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domingo, 17 de novembro de 2024

No Tuti i Emigranti Italiani i zera Contadini




No Tuti i Emigranti Italiani i zera Contadini

Chi che ga za cercà i documenti de un antinato che el ze emigrà da l’Itàlia, el ga trovà, sia paròchie, sia ´ntei registri de leva militare (Registro de Leva), nei Certificati de Nàssita e Casamento (Certificato di Nascita o Atto di Matrimònio), la presensa de alcuni tèrmini che prima i vegniva doparà par defìnir el mestiere de i genitori del nassùo, de i sposi o de el medèsimo ´ntei documenti de leva del futuro soldà.

Sti tèrmini i varia molto, però i depende anca dal comune de provenienssa del emigrante. Par isso, i se pol védar difarense anca drento lo stesso comune da ndove i ghe stava le persone. Ntei libri de la paròchia o del cartòrio, ´nte la colóna destinà a informar el mestiere, podemos védar che 'l un dì el definisse come villico (o villici se ze pì persone), e l’altro dì el lori i scriva contadino, contadini se xe pì persone. Anca tra diversi membri de una stesa famèia sti parole i pol cambiàr.

Ntei disionari italian moderni, la parola vìlico la defini genèricamente chi che habita una vila e anca chi che laora in l’agricultura. El tèrmino contadino se riferisse sempre a la persóna che ga la profession de contadino o che laora sempre ´nte la produssion agrìcola.

Ntei libri de registro, i ze casi rari quei ndove che el mestiere descrito in sti documenti el se riferisse a una profession ben conossùa, tipo un artigiano, marangon (falegname), fabro (fàvaro, fàvero, ferrer, ferraro), barbiere (rasarolo), sartor, sarta (costureira), murer (pedreiro), vendidor ambulante, molinaro (muliner, munaro), boscaiolo (tàia legna) e tante altre pìcole profession autónome che ghe zera già da sècoli. Sembra pròprio che i registri i gavesse so do ùnissi tipi de professioni: i villici e i contadini. Ma, come che savm ben, no o zera pròpio cussì.

Fin del inìssio del sècolo XX, nel perìodo de l’emigrassion véneta, la parala villico la comprendeva tuti i mestieri esistenti in una vila, a parte quei de contadino che laorava de contìnuo con la tera. Altra roba, chi che zera definìo villico el fasea un laoro in campagna de modo soltanto temporàrio e no de contínuo, come el manovale, che in quel tempo el zera el pan de ogni dì de gran parte dei òmeni de le vilete.

Na altra parola poco conossùa, che se pol trovar pì raramente ´nte la colóna del mestiere, la ze el tèrmino bisnenti, che la ze na altra forma de dir sensa mestiere, chi che ghe tocava d’andar par mendissità.




sábado, 5 de maio de 2018

Nem Todos os Emigrantes Italianos eram Agricultores



Quem já procurou os documentos de um antepassado que emigrou da Itália, já se deparou, tanto nas paróquias, como nos registros de alistamento militar (Registro de Leva), nos Atestados de Nascimento e Casamento (Certificato di Nascita ou Atto di Matrimonio) a presença de alguns termos, antigamente usados para definir a profissão dos pais do recém nascido, dos noivos ou mesmo naqueles documentos de alistamento do futuro soldado.
Esses termos variam muito, de acordo com o município de procedência do emigrante, mas, também podem ser diferentes até no mesmo comunede moradia da pessoa. Assim, nos livros da paróquia ou do cartório, na coluna destinada a informar a profissão, podemos observar que às vezes definem as pessoas como sendo villico, ou villici quando no plural, e em outros casos vemos a expressão contadino, ou contadinino plural. Observamos que esta definição também varia entre os diversos membros de uma mesma família. 
Nos dicionários italianos mais modernos a palavra villicodefine genericamente a pessoa que habita uma vila e também a pessoa que trabalha na agricultura. O termo contadinose refere sempre ao indivíduo que tem a profissão de agricultor ou que sempre trabalha com a produção agrícola. 





Nos livros de registro, são raros os casos em que a profissão ali descrita nesses documentos, se referem mais objetivamente a uma outra profissão conhecida, por exemplo, um artesão (artigiano), carpinteiro (falegname, marangon), ferreiro (fabro, fàvaro, fàvero, ferrer, ferraro), barbeiro (barbiere, rasarolo), alfaiate, costureira (sarto, sarta), pedreiro (muratore, murer), vendedor ambulante (venditore ambulante), moageiro (molinaro, muliner, muner, munaro), cortador de lenha (boscaiolo) e tantas outras pequenas profissões autônomas que já existiam a séculos. Parece até que registravam somente dois tipos de profissões: os villici e os contadini. Porém, como sabemos, não era bem assim.
Até o início do século XX, durante período da emigração vêneta, a palavra villico englobava, em si mesma, todas as demais profissões existentes em uma vila, que não fosse aquela de agricultor, na qual o indivíduo trabalhava exclusivamente com a terra. Também se definia como villico,aquelas pessoas que, esporadicamente, mas, não de forma permanentemente, exerciam a profissão de agricultor, tal como o trabalhador braçal na zona rural (manovale), que naquele tempo, representava o ganha pão de grande parte da população masculina nas pequenas vilas. 
Um outro termo pouco conhecido, que podemos encontrar com menos frequência na coluna destinada à profissão, é a palavra bisnenti, que é uma outra forma de dizer sem profissão ou pessoa que na ocasião exercia a mendicância. 



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS