segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Antigas Profissões e os Sobrenomes



Antigas Profissões e os Sobrenomes


Abate= abade 
Acciaioli= fabricante ou vendedor de fios de cânhamo ou algodão 
Airaldi= oficial da corte 
Alfieri= alfere, posto militar igual a cabo
Almirante= almirante
Araldo= oficial da corte 
Arcieri= arqueiros
Avogrado= advogado 
Bagli= oficial público de alto posto com amplos poderes administrativos e judiciários 
Balestrieri= atirador de balestra 
Barbieri= barbeiro 
Barbieri= barbeiro
Beccari= açougueiro 
Beccaro= açougueiro 
Berrettaro= fabricante de bonés 
Boscaro= cortador de lenha 
Bottacin= fabricante de barris
Bottaro= fabricante de barris 
Bottega= pequena venda
Callegari= fabricantes ou costureiros de sapatos (remendão) derivado do latim caliga 
Callegaro= sapateiro
Cancellieri= de chanceler 
Cantore= cantor 
Capitani= de capitães 
Capitano= capitão 
Caporali= posto militar igual a cabo 
Capraro= pastor de cabras 
Cardinale= cardeal 
Castaldi= administrador de rendas do rei no tempo longobardo
Cavalieri= cavaleiro 
Conestabile= título dos oficiais da corte bizantina 
Console= cônsul
Conti= do título conde 
Crivellaro= medidor
Fabbri= ferreiro
Fabbricatore= fabricante 
Fabbro= ferreiro
Fabris= ferreiros 
Facchin= carregador de malas
Fattore= feitor
Fàvaro= ferreiro
Ferraro= ferreiro
Fornacieri= cuidador de fornos 
Fornari= foguista
Fornasier= forneiro 
Fornasier= forneiro, foguista
Forner= forneiro
Giudice= de juiz
Gonfalonieri= aqueles que levavam os gonfalones (bandeiras com escudos)
Maestri= professor 
Magnani= ferreiro ambulante
Magnaro= trabalhava com um máquina para tecidos 
Marangoni= carpinteiro
Marangoni= de carpinteiro 
Marchesi= do título marques 
Massaro= gerente de uma propriedade rural 
Medico= médico
Mezzadro= meeiro
Mugnai= moleiro 
Muratori= pedreiro 
Murer= pedreiro de muros e paredes
Notaro= cartoriante
Pastorello= pastor 
Pescatore= pescador 
Podestá= dirigente de um comune aplicava a justiça e comandava exército
Scarpari= sapateiro 
Scarparo= sapateiro
Scognamiglio= debulhador de milho 
Scopino= fabricante de vassouras 
Scotellaro= que fabricava, vendia ou consertava tigelas
Tagliapietra= cortadores de pedras 
Tessari= tecelões
Tessaro– tecelão
Tessitore= tecelão
Vaccari= criador de vacas 
Vasaro= fabricante de vasos 
Vassallo= vassalo
Vescovo= bispo 
Visconti= do título visconde 
Visdomini= era o representante de um senhor feudal 


Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS


domingo, 26 de agosto de 2018

O Casamento nas Antigas Colônias Italianas no Sul do Brasil



O Casamento nas Antigas Colônias Italianas no Sul do Brasil


Não diferente de outros lugares, uma característica marcante da época e que sobreviveu até poucos década atrás, a educação sexual era totalmente trascurada nas famílias de emigrantes italianos.
Nada se falava em família sobre o desejo sexual, o orgasmo e até mesmo sobre o processo reprodutivo. Os órgãos sexuais eram totalmente esquecidos na vida quotidiana e não deviam jamais serem expostos ou mesmo mencionados.

Nenhum aspecto da sexualidade era esclarecido aos adolescentes, tanto pelos seus pais como na escola. Os jovens conseguiam obter algumas informações através de amigos, irmãos e irmãs mais velhos. 
O sexo era tratado como um grande pecado e como tal não era mencionado nem mesmo  como forma educativa nas escolas. Nem a respeito da gravidez as jovens podiam ser informadas. Tudo que se relacionava ao sexo era mantido escondido, como um grande tabu. Muitas vezes a primeira menstruação chegava para uma moça e causava o maior espanto por não ter ao menos alguns conhecimentos básicos da fisiologia feminina.

A concepção e o nascimento eram explicadas para as crianças e adolescentes de maneiras diversas, conforme o local onde viviam. Assim, as vezes, os recém nascidos vinham dos pântanos e o coaxar das rãs eram os seus gemidos. Outras vezes, eram trazidos em um cesto pela parteira ou então, o mais frequente, era a cegonha quem trazia as crianças para os pais que para tanto só precisavam encomendá-las. 
Experiências sexuais antes do casamento, mesmo simples beijos, eram considerados imorais e não eram aceitos pelas famílias. Isso, no entanto, é mais verdade para as mulheres, pois, os homens trabalhando fora da colônia, as vezes até em locais afastados, tinham acesso as prostitutas e quase nunca chegavam virgens ao casamento. Para as mulheres o ato sexual sempre foi mais suportado como uma obrigação do matrimônio do que uma verdadeira fonte de prazer.

