo em seu caminho. Após a queda de Veneza tudo somente piorou para os habitantes da região, os impostos e as taxas criadas pelos diversos governos que se seguiram, tornavam a vida de todos ainda mais difícil, especialmente no campo  A esperança de uma vida melhor e a real oportunidade de adquirir terras próprias no Brasil atraíram os três irmãos para a aventura da emigração.
Em 1878, eles embarcaram em uma jornada que mudaria suas vidas para sempre. A travessia do oceano era uma experiência desconhecida e assustadora. A bordo do navio, enfrentaram tempestades ferozes que fizeram o mar parecer um monstro enfurecido. Muitos passageiros adoeceram durante a viagem, e a incerteza sobre o que os esperava do outro lado do Atlântico pairava no ar.
Finalmente, após semanas de travessia, o navio finalmente atracou no porto do Rio de Janeiro, mas, para eles ainda não era o fim da viagem. Dois dias depois embarcaram em outro navio, de menor calado, que os levou até o Porto de Rio Grande na província do Rio Grande do Sul, Brasil. Nesse local ficaram hospedados por algumas semanas, em grandes barracões comunitários, esperando pelas lanchas a vapor que atravessando a Lagoa dos Patos os levaria rio acima até um porto perto da colônia Dona Isabel. Os irmãos desembarcaram da lancha com esperanças renovadas, ansiosos para começar uma nova vida. Do porto ainda precisavam caminhar por algumas horas até finalmente chegarem na seda da colônia. Com as economias que trouxeram da Itália, cada um deles comprou um pedaço de terra do governo brasileiro na recém-inaugurada colônia Dona Isabel. Ao todo, eles adquiriram uma área imensa de 150 hectares.
A terra que agora chamavam de lar era um paraíso selvagem e exuberante. Grandes árvores e pinheiros se erguiam majestosamente, criando uma paisagem deslumbrante. Um rio serpenteava pela propriedade, fornecendo água fresca e oportunidades de pesca. Os irmãos começaram a construir suas casas rústicas e a preparar o solo para o cultivo.
A adaptação ao novo país e às suas peculiaridades não foi fácil. A língua não era um grande desafio, pois estavam em local onde todos eram imigrantes italianos. A língua ofial do país, o português eles foram aprendendo aos poucos com o passar do tempo. Aos poucos, estabeleceram relações com outros imigrantes italianos na região e com os brasileiros locais, criando uma comunidade unida. O talian era a língua recém criada que estava se firmando naquela e em outras colônias italianos do Rio Grande do Sul.
Giovanni, o mais velho, se destacou como agricultor. Ele plantou campos vastos de trigo, milho e feijão, aproveitando o solo fértil da região. Pietro, habilidoso artesão, começou a trabalhar como carpinteiro e construiu casas não apenas para sua família, mas também para outros colonos, mais tarde abrindo uma grande carpintaria na sede da colônia que empregava vários outros imigrantes. Settimo, o mais jovem, dedicou-se à pecuária e a criação de suínos que logo se tornou uma parte importante da economia local.
À medida que os anos passavam, a colônia Dona Isabel florescia. A terra generosa e o trabalho árduo dos três irmãos transformaram sua propriedade em uma das mais prósperas da região. Eles não apenas conseguiram sobreviver, mas também prosperar. Os três se casaram com moças de famílias italianas da própria colônia e tiveram numerosos filhos.
Com o tempo, as lembranças da Itália ficaram mais distantes, substituídas pelas conquistas e desafios do Brasil. Ainda assim, em suas conversas à noite, junto à lareira acesa, eles compartilhavam histórias de sua terra natal, mantendo viva a memória da jornada que os trouxera para o outro lado do mundo.
À medida que envelheciam, Giovanni, Pietro e Settimo continuaram a ser pilares de sua comunidade. Eles viram seus filhos e netos crescerem na terra que escolheram chamar de lar, mantendo viva a tradição e a cultura italiana.
A história dos três irmãos italianos que deixaram as montanhas de Cesiomaggiore para buscar uma vida melhor no Brasil é uma história de coragem, determinação e perseverança. Eles enfrentaram desafios inimagináveis, mas através de seu trabalho árduo e espírito inabalável, transformaram um pedaço de terra selvagem em um lar próspero e acolhedor. Suas vidas são um testemunho da capacidade humana de superar adversidades e forjar um futuro melhor, mesmo diante das incertezas de uma jornada rumo ao desconhecido.



terça-feira, 29 de agosto de 2023

Além do Horizonte: A Coragem da Emigração




 


Além do Horizonte: A Coragem da Emigração


Nas terras douradas de Itália, berço ancestral,
O coração anseia por um novo horizonte em fluxo,
Em 1890, a busca por vida melhor, vital sustento,
Conflito interno, escolha árdua, sofrer, renascer.

