Espaço destinado aos temas referentes principalmente ao Vêneto e a sua grande emigração. Iniciada no final do século XIX até a metade do século XX, este movimento durou quase cem anos e envolveu milhões de homens, mulheres e crianças que, naquele período difícil para toda a Itália, precisaram abandonar suas casas, seus familiares, seus amigos e a sua terra natal em busca de uma vida melhor em lugares desconhecidos do outro lado oceano. Contato com o autor luizcpiazzetta@gmail.com
sexta-feira, 15 de abril de 2022
Os Agricultores Italianos no Brasil
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
A Emigração Italiana e a Escolha pelo Brasil
Quando da decisão de trazer para o Brasil milhares de imigrantes italianos, as autoridades do governo imperial adotaram duas estratégias. A primeira foi trazer para as recém criadas colônias no sul do Brasil, grande número de famílias italianas, com a finalidade de ocupar e povoar os grandes espaços vazios na época existentes, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, fortalecendo com isso as despovoadas fronteiras com outros países sulamericanos, especialmente a Argentina. Essas colônias serviriam também para suprir as cidades vizinhas de alimentos e produtos agrícolas variados.
Para fazer isso acontecer e atrair os imigrantes, o governo brasileiro efetuava contratos com empresas de emigração registradas ou com empresas particulares, que podiam levar de alguns milhares de emigrantes ou de centenas de milhares.
O mais famoso desses contratos foi acordado com a Companhia Metropolitana, para executar um projeto ambicioso de trazer um milhão de imigrantes italianos para o Brasil, no espaço de 10 anos. Esta audaciosa meta acabou não sendo atingida.
Os agentes de emigração por sua vez contribuíram para criar uma imagem positiva do Brasil, para facilitar a vinda em massa de imigrantes italianos. Nos últimos anos do século XIX a ideia de emigrar para o Brasil já se fazia presente na maioria das famílias italianas, especialmente naquelas das regiões mais setentrionais da Italia. De acordo com alguns documentos da época, em 1892 já existiam na Itália cerca de 30 agências de emigração, as quais contratavam 5.172 subagentes, que percorriam toda a Itália, procurando convencer as pessoas a emigrar para o Brasil.
Esse número foi crescendo rapidamente e já em 1895 eram 33 agências de emigração, com 7.169 agentes. Apelavam para toda sorte de subterfúgios a fim de fazer a cabeça daqueles desesperados para se dirigirem para o Brasil. Quase sempre eram acompanhados de relatos exagerados e nem sempre verdadeiros, tais como, que uma vez no Brasil o ganho estaria assegurado, teriam uma imensidão de terras os esperando, explorando assim o desejo de todos em se tornarem proprietários rurais, pintando com todas as cores o país como sendo um verdadeiro "El Dorado".
Por outro lado algumas companhias de navegação, como por exemplo a La Veloce, chegava a pagar de 5 a 25 dólares para aqueles agentes que conseguissem convencer uma família a emigrar para o Brasil.
Dr. Luiz Carlos Piazzetta
Erechim RS
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Imigração Italiana no Espírito Santo
Famílias da Expedição Tabacchi
Abdermarcher Domenico Roncegno
Angeli Giobatta Novaledo
Armallao Andrea Borgo V.na
Armellini Marcellino Roncegno
Bassetti Giovanni Lasino
Baber Valentino Tenna
Bertotti Giuseppe Cavadini
Betti Giovanni Tenna
Bolin Valentino Prov. Veneto
Bolognani Fioravante
Bolognani Giovanni
Boneccher Antonio Borgo Valsugana
Boneccher Próspero Borgo V. na
Bortolletti Simone Vezzano
Capelletti Giobatta Roncegno
Comper Leonardo Besenello
Corn. Domenico Valentino Roncegno
Corn. Guerino Novaledo
Corn. Pietro Paolo Roncegno
Corradi Benedetto Stenico
Damasco Paolo Villa del Banale
Delana Giovanni
Demoner Giuseppe prop. Veneto
Fedele Andrea Telve
Felicetti Domenico Roncegno
Franceschini Leonardo Vigolo?
