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segunda-feira, 25 de março de 2024

Viagem de Pederobba ao Alasca em Busca de Ouro: A Saga de Giovanni Dalla Costa




Giovanni Dalla Costa e sua família residiam em Pederobba, na localidade de Costa Alta, da pequena cidade de Pederobba, província de Treviso, na fronteira com Beluno, margeada pela estrada Feltrina. 
Nascido em 1868 em uma família de modestos agricultores, Giovanni trabalhava junto aos pais em terras arrendadas, aos pés do monte Monfenera. A situação econômica da família refletia a realidade da maioria dos agricultores da região, e a ideia de emigrar ainda não lhes cruzava a mente, mesmo quando tantos outros já o faziam.
Entretanto, em uma fatídica noite de outono, um grande incêndio consumiu sua casa e toda a colheita armazenada no celeiro, mergulhando-os repentinamente na pobreza. Apesar dos esforços em busca de auxílio governamental e empréstimos bancários, a ajuda necessária não veio, e diante da escassez de trabalho na cidade, Giovanni viu-se compelido a emigrar.
Em 1886, partiu sozinho para a França, onde encontrou emprego em uma mina de carvão, enviando regularmente dinheiro para sua família em Pederobba. Insatisfeito com o trabalho e o baixo salário, considerou emigrar para os Estados Unidos, atraído pelas oportunidades de fortuna que lá se diziam existir.
Embarcou em Le Havre, na Normandia, com destino a Nova York, onde logo ouviu falar da Califórnia, famosa por suas minas de ouro. Rapidamente, rumou para lá, apenas para descobrir que a corrida do ouro já havia terminado. No entanto, encontrou trabalho como mineiro assalariado em Montana, nas Montanhas Rochosas, próximo à fronteira com o Canadá.
Mas a notícia da nova corrida do ouro no Alasca chamou sua atenção. Determinado a mudar de vida, Giovanni, agora chamado de Jack, partiu imediatamente para essa terra remota e gelada, impulsionado pela febre do ouro que o consumia.
Chegando ao Alasca, explorou o vasto território a pé, a cavalo e de canoa, junto com outros aventureiros. Na busca pelo precioso metal ele saiu de Skagway e passou através de difíceis e perigosas passagens como White Pass e Chilkhoot Pass. Fez amizade com um emigrante de Modena, que já havia buscado ouro antes. Seu irmão, Francesco, também se juntou a ele.
Após anos de esforço e sofrimento, finalmente encontraram ouro em abundância ao longo do rio Yukon, onde hoje ergue-se a cidade de Fairbanks. Rico, Giovanni decidiu retornar à Itália, mas teve todo o seu ouro roubado em São Francisco, obrigando-o a retornar ao Alasca.
Após mais um ano de trabalho árduo, Giovanni acumulou novamente riquezas e voltou para Pederobba em 1905, após quase duas décadas de ausência. Embora inicialmente duvidassem de sua história, sua prosperidade logo conquistou a admiração de todos, pois além de uma grande soma em banco, adquiriu terras e casas.
Enquanto Giovanni prosperava, sua família enfrentava dificuldades. Seu irmão Giacomo emigrou para a França, sua mãe, pai, irmão e irmã emigraram para o Uruguai e depois para o Brasil, onde enfrentaram dificuldades financeiras. Com a ajuda de Giovanni, conseguiram se estabelecer em Guaporé, no Rio Grande do Sul.
Giovanni se casou com Rosa Rostolis e teve cinco filhos. Enquanto ele administrava seus negócios e terras em Pederobba, seu irmão Francesco se estabeleceu em diferentes lugares, inclusive no Alasca, Roma e finalmente na Toscana.
A Primeira Guerra Mundial, com o rompimento da frente em Caporetto, trouxe novos desafios, com Pederobba se tornando um campo de batalha. A família de Giovanni foi obrigada a evacuar para Pavia, onde uma de suas filhas morreu vítima da gripe espanhola.
Após a guerra, Giovanni retornou a Pederobba para encontrar sua casa em ruínas e suas economias perdidas. Ele faleceu aos 60 anos, deixando sua família em dificuldades financeiras. Sua esposa, Rosa, foi forçada a vender suas propriedades e morreu em 1955.
Hoje, uma lápide no cemitério de Pederobba lembra a incrível jornada de Giovanni Dalla Costa e sua família.











segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Tra Lacrime e Speranza: La Saga dell'Immigrata Italiana nella Colonia Nova Itália

 




Tra Lacrime e Speranza: 
La Saga dell'Immigrata Italiana nella Colonia Nova Italia




Nei versi che echeggiano la voce della storia, Racconto il viaggio di una donna coraggiosa, Immigrata italiana in terre lontane, 
Alla ricerca di un futuro, di una nuova dimora gioiosa.

Il dolore nel suo petto, l'abbandono provato, Sbarcando nella colonia Nova Itália, 
La visione desolante di un luogo insalubre, 
Dove la lotta per la sopravvivenza sarebbe stata una battaglia.

Gli occhi stanchi trovano la miseria, 
Manca il cibo, gli abiti, un riparo, 
Case precarie, un nido indegno, 
Dove la speranza sembra perdersi nel cuore amaro.

Insetti invasori, portatori di malattie, 
Causano fastidiose ferite sulla pelle, 
La pelle segnata, l'anima desolata, 
La donna immigrata affronta una sfida crudele.

Ma in mezzo al caos, un raggio di luce, 
La gioia si legge sui volti affaticati, 
Perché nonostante le avversità crudeli, 
Sono arrivati in salute, cuori animati.

La forza dell'unione, delle mani che si tendono, Nella colonia di Nova Itália, a Morretes, 
La solidarietà come mantello di speranza, 
E la donna immigrata si rialza, forte e fiera.

I giorni difficili hanno plasmato la sua determinazione, 
La rabbia si è trasformata in un fervore resiliente, 
Nel duro lavoro, nella superazione quotidiana, Ha trovato la forza per andare avanti, coerente.

Nei campi verdi, con sudore e sacrificio, 
La donna immigrata ha seminato la sua nuova patria, 
Dalle terre brasiliane ha raccolto i frutti delle conquiste, 
Ha trasformato il deserto in un giardino di gioia.

Ancora portando le ferite del passato, 
Ma con uno sguardo pieno di gratitudine, 
La donna immigrata, simbolo di resistenza, 
Ha trovato nel Brasile una nuova comunione.

In questo poema, celebro il suo infinito coraggio, 
Il dolore affrontato e i sentimenti vissuti, 
Una donna immigrata, esempio di forza, 
Che ha scritto la sua storia, anche nei tempi più duri e sofferti.

di
Gigi Scarsea
erechim rs