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quarta-feira, 7 de março de 2018

A Mulher Vêneta e a Emigração no Rio Grande do Sul

O Trabalho da Mulher Vêneta




No Rio Grande do Sul, como também já no Vêneto, as famílias de imigrantes eram quase sempre muito numerosas, contanto muitas vezes mais de dez filhos em um casal. Assim, praticamente a cada dois anos uma mulher tinha um filho e com eles um aumento da sua já pesada carga de trabalho.

As atividades que uma mulher desenvolvia no seio de uma família de imigrantes eram variados e pesados: além do trabalho de acompanhamento do crescimento e educação dos filhos, cabia também à mulher todas as atividades da casa como cozinhar, lavar, costurar e remendar as roupas de todos, cuidar da horta e dos animais doméstico, ordenhar as vacas, cuidar dos doentes e pessoas idosas da família e se estendia com o trabalho no campo ajudando o marido no trabalho nas roças e em serviços artesanais.

A jornada de uma mulher começava muito antes do alvorecer, sendo a primeira a levantar, para só terminar à noite, após preparar o jantar e finalizar os trabalhos de costura. Foi este trabalho duro e esta dedicação exclusiva à família da mulher vêneta fatores decisivos para que aquela emigração desordenada tivesse êxito aqui no nosso estado.

Foram elas que tornaram possível a fixação do homem à terra além de manterem sempre vivas as tradições da língua, religiosidade, cultura e gastronomia dos Vênetos.


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta

Erechim RS