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domingo, 19 de janeiro de 2025

Das Plantações de Café à Colheita da Vida: A História Triunfante de uma Família de Imigrantes Italianos no Brasil





Um casal de imigrantes italianos, conhecidos como Lorenzo Rossin e sua esposa, Isabella Bianchetti, deixou sua terra natal  para uma jornada transoceânica em direção às Américas, com o destino sendo o Brasil, em 1886. Lorenzo Rossin nasceu em uma pequena cidade chamada Montalcino, na região da Toscana, Itália, em 1º de novembro de 1861, e faleceu em Rio Claro, estado de São Paulo, em 11 de abril de 1943. Sua esposa, Isabella Bianchetti, também originária de Montalcino, nasceu em 8 de setembro de 1867, vindo a falecer em Rio Claro em 10 de Março de 1955.
Com eles, também vieram ao Brasil os dois filhos pequenos do casal, nascidos na Itália. Após a chegada, a família estabeleceu-se em uma localidade chamada São Miguel, para trabalhar em uma vasta propriedade de um rico fazendeiro. Eles desde a chegada se dedicaram exclusivamente ao cultivo da terra, cuidando de  milhares de pés de café da propriedade, junto com quase uma centena de outros imigrantes italianos como eles, proveniente de várias partes da Itália. Nas horas vagas podiam, com o consentimento do patrão, se dedicar ao plantio de uma pequena roça de subsistência. Tragicamente, mais uma vez não tiveram muita sorte com a vida de imigrantes que trouxe novos eventos trágicos para o casal, que já havia perdido dois filhos na Itália, e, infelizmente agora, novamente perderam os dois filhos que vieram com eles para o Brasil.
A vontade era de largar tudo e voltar para a Itália, mas, o contrato assinado impedia que isso pudesse ocorrer antes de transcorridos os quatro anos e depois de pagas todas as dívidas contraídas com o patrão, inclusive as despesas de viagem até a fazenda. Depois de amargurarem as perdas, a tristeza começou a dar lugar à alegria quando a família foi abençoada com o nascimento dos filhos Gianluca, Matteo, Giovanni, Alessio e Caterina, nascidos e rápida sucessão, fortes e saudáveis. Todos os colonos que trabalhavam e moravam na fazenda precisavam comprar os mantimentos e outros ítens de sobrevivência, diretamente do armazém do patrão, e as despesas de Lorenzo eram consideráveis. Decidiram então limitar a alimentação diária de sua família a polenta, um excelente alimento, e suco de laranja. A polenta era adquirida na própria fazenda, pois a farinha de milho usada para prepará-la era trocada por milho com o proprietário. Além disso, possuíam algumas galinhas e uma vaca leiteira. Graças a pequenas economias ao longo de muitos anos de trabalho árduo,  finalmente conseguiram deixar o emprego assalariado na fazenda e tentar a vida por conta própria em um terreno relativamente grande e fértil que adquiriram em uma pequena cidade que estava se formando nas proximidades.
Assim, se estabeleceram em um lugar chamado Colina Verde, junto com todos os filhos, alguns já casados e os primeiros netos da envelhecida família. A única que não os acompanhou foi a filha Caterina, que, ao se casar com um outro imigrante chamado Marco De Luca, também de origem italiana, foi viver em outra fazenda vizinha,  onde seu marido trabalhava.
Anos se passaram desde a mudança para Colina Verde, e a vida na pequena cidade prosperou para os Rossin. Lorenzo e Isabella viram seus filhos crescerem, constituírem famílias e construírem suas próprias casas na mesma colina que um dia era apenas terra fértil. A família agora se expandia, com netos correndo pelos campos verdes e plantações de vegetais que, ao longo do tempo, substituíram monocultura de café.
Gianluca, o mais velho, tornou-se um respeitado agricultor, seguindo os passos de seu pai, enquanto Matteo mostrou um talento excepcional para negócios e abriu uma pequena mercearia no centro de Colina. Giovanni, Alessio e os outros filhos encontraram suas vocações, contribuindo para a comunidade que agora chamavam de lar.
Caterina e Marco De Luca, que haviam se estabelecido em uma fazenda vizinha, prosperaram com o tempo. A terra generosa do Brasil recompensou seus esforços, e eles também construíram uma família sólida. A conexão entre as duas famílias permaneceu forte, com visitas frequentes entre os parentes que viviam tão perto um do outro.
Lorenzo e Isabella, apesar das adversidades iniciais, viram a realização de seus sonhos na nova terra. A pequena propriedade que compraram cresceu, e agora era uma próspera fazenda familiar. A casa, outrora modesta, agora era rodeada por jardins bem cuidados e árvores frutíferas que proporcionavam sombra nos dias quentes.
Com o passar dos anos, tornaram-se um símbolo de superação e prosperidade para a comunidade italiana na região. Os Rossini eram respeitados não apenas por sua determinação, mas pela contribuição significativa que deram para o desenvolvimento local.
Quando Lorenzo e Isabella olhavam para trás, recordavam não apenas as perdas e desafios, mas também as alegrias que encontraram na nova pátria. A tristeza inicial transformou-se em gratidão pela oportunidade de recomeçar e criar uma história de sucesso em terras brasileiras.
A família Rossin não apenas sobreviveu, mas floresceu, deixando um legado que transcendeu gerações. Colina Verde tornou-se um lugar onde histórias de coragem e esperança eram contadas nas noites quentes de verão, e o nome Rossini era sinônimo de perseverança e sucesso naquelas terras ricas e acolhedoras do Brasil.

Nota - os nomes dos personagens, cidades e datas desse conto foram substituídos e são fictícios


sábado, 9 de dezembro de 2023

Imigrantes Italianos no Brasil: Uma Jornada Épica de Desafios e Resiliência dos Pioneiros




Antes de embarcarem, a maioria dos imigrantes italianos precisava enfrentar extensas jornadas que duravam muitas horas, por terras do país, até atingirem os portos de Gênova ou Nápoles, os principais pontos de partida para o Brasil. Abandonavam suas vilas e cidades natais para se lançarem nos trens, um meio de transporte ainda pouco utilizado pela maioria. Os que se aventuravam nessa jornada partiam sem garantias, movidos apenas pela necessidade de buscar uma nova existência. A maioria desses emigrantes, ao deixar a Itália, desconhecia totalmente o destino que os aguardava no Brasil, descobrindo o caminho apenas ao alcançarem os portos de Santos ou do Rio de Janeiro.
Nos primeiros anos da emigração, durante o período em que durou o agressivo recrutamento de mão de obra, as passagens fornecidas pelo governo brasileiro às famílias de imigrantes italianos restringiam-se à terceira classe e, geralmente, eram destinadas aos porões dos navios. Esses compartimentos, caracterizados por escassa ventilação, má iluminação e umidade, frequentemente estavam superlotados, pois as companhias de navegação, no afã de conseguirem mais lucros, burlavam as leis, transportando um número de passageiros acima do recomendado. Apenas passados alguns dias de viagem, o cheiro proveniente dos porões era insuportável; uma mistura do odor de corpos mal lavados e de excrementos humanos tornava o ar irrespirável. Esse fato foi comentado diversas vezes por comandantes e médicos de bordo em seus relatos oficiais. A higiene a bordo deixava a desejar, e frequentemente a água potável era distribuída com restrições. A escassez de instalações sanitárias adequadas nos navios, diante do grande número de passageiros, forçava a tripulação a posicionar grandes baldes de madeira, devidamente tampados, no final das filas de beliches, funcionando como improvisadas latrinas para os desafortunados imigrantes. A privacidade deles era completamente comprometida.
Nas primeiras décadas da emigração, antes da imensa onda de deslocamento em massa, a travessia era feita em antiquados navios à vela, demandando cerca de 60 dias até o Brasil. Com a subsequente introdução dos navios movidos a vapor, mais velozes e independentes dos ventos, o percurso foi reduzido para um intervalo de 20 a 30 dias.
Em vista do grande número de passageiros confinados, as condições sanitárias nesses navios eram deploráveis, propiciando o aparecimento de surtos de doenças infectocontagiosas como piolhos, tracoma, cólera, tuberculose e sarampo. A ausência de meios para tratar os enfermos resultava em muitas vidas perdidas antes de atingirem o destino final.
Dada a grande lotação dos porões, que se tornavam verdadeiros microcosmos de sobrevivência, e na persistente tentativa de conter a propagação de doenças, a prática de reter os corpos dos falecidos até o desembarque no Brasil para um velório adequado era inviável. Mesmo porque, naquela época, ainda não existiam câmaras frigoríficas a bordo. Em substituição a esse ritual póstumo, uma breve, porém tocante, cerimônia religiosa antecedia o delicado procedimento de envolvimento dos corpos em sacos de pano habilmente confeccionados a partir de roupas de cama, amarrados com cordas e uma grande pedra atada nos pés do cadáver. Este último gesto, por sua vez, representava não apenas um adeus apressado, mas também uma dura realidade imposta pelas condições adversas da jornada, culminando no solene lançamento ao mar, assistido pelos familiares e amigos. Essa prática, mais do que um ato fúnebre, tornava-se uma dolorosa metáfora das dificuldades e sacrifícios enfrentados pelos imigrantes italianos durante sua travessia rumo ao desconhecido.
Os imigrantes italianos enfrentavam dias de sofrimento devido às doenças, à perda de entes queridos e à saudade de tudo e todos deixados para trás. Para mitigar a dor e passar o tempo, era comum entoarem cantos de músicas tradicionais italianas. A chegada ao Brasil, para aqueles que conseguiram superar tantas adversidades e condições precárias, representava um alívio. A beleza da exuberante natureza tropical ainda preservada na época encantava os imigrantes, embora os intrigasse a presença de homens e mulheres de pele escura, geralmente funcionários do porto, uma raridade na Europa daquele período.
Após a extenuante viagem marítima entre a Itália e o Brasil, ao desembarcarem em Santos ou no Rio, os imigrantes italianos eram encaminhados para uma Hospedaria dos Imigrantes para aguardarem o seguimento das suas viagens até os locais de trabalho. Depois de alguns dias, eram designados para as fazendas que os tinham contratado, mas frequentemente muitos embarcavam em outros navios costeiros para trajetos ainda mais longos até o seu destino. Alguns imigrantes seguiam para os portos de Paranaguá, no Paraná, enquanto outros rumavam para Desterro, em Santa Catarina. Os que tinham por destino as fazendas de café do Espírito Santo ou Minas Gerais seguiam viagem até o porto de Vitória e dali de trem até os destinos. Entretanto, em determinados períodos, a maioria dos imigrantes optava por direcionar-se ao movimentado porto de Rio Grande, localizado no estado do Rio Grande do Sul. Ao alcançarem esse destino, eram acomodados em modestos barracões coletivos, algumas vezes por períodos superiores a um mês, aguardando ansiosamente a chegada das lanchas fluviais que os conduziriam pelos intricados cursos dos rios Caí e Jacuí. O destino final era próximo às prósperas colônias Caxias, Dona Isabel e Conde D'Eu, através do primeiro rio, e à remota colônia Silveira Martins, situada no coração do estado, pelo segundo. Dos portos fluviais onde desembarcavam, a jornada ainda não atingia seu desfecho.
Ao deixarem esses pontos de chegada, os imigrantes eram confrontados com a necessidade de percorrer extensas distâncias a pé ou em carroças, desbravando picadas que cortavam a densa floresta, ainda intocada. Nesse ambiente, a sinfonia dos cantos de milhares de pássaros se entrelaçava com os sons imponentes e, por vezes, amedrontadores dos bandos de macacos bugios, cujo alvoroço era desencadeado pelo movimento constante da caravana.
Após horas, e por vezes dias, de trilhas sinuosas, os viajantes finalmente superavam as longas subidas, alcançando a sede das colônias. Ali, aguardavam em barracões temporários, ansiosos pela designação de seus respectivos lotes de terra, encerrando assim mais uma etapa dessa árdua jornada rumo à construção de uma nova vida.
Essa fase adicional da jornada não apenas testava, mas aprofundava ainda mais a resiliência desses destemidos imigrantes, desafiando-os tanto na perigosa travessia fluvial quanto na árdua adaptação a uma vida totalmente nova em território estrangeiro.

Texto 
Dr. Luiz Carlos Piazzetta
Erechim RS


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Prima di imbarcarsi, la maggior parte degli immigrati italiani doveva affrontare estese giornate che duravano molte ore, attraversando le terre del paese fino a raggiungere i porti di Genova o Napoli, i principali punti di partenza per il Brasile. Abbandonavano i loro villaggi e città natali per imbarcarsi sui treni, un mezzo di trasporto ancora poco utilizzato dalla maggior parte. Coloro che si avventuravano in questo viaggio partivano senza garanzie, spinti solo dalla necessità di cercare una nuova esistenza. La maggior parte di questi emigranti, lasciando l'Italia, era totalmente all'oscuro del destino che li attendeva in Brasile, scoprendo la strada solo quando raggiungevano i porti di Santos o Rio de Janeiro.

Nei primi anni dell'emigrazione, durante il periodo di aggressiva reclutamento di manodopera, i biglietti forniti dal governo brasiliano alle famiglie degli immigrati italiani erano limitati alla terza classe e, di solito, erano destinati alle stive delle navi. Questi spazi, caratterizzati da scarsa ventilazione, scarsa illuminazione e umidità, spesso erano sovraffollati, poiché le compagnie di navigazione, desiderose di ottenere maggiori profitti, eludevano le leggi trasportando un numero di passeggeri oltre il consentito. Solo dopo alcuni giorni di viaggio, l'odore proveniente dalle stive diventava insopportabile; una miscela di odori di corpi poco lavati e di escrementi umani rendeva l'aria irrespirabile. Questo fatto fu commentato più volte da comandanti e medici di bordo nei loro resoconti ufficiali. L'igiene a bordo lasciava a desiderare e spesso l'acqua potabile veniva distribuita con restrizioni. La carenza di strutture igieniche adeguate sulle navi, data l'elevato numero di passeggeri, costringeva l'equipaggio a posizionare grandi secchi di legno, opportunamente chiusi, alla fine delle file di letti, funzionando come improvvisati cessi per gli sfortunati immigrati. La loro privacy era completamente compromessa.

Nelle prime decadi dell'emigrazione, prima dell'immensa ondata di spostamenti di massa, la traversata avveniva su antichi velieri, richiedendo circa 60 giorni per raggiungere il Brasile. Con l'introduzione successiva delle navi a vapore, più veloci e indipendenti dai venti, il percorso fu ridotto a un intervallo di 20-30 giorni.

Dato il grande numero di passeggeri confinati, le condizioni igieniche su queste navi erano deplorevoli, favorendo la comparsa di epidemie di malattie infettive come pidocchi, tracoma, colera, tubercolosi e morbillo. L'assenza di mezzi per curare i malati comportava la perdita di molte vite prima di raggiungere la destinazione finale.

Dato l'affollamento delle stive, diventate veri e propri microcosmi di sopravvivenza, e nel persistente tentativo di contenere la diffusione di malattie, la pratica di trattenere i corpi dei defunti fino all'approdo in Brasile per un adeguato funerale era impraticabile. Anche perché, in quel periodo, non esistevano ancora camere frigorifere a bordo. In sostituzione di questo rituale postumo, una breve, ma toccante, cerimonia religiosa precedeva la delicata procedura di avvolgere i corpi in sacchi di stoffa abilmente confezionati con lenzuola, legati con corde e una grande pietra legata ai piedi del cadavere. Questo gesto, a sua volta, rappresentava non solo un addio frettoloso, ma anche una dura realtà imposta dalle avverse condizioni del viaggio, culminando nel solenne lancio in mare, assistito da familiari e amici. Questa pratica, più di un atto funebre, diventava una dolorosa metafora delle difficoltà e dei sacrifici affrontati dagli immigrati italiani durante la loro traversata verso l'ignoto.

Gli immigrati italiani affrontavano giorni di sofferenza a causa di malattie, della perdita di cari e della nostalgia di tutto e tutti lasciati alle spalle. Per mitigare il dolore e passare il tempo, era comune intonare canti di tradizionali canzoni italiane. L'arrivo in Brasile, per coloro che erano riusciti a superare tante avversità e condizioni precarie, rappresentava un sollievo. La bellezza della lussureggiante natura tropicale ancora preservata in quel periodo affascinava gli immigrati, anche se li intrigava la presenza di uomini e donne dalla pelle scura, generalmente impiegati nel porto, una rarità nell'Europa di quel periodo.

Dopo l'estenuante viaggio marittimo tra l'Italia e il Brasile, sbarcati a Santos o a Rio, gli immigrati italiani venivano indirizzati verso una Casa degli Immigranti per attendere il proseguimento dei loro viaggi verso i luoghi di lavoro. Dopo alcuni giorni, venivano assegnati alle fattorie che li avevano assunti, ma spesso molti imbarcavano su altre navi costiere per percorsi ancora più lunghi verso la destinazione. Alcuni immigrati si dirigevano verso i porti di Paranaguá, nel Paraná, mentre altri si dirigevano verso Desterro, a Santa Catarina. Quelli che avevano come destinazione le piantagioni di caffè dell'Espírito Santo o di Minas Gerais viaggiavano fino al porto di Vitória e poi in treno verso le destinazioni. Tuttavia, in certi periodi, la maggior parte degli immigrati optava per dirigere verso il trafficato porto di Rio Grande, situato nello stato del Rio Grande do Sul. Arrivati a questa destinazione, venivano sistemati in modesti baraccamenti collettivi, talvolta per periodi superiori a un mese, aspettando con ansia l'arrivo dei motoscafi fluviali che li avrebbero condotti attraverso gli intricati corsi


dei fiumi Caí e Jacuí. Il destino finale si trovava vicino alle prosperose colonie Caxias, Dona Isabel e Conde D'Eu, attraverso il primo fiume, e alla remota colonia Silveira Martins, situata nel cuore dello stato, attraverso il secondo. Dai porti fluviali dove sbarcavano, il viaggio non aveva ancora raggiunto la sua conclusione.

Lasciati questi punti di arrivo, gli immigrati si trovavano di fronte alla necessità di percorrere lunghe distanze a piedi o in carri, aprendosi un passo attraverso la densa foresta, ancora intatta. In questo ambiente, la sinfonia dei canti di migliaia di uccelli si mescolava con i suoni imponenti e talvolta spaventosi dei branci di scimmie urlatrici, il cui trambusto era scatenato dal costante movimento della carovana.

Dopo ore, e talvolta giorni, di tortuose piste, i viaggiatori superavano finalmente le lunghe salite, raggiungendo la sede delle colonie. Lì, aspettavano in baracche temporanee, ansiosi per l'assegnazione dei loro rispettivi lotti di terra, chiudendo così un'altra fase di questa ardua giornata verso la costruzione di una nuova vita.

Questa fase aggiuntiva del viaggio non solo metteva alla prova, ma approfondiva ulteriormente la resilienza di questi coraggiosi immigrati, sfidandoli sia nella pericolosa traversata fluviale che nell'ardua adattamento a una vita completamente nuova in un territorio straniero.

Testo: Dr. Luiz Carlos Piazzetta Erechim RS