Em um questionamento feito por um italiano anônimo, para uma autoridade do governo italiano da época, quando algumas correntes políticas do país eram manifestamente   contrárias a emigração do povo italiano, podemos avaliar as duras condições de vida que o povo mais pobre estava passando,  na Itália do final do século XIX.
“Que coisa entendeis por uma nação, Senhor Ministro?
É a massa dos desafortunados?
Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco.
Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.
Criamos animais, mas não comemos a carne!
Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonar a nossa pátria?
Mas é uma pátria onde não se consegue viver do próprio trabalho?”
É a massa dos desafortunados?
Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco.
Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.
Criamos animais, mas não comemos a carne!
Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonar a nossa pátria?
Mas é uma pátria onde não se consegue viver do próprio trabalho?”
“Che cosa Lei capisce per uma nazione, Signore Ministro?
È la massa degli sfortunati?
Piantiamo e noi raccogliamo il grano, ma non proviamo mai pane bianco.
Noi coltiviamo la vite, ma non beviamo il vino.
Noi allevamo gli animali, ma non mangiamo la carne.
Nonostante voi ci consigliate a non abbandonare la nostra patria?
Ma è una patria dove non si riesce da vivere del proprio lavoro?”
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

 
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