Furlan Antonio Novaledo
Fusinato Osvaldo Roncegno
Gaiotto Antonio Borgo V. na
Giacomozzi Domenico Segonzano
Giuliani Luigi Roncegno
Guazzo Marco Borgo V. na
Ladini Sebastiano
Lazzari Annibale
Lira Giacomo Castelnuovo
Margoni Costante
Martignoni Giuseppe Novaledo
Martinelli Don Domenico Centa
Merlo Enrico Covelo
Merlo Francesco Covelo
Merlo Giuseppe Covelo
Merlo Paolo Covelo
Merlo Tommaso Covelo
Moratelli Tiziano Novaledo
Motter Clemente Borgo V. na
Palaoro Daniele Novaledo
Paoli Giuseppe Novaledo
Passamani Domenico Tenna
Perli Giobatta Roncegno
Perotti Valentino
Piovesan Pietro província Treviso
Romagna Ermenegildo Roncegno
Rosanelli Giacomo Tenna
Serafini Antonio Tenna
Slomp Bertolo Levico
Slomp Giovanni Levico
Stroppa Prospero Borgo V.na
Tesainer Giuseppe Roncegno
Toler Pietro Giovanni Roncegno
Tonini Annibale Novaledo
Tonini Giobatta Novaledo
Tonini Lázaro Novaledo
Valandro Francesco Castelnuovo
Venzo Giovanni Borgo V.na
Verones Domenico Covelo
Verones Vincenzo Covelo
Zambelli Giuseppe
Zamprogno Luigi Montebelluna (TV)
Zamprogno Sebastiano Montebelluna (TV)
Zen Andrea Novaledo
Zottele Fortunato Roncegno
Zonttele Pietro Roncegno
Zurlo Abramo Novaledo
COLONOS TRENTINOS QUE FORAM PARA RIO NOVO (ES)
(RG)significa retirado para Rio Grande do Sul
(D) Retirado com destino desconhecido
Andreatta Carlo Costasavina
Andreatta Giovanni Bosentino
Antonelli Bernardo (D)
Angeli Giuseppe (RG) Levico
Angeli Magoriano (RG) Levico
Angeli Michele (RG) Levico
Arman Costante (D) Barco
Avancini Antonio (D) Barco
Bachiet Fausto
Bazzan Ricardo(RG) Levico
Berlanda Emanuele
Bernabè Giuseppe S. Giuliana (Levico)
Bernabè Orsola S. Giuliana (Lev.)
Bertol Pietro Mezzolombardo
Bertoldi Albino S. Giuliana (Lev.)
Bertoldi Attilio (RG) S. Giuliana (Lev.)
Bertoldi Giuseppe
Bertoldi Paolo (D)
Bertoldi Pietro (D)
Betti Antonio (RG) Tenna
Bombasaro Alexandro Castelnuovo
Bonella Antonio Telve di Sopra
Broilo Bortolo (RG) Levico
Broilo Maddalena Levico
Caldara Antonio
Caldonazzi Francesco (D) Levico
Capra Giuseppe (RG)
Carlini Giovanni (ou Giuseppe) Caldonazzo
Casale G. B. Levico
Celva Giovanni
Cetto Domenico Levico
Cetto G. B. Levico
Cetto Michele (D) Levico
Ciola Emanuele(D) Caldonazzo
Colma (ou Culmano) Gustavo Levico
Coradello Giacomo Castelnuovo
Curzel Bartolomeo (D) Caldonazzo
Curzel Giuseppe (RG) Caldonazzo
Dallastra Valentino (RG) Barco
Dalmaso Pietro Selva (Lev.)
