É a mulher que mantém
vivas as tradições vênetas, conservando e transmitindo cantos, orações,
histórias de vida e da terra natal, pratos de cozinha, língua, provérbios...
"A emigração no
feminino foi por decênios desconhecida, apesar de que mulheres, mães e filhas
tenham tido sempre um papel determinante nas vicissitudes migratórias, em modo
particular nos decênios do êsodo em massa para os estados centro-meridionais do
Brasil, como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde mais
que trabalhadores braçais isolados, emigravam inteiras famílias".
"Presença humilde e
silenciosa, sempre submetida ao homem, pai ou marido que fosse, a maior parte
das vezes analfabeta, privada dos direitos hereditários, exclusa da instrução e
do uso do dinheiro, submetida desde menina à rítmos massacrantes de trabalho,
que iniciavam com o escuro e com ele terminavam, a contribuição da mulher foi
decisivo para o alcance dos projetos dos emigrantes".
Texto do ex-presidente
nacional da ANEA, Aldo Lorigiola, no prefácio do livro "Brasile per
Sempre", da autora Francesca M. Raouik.
"Firmes
como rochas a enfrentar a fome e a miséria no Brasil, o componente feminino da
imigração vêneta contribuiu com o próprio sacrifício para a posse e a fixação
dos "italianos" em uma terra nova e às vezes inóspita". Texto de
Silvia Costa.
Dr.
Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim
RS
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