Estes sobrenomes são pertencentes às famílias italianas de várias procedências regionais na Itália, descendentes ou não daqueles primeiros emigrantes, que foram trazidos para trabalhar nas fazendas da região, em substituição à mão de obra escrava.
Bem diferente da colonização italiana implantada nos três estados do sul do Brasil, onde os italianos eram assentados nas colônias criadas pelos governos provinciais, em São Paulo eles vieram com destino certo para trabalharem nas várias fazendas de café já existentes, contratados por alguns ricos donos de terras e alojados nos casebres, que até bem pouco tempo eram usados pelos escravos.
Devido as duras condições de trabalho impostas, com o passar do tempo esses imigrantes italianos foram abandonando as fazendas, especialmente devido as precárias condições em que viviam e o tratamento que recebiam. Vários deles, depois de alguns anos, retornaram para a Itália.
Certos proprietários de terras, acostumados a lidar com os escravos, queriam tratar os italianos da mesma maneira que sempre tinham feito. Não deu muito certo. Aqueles mais empreendedores ou que já possuíam algum ofício, largaram as fazendas e passaram a trabalhar como empregados nas cidades vizinhas e mesmo, os mais preparados, montaram os seus próprios negócios como artesãos e comerciantes.
Andreasi
Avallone
Botti
Bozoni
Bronzato
Cagliare
Canellas
Carboneri
Caricati
Carnavalli
Carnieto
Cezario
Chequetti
Chiaradia
Chiari
Colognese
Conti
Corte
Cuiatti
Dal Farra
De Tomasi
Devide
Di Biasi
Di Carli
Dorini
Faconti
Fioravante
Fioravanti
Frederico
Fusco
Galerani
Gasparini
Germinagnani
Gori
Grandi
Lanzaro
Laperuta
Lunardi
Magnani
Maselli
Matturo
Meneguin
Migiorini
Monteferranti
Moressi
Moscogliato
Paganini
Pedretti
Picinin
Pópolo
Rasati
Rauzani
Santarora
Serra
Simonete
Stefanini
Tomasi
Trombaco
Varoli
Venditto
Ventrella
Vizotto
Zerbetto
Zonin
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS