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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

I Fasisti nel Rio Grande do Sul




I Fasisti ´ntel Rio Grande do Sul


Intel Rio Grande do Sul, pì fortemente ´nte le zone coloniai taliane, tra el ani 1928 e 1942, ze nato un forte movimento polìtego legà al partìo fasista talian.
In quel perìodo, l’emigrassion de màssia de italiani zera già stada fortemente ridota par politiche contro l’emigrassion. I paesi che, a quel tempo, reciveva emigranti, i gavea fato lesi che rendea difìcil quel tipo de emigrassion de màssia che i gheva visto ´nte le dècade passade. Sta roba, incluso el Brasil, gavea preferensa par quei che gavea scola, i operai spessialisà e quei con na bona istrussion, come i professionisti lìbari.
Nte la Itàlia de quei ani, la ze ndada avanti l’emigrassion direta, ciamà anca tutelà, par el regime fasista talian, dove chi che i zera incentivà a migrar no el zera pì el poareto e analfabeto contadino, ma quei seleti trà i suportadori e simpatisanti de quel regime. Cussì, in pochi ani, na ondata de comercianti, maestri, dotori, infermieri, ingegneri e altri professionisti i ze stabilì legalmente ´ntel Brasil. Ze interessante che la maior parte de sti qua i rivava già con na bona quantità de sussidi, dotori con i so aparei moderni e schei sufisenti par stabilirse comodamente ´ntel Brasil.
I gavea orientassion de dirigirse ´nte le sità dove la presensa taliana la zera pì forte e el so laoro i zera tanto richiesto da la popolassion. Lori i ze stà destinà a tute le colonie de descendenti de imigranti italiani ´nte el Brasil, sopratuto ´nte le sità pì grosse dei stati de São Paulo e del Rio Grande do Sul, dove ghe zera gran prevalensa de italiani.
Qua ´nte el Rio Grande do Sul i se gà concentrà par de pì a Caxias do Sul, ma anca ´nte altre sità, ´nte el centro e el nord del stato, ´nte le vècie colónie taliane, parfìn inte le pì nuove verso Erechim.
Dando ‘na man inte diversi setori, i gavea da inserirse ràpido ´nte la società locale, organizando o partessipando ´ntei club e scole taliane, nela polìtega locale, con el scopo de difonder la filosofia fasista. Inte tute sti locài i ze ancora ramentadi da i pì veci, le marce, sfilate e feste organizade da sti società e scole de tendensa fasista. Se pol ancora trovar na gran quantità de foto de sto periodo ´ntei musei, le scole e especialmente ´ntele vàrie colession particolari. Le ze testimoni de la presensa dei fasci, i ciamai fasci, qua tra de noaltri.
Par chi che el vol savèr de pì su sto tema, tanto interessante ma ancora poco conossesto, ze consiglià el libro Le Ombre del Littorio – El Fasismo ´nte el Rio Grande do Sul de la scritrice Loraine Slomp Giron, publicà da la editora Parlenda, un vero tratado sul tema.
Dopo un laor de ricerca che certamente el ga volesto tanta passiensa, l’autora la ga presentà in maniera competente tute le vicende sucedide in quel perìodo.
El crescimento ràpido de sti movimenti el ze diventà motivo de preocupassion par le autorità brasiliane, che ga scomenssià a investigarlo. I novi decreti del goerno de Getúlio Vargas, con l’intento de stabilir un control su le soe atività, i ga fato che la magior parte de sti imigranti tutelà, in verità agenti scondesti del fasismo, i ga ciapà altre strade par coprir le soe partesipassion.
No gavea interesso né par lori né par le so famèie de svelar publicamente le so atività drento de sto movimento. No obstante, i so scriti, manifesti, discorsi, le atas dei club e delle scole, come anca i ritagli de giornai de quel perìodo e, sopratuto, la gran quantità de foto che ancora i ze restà, le ze qua par dimostrar de fato cossa che ze sussesso.



sexta-feira, 28 de julho de 2023

Da Glória ao Caos: A Participação da Itália na Segunda Guerra Mundial

 



A entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial, um capítulo sombrio da história italiana que deixou marcas indeléveis na nação. A decisão de participar do conflito foi impulsionada por uma combinação complexa de fatores políticos, ideológicos e estratégicos. Naquela época, a Itália estava sob o regime fascista de Benito Mussolini, que buscava restaurar a grandeza do país e expandir seu império. Mussolini acreditava que a guerra era uma oportunidade de alcançar seus objetivos expansionistas e provar a superioridade da Itália como uma potência militar. 
A participação da Itália na guerra foi marcada por uma série de eventos e campanhas militares. A Itália se juntou às forças do Eixo, lideradas pela Alemanha nazista e o Japão, e participou da invasão da Rússia e da Grécia. No entanto, essas campanhas se mostraram desastrosas para as forças italianas.
A invasão da Rússia resultou em pesadas perdas para as tropas italianas. A severidade do inverno russo, a resistência feroz do Exército Vermelho e a extensão geográfica do território russo tornaram a campanha extremamente difícil para as forças italianas, levando a derrotas significativas. Da mesma forma, a invasão da Grécia também terminou em fracasso para as forças italianas. A resistência grega, aliada à intervenção britânica, impulsionou as tropas italianas de volta e resultou em uma derrota humilhante.





Internamente, a Itália também enfrentava desafios. O surgimento dos "partisani", grupos de resistência armada contra o regime fascista, desempenhou um papel importante na luta contra as forças ocupantes. Os partisans se infiltravam nas áreas rurais, montanhas e cidades, realizando ações de sabotagem e ataques contra as tropas alemãs e italianas.
A situação se agravou ainda mais quando o líder fascista Mussolini foi deposto em 1943. A nova liderança italiana assinou um armistício com os Aliados, resultando na ocupação da Itália pelas forças alemãs e no estabelecimento de uma Itália controlada pelos nazistas no norte do país. Essa divisão aprofundou ainda mais a crise política e social na Itália.
A capitulação final da Itália ocorreu em 1945, quando as forças alemãs foram derrotadas e o país foi liberado pelos Aliados. O fim da guerra trouxe consigo uma série de implicações políticas e sociais para a Itália. O fascismo foi desacreditado e banido, levando a um processo de redemocratização e reconstrução do país.
A Itália teve que lidar com o legado do fascismo, processos de justiça e reconciliação, bem como a necessidade de enfrentar os desafios econômicos e reconstruir uma nova identidade nacional. As cicatrizes da guerra e as implicações políticas e sociais perduraram por anos, moldando a forma como a Itália se reergueu e se reconstruiu no pós-guerra.



As implicações políticas foram profundas. A Itália foi transformada em uma república em 1946, através de um referendo que aboliu a monarquia. Esse período também foi marcado pela formação de diferentes partidos políticos, incluindo o Partido Comunista Italiano e a Democracia Cristã, que desempenharam papéis importantes na vida política italiana nas décadas seguintes.
A reconstrução do país foi um desafio significativo. A Itália teve que lidar com a devastação causada pela guerra, a escassez de recursos e a necessidade de reerguer sua economia. No entanto, o país demonstrou resiliência e determinação para se reconstruir, impulsionado pela ajuda financeira dos Estados Unidos por meio do Plano Marshall.
A sociedade italiana também passou por transformações sociais e culturais. O trauma da guerra e a experiência de ocupação deixaram marcas na memória coletiva, moldando a forma como os italianos percebiam a si mesmos e o mundo. A literatura, o cinema e a arte refletiram essas mudanças, explorando as cicatrizes e as esperanças do pós-guerra.
Além disso, as implicações sociais se manifestaram no surgimento de movimentos de memória e justiça, que buscaram investigar os crimes de guerra e os abusos cometidos durante o período fascista. A Itália teve que lidar com o passado sombrio e enfrentar seu legado, promovendo uma reconciliação nacional e buscando a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A participação da Itália na Segunda Guerra Mundial teve consequências duradouras e complexas. As perdas humanas e materiais foram significativas, e o país teve que enfrentar os desafios da reconstrução, reconciliação e redemocratização. No entanto, a Itália emergiu dessa época sombria com uma nova visão de si mesma e uma determinação para construir um futuro melhor. A história da participação italiana na Segunda Guerra Mundial serve como um lembrete das profundas consequências dos conflitos e da importância de aprender com o passado para moldar um futuro mais pacífico e próspero.