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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Carbonarismo e Revolução na Itália: Uma História de Resistência




O movimento carbonário foi uma organização secreta revolucionária italiana que teve grande influência na política e na sociedade italiana do século XIX até a Segunda Guerra Mundial. Originada na década de 1820, a organização defendia ideais republicanos, anticlericais e antimonárquicos, lutando pela liberdade e pela unificação da Itália. Segundo o historiador Eric Hobsbawm, os carbonários foram os principais responsáveis pela organização e difusão das ideias revolucionárias na Itália durante o século XIX. A organização teve forte presença nas principais cidades italianas, como Roma, Nápoles e Milão, e seus membros incluíam intelectuais, artesãos, comerciantes e trabalhadores. Os carbonários foram especialmente ativos durante a década de 1840, quando a Itália passava por um período de agitação política e social. Em 1848, a revolução estourou em várias partes da Europa, incluindo a Itália. Os carbonários participaram ativamente dos movimentos revolucionários em Milão, Veneza, Roma e Nápoles, lutando contra o domínio austríaco e a monarquia bourbon. No entanto, a revolução italiana de 1848 foi esmagada pelas forças conservadoras, e os carbonários sofreram perseguição e repressão por parte do governo. Muitos membros da organização foram presos, exilados ou executados. Apesar disso, o movimento carbonário continuou a existir e a influenciar a política e a sociedade italiana. Durante a década de 1860, a Itália passou por um processo de unificação liderado por Giuseppe Garibaldi e outros líderes políticos. Os carbonários apoiaram ativamente o processo de unificação, que culminou na criação do Reino da Itália em 1861. No entanto, a unificação não trouxe a liberdade e a igualdade que os carbonários esperavam. O novo governo era dominado por uma elite de proprietários de terras e empresários, e as condições de vida da maioria da população continuaram a ser precárias. Durante a Segunda Guerra Mundial, o movimento carbonário voltou a se destacar na luta contra o fascismo e o nazismo. Os carbonários se uniram a outros grupos antifascistas para formar a Resistência Italiana, que lutou contra a ocupação nazista e colaboracionista durante a guerra. A Resistência Italiana foi uma das maiores e mais efetivas organizações de resistência na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, e os carbonários tiveram um papel importante na sua formação e liderança. A Resistência lutou por valores como a democracia, a liberdade e a igualdade, e muitos dos seus membros foram inspirados pelas ideias republicanas e anticlericais dos carbonários. Em resumo, o movimento carbonário foi uma organização secreta revolucionária italiana que teve grande influência na política e na sociedade italiana do século XIX até a Segunda Guerra Mundial. Os carbonários lutaram pela liberdade, pela unificação da Itália e contra a opressão e a desigualdade social. 
Em termos de fontes, existem muitos livros e artigos acadêmicos sobre o movimento carbonário, incluindo "The Age of Revolution, 1789-1848" de Eric Hobsbawm, "Risorgimento in Modern Italian Culture" de Zygmunt G. Baranski e "The Carbonari: Their Origins, Initiation Rites, and Aims" de Raymond R. Nogar. Além disso, há muitos documentos e registros históricos sobre a atividade dos carbonários disponíveis em arquivos e bibliotecas italianas. Uma tese universitária que pode ser interessante sobre o movimento carbonário na Itália é "Le Carbonarisme dans la révolution italienne de 1848-1849" (Carbonarismo na Revolução Italiana de 1848-1849), escrita por Jean-Claude Caron e apresentada na Universidade de Paris-Sorbonne em 1987. A tese examina a influência dos carbonários na Revolução de 1848 na Itália, explorando a organização e as táticas dos carbonários, bem como sua relação com outros grupos revolucionários e políticos na época. A tese também analisa a influência das ideias carbonárias na política e na sociedade italiana após a revolução. Existem outros trabalhos universitários que se aprofundam na história e na ideologia do movimento carbonário na Itália. Um deles é a tese de doutorado "The Carbonari and the Politics of Revolution in Southern Italy, 1820-1821" (Os Carbonários e a Política da Revolução no Sul da Itália, 1820-1821), escrita por John A. Davis e apresentada na Universidade de Cambridge em 1979. Este trabalho explora a história dos carbonários na região do sul da Itália, seu papel nas revoltas políticas de 1820-1821 e sua relação com outros movimentos revolucionários na época. 
Outro trabalho que pode ser interessante é a tese de mestrado "The Carbonari and the Risorgimento: The Politics of Revolution and Unification in Italy" (Os Carbonários e o Risorgimento: A Política da Revolução e da Unificação na Itália), escrita por Michael Anthony Di Giovine e apresentada na Universidade de Toronto em 1994. Esta tese examina a influência dos carbonários no processo de unificação italiana e a relação entre o movimento carbonário e outras forças políticas e sociais do período, como os liberais e os republicanos. Ambos os trabalhos apresentam uma análise aprofundada do movimento carbonário na Itália e são baseados em pesquisa histórica rigorosa e em fontes primárias.



