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terça-feira, 21 de outubro de 2025

Il Risorgimento: come nacque l’Italia moderna e cosa c’entra con l’esodo dei nostri nonni


 

Il Risorgimento: come nacque l’Italia moderna e cosa c’entra con l’esodo dei nostri nonni

Tra il 1815 e il 1870, la penisola italiana visse una delle trasformazioni più profonde della sua storia: il Risorgimento, il movimento politico, sociale e culturale che unificò l’Italia dopo secoli di frammentazione e dominio straniero. Fu un processo segnato da guerre, ideali, diplomazia e contraddizioni che, pur creando un nuovo Stato, gettarono anche le basi per la grande emigrazione italiana, che portò milioni di persone in Brasile, Argentina e in molte altre destinazioni.


L’Italia prima dell’unificazione

Dopo la sconfitta di Napoleone e il Congresso di Vienna (1815), la penisola fu divisa tra potenze straniere e famiglie dinastiche. Il nord era sotto il dominio austriaco; il centro sotto il potere del Papa; e il sud sotto i Borboni nel Regno delle Due Sicilie. L’unico territorio indipendente era il Regno di Sardegna-Piemonte, governato dalla dinastia dei Savoia, da cui sarebbe nata l’Italia moderna.


Idee di libertà e i primi moti

Ispirati dalla Rivoluzione Francese e dagli ideali di indipendenza, nacquero le società segrete, come i Carbonari, che organizzarono rivolte tra il 1820 e il 1848. Nessuna ebbe successo, ma gettò il seme dell’unità.

Il patriota Giuseppe Mazzini, fondatore del movimento Giovine Italia, sognava una repubblica democratica e popolare. Pur sconfitto, Mazzini trasformò l’ideale dell’unificazione in un progetto morale e nazionale, che ispirò migliaia di giovani in tutta la penisola.


Cavour e la diplomazia del Piemonte

Mentre Mazzini predicava la rivoluzione, Camillo Benso, conte di Cavour, primo ministro del Piemonte, optò per la diplomazia e la modernizzazione. Liberale e pragmatico, credeva che solo una monarchia costituzionale forte potesse unificare l’Italia.

Cavour rafforzò l’esercito, investì nelle ferrovie e strinse un’alleanza segreta con Napoleone III, imperatore di Francia, per combattere l’Austria. La vittoria franco-piemontese nella Seconda Guerra d’Indipendenza (1859) permise l’annessione della Lombardia e aprì la strada ad ulteriori adesioni.


Garibaldi e la Spedizione dei Mille

Nel 1860, il carismatico generale Giuseppe Garibaldi guidò la famosa Spedizione dei Mille, partendo da Genova verso la Sicilia. In pochi mesi conquistò il Regno delle Due Sicilie e consegnò le sue vittorie al re Vittorio Emanuele II, in nome dell’unificazione.

Il 17 marzo 1861, nacque ufficialmente il Regno d’Italia, con capitale a Torino, trionfo della Casa Savoia e inizio di una nuova era.


Roma, Venezia e la fine della frammentazione

L’unificazione proseguì. Nel 1866, durante la guerra austro-prussiana, il Veneto fu annesso al Regno d’Italia. Quattro anni dopo, con il ritiro delle truppe francesi che proteggevano Papa Pio IX, le forze italiane entrarono a Roma, ponendo fine al potere temporale del papato.

Il 20 settembre 1870, Roma fu proclamata capitale d’Italia, completando l’unificazione territoriale.


Un paese unito, ma diseguale

L’Italia unita nacque con grandi sfide. Il nuovo Stato era centralizzato, burocratico e dominato dall’élite del nord, lasciando il sud agricolo in miseria e abbandono.

La “questione meridionale” divenne la grande ferita del paese. Le rivolte contadine, come il brigantaggio, furono duramente represse. Per molti poveri italiani, la “nuova Italia” sembrava più lontana che mai.


Epilogo: dal sogno dell’unificazione al sogno dell’emigrazione

L’unificazione portò libertà politica, ma non giustizia sociale. Aumenti delle tasse, servizio militare obbligatorio e mancanza di lavoro spinsero milioni di italiani a lasciare la loro terra.

Tra il 1870 e il 1915, circa 14 milioni di italiani emigrarono, principalmente verso le Americhe, tra cui Brasile, Argentina e Stati Uniti. Il Risorgimento, che aveva promesso una rinascita nazionale, divenne anche il punto di partenza del grande esodo italiano, portando i nostri nonni oltre l’oceano alla ricerca di un futuro dignitoso.

Come osservò lo statista Massimo D’Azeglio:

“Abbiamo fatto l’Italia; ora dobbiamo fare gli italiani.”


 

 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

O Risorgimento: como nasceu a Itália moderna e o que isso tem a ver com o êxodo dos nossos nonos

 


O Risorgimento: como nasceu a Itália moderna e o que isso tem a ver com o êxodo dos nossos nonos

Entre 1815 e 1870, a península italiana viveu uma das transformações mais profundas de sua história: o Risorgimento — o movimento político, social e cultural que unificou a Itália após séculos de fragmentação e dominação estrangeira. Foi um processo marcado por guerras, ideais, diplomacia e contradições que, ao mesmo tempo que criaram um novo Estado, também lançaram as bases para a grande emigração italiana, que levaria milhões de pessoas ao Brasil, à Argentina e a tantos outros destinos.


A Itália antes da unificação

Após a derrota de Napoleão e o Congresso de Viena (1815), a península foi repartida entre potências estrangeiras e famílias dinásticas. O norte estava sob o domínio austríaco; o centro, sob o poder do Papa; e o sul, controlado pelos Bourbons no Reino das Duas Sicílias. O único território independente era o Reino da Sardenha-Piemonte, governado pela dinastia dos Saboia — e seria a partir dele que nasceria a Itália moderna.


Ideias de liberdade e os primeiros levantes

Inspirados pela Revolução Francesa e pelos ideais de independência, surgiram as sociedades secretas, como os Carbonari, que organizaram revoltas entre 1820 e 1848. Nenhuma teve sucesso, mas plantaram a semente da unidade.

O patriota Giuseppe Mazzini, criador do movimento Giovine Italia (Jovem Itália), sonhava com uma república democrática e popular. Embora derrotado, Mazzini transformou o ideal da unificação em um projeto moral e nacional, que inspirou milhares de jovens em toda a península.


Cavour e a diplomacia do Piemonte

Enquanto Mazzini pregava a revolução, Camillo Benso, conde de Cavour, primeiro-ministro do Piemonte, optou pela diplomacia e pela modernização. Liberal e pragmático, acreditava que apenas uma monarquia constitucional fortepoderia unificar a Itália.

Cavour fortaleceu o exército, investiu em ferrovias e firmou uma aliança secreta com Napoleão III, imperador da França, para combater a Áustria. A vitória franco-piemontesa na Segunda Guerra da Independência (1859) garantiu a anexação da Lombardia e abriu caminho para novas adesões.


Garibaldi e a Expedição dos Mil

Em 1860, o carismático general Giuseppe Garibaldi liderou a famosa Expedição dos Mil (I Mille), partindo de Gênova rumo à Sicília. Em poucos meses, conquistou o Reino das Duas Sicílias e entregou suas vitórias ao rei Vítor Emanuel II, em nome da unificação.

Em 17 de março de 1861, nascia oficialmente o Reino da Itália, com capital em Turim. Era o triunfo da Casa de Saboia e o início de uma nova era.


Roma, Veneza e o fim da fragmentação

A unificação prosseguiu. Em 1866, durante a guerra austro-prussiana, o Vêneto foi incorporado ao Reino da Itália. Quatro anos depois, com a retirada das tropas francesas que protegiam o papa Pio IX, as forças italianas entraram em Roma, encerrando o poder temporal do papado.

Em 20 de setembro de 1870, Roma foi proclamada capital da Itália, completando a unificação territorial.


Um país unido, mas desigual

A Itália unificada nasceu com enormes desafios. O novo Estado era centralizado, burocrático e dominado pela elite do norte, deixando o sul agrário em situação de miséria e abandono.

“questão meridional” (questione meridionale) tornou-se a grande ferida do país. Revoltas camponesas, como o brigantaggio, foram duramente reprimidas. Para muitos italianos pobres, a “nova Itália” parecia mais distante do que nunca.


Epílogo: do sonho da unificação ao sonho da emigração

A unificação trouxe liberdade política, mas não justiça social. O aumento de impostos, o serviço militar obrigatório e a falta de trabalho empurraram milhões de italianos para fora de sua terra natal.

Entre 1870 e 1915, cerca de 14 milhões de italianos emigraram, sobretudo para as Américas, incluindo Brasil, Argentina e Estados Unidos. O Risorgimento, que havia prometido um renascimento nacional, acabou sendo também o ponto de partida do grande êxodo italiano — aquele que levaria os nossos nonos a cruzar o oceano em busca de um futuro digno.

Como observou o estadista Massimo D’Azeglio:

“Fizemos a Itália; agora precisamos fazer os italianos.”