Debortoli Antonio Ronchi
Degregori G.B. Mezzolombardo
Eccel Bertolo Levico
Eccher Giovanni (RG) Caldonazzo
Eccher Sisto (RG) Caldonazzo
Endrizzi Marianna Dercolo
Erla Domenico (RG) Levico
Espem Ottavio (D) Levico
Faes Claudiano
Fillipi Clementino (D)
Foches Andrea
Fontana Antonio
Francio Angelo (ou G. B.) Caldonazzo
Franzoi Francesco (RG) Castelnuovo
Franzoi Paolo Castelnuovo
Frisetti Paolo
Froner Giuseppe (RG) Levico
Furlan G.B. Selva (Lev.)
Furlan Giuseppe Selva (Lev.)
Furlan Zeffirino Selva (Lev.)
Gabrielli Emilio Levico ou Barco
Gabrielli G.B. Levico
Gabrielli Massimiliano Levico
Gabrielli Pietro (RG) Barco
Gaigher Pietro Levico
Gaigher Taddeo Levico
Gaigher Tommaso Barco
Ghesla Giacomo (RG) Caldonazzo
Ghesla Domenico
Giacomelli Gabriele
Gianeselli Elia Levico
Gottardi Domenico Roncegno
Iob Giovanni
Lenzi Antonio
Libardi Domenica
Libardi Fiorante (RG) Barco
Libardi Geremia Levico
Libardi Giacomo Selva (Lev.)
Libardi Giovanni (RG) Levico
Libardi Giuseppe (D) Levico
Libardi Gregorio (RG) Levico
Libardoni Alessandro (D) Levico
Lorenzini Carlo Levico
Lorenzini Francesco Levico
Lorenzini Terenzio Levico
Lorenzini Giacomo Levico
Lunz Evaristo Selva (Lev.)
Magnago Carlo Levico
Magnago Ottavio Levico
Magnago Pietro Levico
Magnago Ricccardo Levico
Marchiori Luigi (ou Melchiori)
Marcolla Antonio
Martinelli Angelo (D)
Martinelli Valentino Barco
Mattei (ou Mattè) Camillo (RG) Caldonazzo
Mattei (ou Mattè) Domenico (RG) Caldonazzo
Menegazzi Bartolo (D)
Merlo Michele
Molinari Antonio Borgo Valsugana
Moschen Antonio Quaere (Lev.)
Moschen G.B. (RG) Levico
Moschen Giuseppe (D) Selva (Lev.)
Moschen Giuseppe Levico
Moser Carlo Barco
Moser Giovanni Barco
Motter Clemente Roncegno
Negri Clemente (RG) Levico
Noelli Antonio
Oss Bortolo Vignola
Pallaoro G.B. (D) Quaere (Lev.)
Pallaoro Lazzaro Selva (Lev.)
Pallaoro Margherita S. Giuliana (Lev.)
Pallaoro Michele (RG) Quaere (Lev.)
Paoli Francesco Levico
Parotto Agostino Villa Agnedo
Partele Amadeo
Partele Antonio Castelnuovo
Partele Giuseppe Caselnuovo
Passamani Pietro Selva (Lev.)
Passamani Temistocle Barco
Peretti Carlo (RG) Levico
Petri Cesare S. Giuliana (Lev.)
Pezzi Francesco (RG) Dercolo
Pezzi Gioseffa (RG) Dercolo
Pezzi Giovanni (RG)
Piazzarollo Pietro Levico
Piccolo Giuseppe (D)
Poffo Luciano Levico
Pola Francesco Caldonazzo
Polliot (ou Polioti)Luigi
Pompermaier Cristano Roncegno
Raota G.B. Barco
Raota Quirino Barco
Rigotti Andrea Mezzalombardo
Rigotti Antonio
Rigotti Emanuele Mezzalombardo
Sartori Achille
Sartori Antonio Levico
Sartori Lodovico
Sartori Pietro Levico
Serafini Ferdinando (RG) Tenna
Smarzaro Francesco Castelnuevo
Stefanon Antonio
Sterzel Pietro Roncegno
Strada Domenico (RG) Caldonazzo
Tartarotti Rosa (RG) Levico
Tomaselli Giuseppe Levico
Tom(m)asi Alberto (RG) Barco
Tom(m)asi Egidio (RG) Barco
Tom(m)asi Guglielmo (RG) S. Giuliana (Lev.)
Tom(m)asi Quirino (RG) Barco
Tomasini Carlo
Toniolli Bernardo Barco
Trisotto Giustina Samone
Valentini Andrea (RG) Tenna
Valentini Vincenzo Levico
Valentini Demetrio Levico
Vettorazzi Antonio (RG) Levico
Vettorazzi Natale Barco
Vettorazzi Pietro (RG) S. Giuliana (Lev.)
Vettorazzi Pietro (1) Levico
Vettorazzi Pietro (2) Levico
Zambiasio Giovanni (RG) Levico
Zambiasio Zeffiro (RG) Levico
Zanottelli Giacomo
Zurlo Antonio "Meneghin" (RG)
Zurlo Francesco Ronchi
COLONOS TRENTINOS QUE FORAM PARA S. LEOPOLDINA (ES)
(RG)significa retirado para Rio Grande do Sul
(D) Retirado com destino desconhecido
Agostini Giovanni Caldonazzo
Andermarchel( r ) Francesco Roncegno
Andreatta Lazzaro Campiello (Lev.)
Anesini Antonio Pergine
Anesini Giovanni Pergini
Angeli Battista Novaledo
Angeli Daniele Novaledo
Angeli Giovanni Novaledo
Angeli Luigi Novaledo
Armellini Tommaso Roncegno
Armani Anselmo Pannone
Armani Carlo
Arnoldo Leopoldo Madramo
Artioli Giuseppe
Avancini Adone Selva (Lev.)
Avancini Antonio
Avancini Pietro Selva (Lev.)
Baitella Antonio Madrano
Baitella G.B. Madrano
Baldessari Margherita Nogaredo
Baldo Fioravante
Banal Alessandro
Barotto Augusto Novaledo
Bason (?)
Bassetti Francesco
Bassetti Pietro
Battisti Battista Calliano
Battisti G.B. Calliano
Belumat Cirillo Novaledo
Berlanda Arcangelo Madrano
Bertoldi Pietro Roncegno
Bettini Francesco
Bolognani Angelo
Bolognani Luigi
Bonmassar Costante Levico
Bonec( c )her Prospero Borgo V.na
Bortolini Filippo Centa
Bortolini Giuseppe Centa
Boso(a) Celeste
Boso Lorenzo Canal S. Bobo
Bottura Angelo Caldonazo
Bridi Giuseppe Mattarello
Broilo Domenico Mattarello
Broso Angelo Caldonazo
Cappelletti Giuseppe
Carlini Giovanni Mattarelo
Carraro Francesco Villa Agnedo
Casagrande Giuseppe
Casotti Paolo
Casteluber Davide Novaledo
Casteluber giuseppe Novaledo
Cattani Antonio
Cestar Leonardo Mattarello
Ceschini Antonio
Ceschini Giovanni
Cetto Annibale
Chesani Giovanni (RG)
Chistè Antonio
Chistè Francesco (RG)
Chistè Giovanni Lasino
Chistè Giuseppe
Comper Leonardo Besenello
Cordini Giuseppe (D)
Corn Teresa Novaledo
Corradi Benedetto Stenico
Corradini Domenico
Cortelletti Giuseppe Mattarello
Coser Angelo Aldeno
Coser Antonio Aldeno
Coser Carlo
Coser Carlo(Minghel) Aldeno
Coser Giovanni Aldeno
Coser Michele
Coslop Pietro
Costa Caterina Novaledo
Costa Giuseppe Caldonazzo
Costa Pietro Novaledo
Cuel Eugenio
Dalbosco Anselmo
Dalcolmo Giovanni Madrano
Dallafontana Antonio
Dallapiccola Giuseppe Novaledo
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Imigração Italiana no Estado de São Paulo
O desemprego no campo era muito grande, atingindo inicialmente os camponeses e os pequenos proprietários rurais das zonas montanhosas, locais onde desde muitos séculos era praticada uma agricultura precária, somente, de subsistência, e os artesãos que também constituíam uma grande parte da população. O desemprego foi aumentando rapidamente, atingindo as planícies italianas, que tinham terras mais férteis, deixando na miséria milhões de italianos das pequenas cidades do norte ao sul. A fome rondava a casa da maioria desses desempregados, que no desespero se agarravam as novas notícias da emigração.