As moças chegavam ao casamento sem conhecer o que era um ato sexual. A maioria delas via nele somente em função da procriação, o qual trazia satisfação somente para o marido.
No caso de uma gravidez antes do casamento, que aconteciam com alguma regularidade, mas, em limitada proporção, só podia ser reparada pelo casamento, que devia acontecer antes do nascimento da criança. 
Os namorados jamais tinham a oportunidade de ficarem sozinhos, sempre estavam acompanhados ou vigiados de perto por uma terceira pessoa o que os impedia de falar de assuntos mais pessoais. 

Uma vez aceita a possibilidade de matrimônio e depois do consentimento dos pais da moça, o rapaz a podia visitar em sua casa, uma vez por semana, aos sábados ou aos domingos. Era também comum uma visita oficial do noivo aos futuros sogros, acompanhado dos seus pais, ocasião então em que era oficializado o casamento. 

O noivado durava geralmente um ano. Uma vez decidido o casamento, o noivo ia comprar as alianças, ou como diziam: comprar i ori. Essas alianças vinham usadas tão logo que compradas. Em algumas colônias era hábito que o noivo nessa ocasião também comprasse um presente para a sogra. Comumente este era um pequeno colar, que, diferente dos demais presentes e alianças, não era de costume serem devolvidos por ocasião do rompimento do noivado. A dissolução deste era muito raro, mas, quando isso ocorria eram restituídos todos os presentes e as alianças adquiridas, com exceção do colar da “Madona”. 

Em algumas comunidades italianas, no dia anterior ao casamento era tradição que as mãe dessem a benção aos seus filhos com água benta, ocasião em que davam à eles os conselhos que achassem pertinentes. Era nesta ocasião em que geralmente a mãe da noiva falava alguma coisa sobre as suas obrigações conjugais, mas, tudo muito genérico e superficial.
O casamento ocorria geralmente em um sábado à tarde e em muitos lugares o noivo ia buscar a noiva em sua casa, acompanhado pelos padrinhos, pais e amigos, todos à cavalo e se dirigiam para a igreja. Durante o trajeto de ida e volta eram estourados foguetes e também muitos tiros de revólver eram disparados para o alto. 

Após a cerimonia na igreja o casal, familiares e os convidados rumavam para a casa da noiva, onde era servido um almoço ou jantar, conforme a hora do casamento, seguido de um grande baile, que durava até o dia seguinte.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Emigração Italiana na Romênia




QUANDO I “RUMENI” ERANO GLI ITALIANI


Andiamo in Transilvania 
a menar la carioleta 
che l’Italia povereta 
no’ l’ha bezzi da pagar. 

E’ davvero difficile da credere oggi, ma così canticchiava il ricco nord del Triveneto all’inizio del ‘900, quando la madrepatria italiana non aveva abbastanza soldi (“i bezzi”)  per pagare gli stipendi e il sogno americano era costituito nientemeno che dalla Transilvania, in Romania!

L’Italia, si sa, è spesso terra dalla memoria corta e la locuzione di Cicerone “historia magistra vitae” non accompagna sempre un popolo nella sua memoria collettiva.
Gli stranieri vengono a “rubare” lavoro, portano delinquenza, “invadono” le città… eppure non molto tempo fa erano gli italiani a subire gli stessi pregiudizi, con sofferenze, in viaggio con il dolore nel cuore e la speranza negli occhi.
Nei primi anni del ventesimo secolo, erano proprio gli italiani ad abbandonare le povere terre del Veneto e del Friuli alla ricerca di migliori condizioni di vita in Romania. Oggi, gli italiani che fanno valutazioni “etniche” dimenticano di frequente che chi ha lasciato la propria vita alle spalle con una carriera lavorativa e una famiglia, scegliendo un futuro da badante o muratore con la laurea in tasca, non lo fa affatto a cuor leggero.

I rumeni e gli italiani hanno un passato comune di emigrazione ed immigrazione e la storia, non molto lontana,  ne è testimone.