Em meio às ruas calcetadas, os dilemas ecoam,
Amigos, família, laços fortes, de afeto enlaçados,
Lágrimas afloram, enquanto o sol poente brilha,
Na alma, o peso da decisão, destino traçado.

Emblemática Itália, de artes e cultura intrínseca,
Floresce o desejo de alçar voo, além do mar,
O vento sussurra oportunidades, rumos incertos,
Mas o coração hesita, medo de partir e abandonar.

Nas margens do Mediterrâneo, balança a esperança,
Emigração iminente, sonhos de futuro proeminente,
O olhar contempla as montanhas majestosas,
Enquanto o mar murmura canções melancólicas.

Os campos verdejantes, palco de histórias entrelaçadas,
A lida agrária, as tradições, corações que se acolhem,
Mas eis que a necessidade imperiosa bate à porta,
E a tristeza inunda almas que se despedem, escolhem.

À luz da aurora, lágrimas são enxugadas com bravura,
Resolução moldada, coragem se ergue nas almas,
A embarcação aguarda, alçando sua vela ao vento,
Partida amarga, sussurros de despedidas calmas.

Nas cartas deixadas, palavras em tinta expressam,
Saudade que será eterna, amor que jamais se apaga,
Pois a emigração exige sacrifícios, lágrimas derramadas,
A incerteza do retorno, o coração chora, mas a jornada afaga.

No convés, um olhar derradeiro para a terra amada,
A Itália se distancia, mas jamais parte do coração,
Os sonhos os impulsionam a enfrentar a adversidade,
Em busca de um futuro promissor, árdua transição.

Nos encontros nas estâncias estrangeiras, laços se formam,
Uma comunidade que se ergue, união em solo distante,
A saudade ecoa em cantos, danças e memórias,
Como fios de esperança, tecendo histórias vibrantes.

E assim, na terra estranha, a nova vida floresce,
Escrevendo um capítulo inédito de coragem e superação,
A decisão difícil, embora deixe cicatrizes na alma,
Mostra que a busca por dias melhores é uma constante no coração.

Que a dor da partida seja transformada em resiliência,
E que a saudade se transforme em amor que transcende,
Pois em cada passo, um fragmento de Itália permanece,
E a jornada, embora árdua, traz a esperança que nunca se rende.

Que os descendentes honrem o legado dos seus antepassados,
Enraizados na história de emigrar, a coragem de seguir adiante,
Que a conexão com a Itália seja preservada, imortalizada,
Na saga de vidas entrelaçadas, onde a bravura se fez gigante.


de Gigi Scarsela
erechim rs



domingo, 30 de julho de 2023

Da Itália ao Brasil: A História de Francesco e Maria - Uma Jornada de Esperança e Superação


 


Da Itália ao Brasil: A História de Francesco e Maria - Uma Jornada de Esperança e Superação


Era o final do século XIX, uma época de grandes transformações e esperanças para muitas pessoas ao redor do mundo. Em uma pequena aldeia no norte da Itália, vivia um casal de jovens apaixonados, Francesco e Maria, que sonhavam com uma vida melhor do outro lado do oceano. A pobreza e as dificuldades da vida no campo os impulsionavam a buscar novas oportunidades em terras distantes. Com coragem e determinação, Francesco e Maria decidiram embarcar em uma longa travessia pelo Atlântico rumo ao Brasil. A viagem foi árdua e desafiadora, com dias intermináveis de mar revolto e incertezas sobre o futuro. No entanto, a esperança de uma vida melhor os mantinha firmes em seu propósito.
Após semanas de viagem, finalmente avistaram a terra à distância. Era o Brasil, o país que lhes prometia uma nova chance. Desembarcaram em Porto Alegre e, com poucas posses e muitos sonhos, partiram em direção à Colônia Dona Isabel, no Rio Grande do Sul. A chegada à colônia foi um misto de deslumbramento e desafios. A paisagem verdejante e as vastas terras férteis pareciam prometer um futuro próspero. No entanto, a adaptação à nova cultura e a língua desconhecida se mostraram grandes obstáculos. Francesco e Maria encontraram abrigo em uma pequena choupana de madeira e começaram a trabalhar na plantação de trigo de um colonizador local. Os dias eram longos e árduos, com o sol escaldante castigando suas costas e a terra seca exigindo esforço redobrado. Mas eles não desistiram. A cada novo amanhecer, renovavam sua determinação em construir uma vida melhor para si e para as gerações futuras.
Com o passar dos anos, Francesco e Maria prosperaram. Suas lavouras se expandiram, eles construíram uma casa de alvenaria e tiveram filhos. A colônia Dona Isabel se transformou em um pequeno vilarejo, com uma comunidade italiana unida pelo trabalho árduo e pela solidariedade. As tradições italianas foram preservadas, com festas e celebrações que remetiam à terra natal. A comida típica, como a polenta e o vinho, eram apreciados por todos. A língua italiana era falada com orgulho e os costumes transmitidos de geração em geração. Francesco e Maria, orgulhosos de suas raízes e da vida que construíram, viram seus filhos crescerem e se tornarem parte ativa da comunidade. O legado de coragem e perseverança deixado por eles influenciou não apenas seus descendentes, mas também todos aqueles que os cercavam. 
No final do século XIX, a longa travessia do oceano e os primeiros anos na Colônia Dona Isabel no Rio Grande do Sul foram marcados por desafios, mas também por esperança e superação. Francesco e Maria, assim como tantos outros imigrantes italianos, deixaram um legado de trabalho árduo, fé e amor pela terra que escolheram chamar de lar. Sua história é um testemunho da força e da resiliência daqueles que buscam uma vida melhor para si e para seus descendentes.



de Gigi Scarsela
erechim rs




quarta-feira, 26 de julho de 2023

Laços Eternos: A Dor do Adeus entre Mãe e Filho Emigrantes


 

Laços Eternos: 
A Dor do Adeus entre Mãe e Filho Emigrantes


Nos versos entrelaçados da saudade, 
A dor da despedida se faz presente, 
Uma mãe, um filho, um destino incerto, 
Emigrantes que partem, vidas diferentes.

O coração aperta, a voz se quebra, 
A mãe abraça seu filho com ternura, 
O tempo, implacável, escorre pelas mãos, 
E o peso da despedida lhe tortura.

No olhar profundo da mãe aflita, 
A certeza triste de um adeus eterno, 
Pois sabe que jamais se reencontrarão, 
O filho parte, destino ao Brasil, seu inverno.

As lágrimas rolam silenciosamente, 
Misturando-se ao sorriso desfeito, 
Um abraço apertado, um beijo sentido, 
É o amor que se expressa em cada gesto feito.

A mãe segura o filho em seu peito, 
Guardando na memória o seu sorriso, 
Sabendo que a distância os separará, 
E que esse encontro será um sonho impreciso.

As mãos que se afastam num adeus, 
São laços que se soltam pelo ar, 
A mãe, a mulher, com coragem enfrentam, 
O desconhecido, o futuro a desbravar.

Emigrantes, almas corajosas, 
Enfrentam o mar em busca de uma vida nova, 
A mãe, com seu coração apertado, 
Vê seu filho partir, num adeus que a comove.

Nas palavras não ditas, a esperança persiste, 
De que o filho encontre a felicidade, 
E que mesmo distantes, os laços se fortaleçam, 
Em memórias, em cartas, em saudades.

A despedida é um capítulo amargo, 
Na história que a vida insiste em escrever, 
Mas o amor de mãe e filho é eterno, 
E mesmo distantes, nunca irá perecer.

Que a jornada do filho seja repleta de luz, 
Que a vida lhe reserve sorrisos e paz, 
E que no coração da mãe a lembrança perdure, 
Do filho que partiu, mas nunca desvanecerá.

Em versos, nesta poesia entrelaçada, 
Celebro a coragem da mãe e do filho, 
Que mesmo separados, estarão ligados, 
Por laços de amor, que nem o tempo abala.


de Gigi Scarsela
erechim rs



terça-feira, 13 de junho de 2023

A Saga de uma Família de Imigrantes Italianos em Busca de uma Nova Vida




Antonio era um homem de aparência forte, olhar determinado, de um azul-claro e penetrante. Ele havia perdido a esposa há três anos na Itália, devido a uma grave doença e, como não conseguia mais sustentar sua família, decidiu emigrar para o Brasil em busca de uma vida melhor. Com 57 anos, com seus quatro filhos, ele deixou a pequena vila onde moravam, no interior de Treviso, e embarcou em um navio rumo ao Brasil. A viagem no Adria foi longa e cansativa. Eles enfrentaram mau tempo, doenças e a falta de privacidade a bordo. No entanto, Antonio nunca perdeu a esperança de encontrar um lugar onde pudesse dar um futuro melhor aos seus filhos. Depois de 22 dias de viagem, eles finalmente chegaram ao Porto do Rio de Janeiro, onde foram direcionados para a hospedaria da ilha das Flores. A hospedaria era um lugar grande e assustador para as crianças. Elas nunca tinham visto tantas pessoas juntas em um só lugar, todas falando línguas diferentes e com hábitos estranhos. O primeiro contato com as comidas servidas no Brasil não foram muito agradáveis para eles. Ao verem farinha de mandioca servida à mesa da hospedaria, ficaram contentes pensando ser queijo ralado, que não comiam há bastante tempo. Quando provaram aquelas insípidas raspas tiveram a primeira desilusão culinária no país. Mas, o fato que mais chamou a atenção de todos eles, além das belezas naturais e a  exuberância vegetal da ilha, foi a quantidade de pessoas de pele escura que encontravam no porto, fato nunca visto por eles. Antonio se manteve firme e não deixou que o medo tomasse conta de sua família. Ele sabia que ainda teriam que enfrentar muitos desafios, mas não desistiria de seus sonhos. Depois de alguns dias, eles foram liberados da hospedaria e seguiram em outro navio em direção ao porto de Paranaguá e deste, de trem, até a cidade de Curitiba, onde chegaram a meados de janeiro de 1891. A cidade era bem diferente daquilo que haviam imaginado. Como a capital do estado do Paraná, era grande, movimentada e muito barulhenta para eles. Antonio sabia que teriam que se adaptar e fazer o melhor que pudessem. Com as economias que haviam trazido da Itália, obtida com a venda da casa em que moravam e de outros bens, Antonio adquiriu um terreno grande, com uma antiga moradia, na periferia da cidade, em uma colônia onde já estavam morando muitas dezenas de outros imigrantes italianos e gradualmente foram aumentando e melhorando a residência. Antonio era um ótimo carpinteiro e sempre conseguia bons trabalhos nas casas das famílias mais ricas da cidade. Essa profissão ele tinha herdado dos seus antepassados os quais, por diversas gerações, a exerceram trabalhando para as famílias nobres das províncias de Belluno e Treviso. Era um trabalho duro e cansativo, principalmente naquela época onde tudo era feito manualmente, sem auxílio de máquinas, mas ele não reclamava. Em pouco tempo seu trabalho já estava sendo reconhecido e muito procurado na cidade. Fazia tudo com amor e dedicação, sempre pensando no futuro de seus filhos. Os anos passaram e os filhos foram crescendo. Francesco, o filho mais velho, começou a ajudar o pai na carpintaria e logo também se tornou um exímio carpinteiro, fazendo jus a tradição da família. Juntos abriram a própria fábrica de móveis, portas e janelas, durante muitos anos com ótima clientela. Se casou com uma bela moça, também ela italiana de nascimento e tiveram 8 filhos. Giovanni, o segundo filho de Antonio, abriu um pequeno armazém que vendia secos e molhados, atendendo a freguesia com uma pequena carroça de um cavalo. Ele também se casou com uma moça de uma família italiana que chegou com a família dez anos antes dele e do casamento vieram cinco filhos. As duas filhas de Antonio, Rosa e Chiara, muito prendadas, desde a chegada no Brasil, sempre se dedicaram ao pai e irmãos, cuidando dos serviços da casa e da pequena plantação da qual tiravam grande parte do sustento da família e o que sobrava vendiam pela vizinhança. Quando atingiram a maioridade, logo se casaram com rapazes filhos de famílias de imigrantes italianos como eles e se mudaram para outros bairros da cidade, onde também constituíram duas numerosas famílias. Em 1935 Giovanni faleceu tragicamente devido um acidente de trabalho e Francesco ficou com a carpintaria, a transferindo para outro bairro da cidade. A pequena casa de madeira foi demolida, por volta da década de 1940, quando um dos filhos do Giovanni, o mais novo deles ainda solteiro, que havia estudado contabilidade e já trabalhava em uma importante casa bancária, decidiu construir uma casa de alvenaria para viver com sua mãe viúva. Foi um esforço financeiro de alguns anos, mas a nova casa ficou bem bonita e ao gosto da sua mãe. Antonio faleceu de morte natural em 1925, com a idade de 92 anos, deixando uma numerosa descendência. Ele foi um homem forte, corajoso e determinado, que nunca desistiu de seus sonhos. Sua história é um exemplo de amor e perseverança, que inspira as gerações que vieram depois dele.


Conto de
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS