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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Imigrantes Italianos e seus Descendentes em Perdeneiras SP

 



Os Italianos e seus Descendentes em Pederneiras SP

 

Entre os imigrantes vindos para Pederneiras, os italianos formaram o mais numeroso grupo e segundo registro, o pioneiro foi Guilherme Fornazari que chegou em 1878. 

Resumo histórico dos imigrantes e famílias

Vindo em fins do século XIX, Adelmo Trazzi, sua esposa Amália Oleani e um filho seguiram para Catanduva onde nasceram cinco filhos, daí retornando à Itália para que os filhos estudassem. Na volta ao Brasil permaneceu por seis meses em Pederneiras onde se casou sua filha Delfina Trazzi com Norino Bertolini. Adelmo e família voltaram a fixar-se em Catanduva.
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Adolfo Zampieri, sua esposa Josefina Rando Zampieri, dois filhos e mais os irmãos Domingos e João Zampieri, de Cavárzere, região de Vêneto, chegaram ao Brasil em 1896 seguindo para a Fazenda Coutinho em Jaú trabalhar na lavoura. Mudaram-se para Pederneiras em 1900 onde adquiriram 60 alqueires de terra no bairro dos Barreiros, construindo uma olaria. Os filhos de Adolfo e Josefina Rando Zampieri eram: José, Anacleto, Francisco, Vitório, Hermínio, Adolfo, Laudelino, Maria, Herminia, Carolina, Antonieta, Joana e Tereza Zampieri. 
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Alexandre Grijo, de Pádua, veio ao Brasil com os pais aos cinco anos de idade. Casou-se em 1916 com Encarnación Sanches Anmo em Pederneiras. Residia e trabalhava na Fazenda Serraria em Iguatemi onde nasceram seus primeiros filhos Antônio, Carmem, Adelina e André. Em meados da década de 20 mudaram-se para Pederneiras para trabalhar na máquina de beneficiamento de algodão, arroz, milho e café de propriedade de Attílio De Conti. Nasce seu filho homônimo Alexandre. No início da década de 30 se muda para o sítio Pindorama em Guaianas pertencente a Luiz Svizzero traballhar na lavoura e outros afazeres. Ali nascem os filhos José, Wilma, Ana Lice, Odila e Lourdes. Em 1949 Alexandre, esposa e os filhos solteiros mudam-se para a propriedade arrendada de Aristides Onofrilo, ainda no Distrito de Guaianás, cultivando milho, arroz, algodão e feijão. Na década de 50 mudam-se para o Distrito com os filhos Alexandre, Wilma, Odila, Ana Lice, José e Lourdes. Na década de 80 muda-se para Bauru onde falece em 1988 aos 102 anos de idade. 
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Amadeu Baldellas, de Veneza, chegou ao Brasil em 1904 seguindo para Pederneiras trabalhar como fiscal e carroceiro na Fazenda Santa Lúcia do Dr. Joaquim de Sales. Mudou-se para a cidade em 1943 onde trabalhou como carroceiro. Casou-se com Alzira Souza e tiveram três filhos: Antonio, Armando e Áurea Baldellas.
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Ângelo Della Coletta, de Conegliano, chegou ao Brasil em 1888 e seguiu para Cordeirópolis onde trabalhou em máquina de arroz e no comércio. Em 1920 chegou a Pederneiras e adquiriu o comércio de Giácomo Cantarin na Rua 15 de Novembro.
Ângelo casou-se com Maria Botecchia e tiveram nove filhos: Angelina, Olímpia, Durvalina, Virginia, Irmã, Luiz, Narciso, Antonio e João Della Coletta. 
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Ângelo Quartaroli, de Pádua, chegou a Pederneiras por volta de 1887 onde trabalhou na lavoura. Tempos depois adquiriu um sítio em Itatingui onde cultivou café, feijão, milho e algodão. Casou-se com Joana Pelegrinelli, natural de Bergamo e tiveram nove filhos: Antonio, Santina, Emilia, José, Bárbara, Tereza, Emilio, Lourenço e Francisco Quartaroli.
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Ângelo Zanoto, de Verona, região de Vêneto, chegou ao Brasil em 1894 seguindo para a Fazenda Paula Prado no município de Jaú. Residiu em Mineiros do Tietê e em 1939 se estabeleceu em Pederneiras com uma fábrica de calçados femininos e a Casa de Calçados Zanoto. Católico fervoroso Ângelo Zanoto participou como confrade da Conferência de São Vicente de Paulo, sendo seu presidente em 1942. Foi membro da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Casou-se em Descalvado com Maria Tardivo, natural de Veneza e tiveram nove filhos: Angelina, Luiza, Amélia, Eliza, Adagilda, Olga, Gelindo, Arlindo e Arnaldo Zanoto.
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André Reghini e seu irmão Leonor, de Ferrara, chegaram ao Brasil em 1902 seguindo para Iguatemi trabalhar em fazenda de café. Leonor permaneceu em Iguatemi, os seus filhos Caetano, Mario, Elvira e Domingos Reghini mudaram-se para Pederneiras onde adquiriram um sítio no Bairro dos Macacos onde instalaram uma olaria. André se estabeleceu em Pederneiras e casou-se com Menergilda Luiza Finatto, natural de Pádua e tiveram quatorze filhos, sete faleceram antes de completarem um ano. Seus filhos são: Tereza, Jacomina, Pio, Brígida, Felício, Lino João e Aluízio Reghini.
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Antonino Pisani, natural de Corigliano Calabro, Calábria, chegou ao Brasil em 1901 fixando-se em Pederneiras com uma sapataria na Rua do Comércio (atual Rua 9 de Julho) em sociedade com Demétrio de Marco até 1920 quando se estabeleceu com firma própria mudando para a Av. Tiradentes.
Antonino era músico, como clarinetista participou na década de 20 da Banda Italiana, depois formando o “Jazz Pederneiras” que se apresentavam em bailes, festas e quermesses. Antonino Pisani casou-se com Martha Kuester e tiveram sete filhos: Julieta, Ruth, Alice, Noêmia, Caetano, José e Maria Ângela Pisani. Julieta, Ruth e Noêmia foram professoras e escritoras; Caetano, sacerdote, escritor, músico e escultor; José, sacerdote, escritor e músico e Maria Ângela, professora e escritora.
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Antonio de Agostini, sua esposa Antonia Sega e seus quatro filhos: Luiza, Ângelo, Antonieta e João, naturais de Veneza, vieram para o Brasil em 1886 e aqui nasceram Marieta e Rosa. Em Pederneiras instalaram uma cervejaria na Praça da Matriz (local onde hoje se encontra o Banco Itaú) que se tornou ponto de encontro dos amigos e moradores aos domingos com bailes até o entardecer. Nesse local permaneceu Rosa, que se casou com Secondiano Picolo. 
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Antonio Albano Cavarsan, de Veneza, chegou ao Brasil e seguiu para Minas Gerais trabalhar na lavoura café, feijão, milho e algodão. Mudou-se para Pederneiras e trabalhou na propriedade da família Bertolini. Residiu na Fazenda Figueira, adquirindo um sítio onde produziam para subsistência e para venda. Antonio casou-se com Ermínia Putinati e tiveram quatro filhos: Antonieta, João, Maria e José Cavarsan. 
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Antonio Caputo, de San Nicola Arcella, região da Calábria, veio para o Brasil em 1922 seguindo para Bauru e em 1924 em Pederneiras onde trabalhou como assistente de alfaiate. Em 1931 instalou a Alfaiataria Royal na Av. Tiradentes vindo a se aposentar em 1989, após 65 anos de trabalho. Antonio Caputo casou-se com Olga Vicente em 29 de Julho de 1933 e tiveram dois filhos: Antônio Caputo Jr. e Norberto Caputo.
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Antonio Garrone, de Maglione, Província de Turim, chegou em Pederneiras em 1898 e instalou armazém de secos e molhados na Rua 15 de Novembro, esquina da Rua do Comércio (atual Rua 9 de Julho). Em 1904 chegou seu irmão José associando-se por dois anos no comércio. Foram fundadores da Banda Italiana, doando inclusive os instrumentos. Antonio foi proprietário da Fazenda Bela Vista com produção de café. Casou-se com Antonieta de Agostini e tiveram cinco filhos: Mauricio, Antonieta, Margarida, Tereza e Ângelo Garrone. José instalou a Casa Garrone em 1906 no ramo de tecidos, roupas de cama, mesa e banho, meias, chapéus e seção de materiais elétricos, papelaria, vidros, armas e munições. O local era ponto de encontro dos italianos no início do século XX para um jogo de cartas e saber das notícias da Itália pelo jornal “Fanfula” lido pelo Seu José. Em 1936 os filhos, que assumiram a loja em 1918, construíram o imponente sobrado, preservado até hoje. Em 1944, Domingos Garrone adquiriu a Casa Confiança unificando-a em 1946 com a Casa Garrone dirigindo-a até 1986 quando assumiram sua irmã Regina (Ida) e sua esposa Avany. Em 2004 assumiu Domingos Garrone Júnior e em 2006 a Casa Confiança completou 100 anos. José Garrone casou-se com Marieta de Agostini e tiveram cinco filhos: Mario, Domingos, Guido, Gildo e Regina Garrone. 
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Antonio Marcandeli, de Nápoles, chegou ao Brasil em 1901 juntamente com Carolina Lanza, da Calábria, seguindo para Pederneiras em 1904 onde se casaram e tiveram dez filhos: José, nascido em 1913; Herculina em 1915; Tereza e João em 1916; Pierina em 1917; Natal em 1919; Antonio Marcandeli Filho em 1922; Ângelo em 1923; Carlos em 1925 e Aparecido Marcandeli em 1927. Muito conhecido na cidade, Sr. Ângelo Marcandeli que por mais de trinta anos foi carroceiro urbano, numa época em que a profissão era muito solicitada nos transportes na cidade, sendo portador de carteira de habilitação para o trabalho.
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Antonio Martini, a esposa Modesta Fabri Martini e os filhos Izidoro, Fausta, Rosa, José, Maria, Santina e Amália, naturais de Ferrara, região de Emilia-Romanha, chegaram ao Brasil em 1887, seguindo para Mineiros do Tietê e em seguida para o Bairro dos Macacos em Pederneiras, onde nasceram Leonor e Fausta. Permaneceram em Pederneiras Leonor e Izidoro.
Leonor Martini casado em primeiras núpcias com Herminia Berbel tiveram os filhos: Genésio, Dirce, Ademar e Orlando. Em segunda união com Maria R. Maturana com teve seis filhos: Izabel, Maria, Neuza, Ivo, Ismar e Antonio Martini. Genésio Martini foi farmacêutico, funcionário público e vereador por três mandatos consecutivos, de 1964 a 1976, autor do projeto que instituiu a Bandeira do Município. Izidoro foi funcionário da Agência Ford e pedreiro, além de músico. Instalou a primeira fábrica de ladrilhos (pisos hidráulicos), bancos, caixas d’água e demais artefatos de cimento da cidade. Casou-se com Laurinda Maccioca e tiveram onze filhos: Alberto, Eduardo, Páscoa, Marina, Mauro, Antonio, Maria, Holanda, Maria Aparecida, Albertina e Zulmira Martini. 
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Antonio Mazzini, de Soresina, província de Cremona, veio para o Brasil em 1894. Foi fiscal na Fazenda Bela Aliança em Bica de Pedra (Itapuí) em cultura de café. Mudou-se para o município de Pederneiras para trabalhar na Aguinha, Água Grande e chácara de José Antonio, onde além de seu trabalho, alfabetizava os trabalhadores nas colônias. Na cidade foi verdureiro, folheiro e realizava todo tipo de consertos em sua oficina na Rua Cel. Coimbra. Antonio Mazzini casou-se com Santa Benedita Lune e tiveram doze filhos: Aparecida, Antonio Primo, Joana, Justina, Patrocinia, Ana, Rosa, João, Amélia, Maria, Agostinho e Nair Mazzini.
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Antonio Minguili, de Pádua, capital de Província homônima, chegou ao Brasil em 1894 a convite de seu cunhado José Comegno para trabalhar na construção de moradias na Fazenda do Dr. Ademar de Barros em São Manoel, pois já trabalhava na construção civil na Itália. Veio com a esposa Jovina Pizani Comegno e o filho Fernando Cristóvão. Aqui nasceram Assunta, Roma, Eulália, Amélia e Vicente Juliano Minguili. Após a morte de Antonio em 1908, a família mudou-se para Roma com a intenção de não voltar ao Brasil. No entanto, a Itália entrou em guerra na disputa do território de Trípoli e D. Jovina retornou ao Brasil com os filhos fixando residência em São Paulo. Por volta de 1915, Vicente Minguili e seu irmão Fernando e suas irmãs seguiram para Jaú para trabalharem com os tios José e Justina Beltramini Comegno. Por volta de 1925, Vicente aceitou convite dos tios para, em Pederneiras, instalar máquina de beneficiamento de café, arroz e milho. Em 1940 mudou-se para Londrina no mesmo ramo. Em 1941 Vicente Minguili retornou a Pederneiras e adquiriu a sorveteria na Rua Siqueira Campos, esquina com a Av. Tiradentes. Foi membro da diretoria da Sociedade Italiana, suplente de Delegado de Polícia e um dos fundadores do Clube Alvorada. Vicente Juliano Minguili casou-se com Marina Martini e tiveram dois filhos: Fernando Antonio Minguili, dentista, foi vereador por dois mandatos consecutivos, de 1960 a 1968, presidente da Câmara de 1966 a 1968, vice prefeito de 1969 a 1972 e de 1983 a 1988, Prefeito Municipal de 1989 a 1992. Maria da Gloria Minguili, professora, foi Diretora da Escola Estadual Anchieta e lecionou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jaú.
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Antonio Roma, de Rovigo, região de Vêneto, chegou ao Brasil em 1885 seguindo para Piracicaba onde se casou com Carolina Mazieri, que veio no mesmo navio, onde se conheceram. Trabalhou na Fazenda Dona Amélia. Antonio e Carolina tiveram seis filhos: João, José, Luis, Assunta, Sebastião e Rosa Roma.
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Antonio Stabile, sua esposa Maria Bois Stabile chegaram ao Brasil em 1888 com os filhos, entre eles, Silvestre, seguindo para Dois Córregos onde conheceu Tereza Mussi com quem se casou e tiveram oito filhos: Rosária Amélia, Hermínio, Pedro Emídio, Fiorentino, Julia, Ernesto, André e Maria Stabile. Por volta de 1919 mudaram-se para o sítio de alemães no bairro do Macuco onde tiveram quatro filhos: Antonio, José, Amália Aparecida e Joana Stabile. Silvestre e toda a família trabalharam de meeiros no sítio de Ângelo Botero na Aguinha e anos depois adquiriu o sítio plantando café, arroz, milho, feijão e mamona. Vendendo o sitio, adquiriu a antiga Fazenda Capoeira Grande em Itatingui onde criou os filhos.
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Artemio Mordacchini, chegou em Pederneiras na década de 1920 instalando um estúdio fotográfico e o Bazar Avenida, no ramo de livraria e papelaria na Av. Tiradentes. A partir de 1933 dirigiu o semanário “O Comércio de Pederneiras”. Casou-se com Silvina Mordacchini e tiveram três filhos: Hellir, Helomar e Helier Mordacchini. Mordacchini registrou em fotos e filmes uma significativa parcela de acontecimentos, deixando o melhor documento da memória da cidade em imagens, as quais conservava e lamentavelmente por falta de zelo, não do autor, foram perdidas e outras simplesmente atiradas ao lixo.
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Attilio De Conti, de Treviso, região de Vêneto, veio para o Brasil com os pais e irmãos em 1888. Residiu em Barra Bonita onde se casou com Adelaide Ferrarezi tendo ali dois filhos: Davina e Segismundo Amaro. Adquiriu um sítio em Iguatemi, mudando-se para Pederneiras em 1907 onde instalou serraria e máquinas de beneficiamento de arroz e café. Em Pederneiras nasceram mais oito filhos: Valério, que foi Prefeito em 1946 e vereador de 1948 a 1951; Antonio De Conti, médico, foi Prefeito eleito em 1947 cumprindo mandato de 1948 a 1951 e vereador por dois mandatos consecutivos, de 1952 a 1959; Cristina, Julieta, Maximiliano, Corsino, Alba e Ana De Conti.
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Augusto Manzato chegou ao Brasil em 1885, trabalhou na lavoura e com as economias adquiriu um sítio na Cachoeirinha onde produzia arroz, feijão, café, milho, além da criação de gado, suínos e avicultura. Instalou e dirigiu máquinas de beneficiamento de arroz e café na Rua 15 de Novembro. Augusto casou-se em primeiras núpcias com Verginia Permagnani e tiveram oito filhos: Henrique, Rosa, Reinaldo, Luzia, Atílio, Antonio Tancredo, Helena e Olinda Manzato. Casou-se em segunda união com Eliza Fraiçoli Spiere, viúva de João Spiere com quem teve quatro filhos: Ana, Ângelo, Antonio e Maria Spiere. Augusto e Eliza F. Spiere tiveram três filhos: Virgilio, Adelina e Domingos Manzato. 
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Basílio Lodo, sua esposa Filomena Zanotto, sua irmã Ester e a filha Iza Lodo, naturais de Adria, Província de Rovigo, vieram para o Brasil em 1897 trabalhar na lavoura de café em Bica de Pedra (Itapuí) onde Iza se casou com Ângelo Spirandelli e adquirindo em seguida um armazém de secos e molhados, mudando-se após dois anos para Pederneiras. O casal Iza e Ângelo tiveram oito filhos: Deolinda, Ayres, Rina, Dalila, Denise, Ayer, Olírio e Tito Livio. Permaneceram em Pederneiras Tito Livio e Ayres Spirandelli. Ayres casou-se com Lídia Galbero e tiveram sete filhos: Zilda, Rubens Geraldo, Orides César, Célia Aparecida, Antonio Osni, Maria Lídia e José Ayres Spirandelli.
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Bortolo Grana e sua esposa Maria Proti vieram para o Brasil em 1890 seguindo para Brotas onde nasceu Provido Grana.
Provido casou-se em 1913 com Maria Veroneze, natural de Verona. Em 1932 mudou-se para o município de Pederneiras adquirindo terras no Sítio Anhumas em Santa Isabel (atual Vanglória). Provido e Maria tiveram onze filhos: Zulmira, Regina, Aurora, Ermelindo, Guiomar, Vitalina, Gentil, Mercedes, Domingos, Aparecida e Argemiro. 
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Bruno Marafioti, de Catanzaro, Calábria, veio para o Brasil em 1905 residindo alguns meses em Guariba e daí para Bauru onde montou uma olaria. Em 1909 mudou-se para o município de Pederneiras adquirindo 48 hectares de terras na região onde hoje se localiza o Distrito de Guaianás construindo uma olaria. Doou o terreno para a construção do cemitério de Guaianás e sua família contribuiu para a edificação da Capela. Bruno casou-se com Regina Bertoloti e tiveram dez filhos: Vicente, Heloisa, Yolanda, Ondina, Olga, Joana, Américo, Almerindo, Germano e Egidio Marafioti, vereador em 1936/37, de 1948 a 1951 e de 1952 a 1955, sendo presidente da Câmara de 1949 a 1951. Egidio casou-se com Celene Mortari, Vicente casou-se com Angelina Papetti. 
A rua central do Distrito de Guaianás recebeu o nome de Bruno Marafioti.
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Caetano Cestari, de Pádua, chegou em Pederneiras por volta de 1911 onde foi encanador, padeiro e empresário quando adquiriu o Hotel União na Rua Washington Luiz, esquina com a Rua Cel. Coimbra, sobrado preservado até hoje. Caetano casou-se com Lucia Trevisan e tiveram oito filhos: Pedro, Guilherme Antonio, João, Maria, Raul, Nair (Ziza), Angelina e Ernestina Cestari. 
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Carlos Ghiraldelli e sua esposa Angelina Passofini Ghiraldelli chegaram a Pederneiras em 1898. Aqui nasceu o primogênito Jacintho Ghiraldelli seguido de Domingos, Roberto, Américo, Lino, Carlos Jr., Henriqueta, Elvira e Ziza.
Carlos e seus filhos trabalhavam na construção civil, construiu o prédio e instalou o Central Cinema, posteriormente mudaram-se para Bauru e dali para São Paulo. Permaneceu em Pederneiras somente Jacintho Ghiraldelli, também construtor, responsável pela construção da Santa Casa, Escola Anchieta, Delegacia de Polícia, Prefeitura Municipal, escolas, pontes, dezenas de residências, destacando a Igreja Matriz de São Sebastião. Jacintho Ghiraldelli casou-se com Rosa Paini e tiveram nove filhos: Arnaldo, Alzira, Álvaro, Adhemar, Alice, Zenaide, Paulo, Sinésio e Nilton Ghiraldelli. Sinésio foi diretor da Escola Técnica de Comércio Anchieta, responsável pela reconstrução do prédio da Escola, eleito vereador em 1963. 
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Carlos Maran, de Pádua, partiu de Gênova em 1889 com destino a São Paulo. Residiu em Jaú e Dois Córregos trabalhando na lavoura, meeiro e proprietário de sítio em Itatingui. Casou-se em Jaú com Santa Baldi e tiveram onze filhos: João, Anselmo, Virgilio, Lazaro, Narciso, Tereza, Emilia, Virginia, Maria, Olívia e Julio Maran. Julio Maran manteve por longos anos a Oficina de Carpintaria e Fábrica de Móveis São José na Avenida Paulista.
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Carlos Moreto, de Verona, chegou ao Brasil em 1893 fixando residência no bairro Sertãozinho em Bocaiúva (atual Macatuba). Em 1934 mudou-se para Pederneiras deixando o filho Paulo administrando a propriedade. Adquiriu terras as margens do Rio Tietê e no Bairro Duas Passagens. Casou-se com Paschoa Sagiono, de Verona, e tiveram sete filhos: João, Paulo, Maria, Elisa, Aparecida, Palmira e Antonio Moreto.
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Dario Beltramin e mais dois irmãos naturais da região de Vêneto, vieram para as Américas por volta de 1900. Um dos irmãos optou pelos EUA e o outro pela Argentina. Dario e sua esposa Ângela Turrini, de Ferrara e os filhos Beatriz, Gaudenzio, Edwiges e Ítalo vieram para o Brasil se fixando em São Manoel onde nasceu Antonio Beltramin (Piolin). Dario era profissional e executava artes em madeira. Em 1923 mudou-se para Pederneiras e instalou a primeira fábrica de gelo da região e nos anos seguintes instalou máquinas de beneficiar arroz, sob a responsabilidade de Gaudenzio. Beatriz permaneceu solteira. Gaudenzio casou-se com Maria Fabri e teve os filhos: Dario, que casou-se com Antonia Theodoro e teve os filhos Luiz Carlos e Maria Antonia. Beatriz casou-se com Luiz Beltran de Souza e teve os filhos Ivan, Luizinho e Maria Therezinha. Josefina (Nenê) casou-se com João Torres (Joanico) e teve os filhos Mario Sergio e Silvia Helena. Mario casou-se com Maria Aparecida (Russa) e teve os filhos Maria Aparecida, Marli e Mario. Ruthe casou-se Paulo Ribeiro e tiveram os filhos Ana Márcia, Julio, Pedro Paulo, Marcelo e Martha. Lelita solteira e Lércio Sidney (Cid) casou-se Lenice Gomes e tiveram as filhas Ana Betina e Maria Angélica.  Edwiges casou-se com José Canela Filho e teve as filhas: Ana que casou-se com Eurico Coque e tiveram uma filha: Maria Edvirges. Odete casou-se com Wilson Ruiz Fernandes e teve as filhas Cecília Odete e Carla Inês. Ítalo casou-se com Francisca (...) Beltramin e teve os filhos: Luizinho e Dario Beltramin. Dario (Ninin) casou-se com Valda Fernandes e tiveram os filhos Francisco, Ítalo e Angelina. Antonio (Piolin) casou-se com Joanna Borges e teve os filhos: Carlos (Carlito) que casou-se com Célia Alonso e tiveram cinco filhos: Antonio Carlos, Maria Elisa, Vinícius, Ivan e Marcos. Paulo Paulista casou-se com Olinda Manfrin e tiveram os filhos Renato, Ana Paula, Luiz Fernando, Marcel e Cláudia. Antonio de Viterbo casou-se com Cleide Frascareli e tiveram os filhos Karina, Giovanni e Tatiana. Renato casou-se com Dalva Pontes e tiveram as filhas Amanda, Marina e Mariana. Ana Maria casou-se com Odair Massoca Contatore e tiveram os filhos Ulisses, Fábio, Renata e Carolina. 
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Davide Erba, sua esposa Maria Bressan e os filhos Alfonso e Emilio, de Verona desembarcaram no Rio de Janeiro. Em 1896 hospedaram-se em São Paulo e algum tempo depois retornou à Itália, voltando ao Brasil em1906.
A família, agora com os filhos Alfonso, Emilio, Roza, Antonio, Brazilia e Augusto, seguiram para a Fazenda de Carlos Carneiro Barros no município de Dois Córregos onde nasceram Amábile, Ângelo, Natal e Aristides Erba. 
Mudaram-se para Pederneiras adquirindo fazenda no Bairro Pindorama desenvolvendo lavoura de arroz, feijão, café, algodão, milho etc. com criação de gado de corte e leiteiro, suínos e avicultura para subsistência e para venda.
Na década de 40 venderam a fazenda e transferiram-se para Pederneiras. Destaque para José Caetano Erba, filho de Ângelo Erba e Antonia Svizzero Erba, que se revelou um dos compositores sertanejos mais conhecidos do país com inúmeras músicas gravadas por grande número de duplas e cantores. 
Veja em Artes e Cultura a página “Música”.
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David Fabril, de Veneza, chegou ao Brasil em 1896 e em Pederneiras em 1902 adquirindo um alqueire de terra. Com trabalho e dedicação ao longo dos anos, tornou-se proprietário de 50 alqueires no Bairro dos Macucos, próximo a Carajás. Casou-se com Domecilda Thomazi, de Mantova, e tiveram onze filhos: Pierina, Marcos, Carlos, Pedro, Antônio, Angelina, Filomena, José, Máximo, Maria e Alzira Fabril. Todos os filhos homens foram lavradores. 
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Demetrius De Marco, da Calábria, veio para o Brasil em 1905 seguindo para Pederneiras onde montou uma das primeiras oficinas de concertos de calçados e selaria da cidade na Rua do Comércio (Rua 9 de Julho). Profissão importante e necessária na época, pois os calçados eram todos de couro e todo transporte de mercadorias eram feitas por carroças e de pessoas, por trole, com tração animal. Demetrius casou-se com Teulália De Calles e tiveram sete filhos: Heitor, Olga, Vicente, Maria Rosa, Francisco, Telma e Américo de Marco (alfaiate e músico). Américo De Marco: Veja em Artes e Cultura as Páginas: Música e Teatro.
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Dionísio Vicário (Vicário Dionigi) nasceu em 22 de setembro de 1881 em Borgomanero, Província de Novara, região de Piemonte e chegou ao Brasil com os pais Felipe e Maria e seus irmãos Madalena, Giovanni e Maria em 4 de maio de 1895 no vapor América, procedente do porto de Genova e desembarcando em Santos. Seguiu para Jaú trabalhar inicialmente nas lavouras de café e algodão e posteriormente em fazendas de Bocaiúva (atual Macatuba). Mudou-se para Pederneiras onde se estabeleceu com a Casa Gloria no ramo de secos e molhados, ferragens, louças, papelaria e artigos escolares, inicialmente na Rua do Comércio (Atual Rua 9 de Julho) e depois na Rua 15 de Novembro esquina com a Rua 9 de Julho. Casou-se em 15 de dezembro de 1906 com Maria da Glória Reis, natural da Ilha da Madeira e tiveram sete filhos: Adélia, Isaíra, Augusto, Emilia, Roberto, Reinaldo e Olintho. Adélia casou-se com Francisco Moreno e transferiram residência para São Caetano do Sul, assim como Emilia. Reinaldo faleceu prematuramente. Roberto foi Coletor Estadual. Olintho foi comerciante, Isaíra casou-se com Alcebíades Nunes, ferroviário. Augusto foi Oficial Maior do Cartório do 1º. Ofício, mudando-se para Bauru, foi Escrivão do Cartório do 3º. Ofício daquela Comarca. Curiosidade: Augusto foi eleito vereador em 1935 pela chapa do PRP, mas renunciou no dia da posse. Foi ator e humorista nos palcos da cidade (Consulte Arte e Cultura: Teatro). Dionísio Viccário foi um dos fundadores da Sociedade Italiana de Mutuo Socorso Stela di Itália que se tornou o CRC. Faleceu em 27 de junho de 1969, sua esposa Maria da Gloria faleceu em 15 de junho de 1960. 
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Domenico Bonatelli, sua esposa Ana Mista, de Acquafredda, Província de Bréscia, chegaram ao Rio de Janeiro em 1885 seguindo para São Paulo e dali para Bariri onde instalou olaria. Em Bariri nasceram seus onze filhos: Ângelo, Antonio, Hugo, Washington Luiz, Clemente Luiz, Mario, Heitor, Arnaldo, Amarante, Vitorino e Renato Bonatelli. Ângelo casou-se em Bariri em primeiras núpcias com Inês Stefanuto e em segunda união com Helena Araújo e tiveram três filhos: Paulo Domingos, Carlos Eduardo e Maria Helena Bonatelli. Mudou-se para Pederneiras em 1953 assumindo a gerência do Banco de São Paulo S.A. Paulo Domingos foi técnico em concertos de rádios, empresário da Indústria de Transformadores Ultrasom , fornecedor de cana, presidente do CRC, sócio fundador do Clube Alvorada, Maçon e membro do Lions Clube. Foi vereador de 1969 a 1972 e Presidente da Câmara em 1969/70. Carlos Eduardo foi professor do Instituto Penal Agrícola e Maria Helena foi professora e coordenadora do SESI de 1970 a 1975. 
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Domingos Albonetti, da Comuna de Marradi, Província de Florença, chegou ao Brasil em 1900 seguindo para Torrinha trabalhar na lavoura. Após alguns anos adquiriu um sitio. Por volta de 1934 mudou-se para o Patrimônio de Santa Isabel (Atual Vanglória), onde adquiriu o sitio São José com os filhos. Domingos casou-se com Angelina Gireli e tiveram nove filhos: Natalino, José, Riquinha, Santina, Augusta, Ernesta, Ana, Ema e João Albonetti.
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Domingos Sorze, sua esposa Antonia Scalambrim Sorze e a filha Genevra, de Pádua, chegaram ao Brasil em 1895 seguindo para Bacaiuva (Macatuba) trabalhar na Fazenda Silveira. Após um acidente, o fazendeiro Marco Túlio designou-o administrador de sua fazenda, ali permanecendo por oito anos, mudando-se para a Fazenda Ipiranga. Genevra Sorze casou-se com José Reginato e tiveram nove filhos: Margarida, Irene, Silvio, Vanda, Roberto (conhecido por “Jaú”), Maria Inês, Maria José, Geraldo e Zenaide Reginato. 
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Emilio Serotine, sua esposa Domenica Ricci e o filho Bruno, de Arezzo, chegaram ao Brasil em 1903 seguindo para Pederneiras trabalhar na Fazenda Ipiranga. Anos depois adquiriu uma chácara na Vila Paulista com café e pomar. Além de Bruno, Emilio e Domenica tiveram mais sete filhos no Brasil: Renato, Otávio, Conceição, João, Américo, Antonieta e Mauro Serotine.
Bruno adquiriu uma fábrica de pisos e cerâmica, produzindo telhas paulistas e francesas. Casou-se com Carmelinda Bordin e tiveram doze filhos, tendo falecido o primeiro de nome Roberto, adotou para o segundo, o mesmo nome e mais Ana, Emilia, Germano, Emilio, Luiza, Renato, Helena, Maria, Bruno e Marcondes Serotine, contador e industrial.
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Eugênio Maccioca chegou ao Brasil em 1895 seguindo para Borra Bonita e daí para Pederneiras trabalhar como lavrador e corroceiro que juntamente com outros colegas transportou paralelepípedos para o calçamento da cidade em 1928. Foi um dos fundadores da Sociedade Italiana onde instalou Bar. Eugênio casou-se com Maria Martini, natural de Ferrara com quem teve nove filhos: Albina, Irene, Paschoal, Antônio, Américo, Eustáchio, Orlando, Iracema e Gilberto Maccioca.
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Eugênio Mai, de Verona, chegou em Pederneiras em 1917 se estabelecendo com alfaiataria na Rua do Comércio. Casou-se com Marieta Costandelli na Itália e em segunda união com Tereza Lagostera em Pederneiras e tiveram sete filhos: Fioravante, Rosa, Caetano, Silvio, Maria Edvirges, Yolanda e Ricieri Mai. Ricieri foi alfaiate com o pai e com Alcides Rosin, exercendo a seguir o cargo de Oficial de Justiça. Foi um dos fundadores do Primeiro Clube Dançante de Pederneiras em 1924. 
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Francisco Juliano Nicolielo e sua esposa Josefa De Marco Nicolielo chegaram ao Brasil em 1906 com os filhos permanecendo dois anos em Santos e dali mudaram-se para Pederneiras onde Francisco administrou por muitos anos a Fazenda Santo Antonio. Com suas economias adquiriu uma chácara denominando-a Chácara São Francisco onde criou os filhos. Francisco e Josefa tiveram oito filhos: Nicola, Roque, Angelina, Josefa, Isaura, Caetano, Francisco e José Nicolielo, 
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Francisco Pelegrinelli, de Bracca, Província de Bergamo, região da Lombardia, veio para o Brasil em 1898. Residiu em Jaú, transferindo-se para Pederneiras com a esposa Carolina Rota, sua mãe e seus seis filhos. Homem saudável e sempre disposto ao trabalho, foi oleiro, ferreiro, carpinteiro, marceneiro e torneiro. Adquiriu propriedade na Rua 15 de Novembro onde instalou empório de secos e molhados e uma fábrica de cerveja e refrigerantes (conhecidos como gasosa). Servia seus conterrâneos como agente consular da Itália na cidade e representante do Loide Italiano de Navegação, jornais e revistas. Foi um dos fundadores da Sociedade Italiana “Stela D’Itália” de Pederneiras. 
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Francisco Pisani e seu sogro Salvador Ladaga, casado com Catarina Manzzo, naturais de Corigliano Calabro, Província de Cosenza, chegaram ao Brasil em 1899 seguindo para Pederneiras onde instalaram uma selaria na Av. Tiradentes, depois na esquina desta com a Rua Municipal (atual Rua Siqueira Campos). Quase todos os membros da família sabiam música e Francisco tocava clarineta. Casado com Rosa Ladaga, tiveram cinco filhos: Caetano, Salvador, Alberto, Catarina e Maria Ângela Pisani. 
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Germano Borin e sua esposa Maria Vechini, de Verona, região de Vêneto, chegaram em 1894 com os filhos, entre eles, Permílio. No Brasil nasceram Antonio, Gregório, Natal, Pasquina e Vitório Borin. Chegaram em Pederneiras em 1896 e se dedicaram à lavoura no Bairro do Curtume em Itatingui. Após algum tempo adquiriram dois sítios e em 1946 se mudaram para a cidade. Permílio assumiu a administração da máquina de beneficiamento de café da Companhia Mercantil de São Paulo até aposentar-se, sendo músico, integrou várias bandas da cidade. Casou-se com Isabel Leão Garcia com quem teve quatorze filhos: Maria, Ana, Antonio, Domingos, Rosa, Sebastião, José, Pedro, Aparecida, Isabel, Alzira, Luiza, Brigita e João Borin Leão.
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Giacomo Bertolini, de Udine, região do Friuli-Venezia Giulia, veio para o Brasil em 1890 com a esposa Maria Quaia Bertolini e os filhos Metódio e Norino. Tornou-se empreiteiro de estrada de ferro em Santos e em Jundiaí. Mudou-se para Pederneiras em 1894 e adquiriu um terreno nas proximidades do Rio Tietê onde construiu e instalou um empório no local, chamado Porto Carapina, caminho obrigatório de todos os viajantes que atravessavam o rio. Doou a primeira gleba para construção do Cemitério Municipal. Metódio faleceu solteiro. Norino Bertolini casou-se em 1929 em Catanduva com Delfina Trazzi e tiveram seis filhos: Maria Amália casou-se com Farid Razuk; Almira casou-se com Mario Romano; Julio casou-se com Yara Mady; Honorina casou-se com Luiz Beltran de Souza; Giacomo Metodio casou-se com Maria Elena Pereira e José Ivaldo casou-se com Sandra Trevizani. Giácomo Metódio Bertolini foi vereador de 1977 a 1982 e Prefeito Municipal por dois mandatos, de 1983 a 1988 e de 1993 a 1996. 
Para saber mais, consulte as Categorias Câmara Municipal e Política.
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Giácomo Cantarim, de ascendentes austríacos, natural de Campolongo Maggiore, Província de Vêneto, veio para o Brasil em 1910 com os pais Vicente e Mariana Bertoluce Cantarim seguindo para Pederneiras. Seu primeiro emprego foi auxiliar na construção do Castelo Furlani, sendo responsável pelas árvores da entrada, preservadas até hoje. Instalou comércio de secos e molhados na Rua 15 de Novembro. Participava do Partido Democrata e de todos os setores da vida da cidade. Casou-se com Salvina Presizo com quem teve uma filha, Sabrina. Em segundas núpcias com Rosa Presizo e tiveram treze filhos: Constantina, Vicente, Laura Elena, Mariana, Olindo, Margarida, Pedro, Décio, Cesarino, Aparecida, Ada, Valter e Rodolpho Cantarim. Vicente Cantarim foi vereador por quatro mandatos consecutivos, de 1964 a 1982. 
Rodolpho era industriário e comerciante de móveis, fez parte da diretoria da Conferência de São Vicente de Paulo e da comunidade católica em encontros de casais.
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Giovanni Bertotti (João), natural de Povo, Província de Trento, veio para o Brasil com os irmãos que se estabeleceram em São Paulo. Giovanni seguiu para Bocaina onde se casou com Eufrazia Furlani e tiveram oito filhos: Mario, Anna, Alípio, Maria, Lídia, José, Olga e Corina Bertotti. Mudou-se para Pederneiras com a família onde trabalhou como carroceiro, único meio de transporte de mercadorias, mudanças e afins da época.  
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Giovanni Scarlassara partiu da Itália em 1876 com destino ao Brasil, se fixando em Jaú onde foi carroceiro, único meio de transporte da época. Mudou-se para Pederneiras em 1905 exercendo a mesma profissão. Casou-se com Julia Serigato, viúva com dois filhos: Primo e Rosa. Giovanni e Julia tiveram seis filhos: Atílio, Pedro, Augusto, Aida, Onorato e Irene Scarlassara. 
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Giuseppe Artioli, sua esposa Maria Tereza Trida e os filhos Amadeu Andrea, Emma e Ermínio, de Castel d’Ario, Província de Mantua, chegaram ao Rio de Janeiro em 1888. 
Amadeu adquiriu fazenda em Bocaiúva (Macatuba), casou-se com Joana Luchi e tiveram dez filhos, entre eles Ovídio Artioli, casado com Cristina Manfio, cujo filho, Nelson Artioli residiu em Pederneiras nos anos de 1960 onde gerenciou a Cerâmica Massad e foi comissário de menores. Nelson participou da FEB servindo na Itália na Segunda Guerra. Erminio Andréa recebeu do pai as terras onde formou a Fazenda São João dos Patos com plantação de café, arroz, feijão, milho, criação de gado e avicultura para subsistência e venda. Casou-se com Celestina Consolato e dentre seus doze filhos, fixaram-se em Pederneiras José, casado com Fortunata Zuntini; Redomonte, casado com Yolanda Malavazi; Silvio, casado em primeiras núpcias com Ana Jacomina Alboneti e em segunda união com Zelinda Maganha e Zulmira, casada com Oswaldo Daré. 
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Giuseppe Moi, de San Giorgio di Mantova, veio para o Brasil com a esposa Primitiva Cervi e as filhas Madalena e Rina Moi. Seguiram para Pederneiras a convite de Virginia Cervi Furlani (irmã de Primitiva) para trabalhar na lavoura, em um moinho de fubá instalado no Castelo Furlani e com avicultura na produção e venda de ovos. Giuseppe e Primitiva tiveram mais três filhos em Pederneiras: Zilda, Elza e Sérgio Moi. 
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O casal Giuseppe Schiavonni e Lucia Socal, naturais de Treviso, Província de Veneto, embarcaram no navio Bourgone chegando ao Brasil em fevereiro de 1888 com os filhos Virginio e Albino. Dois de seus filhos faleceram na travessia devido à situação precária da embarcação. Após cumprirem quarentena em hospedaria em São Paulo, seguiram para Campestre, na região de Piracicaba trabalhar no cultivo de café. Não se adaptando aos costumes brasileiros, resolveram tentar nova vida na Argentina onde encontraram dificuldades ainda maiores as encontradas no Brasil. Após três anos, retornaram à Piracicaba onde a família cresceu e já com oito filhos adquiriram uma fazenda. Virginio Schiavon casou-se em 1906 com Rosa Manuceli. Com o falecimento de Giuseppe em 1930, Lucia foi morar com Virginio que com o tempo vendeu sua parte para o irmão Albino.

Assim em 1946, Virginio já residindo em Pederneiras, adquire o sítio Cachoeirinha, onde residiu com a mãe e os filhos João e Américo, ficando em Piracicaba seu filho Mario que mais tarde também se mudou para Pederneiras casando-se em 1949 com Vicentina Borim.
Virginio compra novas terras próximas à cidade, conhecida como Chácara Aguinha que posteriormente tornou-se a Vila Schiavon construindo duas casas, sendo uma para o filho José e sua família vindos de Piracicaba. Em 1954 Virginio faz o loteamento de uma parte da chácara. Em 1956 inauguraram a Torrefação Vista Alegre enquanto dedicam-se também a construção de um açougue e transporte de cana. Nos loteamentos realizados pela família foram doados para a cidade vários terrenos, entre eles, onde se localiza a Casa da Solidariedade e o prédio da Justiça do Trabalho. Netos, bisnetos, tataranetos da família Schiavon continuam contribuindo com o desenvolvimento de Pederneiras.
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Gregório Arena, da Calábria, participou das forças italianas em 1911 em Trípoli, Líbia, onde ferido. Em 1915 veio para o Brasil seguindo para Pederneiras onde instalou carpintaria e marcenaria na Rua 15 de Novembro. Casou-se com Maria Arena e tiveram quatro filhos: Faustino, Aurora, (...), e Luiz Arena.
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Guilherme Fornazari, da Província de Nápoles, chegou ao Brasil em 1878 vindo direto para a povoação de Pederneiras quando a chamavam de “Graminha”. Após anos de trabalho em olaria, instalou sua própria, permanecendo no ramo a vida toda. Guilherme Fornazari casou-se em 1881 com Eugenia Zuim, italiana de Nápoles e tiveram dez filhos: João, Natal, Fioravante, Francisco, Rosa, Angelina, Olga, Iolanda, Elvira e Celestina Fornazari. 
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Hermínio Paine chegou em 1890 seguindo para Jaú trabalhar em fazenda de café. Ainda no navio conheceu Tereza Zampieri que o acompanhou até Jaú no mesmo serviço. Casaram-se em 1900 e tiveram doze filhos: Rosa, Joana, Virginia, Iracema, Olinda, Olga, Ermínia, Prima, Silvio, Primo, Antonio e Emilio Francisco Paine. Antonio instalou sapataria na Av. Tiradentes e Francisco uma oficina de concertos de calçados na Rua Rodrigues Alves. Eram músicos e por mais de quarenta anos formaram grupo de Jazz, conjuntos, regionais, orquestras e bandas que animaram festas, quermesses, bailes, programas na Rádio Cultura, desfiles cívicos e retretas.
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Isaias Alburghetti, sua esposa Emilia Albergoni Alburghetti e seus filhos João, Joana, Ernesta e Pedro chegaram ao Brasil em 1896. Em 1906 fixaram-se em Pederneiras onde tiveram mais três filhos: Santina, Francisco e Maximiliano (Nenê) Alburghetti. Emilia foi parteira numa época em que a profissão fazia parte do cotidiano, ajudando as futuras mamães a trazer seus filhos ao mundo.
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Jacinto Bellissimo, da Calábria, chegou ao Brasil em 1906 se estabelecendo no município. Trabalhava durante o dia na lavoura de café e a noite mascateava, vendendo frango, cabrito e peças de armarinho. Com as economias, adquiriu um bar no distrito de Água Limpa (Santelmo), tornando-se um dos maiores criadores de gado da região. Casou-se com Olga Dolores Aguilar em 1912 e em segundas núpcias com Maria Guerino em 1958. Teve dez filhos: Paschoalina, Miguel, José, Giácomo, Antonio, Francisco, Marina, Manoel, Artilha e Mario Bellissimo. 
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João Batista Guermandi, de Crevalcore, Província de Bolonha, veio para o Brasil em 1896 em companhia do avô e dos pais Fortunato e Tereza Pedercini onde se dedicaram à lavoura de café. Em 1910 se fixou no Distrito de Água Limpa onde adquiriu terras para cafeicultura e criação de gado além do cultivo de arroz, feijão etc. para subsistência. João Batista casou-se em Jaú com Ida Bonetti e tiveram doze filhos: Duvilio, Silvio, Imeldi, Zelindo, Agenor, Gumercindo, Terezinha, Irineu, Odilo, Dionísio, Domingos e Odete Guermandi. 
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João Momesso chegou ao Brasil em 1890 seguindo para Barra Bonita trabalhar na lavoura. No inicio do século XX mudou-se para Pederneiras onde adquiriu terras para cultivo de café e mamona. Casou-se com Angelina Maria Alves e tiveram sete filhos: Otávio, Joaquim, Madalena, Antonio, Francisca, Paulo e Ana Momesso.
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João Tozzi, da Província de Verona, chegou ao Brasil em 1897 para trabalhar na lavoura de café. Por volta de 1920 mudou-se para Pederneiras dedicando-se ao mesmo serviço. Casou-se com Cristina Gonçalves e tiveram sete filhos: Pedro, Francisco, José, Laurindo, Aparecida, Genor e Maria Tozzi. 
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José Bessi, sua esposa Santina Bessi e os filhos José, Eugenio e Luiz, naturais de Lenharo, Província de Pádua, chegaram ao Brasil em 1891 seguindo para Piracicaba trabalhar na Usina Engenho Central. Eugenio casou-se com Maria Casarim em Charqueada e tiveram nove filhos: Antonio, Virgílio, Paulo, José, Adélia, Luiza, Santina, Celeste e Maria Aparecida. Com o falecimento de Eugenio, Maria Casarim Bessi mudou-se para Pederneiras em 1962 com os filhos José Bessi Sobrinho, Antonio, Virgílio, Paulo e Adélia onde adquiriram a Fazenda Jardim São José onde plantaram cana de açúcar, fornecendo para a Usina Diamante. Tempos depois adquiriram os sítios Barreiro e Varais também para a lavoura de cana, fornecendo para a Usina São José. 
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José Comegno, de Roma, era construtor e veio para o Brasil por volta de 1894, seguindo para São Manoel onde trabalhou na construção de casas para a família do Dr. Ademar de Barros. Nessa grande empreitada, chamou seu cunhado Antonio Minguili que residia em Roma. Deixando a construção civil, mudou-se para Jaú onde instalou máquina de beneficiamento de café, moinho de fubá e fábrica de gelo. Por volta de 1925 mudou-se para Pederneiras com o sobrinho Vicente Juliano Minguili instalando máquina de beneficiamento de arroz e café na Rua 15 de Novembro. 
Participou da fundação da Empresa de Força e Luz Pederneiras, sendo o responsável pela construção da barragem do Rio Bauru. Por volta de 1940 mudou-se para Londrina, retornando a Pederneiras em 1946. Casou-se na Itália com Justina Beltramini. (Vide Antonio Minguili).
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José Magnani, sua esposa Virginia Bodra e seu filho Felizberto José, naturais de Mantova, chegaram ao Brasil em 1896 seguindo para Juiz de Fora. Transferiram-se para o interior de São Paulo trabalhando em olarias em Jaú, Bariri, São Carlos e Bocaina. 
Em 1935 Felizberto, veio para Pederneiras a convite de José Sabag para trabalhar em sua olaria, da qual se tornou proprietário. Felizberto casou-se com Olinda Perondi, também de Mantova, e tiveram dezesseis filhos: Gino, Ermelinda, José, Irene, Pedro, Riccieri, Guido, Ema, Oswaldo, Irene Maria, Inês, Dirde, Virginia, Iracema, Orlando e Adelino Magnani. Fabricavam telhas francesas, tijolos, ladrilhos que eram exportados pela ferrovia para paises da América do Sul.
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José Mascaro, da Calábria, chegou em 1893 seguindo para Rincão onde instalou açougue. Casou-se em 1895 com Ernesta Tiozi, de Veneza e tiveram nove filhos: Filodéia, Maria, Ângelo, Tomaz, Marcelo, Ricieri, Emilio, Vitória e Vicente Mascaro, sendo que os quatro últimos residiram em Pederneiras. Vicente foi músico, alfaiate, hoteleiro e funcionário público municipal. Casou-se com Beatriz Possetti e tiveram cinco filhos: Cecília, José, Dirce, Zilda e Cid Mascaro.  
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José Tonini, de Treviso, veio para o Brasil em 1924 dirigindo-se para a fazenda de Ribeiro de Barros. Por volta de 1928, já em Pederneiras, associou-se ao Barão Arquiles Gotskoff, alemão que mantinha um estúdio fotográfico na Rua Cel. Coimbra. Em 1929 tornou-se fotógrafo ambulante, em seguida arrendou o estúdio de Artemio Mordacchini. Instalou seu próprio estúdio na Rua Siqueira Campos onde permaneceu até 1973. Casou-se com Maria Munhoz e tiveram quatro filhas: Maria Aparecida, Iracema Piedade, Shirlei Esmeralda e Jacira Piedade Tonini.
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Luiz Spoliante, de Bolonha, chegou ao Brasil em 1882 seguindo para Barra Bonita trabalhar na lavoura de café. Passou por Pederneiras em 1908 como vendedor de sementes e gostou da cidade, mudando-se, instalou armazém de secos e molhados nos altos da Avenida Tiradentes. 
Casou-se em Mineiros do Tietê com Albina Barzão e tiveram cinco filhos: Augusto, Maria, José Alves, Terezinha e Orlando Spoliante. Orlando Spoliante foi vereador por quatro mandatos consecutivos, de 1952 a 1968. 
Consulte Câmara Municipal.
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Luiz Grigoletto, de Verona, chegou em 1896 seguindo para Pederneiras. Foi administrador de fazendas, pintor, pedreiro, eletricista, assim, exerceu outras várias profissões.
Casou-se em Jaú com Virginia Fabre e tiveram nove filhos: Benedito, Antonio, Felício, Vitório, Maria, Ana Regina, Judite, Terezinha e Regina Grigoletto.
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Marcelo Dario, de San Dona di Piave, Província de Veneza, chegou ao Brasil em 1891 e em Pederneiras em 1910. Exerceu atividades industriais e agrícolas com serralheria, cervejaria, comercialização de carvão e cultura de café. Casou-se com Marcela Cestari em Dois Córregos e tiveram nove filhos: Julio Antonio, João, Adelina, Décio, José, Alfredo, Ninfa, Roberto e Silvio Maria Dario. Silvio Maria Dario por vocação tornou-se sacerdote em 1944 em Botucatu, nomeado Bispo em 1965 e assumindo a Diocese de Itapeva em 1968, recém criada pelo Papa Paulo VI. Faleceu em São Paulo em 1º de Maio de 1974. 
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Miguel Stancari e Adelina Ferraz casaram-se em Mantova. Vieram para o Brasil seguindo para Iguatemi, Barra Bonita e Pederneiras trabalhar na lavoura. Em 1907 comprou o primeiro sítio para plantação de café e milho. Miguel e Adelina Ferraz Stancari tiveram nove filhos: Carolina, Maria, Alzira, Pirina, Marina, Pedro, Ângelo, Nora e Aparecida Stancari.
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Natal Garbin, sua esposa Joana Massucatto e seus filhos Luiz, José, João, Rosa e Josefina saíram de Pádua, chegando ao Brasil em 1882 seguindo para Ribeirão Preto em fazenda de café. Com suas economias, mudaram-se para Pederneiras em 1890 adquirindo um sítio no Bairro do Barreiro onde plantaram 55 mil pés de café onde toda a família trabalhava. Luiz casou-se com Josefina Cantori e tiveram três filhos: Geraldo Luiz, Anselmo e Albano Garbin. Rosa casou-se com Natal Fabbri. Natal Garbin foi um dos fundadores da Sociedade Italiana de Pederneiras.
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Natal Fabbri, saiu de Ferrara, capital da Província, em 1886 com os irmãos Guilherme, Modesto, Modesta e seu esposo Antonio Martini e filhos seguindo para Igaraçu. Por volta de 1918, Natal mudou-se para Pederneiras onde trabalhou como pedreiro, roceiro, carroceiro, quitandeiro e ferroviário. Participou do batalhão de guarda da cidade, chamados de “bate paus”. Natal casou-se com Rosa Garbin, de Pádua, e tiveram quatro filhos: Disolina, Arnalda, Pia e Fioravante Fabbri, que foi lavrador, oleiro, carroceiro e fotógrafo, formou-se em odontologia, pertenceu à diretoria da Sociedade Italiana, participou da conquista do ginásio, em 1936 assumiu a direção do semanário “O Comércio de Pederneiras” e em 1954 reeditou “A Voz de Pederneiras”, título substituído para “A Voz da Comarca” em 1958, atual “A Notícia”.
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O casal Nazareno e Nazarena Balestri e seu filho Olívio vieram para o Brasil seguindo para Caçapava trabalhar na lavoura. Ali nasceu seu filho brasileiro, Américo. Mudaram-se para Brotas onde Américo se casou com Angelina Terini com quem teve sete filhos: Maria Santina, José, Olga, Humberto, Antonio, Aparecido e Elói Francisco Balestri. Nazareno e família transferiram-se para Pederneiras fixando-se em Ribeirão Grande plantando café como meeiro com a família Campanha, tendo também o ofício de oleiro. Adquiriu um sítio no Bairro do Saltinho, onde plantaram algodão, milho, arroz, feijão e formaram pomar e horta com pequena criação de gado leiteiro. Serviam-se de toda a produção para subsistência da família. Olívio Balestri formou-se em odontologia e fixou residência em Campinas. Américo Balestri casou-se em segunda núpcias com Amália Pelegrina e tiveram nove filhos: Zenaide, Dionísio, Lídia, Leonilda, Valdomiro, Dirce, Pedro, Paula e Helena Balestri.
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Sante Frascarelli e sua esposa Domenica Italiani, de San Severino Marche, Província de Macerata, chegaram ao Brasil em 1896 com os filhos Maria, Palmira, Pacifico, Constantino, Severino e Nicola Frascarelli seguindo para a região de Mineiros do Tietê e Banharão trabalhar na lavoura de café. Em 1906 mudaram-se para Pederneiras onde adquiriram um sítio no Bairro dos Barreiros, produzindo arroz, feijão, café e mamona, instalando um moinho de fubá e olaria.
Constantino casou-se com Beatriz Farinelli e tiveram oito filhos: Marino, Armando, Erasmo, Fanil, Fantina, Zola, Ília e Ada. Severino casou-se com Caetana Reghini e tiveram doze filhos: Maria, José, Roberto, Palmira, Jacomina, Amélia, Adolfo, Idalina, Delfina, Guido, Adelmo e Adelino Frascarelli. Nicola casou-se com Maria Piva, de Vicenza, com quem teve treze filhos: Henriqueta, Irene, Aurélio, João, Natalina, Elvira, Domingos, Herminia, Adelina, Arnaldo, Duílio, Hilda e Dionísio Frascarelli. Nicola foi sócio fundador da Sociedade Italiana de Pederneiras extinta em 1932 tornando-se o Clube Recreativo Comercial.  
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Pedro Copedê nasceu em Vila Minozzo, Reggio Emilia, região de Emilia Romanha, veio para o Brasil em 1894, seguindo para Pederneiras por volta de 1898. Iniciou seu trabalho com carro de boi transportando madeira para as serrarias até que em 1908 instalou uma serraria e em 1920 construiu a Olaria Copedê. Foi proprietário de terras a leste da cidade, doando terreno para a Companhia Paulista para a instalação da subestação de energia elétrica.
Pedro casou-se em Jaú com Luiza Schmitt, e tiveram seis filhos: Leonildo, Orestes, Helena, Carlos, Roberto e Alexandre Copedê. Alexandre foi vereador por quatro mandatos consecutivos em nossa Câmara, de 1964 a 1982.
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Pedro Mussi, sua esposa Joana Zanoni e os filhos, naturais de Veneza, chegaram ao Brasil em 1894 seguindo para Minas Gerais. Em 1898 mudaram-se para Pederneiras transferindo residência para Dois Córregos. Nessa cidade, sua filha Tereza conheceu Silvestre Stabile e se casaram e após seis anos, por volta de 1919, mudaram-se para Pederneiras. 
Consulte: Antonio Stabile. 
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Pompeu Pompei veio para o Brasil em 1878 com a família Bonifeti e residiram em Jaú e Barra Bonita. Casou- se com Maria Bonifeti após seu primeiro filho Mario completar um ano, foi para a Itália, retornando em 1914 seguindo para Pederneiras, onde trabalhou como oleiro. Aqui teve mais seis filhos: Zica, Letícia, Rosa, Inês, Margarida e João Pompei. Permaneceram em Pederneiras João, que foi ferroviário e Mario, que em 1920 instalou a Oficina Pompei, indústria de carroças e carrocerias para caminhões assumida pelos filhos Geraldo e Duílio em 1962 mantendo-a até 1972.
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Roque Tamanini veio para o Brasil com os pais em 1868 seguindo para Jaú onde trabalhou como carpinteiro. Casou-se com Amália Schiavon e tiveram sete filhos: Onorina, Angelina, Rodolfo, Lívio, Maria, Alcidonio e Victorino Tamanini. Victorino se fixou em Pederneiras em 1941 onde instalou carpintaria para fabricação de carroças e charretes e carrocerias para caminhões. Participou do Aero Clube, sendo o primeiro aluno de pilotagem. Casou-se com Olga Bertoldi e teve dois filhos: Sonia Margarida e Celso Roberto Tamanini.
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Santo Bigelli (Bigelli Santi), de Senigallia, Província de Ancona, foi pedreiro e trabalhou na Basílica de São Pedro em Roma. Partiu da Itália com destino ao Brasil em 1891, chegando quando Pederneiras era São Sebastião da Alegria e era criado o Município. Assumiu sua profissão, participando da construção do Grupo Escolar, do Central Cinema e dezenas de casas na cidade. Foi um dos fundadores da Sociedade Italiana. Casou-se com Ignes Galhardo, espanhola que conheceu no navio que o trazia ao Brasil e tiveram sete filhos: Olinda, Adelina, Olímpio, Antonio, Alexandre, Olívio e Pedro Bigeli. Os filhos foram construtores. Pedro instalou indústria de pisos hidráulicos, granilita, artefatos de cimento e comércio de materiais de construção.
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Secondiano Piccolo, de Údine, região de Friul-Veneza Júlia, chegou ao Brasil em 1910 seguindo para Pederneiras. Era profissional funileiro e encanador, trabalhou na construção do Castelo Furlani e da Igreja Matriz de São Sebastião. Instalou o Bar do Piccolo, substituído em 1945 por uma banca de revistas e jornais na Rua Siqueira Campos, na Praça da Matriz. Foi secretário e conselheiro da Sociedade Italiana e confrade da Conferência de São Vicente de Paulo. 
Secondiano Piccolo casou-se com Rosa de Agostini e tiveram quatro filhos: Sergio, Iva Lydia, Zilda e Antonio Piccolo. Antonio foi contabilista e professor da Escola Técnica de Comércio Anchieta. 
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Vitório Minetto, sua esposa Celeste Doreto e o filho Ângelo, naturais de Veneza, chegaram ao Brasil por volta de 1890 seguindo para Dois Córregos na Fazenda Matão trabalhar na lavoura. Em 1917 mudou-se para o Patrimônio de Santa Isabel (atual Vangloria) no ano em que a povoação surgia. Cultivou 12 mil pés de café na Fazenda Artioli de João Telles. Adquiriu um sítio onde plantou café, arroz, feijão, milho etc. Vitório e Celeste tiveram mais oito filhos: Basílio Artur, Alberto, Antonia, Carolina Rosa, Angelina, Maria Ana e Vitalina Minetto. 

Família Furlani

Leonardo Furlani, sua esposa Maria Merz Bonvecchio Delavitz e a filha Erminda, naturais de Povo, Província de Trento, na época sob o domínio do Império Austro Húngaro, vieram para o Brasil por volta de 1896 a chamado do filho Amadeu que estava em Vitória, Estado do Espírito Santo. O casal Leonardo e Maria Merz tinha nove filhos: Fausto, Maria, Amadeu, Eufrásia, Giovani Batista Mario, Erminda, Albino, Valério e Amélia.

Albino e Valério retornaram à Áustria, com o estouro da primeira guerra em 1914, decidem voltar, mas foram impedidos, tendo Valério sido convocado.

Amadeu veio para o Brasil trabalhar na construção de estrada de ferro no Espírito Santo. Tempos depois houve um surto de febre amarela e muitos operários resolveram seguir para o Rio de Janeiro. Do Rio, seguiram para São Paulo e dali para Jaú, tendo Amadeu e mais três pessoas visitado Pederneiras em 1896 a fim de conhecerem o lugar. Daqui foram para São João da Bocaina, onde construiu prédio para máquina de beneficiamento de café. Em 1897 construiu a captação de água de Jaú. Foi pintor, decorador, construtor e topógrafo.

Em 1901 Amadeu foi trabalhar na construção da primeira ponte da Companhia Paulista e fixou residência em Pederneiras. Foi fiscal na construção do ramal de Agudos, construindo vários prédios naquela cidade. Construiu de empreita casas dos operários da Estrada de Ferro Noroeste e foi engenheiro fiscal do ramal de Pederneiras a Bauru.

Projetou escolas, pontes, estradas, fez medições de terras e alinhamento para calçamento da cidade etc.

Em 1913 inicia com o pai e irmãos a construção do Castelo. 

Amadeu casou-se em 1909 com Arpalice Canato e tiveram onze filhos: Leonardo Ocean, Maria Luiza, Nortpool, Olga Amábile, Emílio Gemometric, Nair Leonor, Deolinda Vina, Hilton Hélio, Roberto Éter, Odette Therezinha e Wilma Inês.

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Fausto Furlani veio para o Brasil em 1897 seguindo para São Paulo e de lá para Jaú onde Luiz Scartezini e Domingos Boscheti o contrataram para construções na Fazenda Bananal em São João da Bocaina e em Bariri.

Em 1901 o advogado Dr. Antonio de Almeida Cintra, de Jaú, encaminhou-o para terminar a divisão judicial da Fazenda Macaco e Pederneiras sob a direção do Dr. Arthur de Melo C. Bastos.

Em 1903 adquiriu um terreno e construiu sua residência instalando o primeiro telefone particular da cidade. Fez o levantamento de linhas telefônicas entre Jaú e Bocaina, Jaú e Bariri e de Jaú a Pederneiras.

Fez curso de língua portuguesa para poder receber títulos profissionais, diplomando-se engenheiro geógrafo em 1913 pela Escola de Engenharia do Rio de Janeiro.

Em 1913, com o pai e os irmãos, iniciam a construção do Castelo Furlani. (Consulte Prédios Históricos: Castelo Furlani e Álbum de Fotos).

Adquiriu a Fazenda Cachoeira e com a existência de pedra diábase, iniciou a exploração de uma pedreira, construindo em 1924 um ramal ferroviário através da Estação de Itatingui, abastecendo a Estrada de Ferro Noroeste.

Em 1925 por insistência de amigos e lideranças políticas aceitou candidatar-se a vereador. Foi eleito e tomou posse em Janeiro de 1926, sendo nomeado prefeito.

A cidade necessitava de obras essenciais, mas não havia verbas suficientes. Assim mesmo iniciou o calçamento das ruas, reforma do prédio da Câmara, rede de água e esgoto, manutenção de estradas, pontes e mata-burros etc.

Alegando irregularidades em sua nomeação, seus opositores conseguiram seu afastamento em junho de 1926. Apelou à Justiça que lhe deu ganho de causa reassumindo em fevereiro de 1928 e imediatamente reiniciando as obras de calçamento da Avenida Tiradentes.

Para sua satisfação, após anos de tentativas das autoridades, em sua gestão e com sua colaboração foi instalada a Comarca de Pederneiras, o que aconteceu em 26 de Abril de 1928.

Requereu e conseguiu da Companhia Paulista a abertura de uma passagem inferior na Av. Tiradentes, mas com o término do mandato não pode realizá-la.

Sua esposa Virginia Furlani foi a primeira mulher eleita vereadora no município, exercendo o cargo de 1952 a 1955.

Fausto Furlani casou-se em 20 de Outubro de 1900 com Virginia Cervi e não teve filhos, adotando seu sobrinho Marino, filho de seu irmão Giovani Batista Mario e Carolina Molan que faleceu repentinamente, deixando o filho com um ano e oito meses.


Fonte 

Baú de Memórias de Perdeneiras

http://baudememorias.pederneiras.sp.gov.br/index.php/imigrantes/italianos