Nel giro di trent’anni, dal 1871 al 1901, il numero degli emigranti italiani che lasciano il loro paese e vanno in Romania cresce da 870 a 8000 persone(!) Visto il grande flusso migratorio e l’interesse per la Romania, nel 1901, il ministero degli Esteri italiano pubblica un “manuale dell’emigrante italiano in Romania“, contenente tutte le procedure burocratiche da seguire per raggiungere il paese, superando i severi controlli della dogana romena. Passaporto valido, contratto di lavoro e permesso di soggiorno, questi erano i documenti indispensabili per poter entrare in Romania. Era prassi comune espellere gli emigranti alla scadenza del loro permesso di soggiorno.
Situazioni non molto distanti dalle attuali  con un solo particolare: i ruoli sono inversi! Non vi sembra un paradosso storico?!

Nel 1892 il delegato italiano Beccaria Incisa scrive a proposito dei lavoratori nostrani in Romania che “gli italiani sono molto contenti degli stipendi che ricevono, molto più alti di quelli che possono avere nel loro paese“, “In un anno la somma totale dei risparmi accumulati dai lavoratori italiani è di circa 4 milioni di lire, in oro” rapporterà qualche anno dopo l’ispettore per l’immigrazione Di Palma.
Gli emigranti lavoravano nell’edilizia, costruivano ferrovie, erano minatori, fornivano in buona parte manodopera qualificata – motivo per cui negli anni ’40 Mussolini li richiamerà in Patria, riducendo drasticamente gli espatri – .
Hanno costruito in Romania infrastrutture, strade, chiese, teatri, ponti, scuole… In più, sono stati i maestri pietrai italiani a costruire,  per le grandi famiglie nobili rumene, dei monumenti funerari considerati delle vere e proprie opere d’arte e ad insegnare ai rumeni il mestiere.

Nel 1930 le statistiche mostrano che in Romania vivevano circa 60.000 italiani, una piccola ma consistente comunità, con inevitabili problemi di integrazione sociale.
Il governo rumeno usava spesso la mano pesante contro gli emigranti che creavano problemi “d’ordine pubblico” o che, semplicemente, non avevano documenti in regola. I rimpatri erano all’ordine del giorno. In seguito alle proteste degli operai rumeni  contro gli stranieri che, a loro dire,  gli “rubavano il lavoro” (vi ricorda qualcosa questa frase?) il governo rumeno vara la legge dei mestieri, che imponeva la precedenza degli operai rumeni nelle assunzioni.
Un documento dell’epoca emesso dal Ministero dell’Interno italiano ci da un’immagine della delicata situazione: “Stante il crescente afflusso dei connazionali in Romania, si dispone che le richieste d’espatrio vengano vagliate con massima severità per quanto riguarda la tenuta morale e politica degli interessati“.  Insomma una sorta di  Romania si, ma cerchiamo di fare bella figura!
Ma non era solo questo a rendere difficile la vita ai lavoratori italiani. Ricordo che mia nonna mi raccontò di una sua cugina che si era innamorata di un “talien” (come venivano definiti gli italiani), tale Simone Michetti. I genitori si opposero fortemente al matrimonio proprio perché lui era italiano. L’amore fu però più forte dei pregiudizi e i due scapparono al sud, vicino Tulcea (sede di una numerosa comunità italiana), dove si sposarono, comprarono un pezzo di terra e si dedicarono alla viticultura. Mi ricordo che si parlava poco di loro in famiglia, sottovoce, perché la storia di questo matrimonio che “non s’aveva da fare” fu all’epoca un grande scandalo. Ma i problemi non finirono qui. Quando arrivarono i comunisti, alla fine della seconda guerra mondiale, ordinarono il sequestro di tutti i loro beni.  Per evitare ripercussioni più gravi, Michetti fu costretto a rinunciare alla cittadinanza italiana e a cambiare, naturalizzandolo, il nome in Simion Micheti (con una singola “t”).  Dopo il 1950 Simion ebbe il permesso di tornare in Italia, per brevi periodi, per visitare quello che era rimasto della sua famiglia.
All’inizio degli anni ’50 in Romania vivevano ancora poco più di 10.000 italiani. Il regime comunista aveva vietato l’utilizzo della lingua italiana, chiudendo le scuole, le chiese cattoliche, le biblioteche. Era iniziata la dispersione della comunità italiana. Nel 1951  ebbe luogo un processo farsa a un gruppo di traditori e spie a favore del Vaticano e del centro di spionaggio italiano e, in seguito, molti vescovi e preti cattolici insieme al funzionario italiano Eraldo Pintori, furono condannati a molti anni di prigione. Alcuni morirono, come il prete Clemente Gatti, condannato a 15 anni di detenzione, torturato ed espulso dalla Romania, messo su un treno per Vienna e deceduto poco dopo.

Oggi in Romania vivono circa 3000 discendenti degli emigranti italiani, riconosciuti come minoranza etnica e rappresentati come tali nel Parlamento rumeno. La lista della personalità rumene di origine italiana sarebbe lunga da elencare: attori, scrittori, registi, giornalisti, medici, cantanti…  tutte professionalmente molto apprezzate e spesso presenti in prima persona nella difesa della comunità rumena in Italia, continuamente soggetta a pregiudizi e diffamazioni.
E’ il caso di dire che per una volta la memoria storica non è stata invana maestra!

Fonte

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Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Colônia Italiana de Alessandra Estado do Paraná




Colônia Alessandra no Paraná


A Colônia Alessandra, ou Alexandra, também conhecida pelos imigrantes italianos como "O Purgatório", foi fundada em 10 de Fevereiro de 1872, localizada a aproximadamente 14 km de Paranaguá, cidade litorânea e porto de mar do Estado do Paraná. O clima muito quente e úmido predominante naquela zona, propiciava o aparecimento de inúmeras doenças tropicais causadas por insetos, as quais muito breve foram motivo de irritação e descontentamento entre os imigrantes com muito sofrimento e mortes.As desventuras dessa colônia, que chegou a ter um grande número de imigrantes, começaram muito antes da sua fundação, já na escolha do local a ela destinado. 



O homem de negócios Savino Tripoti, natural de Teramo, província de Abbruzzo, fugindo da justiça italiana, veio se refugiar na América, primeiramente na Argentina por volta de 1864, foi posteriormente absolvido das acusação que lhe pesavam. Na Argentina, ainda antes de 1870, adquiriu experiência com projetos de colonização tendo chegado a assumir o cargo de diretor a Colônia Emilia, província de Santa Fé e na Colônia Ausonia, esta na província do Chaco. Em 07 de Junho de 1871 este empresário assinou contrato com o governo imperial brasileiro que previa a chegada de 2.500 imigrantes nos próximos 6 anos. Tripoti, como tantos outros empresários daquela época que se dedicavam a ganhar rapidamente dinheiro com projetos de colonização, equiparavam os agricultores imigrantes com qualquer outro tipo de mercadoria e pouco distinguiam as necessidades dos homens com aquelas dos animais. Muito sofrimento, desespero e vidas perdidas durante este processo de colonização mal conduzido. Também o governo imperial brasileiro teve a sua parcela de culpa, na medida que pouco exigia na escolha dos seus contratados, mergulhado em uma burocracia que tornava ineficaz a vigilância do trabalho desses empresários. A Colônia Alessandra durou até meados de 1877, quando após uma série de acontecimentos trágicos, que se sucederam em rítmo contínuo, apressaram a sua extinção.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Chipilo dopo 135 anni parla ancora veneto



Nel villaggio dei coloni il tempo si è fermato. Chipilo dopo 135 anni parla ancora veneto
Un raro fenomeno linguistico che le nuove ondate migratorie rischiano di cancellare

Roberto Pellegrino 

«Qui tutti parlano in modo stranissimo», dice, Ignacio, autista della corriera che da Città del Messico percorre, in direzione sud-ovest, 67 chilometri fino a Chipilo de Francisco Javier Mina, paesino di 3493 anime che sembra una lunga firma.
«La sopa (zuppa) la chiamano menestra e i frijoles sono fasui (fagioli)». E quando i suoi abitanti si salutano, non si dicono adios ma se vedòn (ci vediamo).

Nel mezzo dell'altopiano centrale del Messico, a 2139 metri d'altezza, nello stato di Puebla, esiste un antico paesino dove per le strade, i negozi e le case, i suoi abitanti non parlano né lo spagnolo, lingua ufficiale, né il náhuatl, l'antica lingua atzeca, riconosciuta dal governo messicano. Per un bizzarro quanto affascinante risvolto glottologico, vige il dialetto veneto (léngua Véneta), ma in una forma del XIX secolo, magicamente fermata nel tempo e nel luogo in cui nel 1882, trentotto famiglie venete attraversarono l'Atlantico in cerca di una vita migliore.
Erano di Segusino, Quero, Vas, Valdobbiadene, San Pietro di Barbozza, Cornuda, e Selva di Volpago nel Trevigiano e dei comuni bellunesi d'Alto del Piave e Feltre. C'era anche qualche lombardo e piemontese. Sull'altipiano, immenso e fertile, c'era abbondanza di terra per tutti. Anche per loro, poveri e analfabeti, con la voglia bruciante di coltivare e dedicarsi alle loro bestie. Era, così, nato il Véneto chipileño, a 10mila chilometri di distanza dall'Italia. Un'oasi di ricordi che durano da 135 anni, come il forte legame linguistico che dona una precisa identità sempre a rischio di scomparire, inglobata dalla lingua ufficiale.
Per i linguisti ciò che è successo qui è un fenomeno rarissimo. Tutti parlano e leggono perfettamente lo spagnolo, ma per comunicare tra di loro scelgono questo «isodialetto», rassicurante come il ventre materno, un párlar che non si è mai evoluto né si è fuso con la lingua del territorio. Come è normale avvenga. A Chipilo, invece, non c'è nessuna misiòt (mescolanza): o parli la lengua, o parli spagnolo perché sei furèst (forestiero). «Quando un veneto doc passa da queste parti, ci ride in faccia, prendendoci in giro perché sostiene che parliamo come i suoi bisnonni di Treviso o di Belluno», spiega a Il Giornale Adolfo Dossetti Mazzocco, 35 anni, medico, che difende la lengua dall'estinzione, assieme allo stesso sindaco Pedro Martini. «Sfortunatamente non possiamo insegnarla nelle scuole. Dovremmo organizzare corsi privati. Io ho imparato il veneto per via orale, da mio padre e dai miei nonni, come la maggior parte dei chipilegni. Ciò che faccio per proteggere la léngua è continuare a parlarla insegnandola ai giovani. Pubblicherò un libro per farla conoscere, voglio salvare le nostre tradizioni culturali». E gastronomiche, molto forti e presenti. A Chipilo le taquerias si contano sulle dita di una mano, se volete mangiare messicano, tornate a Città del Messico, qui servono merlùso in saór e tórta fregolota con la polenta bianca al posto del pane, ottima anche a colazione nel latte. Come una volta.
I cognomi Berra, Bortolotti, Dossetti, Galeazzo riempiono gli elenchi telefonici come a Verona. Cognomi e nomi si sono salvati da quelli dei conquistadores perché i chipilegni-segusini da un secolo e mezzo, per necessità o semplice senso di appartenenza si sposano tra di loro. E anche i discendenti lo fanno. Perché qui si sentono tutti una grande famiglia. «Dalla parte di mio padre erano ventidue fratelli, tutti sposati con venete. Poi alle vedove e ai vedovi ci pensava il pàroco a risposarli tra di loro. Per mantenere vivo un tochéto di Veneto lanciato còmo un saséto oltre l'Atlantico», racconta Rosa, anziana signora, che mi grida «Tè me ga capìo...?». I forestieri, a meno che non siano italiani, non sono i benvenuti a Chipilo, ma poi, il buon cuore veneto accoglie tutti. «Ma devi parlar la léngua», ride scherzando Pedro Martini, il sindaco che ricorda come «fino al 1982, centenario della fondazione, i veneti del Messico non ebbero nessun contatto con l'Italia. A partire da quell'anno, il municipio di Segusino iniziò a organizzare scambi tra le famiglie di entrambi i paesi».
Lo scorso anno, si è celebrato il 25 gennaio del 1917, centenario dell'impresa, quando una dozzina di veneto-messicani guidati da Giacomo Berra Zancaner, trinceratisi nella collina sovrastante Chipilo, tennero testa alle truppe del rivoluzionario Emiliano Zapata. E li sconfissero, cacciandoli a schioppettate e sassaiole. Quella collina è ora Monte Grappa. Dalla sua sommità una statua della Madonna, incastonata in un pezzo di roccia strappato all'originale massiccio veneto, guarda il paesino. Una placca rende omaggio ai caduti anti-Zapata e a quelli della Prima guerra mondiale.
Giù, nel borgo il tempo si è fermato, ma la vita no. Tutto s'è mantenuto intatto con i tratti urbanistici delle cittadine venete. Un'ariosa piazza centrale, palazzi ben intonacati, inserti in marmo, il marmeto de Venesia. Anche le persone conservano i tratti somatici del Nordest. Molti sono biondi e con gli occhi chiari in una terra di meticci. Il 90% di loro in Italia non c'è mai stato.
Da qualche anno questo paesino incantato è minacciato da un'ondata massiccia d'immigrazione da Venezuela, Colombia e Guatemala che potrebbe cancellare le sue radici veneto-italiane. Le autorità messicane preferiscono parcheggiare e mantenere nei paesini come Chipilo questa nuova ondata di poveri che risalgono dal Sudamerica. «È una seria minaccia all'identità e alla storia di Chipilo», ci spiega al telefono dall'Italia Roberto Ciampetti, presidente del Consiglio del Veneto per la Lega. «Le autorità messicane, a cui ho scritto, devono preservare questa peculiarità unica al mondo». Ciampetti di recente ha scritto anche ai responsabili Unesco e all'ambasciatore messicano in Italia per sensibilizzarli.
L'aggressività dei social, le tv in spagnolo, i pochi turisti veneto-italiani e la mancanza di insegnamento pubblico stanno cancellando la lengua che resiste da 135 anni. «Il dialetto sopravviverà, anche se le autorità messicane lo rifiutano», spiega il sindaco Martini. Questi ostinati e orgogliosi veneti d'oltreoceano non s'arrendono. E per le strade, molto spesso si sente un bel «Ma va 'n mona!».

Fonte
Il Giornale.it 08/06/2018


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Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

terça-feira, 21 de agosto de 2018

O início da 4ª Colônia Italiana no Rio Grande do Sul



O início da 4ª Colônia Italiana no Rio Grande do Sul

Após o êxito alcançado com as três primeiras colônias italianas no RS: Conde D´Eu, Dona Isabel e Caxias, o governo provincial da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul passou a criação da Colônia de Silveira Martins, vizinha a cidade de Santa Maria, depois conhecida como 4º Colônia. 
A primeira leva de imigrantes italianos, composta poraproximadamente 100 famílias, chegou a esta colônia por volta da primavera de 1877, ficando hospedados no Barracão de Val de Buia. 
A chegada dessa primeira leva coincidiu com a saída as pressas dos imigrantes eslavos – russos e poloneses – que abandonavam o local para se dirigirem a Porto Alegre com destino ao Paraná. Esses emigrantes não resistiram às precárias condições do barracão e tendo ceifadas muitas vidas, devido várias epidemias, decidiram abandonar definitivamente as instalações. 
Logo vieram as demais levas de italianos e vênetos provenientes de Porto Alegre, os quais subindo o rio Jacuí desembarcavam em Rio Pardo e, depois de um sem número de sofrimentos, a pé e em carroças de bois, alcançaram o local onde se encontrava o barracão que os devia hospedar temporariamente em Val de Buia, até a demarcação final dos lotes pela Comissão do Governo Imperial. 


Região da Quarta Colônia Italiana no Rio Grande do Sul

Devido o moroso trabalho dessa comissão de demarcação e a sempre contínua chegada de novos imigrantes, que compunham as demais levas, o número daquela população rapidamente atingiu a cifra de aproximadamente 1000 pessoas, que era a soma das quatro levas que esperavam a sua colocação nos lotes a eles destinados. 
O chamado barracão, que devia hospedar os recém-chegados, nada mais era que um pavilhão de grandes proporções, sem divisórias internas, sem privacidade, construído em madeira bruta lascada, coberto por folhas de palmeira, com muitas frestas nas paredes e chão de terra batida. A promiscuidade, a falta de higiene e a péssima alimentação disponível serviram de combustível que fez eclodir no local uma violenta, rápida e letal epidemia de doença infectocontagiosa, aproximadamente entre Maio e Julho de 1878. Em pouco tempo as mortes já se sucediam num ritmo tão rápido que já não dava mais tempo para a confecção de caixões que proporcionasse um enterro digno. Muitas foram as famílias vênetas atingidas, algumas chegando a perder quase todos os seus membros. Acredita-se, de acordo com historiadores, que tenham morrido no local, em poucas semanas, mais de 300 imigrantes.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Na Frótola di Dópio Senso o Capida a la Reversa






El Retratista


Nte un paeseto ghe gera scoasi solo gente vècia.

Parché i gavea paura de perdar la semensa el Governo el ga sbassà na lege che la obrighéa tuti coei che i se maridasse, a slevar almanco un fiol, dentro de sìncoe ani, sinò , le autorità ghe tochéa far le providense necessàrie.

Bepin e la Pierina i ze rivadi ai sìncoe ani de matrimònio e gnente de fioi...

El di giusto, Bepin el leva su bonora e el ghe dise a la so dona:

- Pierina, incoi fà sìncoe ani che semo maridadi e no gavemo faméia. Te sè come che zé la lege. Vignarà coalchedun del goerno ... Mi me toca ndar laorar e ti te li tenderè..!

- Far cossa... Vedaremo cosa che i vol...

Là par le diese riva um Ritratista de Tosatei, magreto, vecio, co la barba longa e meso gobo, chel se gavéa sbalià el indirisso.

El bate ntea porta, vien fora la Pierina e i ga scominsià queste ciàcole:

- Bon giorno, parona...

- Bon giorno. Cosa volio?

- Mi cato che vu savé parché che mi son vignisto coà incoi.

- Ben... si... cato che si...Vigni rento e senteve.

- Prima de tuto vui dirve che mi son el meio profissional par far sti mistieri. Ntel me laoro gnanca el véscovo nol me guadagna..!

- Marìtene..! Ve credo anca, ma mi me spetea nantra persona, almanco pi zóvena......

- Vardé chel zé belche un paro de ani che mi fao sto laoro e ogni olta el deventa mèio..! Ghin fao de bianchi, de negri e de tuti i colori...

- Maria Santa..! Alora gavi pròpio tanta pràtica.

- No sò farghe la conta de quanti ghenò fato fin adesso . Passa mila..!

- Santíssima..! E no deventé mia fiaco..?

- Nò...nò. Pi che ghen fao, pi voia me vien..! El zé el amore a la profission..!

- No sarala mia la passion..?

- Se volì, podemo scominsiar suito. Tosatel o toseta..?

- Tosatel...tosatel. No volemo perder la semensa..!

- Ma, prima de tuto vui mostrarve el me laoro: ( El verde el mostruário e el mostra el ritrato de um tosatel scuro come el calìdene del fogon)

- Vardé questo. Nol zé mia pròpio bel..? Lo go fato ntea ligna de ònibus, piena de viaianti.

- Santa Madalena..! El ve pararà pròpio bel...

- E questo..? Lo go fato ntei scalini dea cesa, pena dopo messa prima.

- Santíssima..! Che sacrilégio..!

- E sti due gemei... Vardé che belessa..! I go fati ntel giardin dea piassa. Ghe gera na mucia de gente drio vardar. Savi... Ghe zé sempre i coriosi..!

- Maria Vèrgine..! Cose del altro mondo..!

- Alora podemo scominsiar:

- Ghen femo uno ntea cosina, nantro ntel caregon dea sala, nantro ntel leto e nantro ntel cesso ( bagnero)...

- Maria Santa..! Tanti cosita..?

- Dopo de pronti podì scoier el pi bel o anca tegnarli tuti..!

- Ben...ben...Son drio deventar storna.

- Savé chel altro di mi gera drio fàrghene uno soto na pianta e ga scominsià a piover a sece reverse... Squasi che ruino el me stumento...!

- Santo Celo..! Che bruto perìcolo...

- El gávea scominsià a faiar, ma mi lo go fato rangiar da un spessialista e adesso el laora meio de prima.

- Pol esser.... pol esser...

- Ben.. Adesso scominsiemo de na olta.

- Ma mi no sò come far, parche la zé prima olta, co na persona strània.

- No stè passionarve..! No zé mia fadiga e faremo ben sgoelti..!

- Gavaria pròpio caro anca mi..!

- Intanto che ve parecé, mi monto el tripié ...

- Santíssima..! El tripié? Ghe ocore anca coel? E parché ?

- Par tegner su el me strumento chel zé pròpio grando e el pesa massa ..!

- La Pierina la va in fastìdio e nte sto momento riva el Bepin chel la fa rivegner

Nissuni i la ga capida drito

. Ntea prèssia, el ritratista el se la ga fiocada, smentegando el so strumento!

Bepin lè incora drio gratarse la testa, sensa capirla e la Pierina la dise che la gá na spissa che mai!



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

domingo, 19 de agosto de 2018

Erechim Capital da Amizade o Campo Pequeno dos Birivas e dos Imigrantes Vênetos




Erechim o Campo Pequeno dos Birivas 
e dos Imigrantes Vênetos

Erechim, ou, mais corretamente Erexim, fazia parte do vasto município de Passo Fundo, um dos maiores do Estado do Rio Grande do Sul, que ia desde Carazinho até Marcelino Ramos. 
Seu nome vem da língua dos índios Caingangues que habitavam o local e quer dizer “Campo Pequeno”. 
Birivas era o nome dado por esses mesmos índios aos estrangeiros, os poucos brancos que conheciam e que habitavam aquelas terras. Até o ano de 1910 Erechim era o 7º Distrito de Passo Fundo e a sede se localizava no povoado de Capo-Erê. 



A partir desta data passou então a fazer parte do 8º Distrito de Passo Fundo e tinha a sede na Colônia Erechim, hoje município de Getúlio Vargas. 
A atual cidade de Erechim na época chamada de Paiol Grandeera uma densa floresta, quase desabitada, coberta de araucárias e outras árvores centenárias, onde se abrigavam alguns poucos descendentes de antigos bandeirantes, alguns foragidos da justiça, bandoleiros e fugitivos da revolução de 1893. 
O nome Paiol Grandedeveu-se a uma antiga construção, que servia de depósito de erva-mate, localizada nas vizinhanças do atual Desvio Giaretta
A demarcação das terras teve início ainda em 1904 com os trabalhos de abertura e construção da Estrada de Ferro ligando Santa Maria a Marcelino Ramos. 
O crescimento de Erechim foi muito rápido com a chegada, já a partir de 1918 quando o município foi oficialmente fundado, de uma grande quantidade de italianos, dos quais a grande maioria era composta de vênetos, principalmente provenientes das chamadas “terras velhas”, como Caxias, Bento Gonçalves, Garibaldi, Alfredo Chaves, Flores da Cunha, Antônio Prado, Guaporé, Veranópolis, entre outras. 
Essas cidades, com a chegada de milhares de imigrantes e logo em seguida os seus filhos, fizeram com que as primeiras colônias se vissem rapidamente lotadas e logo houve a necessidade de procurar novos locais para se estabelecer. 
Foi o que aconteceu em Erechim e na atual Região do Alto Uruguai, também conhecidas como as “terras novas”, que receberam os descendentes dos primeiros imigrantes vênetos que chegaram ao Brasil. 

Nota- blog Erechim 100Anos com várias fotos antigas de Erechim e cidades vizinhas.



Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

sábado, 18 de agosto de 2018

Muitos Emigrantes Italianos Não Eram Agricultores




  
Quem já procurou os documentos de um antepassado que emigrou da Itália, já se deparou, tanto nas paróquias, como nos registros de alistamento militar (Registro di Leva), nos Atestados de Nascimento e Casamento (Certificato di Nascita ou Atto di Matrimonio) a presença de alguns termos, antigamente usados para definir a profissão dos pais do recém nascido, dos noivos ou mesmo naqueles documentos de alistamento do futuro soldado.

Esses termos variam muito, de acordo com o município de procedência do emigrante, mas, também podem ser diferentes até no mesmo comune de moradia da pessoa. Assim, nos livros da paróquia ou do cartório, na coluna destinada a informar a profissão, podemos observar que às vezes definem as pessoas como sendo villico, ou villici quando no plural, e em outros casos vemos a expressão contadino, ou contadini no plural. Observamos que esta definição também varia entre os diversos membros de uma mesma família. 

Nos dicionários italianos mais modernos a palavra villico define genericamente a pessoa que habita uma vila e também a pessoa que trabalha na agricultura. O termo contadino se refere sempre ao indivíduo que tem a profissão de agricultor ou que sempre trabalha com a produção agrícola. 

Nos livros de registro, são raros os casos em que a profissão ali descrita nesses documentos, se referem mais objetivamente a uma outra profissão conhecida, por exemplo, um artesão (artigiano), carpinteiro (falegname, marangon), ferreiro (fabro, fàvaro, fàvero, ferrer, ferraro), barbeiro (barbiere, rasarolo), alfaiate, costureira (sarto, sarta), pedreiro (muratore, murer), vendedor ambulante (venditore ambulante), um costador de lenha (boscaiolo) e tantas outras pequenas profissões autônomas que existiam a séculos. Parece até que registravam somente dois tipos de profissões: os villicie os contadini. Porém, como sabemos, não era bem assim.

Até o início do século XX, durante período da emigração vêneta, a palavra villico englobava, em si mesma, todas as demais profissões existentes em uma vila, que não fosse aquela de agricultor, na qual o indivíduo trabalhava exclusivamente com a terra. Também se definia como villico, aquelas pessoas que, esporadicamente, mas, não de forma permanentemente, exerciam a profissão de agricultor, tal como o trabalhador braçal na zona rural (manovale), que naquele tempo, representava o ganha pão de grande parte da população masculina nas pequenas vilas. 

Um outro termo pouco conhecido, que podemos encontrar com menos frequência na coluna destinada à profissão, é a palavra bisnenti, que é uma outra forma de dizer sem profissão ou pessoa que na ocasião exercia a mendicância. 

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A Herança da Terra na Zona Colonial do Rio Grande do Sul



A Herança da Terra na Zona Colonial do Rio Grande do Sul

A mulher imigrante vêneta, ou italiana, com o seu trabalho árduo, participava em pé de igualdade com o homem, na manutenção da propriedade e na educação dos numerosos filhos. Ela foi a responsável direta pelo sucesso da imigração italiana em terras gaúchas e pela conservação da cultura originária, que ao passar para os filhos, pode se conservar até os nossos dias.

Apesar de toda essa importância, à mulher vêneta imigrante, não era reconhecido nenhum direito à terra. A terra não fazia parte da herança da mulher imigrante na zona colonial italiana do Rio Grande do Sul. Se tivesse irmãos, por herança ela nunca se tornava proprietária de um pedaço de terra, o que podia acontecer somente quando ficava viúva ou, se solteira, com a morte dos pais, fosse filha única ou não ter irmãos.




Quando acontecia o falecimento de um dos pais, a propriedade rural, deixada como herança, era dividida somente entre os filhos homens.

Também a divisão dos bens deixados como herança obedecia a uma divisão desigual que quase nunca favorecia a mulher. Quando o filho casava recebia um pedaço de terra para trabalhar e construir a sua casa e a filha, quando muito, recebia alguma coisa para o enxoval. Parte deste foi confeccionado por ela mesmo, em anos de trabalho de noite, no tempo livre e pago desde moça, com pequenos trabalhos manuais ou recursos de pequenas vendas no mercado.

Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS