Desde os tempos mais remotos o comércio foi uma das atividades principais do povo Vêneto.
Na antiguidade, o conhecido escritor e filósofo grego Aristóteles, se refere aos Vênetos como o povo do âmbar.
Relata que além de comercializarem cavalos, dos quais eram conhecidos como hábeis criadores, os Vênetos também negociavam o âmbar com inúmeros outros povos, entre os quais os Gregos.
O âmbar é uma resina fóssil, em estado sólido, formado de uma espécie extinta de pinheiro, encontrado e extraído na região do Mar Báltico e também na antiga Prússia.
É muito comum encontrar insetos fossilizados no interior de uma peça de âmbar. Tem a cor característica amarelo-pálida ou acastanhada, transparente, conhecida também como cor âmbar.
Na época o âmbar era uma substância muito rara e valiosa. Era usado para fazer objetos de adorno, tinha propriedades curativas e mágicas e na antiguidade também simbolizava prosperidade.
Uma vez fricionada uma peça de âmbar tem a propriedade de atrair objetos leves de algodão ou palha, devido a eletricidade estática produzida. Os gregos a denominavam de Elektron, que mais tarde veio originar o nome eletrecidade.
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS
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