A Finitude da Vida
Na efêmera teia do destino, a vida dança,
Finita e breve jornada que o tempo avança.
Nas asas do vento, como folha ao chão,
A existência humana, fugaz, em mutação.
Cada aurora que raiamos, é um presente efêmero,
Nossos sonhos, esperanças, cada passo, cada estremecimento.
Na finitude da vida, aprendemos a ser fortes,
A apreciar cada instante, todos os nossos aportes.
Em cada olhar e sorriso, encontramos beleza,
Na finitude da vida, construímos a natureza.
E assim, enfrentamos o crepúsculo que se aproxima,
Sabendo que a morte, a todos, por fim nos anima.
A finitude da vida, nossa constante companheira,
Nos recorda do valor de cada pessoa inteira.
Entendemos que a eternidade reside no presente,
Nas memórias que criamos, no amor que a todos sente.
Portanto, abracemos o sol, as estrelas, o luar,
Na finitude da vida, há muito a se explorar.
Deixemos um legado de amor e compreensão,
Pois na finitude da vida, encontramos a razão.
Cada história, cada vida, é um elo no tecido,
Da grande tapeçaria, onde somos tecidos.
Na finitude da vida, floresce a eternidade,
E nossa existência se torna parte da grande verdade.