Em fins da década de 1920, com a proporção do imposto de exportação de café caindo na receita do Estado e as fontes não-subsidiadas de trabalhadores crescendo, o colapso da economia internacional atingiu São Paulo duramente logo após o término do programa subsidiado. Como resultado, os cafezais mais velhos foram abandonados, ocorrendo, conseqüentemente, uma retração na necessidade de mão-de-obra, gerando uma diminuição no fluxo de imigrantes e fazendo com que a economia regional entrasse num período de retração. A classe dos grandes proprietários de fazendas, os produtores de café, com muito raras exceções, estava acostumada até então de lidar com os pobres escravos africanos, que aceitavam quase tudo com muita resignação e certo grau de estoicismo, teve agora de se adaptar com os trabalhadores italianos recém chegados mais experientes, um povo orgulhoso, determinado e por sua vez, também muito mais contestador. As relações de trabalho dos imigrantes italianos com os seus patrões proprietários das terras, sempre foi muito conflituosa. Multas por supostos descumprimentos dos contratos, provocações, dispensas por justa causa eram pretextos que os proprietários das fazendas encontravam para diminuir o ganho do trabalhador. Ocorria também que a fazenda com freqüência era um enclave de jurisdição particular, onde o fazendeiro agia como juiz e fazia cumprir as leis com a ajuda de pistoleiros. Outras causas de conflitos se davam por roubos nas medidas de café, e casos de espancamentos, assassinatos, estupros e perseguições eram comuns. Os imigrantes estavam à mercê dos proprietários das fazendas, e estar subordinados a tais homens não era o mais feliz dos destinos, principalmente porque a estrutura da vida rural restringia-se ao poder que os fazendeiros exerciam sobre os seus colonos. Os casos de protestos dos trabalhadores do café expressavam-se nas exigências de salários ou greves. As reclamações iam se difundindo pelas casas das colônias, pelas vendas, e se espalhavam por toda a fazenda causando grande inquietação, principalmente no começo da colheita do café, período em que os fazendeiros estavam mais vulneráveis. Às vezes obtinham sucesso, às vezes fracassavam. Mas as reclamações não passavam do espaço circunscrito a cada fazenda e tinham curta duração, pois os contatos com o mundo fora da fazenda eram estritamente vigiados. Em favor deles estava somente o consulado, o único recurso que os trabalhadores agrícolas estrangeiros tinham para não serem lesados. Diante de tantos obstáculos, os imigrantes se deslocavam seguidamente para outras fazendas ou para os centros urbanos e muitos desistiam do sonho americano e repatriavam, em busca de melhores oportunidades de trabalho. Nas fazendas de café geralmente os imigrantes não tinham opção e até já tinham assinar os contratos de trabalho estabelecidos pelos fazendeiros. Eles podiam escolher entre quatro formas de contrato, considerando que o café obedecia a várias etapas, particulares a cada uma delas. A primeira etapa correspondia à derrubada para a formação ou ampliação das fazendas, realizada pelos trabalhadores por turma, contratados por um empreiteiro sem vínculos à fazenda. Esses trabalhadores recebiam um salário mensal ou trimestral, casa e comida.
Dr. Luiz Carlos Piazzetta
Erechim RS