Medicina e Médicos - A Arte de Curar
Na vasta encruzilhada da existência humana,
Onde o corpo e a alma encontram a esperança,
Os médicos erguem sua lança,
Na luta contra a dor e a desesperança.
Em seus jalecos brancos, como heróis da ciência,
Mergulham no oceano da experiência,
Navegando mares de incerteza,
Buscando curar com destemor a tristeza.
A medicina, arte milenar de curar,
Nas mãos dos doutores, a vida a acalentar,
Pois mesmo quando a cura não alcança,
A dor da alma, a medicina extravasa.
Na frieza do estetoscópio e na precisão do bisturi,
No eco do diagnóstico, no calor da sala de parto,
Os médicos, com coragem, encaram o futuro,
Com a promessa de alívio, de um tempo mais farto.
O estetoscópio é o violino da melodia do coração,
Que toca a canção da vida, em cada respiração,
No eco dos batimentos, a esperança se renova,
O médico, poeta do corpo, a história escreve e comprova.
Nas paredes das clínicas, o estetoscópio repousa,
Enquanto o médico, com olhar que se recompõe,
Escuta a história de dor, angústia e esperança,
E com ternura, ameniza a dor, traça a bonança.
Em cada prescrição, há uma receita de alento,
No consolo e na empatia, um medicamento,
Poetas da cura, com palavras e ação,
Médicos são faróis na escuridão.
Na luta contra o mal que a todos assola,
Médicos enfrentam a noite, a tempestade,
E na luz da medicina, com amor e bondade,
Ajudam a alma a encontrar a sua escolha.
Assim, na arte de curar, médicos brilham como estrelas,
Aquecendo corações, suavizando cicatrizes e sequelas,
E mesmo quando a cura é um sonho que se distancia,
Eles são anjos de esperança, na dança da vida e da medicina.