quinta-feira, 18 de maio de 2023

A Sociedade dos Carbonários Italianos: Um Movimento Secreto com Forte Influência Política


 


O movimento carbonário foi uma organização secreta revolucionária italiana que teve grande influência na política e na sociedade italiana do século XIX até a Segunda Guerra Mundial. Originada na década de 1820, a organização defendia ideais republicanos, anticlericais e antimonárquicos, lutando pela liberdade e pela unificação da Itália. Segundo o historiador Eric Hobsbawm, os carbonários foram os principais responsáveis pela organização e difusão das ideias revolucionárias na Itália durante o século XIX. A organização teve forte presença nas principais cidades italianas, como Roma, Nápoles e Milão, e seus membros incluíam intelectuais, artesãos, comerciantes e trabalhadores. 
Os carbonários foram especialmente ativos durante a década de 1840, quando a Itália passava por um período de agitação política e social. Em 1848, a revolução estourou em várias partes da Europa, incluindo a Itália. Os carbonários participaram ativamente dos movimentos revolucionários em Milão, Veneza, Roma e Nápoles, lutando contra o domínio austríaco e a monarquia Bourbon. No entanto, a revolução italiana de 1848 foi esmagada pelas forças conservadoras, e os carbonários sofreram perseguição e repressão por parte do governo. Muitos membros da organização foram presos, exilados ou executados. Apesar disso, o movimento carbonário continuou a existir e a influenciar a política e a sociedade italiana. Durante a década de 1860, a Itália passou por um processo de unificação liderado por Giuseppe Garibaldi e outros líderes políticos. Os carbonários apoiaram ativamente o processo de unificação, que culminou na criação do Reino da Itália em 1861. No entanto, a unificação não trouxe a liberdade e a igualdade que os carbonários esperavam. O novo governo era dominado por uma elite de proprietários de terras e empresários, e as condições de vida da maioria da população continuaram a ser precárias. Durante a Segunda Guerra Mundial, o movimento carbonário voltou a se destacar na luta contra o fascismo e o nazismo. Os carbonários se uniram a outros grupos antifascistas para formar a Resistência Italiana, que lutou contra a ocupação nazista e colaboracionista durante a guerra. A Resistência Italiana foi uma das maiores e mais efetivas organizações de resistência na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, e os carbonários tiveram um papel importante na sua formação e liderança. A Resistência lutou por valores como a democracia, a liberdade e a igualdade, e muitos dos seus membros foram inspirados pelas ideias republicanas e anticlericais dos carbonários. Para concluir, o movimento carbonário foi uma organização secreta revolucionária italiana que teve grande influência na política e na sociedade italiana do século XIX até a Segunda Guerra Mundial. Os carbonários lutaram pela liberdade, pela unificação da Itália e contra a opressão e a desigualdade social. Embora tenha sofrido perseguição e repressão por parte do governo, a organização continuou a existir e a influenciar a política e a sociedade italiana ao longo dos anos. Durante a década de 1840, os carbonários participaram ativamente dos movimentos revolucionários na Itália, lutando contra o domínio austríaco e a monarquia bourbon. No entanto, a revolução de 1848 foi esmagada pelas forças conservadoras e os carbonários sofreram perseguição e repressão. Apesar disso, os carbonários continuaram a lutar pela liberdade e a influenciar a política italiana. Durante a década de 1860, a Itália passou por um processo de unificação liderado por Giuseppe Garibaldi e outros líderes políticos. Os carbonários apoiaram ativamente o processo de unificação, que culminou na criação do Reino da Itália em 1861. No entanto, a unificação não trouxe a liberdade e a igualdade que os carbonários esperavam. O novo governo era dominado por uma elite de proprietários de terras e empresários, e as condições de vida da maioria da população continuaram a ser precárias. Durante a Segunda Guerra Mundial, os carbonários se uniram a outros grupos antifascistas para formar a Resistência Italiana, que lutou contra a ocupação nazista e colaboracionista durante a guerra. A Resistência lutou por valores como a democracia, a liberdade e a igualdade, e muitos dos seus membros foram inspirados pelas ideias republicanas e anticlericais dos carbonários. Os carbonários tiveram um papel importante na formação e liderança da Resistência Italiana. Após a guerra, a organização continuou a existir, mas foi gradualmente perdendo sua influência política e social. No entanto, a ideologia e as ideias dos carbonários continuam a inspirar movimentos políticos e sociais na Itália e em outros lugares do mundo. Em termos de fontes, existem muitos livros e artigos acadêmicos sobre o movimento carbonário, incluindo "The Age of Revolution, 1789-1848" de Eric Hobsbawm, "Risorgimento in Modern Italian Culture" de Zygmunt G. Baranski e "The Carbonari: Their Origins, Initiation Rites, and Aims" de Raymond R. Nogar. Além disso, há muitos documentos e registros históricos sobre a atividade dos carbonários disponíveis em arquivos e bibliotecas italianas. Uma tese universitária que pode ser interessante sobre o movimento carbonário na Itália é "Le Carbonarisme dans la révolution italienne de 1848-1849" (Carbonarismo na Revolução Italiana de 1848-1849), escrita por Jean-Claude Caron e apresentada na Universidade de Paris-Sorbonne em 1987. A tese examina a influência dos carbonários na Revolução de 1848 na Itália, explorando a organização e as táticas dos carbonários, bem como sua relação com outros grupos revolucionários e políticos na época. A tese também analisa a influência das ideias carbonárias na política e na sociedade italiana após a revolução. Ooutros trabalhos universitários que se aprofundam na história e na ideologia do movimento carbonário na Itália. Um deles é a tese de doutorado "The Carbonari and the Politics of Revolution in Southern Italy, 1820-1821" (Os Carbonários e a Política da Revolução no Sul da Itália, 1820-1821), escrita por John A. Davis e apresentada na Universidade de Cambridge em 1979. Este trabalho explora a história dos carbonários na região do sul da Itália, seu papel nas revoltas políticas de 1820-1821 e sua relação com outros movimentos revolucionários na época. Outro trabalho que pode ser interessante é a tese de mestrado "The Carbonari and the Risorgimento: The Politics of Revolution and Unification in Italy" (Os Carbonários e o Risorgimento: A Política da Revolução e da Unificação na Itália), escrita por Michael Anthony Di Giovine e apresentada na Universidade de Toronto em 1994. Esta tese examina a influência dos carbonários no processo de unificação italiana e a relação entre o movimento carbonário e outras forças políticas e sociais do período, como os liberais e os republicanos. Ambos os trabalhos apresentam uma análise aprofundada do movimento carbonário na Itália e são baseados em pesquisa histórica rigorosa e em fontes primárias.