sexta-feira, 15 de junho de 2018

Imigração dos Vênetos no Rio Grande do Sul



Em Lei Estadual do Estado do Rio Grande do Sul, ficou estabelecida a data de 20 de Maio de 1875, como o marco zero a imigração italiana em terras gaúchas.

Em Farroupilha, nesta data, chegaram a primeiras três famílias de imigrantes italianos, dando continuidade ao projeto do governo imperial de colonizar o sul brasileiro com imigrantes europeus. O bem sucedido exemplo dos imigrantes alemães,  que já haviam chegado cinquenta anos antes, foi o estímulo para a organização das colônias italianas no estado. 



Essas três famílias pioneiras de imigrantes italianos eram de origem lombarda, mas os vênetos não tardaram em chegar e o fizeram em grande número.

Acredita-se que o Rio Grande do Sul tenha hoje um número de descendentes daqueles imigrantes vênetos quase igual a atual população da região Vêneto, na Itália. Na prática é um outro Vêneto nesta outra margem do oceano. 


As primeiras colônias italianas criadas no Rio Grande do Sul foram as de: Conde D' Eu, Dona Isabel e Caxias. Dois anos mais tarde foi criada a de Silveira Martins, conhecida por 4* Colônia, por ter sido a de número quatro, no centro do estado próximo a atual cidade de Santa Maria.



Essas quatro colônias oficiais formaram o núcleo básico da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Em 1884, com a crescente chegada de novos imigrantes, não havia mais espaço nas colônias existentes. Os colonos começaram a atravessar o rio das Antas e assim foram criadas as colônias de Alfredo Chaves, de São Marcos e Antônio Prado, estas duas últimas em 1885.

Essas colônias eram formadas por imigrantes italianos de várias proveniências, sendo que a predominância esmagadora era formada por vênetos. 


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

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